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Preservação Digital

Preservação Digital. conceitos, estratégias e actuais consensos. Contextualização. Vivemos na era digital Grande parte da actual produção intelectual é criada em formatos digitais Facilidades na sua criação e disseminação Qualidade dos resultados obtidos

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Preservação Digital

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Presentation Transcript


  1. Preservação Digital conceitos, estratégias e actuais consensos

  2. Contextualização • Vivemos na era digital • Grande parte da actual produção intelectual é criada em formatos digitais • Facilidades na sua criação e disseminação • Qualidade dos resultados obtidos • Rápida obsolescência da tecnologia • Embora um objecto digital possa ser copiado inúmeras vezes sem perder qualidade • Depende de um contexto tecnológico para que possa ser interpretado • Os objectos acabam prisioneiros dos seus próprios suportes e/ou formatos

  3. Preservação Digital Conjunto de actividades ou processos responsáveis por garantir o acesso continuado a longo-prazo à informação e restante património cultural existente em formatos digitais Webb, C., Bradley, K., Campbell, D., Clifton, G., Corbould, M., O’Connor, M., Phillips, M. and Whiting, J. Guidelines for the Preservation of Digital Heritage, Information Society Division - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization, 2003.

  4. Longo-prazo • Período de tempo suficientemente longo para que haja preocupação com o impacto da evolução da tecnologia (incluindo o aparecimento de novos suportes e/ou formatos de dados), assim como, com alterações ao nível dos requisitos/exigências impostos pela comunidade de consumidores da informação preservada. Consultative Committee for Space Data Systems Reference Model for an Open Archival Information System (OAIS) - Blue Book. National Aeronautics and Space Administration, Washington, January 2002.

  5. Objecto, Material ou Recurso Digital Tudo que possa ser representado em formato digital, quer tenha nascidodigital, quer tenha sido convertido a partir de formatosanalógicos • e.g. databases, spreadsheets, word processor documents, webpages, video, audio, images, maps, 2 and 3D models, computer software, etc… Thibodeau, K., Overview of Thechnological Approaches to Digital Preservation and Challenges in Coming Years. in The State of Digital Preservation: An International Perspective, (Washington D.C., July 2002), Documentation Abstracts, Inc. - Institutes for Information Science.

  6. Analógico versos Digital

  7. Analógico versus Digital

  8. A anatomia dum Objecto Digital • Nível Conceptual • Aquilo com que lidamos no mundo real; o que reconhecemos como uma unidade significativa de informação • e.g., jornal, livro, mapa, fotografia • Nível Lógico • Codificação da informação • Tarefa realizada pelo software • Trata-se do formato do objecto • Nível Físico • Sinais inscritos em suporte físico • e.g. disco rígido, CD, Pen-drive Thibodeau, K., Overview of Thechnological Approaches to Digital Preservation and Challenges in Coming Years. in The State of Digital Preservation: An International Perspective, (Washington D.C., July 2002), Documentation Abstracts, Inc. - Institutes for Information Science.

  9. A anatomia dum Objecto Digital Se um dos níveis se tornar obsoleto o objecto conceptual deixa de estar acessível Thibodeau, K., Overview of Thechnological Approaches to Digital Preservation and Challenges in Coming Years. in The State of Digital Preservation: An International Perspective, (Washington D.C., July 2002), Documentation Abstracts, Inc. - Institutes for Information Science.

  10. Estratégias de Preservação

  11. Foco no objecto físico/lógico Preocupação em preservar a informação nos seus formatos lógicos e/ou físicos originais Utilização da tecnologia originalmente associada a estes objectos para garantir o acesso aos mesmos Preservação de tecnologia Foco no objecto conceptual Preocupação em preservar as características essenciais dos objectos digitais de uma forma independente do hardware e do software Preservação de objectos conceptuais Estratégias de Preservação

  12. Preservação de tecnologia(físico/lógico)

  13. Refrescamento Transferência de informação de um suporte físico de armazenamento para outro mais estável antes que o primeiro se deteriore ou se torne irremediavelmente obsoleto

  14. Preservação de tecnologia • Museus de hardware • Preservação do contexto de criação/interpretação original em museus de hardware e software obsoleto • Demasiado dispendioso • Dificuldade em mater o hardware operacional a longo-prazo • Restrições elevadas no acesso à informação • Dificuldade na reutilização da informação • Digital tablet • Um computador portátil com um ecrã sensível ao tacto especializado na interpretação de determinados tipos de material • Possui as mesmas desvantagens da preservação de hardware

  15. Emulação Software capaz de reproduzir o comportamento de uma plataforma de hardware e/ou software • Vantagens • Recriação do contexto tecnológico original • Preservação do look & feel do objecto • Desvantagens • Os próprios emuladores estão sujeitos a obsolescência • Os utilizadores são obrigados a operar sistemasobsoletos • A construção de emuladores é um processo complexo • Problemas de direitos de autor • Preservar um sistema operativo inteiro apenas para visualizar um documento parece uma tarefa exageradamente pesada • Não garante a reutilização da informação.

