1 / 81

Artrópodes Vetores de Doenças e Parasitas

Artrópodes Vetores de Doenças e Parasitas. Sirlei Daffre Depto Parasitologia -ICB-USP. 1.5 million. NATURE REVIEWS | MICROBIOLOGY VOLUME 3 | MARCH 2005 | 262. NATURE REVIEWS | MICROBIOLOGY VOLUME 3 | MARCH 2005 | 262. Mortalidade.

leo-gilmore
Download Presentation

Artrópodes Vetores de Doenças e Parasitas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Artrópodes Vetores de Doenças e Parasitas Sirlei Daffre Depto Parasitologia -ICB-USP

  2. 1.5 million NATURE REVIEWS | MICROBIOLOGY VOLUME 3 | MARCH 2005 | 262

  3. NATURE REVIEWS | MICROBIOLOGY VOLUME 3 | MARCH 2005 | 262 Mortalidade

  4. NATURE REVIEWS | MICROBIOLOGY VOLUME 3 | MARCH 2005 | 262 Morbidade Burden

  5. Controle de vetores tem se mostrado eficiente para o controle de doenças Exemplos: (Programa de controle por Inseticida) erradicação da Malária nos países de clima temperado do Hemisfério Norte redução da Oncocercose em 11 países do oeste da África

  6. Causas para o sucesso relativo do controle de doenças através dos Vetores: • Pouco incentivo à área de pesquisa em vetores (no passado) • Efeitos dos agentes químicos causados ao meio ambiente (spray de DTT) • Resistência aos agentes químicos • Complexidade biológica das populações de vetores • Problemas no uso dos “véus de cama” impregnados de piretróides sintéticos: estratégia limitada, uso impróprio, resistência ao inseticida Além dos problemas relativos à falta de vacinas efetivas e resistência dos parasitas aos medicamentos

  7. Classe Insecta (os mais numerosos animais da Terra) • todos os artrópodes que apresentam o corpo dividido em cabeça, tórax e abdomen • três pares de patas • podem ou não apresentar asas • muitos deles interagem com o homem

  8. Muitos deles se alimentam de sangue: Ordem Hemiptera (barbeiros, percevejos) Ordem Diptera (moscas e mosquitos) Ordem Siphonaptera (pulgas) - Fêmeas e machos se alimentam de sangue: pulgas, mosca do sono, mosca de estábulo - Somente fêmeas se alimentam de sangue: mosquitos, flebotomímeos e borrachudos.

  9. Ciclo de vida Ametábolas Formas jovens são semelhantes aos adultos. Thysanura - traças

  10. Ciclo de vida Hemimetábola Insetos que passam por metamorfose gradual (fases de ovo, ninfa e adulto, sendo que as ninfas diferem dos adultos pelo ambiente e alimentação) Odonata - libélulas

  11. Ciclo de vida Holometábola Insetos que apresen- tam metamorfose completa (fases de ovo, larva, pupa e adulto. Diptera - moscas e mosquitos; Siphonaptera - pulgas

  12. Insetos de importância médica • Diptera • ocupam diferentes habitats; • holometábolos(larvas aquáticas ou terrestres; inseto adulto alado) • são vetores de vírus, protozoários e helmintos

  13. Interesse Médico-Veterinário Famílias 1. Culicidae 2. Psychodidae 3. Simuliidae 4. Ceratopogonidae 5. Tabanidae 6. Muscidae 7. Calliphoridae 8. Sarcophagidae 9. Oestridae 10. Hippoboscidae 8 9 7 6 10 1 3 4 5 2 Ordem Diptera

  14. Diptera • Psychodidae: flebotomíneos • Simuliidae: borrachudos. Aproximadamente 1.000 espécies no mundo • Culicidae: pernilongos. Aproximadamente 3.000 espécies no mundo • Muscidae: moscas. Compreende as mutucas, as moscas domésticas e a mosca tsé-tsé (mosca do sono) • Ceratopogonidae: mosquito pólvora • Tabanidae: moscas do gado e dos cavalos

