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MELANOMA

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Liga Acadêmica de Oncologia. MELANOMA. Apresentadores: Felipe Oliveira, Fernanda Salles, Gil Vicente e Michelle Queiroz. Salvador, Setembro de 2009. CASO CLÍNICO. IDENTIFICAÇÃO

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Presentation Transcript


  1. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Liga Acadêmica de Oncologia MELANOMA Apresentadores: Felipe Oliveira, Fernanda Salles, Gil Vicente e Michelle Queiroz Salvador, Setembro de 2009

  2. CASO CLÍNICO • IDENTIFICAÇÃO M.C.S.J, 54 a, feminino, negra, lavradora, solteira, 1º grau incomp., evangélica, natural e procedente de Alagoinhas-BA. Internação: 21/09/2009. Observação: 22/09/2009. Informante: a própria. Qualidade da informação: Regular. • QUEIXA PRINCIPAL Lesão plantar em MIE há 1 ano.

  3. CASO CLÍNICO • HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL • Paciente relata surgimento de lesão macular enegrecida-azulada em 2006, que, à pressão (deambular), sentia dor em pontada. A lesão foi crescendo, com ulceração e sensação de queimação. Em setembro de 2008, foi operada em Alagoinhas, com retirada da lesão. Não foi orientada quanto a qualquer tratamento, e a lesão não foi encaminhada para realização de biópsia. Após a cirurgia, a lesão ressurgiu sob características similares, a partir de mácula enegrecida-azulada, ganhando grande proporção até o atual momento, com tumoração de aproximadamente 8cm de diâmetro e 4 cm de espessura, secreção sero-sanguinolento e odor fétido. Há dor forte à pressão, o que dificulta a deambulação.

  4. CASO CLÍNICO • INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO AR: Refere tosse seca de freqüência irregular, ocasionalmente associada com dispnéia, e não sabe especificar há quanto tempo e nem os fatores de melhora e piora. Extremidades: Aumento da temperatura do MIE há 1 ano. • ANTECEDENTES MÉDICOS Menarca aos 15 anos, seguida de ciclos menstruais regulares de 28 dias. G6P6A0. Sexarca aos 21 anos. Menopausa aos 52 anos. Não realiza terapia de reposição hormonal. Nega DM, HAS. • ANTECEDENTES FAMILIARES Pai falecido de CA de boca. Refere ter 2 irmãos diabéticos e 2 irmãs com doença mental.

  5. CASO CLÍNICO • HÁBITOS DE VIDA • Etilismo dos 15 aos 44 anos consistindo de 0,5L de cachaça/dia. Tabagismo dos 5 aos 52 anos, não sabendo precisar a quantidade, apenas afirmando que fumava bastante. Utilizava fumo-de-rolo, comprando cerca de dois rolos por semana. Refere sedentarismo. Relata também que trabalha todos os dias sob o sol na lavoura e não usa protetor solar, faz uso de sandália. • HISTÓRIA PSICOSSOCIAL • Paciente relata viver bem em Alagoinhas com dois dos seus filhos. Está ansiosa e preocupada com medo da cirurgia não ser realizada hoje à tarde. Seu desejo é livrar-se logo da lesão, para poder voltar à vida que mantinha. A lesão atrapalha sua deambulação, o que a deixa ansiosa.

  6. CASO CLÍNICO • EXAME FÍSICO Paciente BEGN, LOTE, apirético (ao toque), anictérico, eupnéico. TA: 120/90 mmHg MSD, deitada PR: 86 bpm, rítmico, cheio FR: 18 ipm Mucosas: normocrômicas e anictéricas. Pele: Mácula de 0,5 cm de coloração azulada em terço superior do dorso de contornos regulares. Cabeça: Forma atípica, sem abaulamento ou lesões. Sem alterações em olhos, ouvidos ou nariz. Manchas hipercrômicas em gengivas.

  7. CASO CLÍNICO Linfonodos: 1 linfonodo palpável em cadeia submandibular direita, de aproximadamente 0,5 cm, móvel e indolor. AR: MVBD, sem ruídos adventícios. ACV: Precórdio ativo. Ictus não visível e não palpável. Ausência de impulsão paraesternal ou frêmitos. BRNF em 2T SS. ABD: Globoso às custas de panículo adiposo. Cicatriz umbilical intrusa. RHA presentes. Timpânico. Traube livre. Ausência de dor à palpação superficial e profunda. Ausência de visceromegalias.

  8. CASO CLÍNICO Extremidades: Rarefação de pelos em MMII e ressecamento da pele. Edema quente, depressível, 2+/IV abrangendo MIE até o joelho. Pulsos pedioso e tibial posterior palpáveis e simétricos em MMII. • LISTA DE PROBLEMAS P1) Tumoração em região plantar – Sec. a melanoma? P2) Tabagismo P3) Etilismo P4) Exposição diária ao sol

  9. CASO CLÍNICO

  10. CASO CLÍNICO

  11. Epidemiologia • Câncer mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas. • Estimativa 2008: 2.950 casos novos em homens e 2.970 casos novos em mulheres. • OMS: 132 mil casos novos anuais no mundo e prevalência de cerca de 2,5%. • Sobrevida média em 5 anos: -Países desenvolvidos: 73% -Países em desenvolvimento: 56% -Média mundial: 69% INCA Estimativa 2008

  12. Epidemiologia • Câncer mais comum em adulto-jovens, na faixa de 20 a 30 anos.

  13. INCA Estimativa 2008

  14. Fatores de Risco • Sensibilidade ao sol • Pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos • Exposição excessiva ao sol • Exposição prolongada e repetida ao sol, especialmente durante a infância • História prévia de câncer de pele • História familiar de melanoma (CDKN2A e CDK4) • Nevo congênito • Maturidade • Xeroderma pigmentoso • Nevo displásico INCA www.inca.gov.br

  15. Melanoma • O melanoma é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina). Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase • A grande maioria dos melanócitos localiza-se na pele e apenas uma pequena parte é encontrada em outras regiões do corpo. Portanto, o mais comum é o melanoma ser de origem cutânea. • Ocasionalmente, quando a lesão da pele não é encontrada, ele pode ser amelanótico (sem pigmento) ou ele pode surgir em outros órgãos.