  16. Encapsulamento Preservação do bit stream original juntamente com metainformação capaz de garantir a sua futura interpretação • Vantagens • Permite adiar as responsabilidades de preservação • Orientado a objectos que apenas serão acedidos num futuro longínquo • Desenvolvimento de visualizadores, migradores ou emuladores apenas no futuro • Desvantagens • Objectos complexos possuem especificações complexas • Uma especificação incompleta poderá ter um efeito desastroso

  17. Universal Virtual Computer • Variante da Emulação e Encapsulamento • Preservação do bit stream original + parser compilado para uma máquina virtual (e.g. Java) • A máquina virtual será facilmente reproduzida no futuro • Simplifica o processo de emulação • Está limitada a um conjunto finito de operações • Necessita de software de visualização • Estratégia ainda em estudo (interpretação muito lenta) Raymond Lorie, IBM

  18. Preservação do objecto conceptual

  19. Migração • Descrição • Transferência periódica de material digital de uma configuração de hardware/software para outra mais actual • Concentra-se na preservação das característicasessenciais do objecto sem se preocupar em manter o bit stream original • Vantagens • Disseminação dos materiais em formatos actualizados que os consumidores reconhecem • Sem necessidade de preservar o software original • A estratégia mais aplicada e a única que funcionou até ao momento • Desvantagens • Possível perda de informação durante a conversão • Necessidade de diligência continua • Dispendiosa a longo-prazo

  20. Migração (variantes) • Print-out • Transferir o objecto digital para um meio analógico mais persistente (e.g. imprimir em papel) • Actualização de versões • Actualização dos formatos utilizando software retro-compatível • e.g. utilização do Word 6 para actualizar um documento criado com o Word 5 • Migração entre formatos • Conversão para formatos rivais • Normalização • Migração para um número mais reduzido de formatos normalizados

  21. Migration on Request • Variante da migração com o objecto de fazer diminuir a perda de informação • Preservação do bit stream original • Manutenção de uma ferramenta capaz de converter o bit stream original para formatosactuais

  22. Migração distribuída t1 <.9, .8, .95, .1> t2 t3 <.5, .3, .95, .6> <.7, .5, .65, .1> t4 <.9, .8, .6, .1> t5 <.9, .6, .9, .7> t6 t7 <.3, .6, .95, .1> <.5, .3, .95, 1>

  23. O modelo de referência OAIS

  24. Modelo de referência OAIS • Define os componentes funcionais básicos presentes num sistema de arquivo com responsabilidade de preservação • Interfacesinternas e externas • Caracteriza os objectos digitais manuseados • Determina a terminologia a utilizar no contexto da preservação • Desenvolvido pelo Consultative Commitee for Space Data Systems (CCSDS) • Grupo responsável por estabelecer normas para os dados produzidos por agências espaciais • Aprovado como uma norma ISO em Janeiro de 2002 (ISO 14721) Consultative Committee for Space Data Systems Reference Model for an Open Archival Information System (OAIS) - Blue Book. National Aeronautics and Space Administration, Washington, January 2002.

  25. OAIS (Intervenientes) • Produtor • Responsável pela criação e depósito do material • Consumidor • Aquele que procura encontrar itens de informação • Gestão • Responsável pela gestão do arquivo digital

  26. OAIS (Componentes Funcionais) • Ingestão • Recepção, validação, transformação, descrição da informação submetida pelos produtores • Armazenamento • Garante a preservação da informação a nível físico e lógico (e.g. refrescamento, migração, verificação de integridade, disaster recovery, etc.) • Gestão de metainformação • Responsável pela gestão da metainformação associada aos objectos custodiados

  27. OAIS (Componentes Funcionais) • Planeamento de preservação • Monitoriza o ambiente externo quanto a modificações na tecnologia ou comunidade de utilizadores que poderão afectar a estratégia de preservação • Acesso • Localização, pedido, transformação e entrega de objectos digitais aos consumidores • Controlo de acessos • Administração • Dá suporte às operações do dia-a-dia • Coordena as restantes actividades

  28. OAIS (Information Packages) • Pacote de submissão (SIP) • Objecto digitalfornecido • Metainformação disponibilizada pelo produtor • Pacote de arquivo (AIP) • Objecto digital a arquivar • Metainformação suficiente para garantir a preservação e o acesso ao objecto • Pacote de disseminação (DIP) • Objecto no formato que será entregue ao consumidor • Metainformaçãorelevante

  29. Conclusões • Emulação versus Migração • Emulação para preservação de software e objectos complexos/interactivos • Migração para a preservação dos restantes objectos digitais • Não existe uma solução única e adequada a todos os tipos de material • Preservação do bit stream original • Hoje em dia reconhece-se que para garantir a preservação será necessárioalterar o objecto preservado • Os objectos analógicos (e.g. livros) também sãomodificados ao longo do tempo (e.g. escurecimento das folhas)

  30. Conclusões • A decisão sobre que estratégia de preservação adoptardepende de vários factores: • Simplicidadede implementação a curto e longo-prazo • Custo • Restrições legais • Satisfação da comunidade de interesse • Avaliação/selecção vs arquivar cegamente • O preço/Mb decresce com o tempo • O preço do homem/mês aumenta com o tempo • “Prefiro ser condenado por algo que fiz do que por algo que não fiz” (Lesk, Internet Archive)

  31. Discussão

  32. Questões • Dê exemplos de objectos digitais que gostaria de ver preservados por um longo período de tempo. Justifique. • Que medidas poderiam ser tomadas para preservar cada uma dos objectos que identificou?

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