  15. Diptera • hematofagia: fêmeas • estímulos: gás carbônico, odor do corpo, calor, movimentos do ar • inoculação de potenciais patógenos

  16. Psychodidae:os flebotomíneos Lutzomya: vetores de leishmanioses nas Américas • Phlebotomus: vetores de leishmanioses no Velho Mundo

  17. Simuliidae : os borrachudos • transmissão de oncocercose nas Américas e na África • larvas aquáticas: água bem oxigenada

  18. Culicidae: os pernilongos • duas subfamílias de grande importância médica:Anophelinae e Culicinae

  19. Fases de desenvolvimento da Família Culicidae

  20. Anofelinos • desenvolvimento em diferen- tes tipos de coleções de água - salobra, doce • adulto: hábitos noturnos ou crepusculares • ciclo esporogônico completo de Plasmodium Vetores mais importantes da malária no Brasil: A. darlingi, A. aquasalis e A. cruzi

  21. Culicíneos • maior subfamília de mosquitos • Culex e Aedes • transmissão de importantes endemias: • filariose linfática, febre amarela urbana e silvestre, dengue e outras arboviroses

  22. Aedes aegypti: urbano e doméstico altamente antropófilo hábitos diurnos principal transmissor da febre amarela urbana e do dengue desenvolvimento: água limpa parada Culicíneos

  23. Aedes albopictus

  24. Mosaic White Rockfeller Red Pink

  25. Papo distendido por alimentação com água+açucar Intestino médio distendido por alimentação subseqüente com sangue Scient. Amer., 218:112-120, 1978

  26. Culicíneos • Culex quinquefasciatus: mosquito doméstico • altamente antropófilo • hábitos noturnos • transmissor da filariose linfática • desenvolvimento: água limpa ou poluída

  27. Culexsp

  28. Mosquitos e AIDS • o HIV é digerido pelo aparelho digestivo dos mosquitos • portanto, ele não se multiplica e não infecta as glândulas salivares • a possibilidade de se infectar através de peças bucais contaminadas é 1:10 milhões

  29. Mosquitos - controle • inseticidas • predadores • telas em janelas e caixas de água • controle de objetos que possam formar coleções de água • repelentes químicos e roupas compridas • mosquitos transgênicos

  30. Vitellogenin promoter: Carboxypeptidase promoter:

  31. Transgenic anopheline mosquitoes impaired in transmission of a malaria parasite Nature 2002, vol 417: 452-455 Ito, J., Ghosh, A., Moreira, L. A., Wimmer, E. A.,Jacobs-Lorena, M. Linhagem estável de transgênico com SM1 (obtido por uma biblioteca de phago-display) Fitness of anopheline mosquitoes expressing transgenes that inhibit Plasmodium development Genetics 2004, vol 166: 1337-1341 Moreira, L. A., Wang, J., Collins, F. H., Jacobs-Lorena, M. Parâmetros analisados: sobrevivência, fecundidade, fertilidade medida em mosquitos mantidos em “gaiolas”. Diferenças no fitness de mosquitos transformados com SM1 e fosfolipase. SM1 = não transg.; Foslip < não transg. Transgenic malaria-resistant mosquitoes have a fitness advantage when feeding on Plasmodium-infected blood Proc Natl Acad Sci U S A, 2007, vol 104: 5580-5583 Marrelli, M. T., Li, C., Rasgon, J. L., Jacobs-Lorena, M.