  16. Melanoma • Locais mais comuns: - Homens: cabeça, pescoço e tronco - Mulheres:membros inferiores e extremidades

  17. Subtipos • Melanoma Disseminativo Superficial -70% dos casos -Qualquer sítio anatômico • Melanoma Nodular -15-30% dos casos -Lesão polipóide ou elevada de crescimento rápido

  18. Subtipos • Lentigo Maligno Melanoma - 4-10% dos casos - Frequente na cabeça e pescoço • Melanoma Acral Lentiginoso - Regiões palmar, plantar e subungueais - Exposição ao sol não relacionada

  19. MelanomaCaracterísticas: ABCD do melanoma

  20. Manifestações Clínicas • O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. - A manifestação da doença na pele normal se dá a partir do aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. - Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares. - Ulceração e sangramento são sinais tardios.

  21. Manifestações Clínicas • Surgimento de lesão pigmentada • Alteração na forma, cor ou superfície de nevo preexistente • Prurido • Queimação • Dor • Sangramento • Ulcerações Goldman, Ausiello. Cecil Medicine. 23rd edition.

  22. Diagnóstico • A coloração pode variar do castanho-claro à cor negra (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação (melanoma com área de regressão espontânea). • O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical: • Crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme, podendo atingir ou não a derme papilar superior. • Crescimento vertical, nessa fase o crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.

  23. Fatores Prognósticos • Espessura de Breslow • Envolvimento linfonodal • Risco de metástases a distância • Presença de ulceração • Nível de Clark (para lesões com espessura > ou = 1 mm) Clark Level Level I: confined to the epidermis (top-most layer of skin); called "in situ" melanoma; 100% cure rate at this stage Level II: invasion of the papillary (upper) dermis Level III: filling of the papillary dermis, but no extension in to the reticular (lower) dermis Level IV: invasion of the reticular dermis Level V: invasion of the deep, subcutaneous tissue Goldman, Ausiello. Cecil Medicine. 23rd edition. US National Cancer Institute. www.cancer.gov

  24. Melanoma Classificação Clark (Grau de invasão) • Level I: Lesão envolvendo apenas a epiderme( in situ); lesão não invasiva. • Level II: Invasão da derme papilar sem alcançar a divisória derme papilar-derme reticular • Level III: Invasão se expande pela derme papilar mas não penetra na derme reticular • Level IV: Invasão da derme reticular mas não do tecido subcutâneo. • Level V: Invasão do tecido subcutâneo.

  25. Hospital A.C. Camargo www.hcanc.org.br

  26. Estadiamento • O estadiamento completo inclui avaliação de linfonodos loco-regionais através do linfonodo sentinela, avaliação de metástases hepáticas, pulmonares e no sistema nervoso central • São recomendados para o estadiamento inicial, em pacientes sem linfadenomegalia clínica, após competente exame físico geral e loco-regional, os seguintes exames: RX de Tórax (Frente e perfil E), DHL/Fosfatase alcalina e ultra-som hepático. Em casos selecionados, TC do tórax, ressonância nuclear magnética de cérebro, TC de abdome, cintilografia óssea e o PET -TC podem ser indicados.

  27. Tratamento • A cirurgia é o tratamento mais indicado; • O tratamento é eficiente quando diagnosticado e retirado cirurgicamente na fase inicial; • Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos; • A radioterapia e a quimioterapia podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer • O tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

  28. Tratamento Cirúrgico: Margem cirúrgica adequada: Já que a maioria dos estudos mostraram resultados similares de sobrevida e recorrência, margens mais estreitas( 1 ou 2 cm) foram aceitas para a maioria dos tumores ao em vez de margens largas( 3 a 5cm)

  29. Tratamento • Pesquisa do linfonodo sentinela estimar o prognóstico e indicar a necessidade de uma terapia adjuvante. É indicado para manchas acima de 1mm, ou que tenham ulceração ou Clark IV ou V. • Esta técnica de detecção do linfonodo sentinela avalia se há disseminação linfática do tumor e a necessidade de linfadenectomias radicais • Quimioterapia é a forma primária de abordagem do melanoma metastático

  30. Tratamento • Interferem alfa 2b: Esta é uma das drogas com maior controvérsia para o uso adjuvante em pacientes com melanoma. Trabalhos recentes têm demonstrado que o Interferon alfa 2b administrado em altas doses pode aumentar o tempo livre de doença bem como proporcionar um discreto aumento de sobrevida. • Possui ação antiproliferativa e imunomoduladora

  31. Tratamento • A Interleucina-2 tem ação anti-tumoral. Através de mecanismo de imunomodulação, ocorre a estimulação de células T e "natural killer" que destroem as células malignas através de vários mecanismos imunológicos. • O uso isolado de IL2 em altas doses é uma alternativa terapêutica nos casos de pacientes portadores de melanoma metastáticos que apresentam bom estado geral. A toxicidade aguda observada durante o tratamento é freqüente e muito grave

  32. Melanoma PREVENÇÃO: evitar a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15

  33. OBRIGADO!

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