  32. Muscidae : as moscas • motucas ou mutucas: algumas espécies são hospedeiras intermediá- rias da filária Loa Loa • mosca doméstica: vetor mecânico de bactérias e vírus • moscas do berne e varejeiras

  33. miíases • afecções produzidas pela presença de larvas de moscas em tecidos de animais vertebrados; • larvas biontófagas, capazes de invadir tecidos sadios (Dermatobia hominis = berne; Cochliomya hominivorax = mosca varejeira ou bicheiras). Pode ser a porta de entrada de tétano; • larvas necrobiontófagas, invasoras de lesões preexistentes (importantes em medicina forense)

  34. Outros insetos de importância médica • Hemiptera :espécies hematófagas • 1.Reduviidae - Triatominae (barbeiros) • 2.Cimicidae - percevejos de cama • hemimetábolos • todos os estágios e ambos os sexos são hematófagos

  35. Interesse Médico-Veterinário 1 2 Famílias: 1. Reduviidae 2. Cimicidae Ordem Hemiptera

  36. Triatomíneos mais importantes na transmissão da doença de Chagas Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma dimidiata Triatoma pallidipennis Triatoma sordida Triatoma brasiliensis

  37. hemíptero hematófago (Barbeiro) hemíptero predador   hemíptero fitófago Triatomas

  38. Triatomas (barbeiros) • Triatoma infestans: principal vetor na América do Sul • Clima temperado e seco • Habitat doméstico ou peridomiciliar • Cada repasto sangüíneo desencadeia a produção de ovos pela fêmea (fecundada ou não)

  39. Triatomas (barbeiros) • Panstrongylus e Rhodnius: • Habitat doméstico e silvestre

  40. Cimex hemipterus (regiões tropicais) 3 mm 5 mm Dentro da Ordem Hemiptera, além dos triatomíneos, temos os percevejos: • Fitófagos e hematófagos • Hematógagos: 2 espécies vivem habitualmente no domicílio humano: • Cimex lectularius (regiões temperadas e áreas de imigração européia) Conhecidos como percevejos de cama Hábitos noturnos Além do homem, picam outros mamíferos (rato, morcego, etc...) Patogenia: Urticárias, crises asmáticas e transmissor de doenças (?)

  41. Outros insetos de importância médica, além dos dípteros e hemípteros: Pulgas (Ordem Siphonapera) Piolhos (Ordem Anaplura)

  42. Zona rural/Peridomicílio • Pulga do porco (Tunga penetrans) – “Pulga da areia” – “Bicho do pé” Tungíase • Infecções associadas : tétano, gangrena gasosa e outras Pulgas • Domicílio: • Pulga do homem (Pulex irritans) • Pulga de cães e gatos (Ctenocephalides canis e C. felis) • Pulga de ratos e camundongos (Xenopsylla, Nosopsyllus e Leptopsylla) • Peste (Bactéria Gram-negativa Yersinia pestis) • Tifo murino (Rickettsia typhi) • Helmintíases

  43. Piolhos Pediculus capitis – cabeça das pessoas Pediculus humanus – partes cobertas do corpo Pediculus pubis – região pubiana e perineal Dermatites : Pediculose Doenças transmitidas: Tifo, Febre das trincheiras (rickéttsias) Febre das Trincheiras (Borrelia recurrentis)

  44. Filo arthropoda Subfilo chelicerata Classe arachnida Subclasse acari Ordem parasitiformes Ordem acariformes ixodida * Subordem opilioacarida prostigmata * Subordem Subordem Subordem holothyrida carrapatos astigmata * Subordem ( ) gamasida * Subordem oribatida * Subordem (hematófagos obrigatórios) Carrapatos e Ácaros

  45. - Os ácaros são encontrados em todos os lugares, podendo ser de vida livre ou parasitas. - Os de vida livre podem se alimentar de detritos, tais como matéria orgânica em decomposição) ou são predadores. Os parasitas se alimentam tanto de animais como plantas, sendo muitos deles transmissores de agentes causadores de doenças. - Cerca de 35000 espécies de ácaros já foram descritas.

  46. Vista ventral de um ácaro

  47. Ciclo de Vida dos ácaros Ovo----> Larva---> Ninfa---> Adulto • Morfologicamente os estágios de larva, ninfa e • adulto se assemelham, exceto pela larva ter 3 pares de patas • e as ninfas e adultos, 4 pares. • Sexos separados e dimórficos • Variação dos estágios dependendo do grupo de ácaro

More Related