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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. Toxemia gravídica. Definição.

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Toxemia gravídica

  2. Definição A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP. Isto é, a paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro.

  3. Definição Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos), diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro e a outros órgãos da mulher. A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê

  4. Definição A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é freqüentemente fatal se não é tratada. Os problemas que aumentam as chances de uma mulher desenvolver toxemia gravídica incluem: • Estar na primeira gravidez

  5. Ser diabética com problemas vasculares • Ter obesidade ; Ser portadora de hipertensão arterial crônica • Ter problemas renais • Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade • Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais) • Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno • Ter uma história familiar de toxemia gravídica

  6. Quadro clínico Pré-eclâmpsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma, ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia. • PA=140X90mmHg; presença de proteína na urina e leve edema.

  7. Pré-eclâmpsia grave • Dor de cabeça, • Alterações Visuais, • Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo, • Falta de ar, • Dor pélvica, • Sangramento vaginal, proteinúria • Hematúria (presença de sangue na urina). • PA=160X120mmHg

  8. Eclâmpsia • Eclâmpsia — A eclâmpsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem liberação de urina ou fezes. • PA=180X110mmHg • Oligúria

  9. Pré-eclâmpsia leve É caracterizada pelo seguinte: • o Pressão diastólica (menor valor) igual ou menor que 100 mmHg, • o Elevação de 30 pontos no valor sistólico da pressão arterial (número superior) ou 15 pontos de elevação no diastólico (número inferior) em sua pressão sanguínea habitual, até mesmo se os valores não superarem 140 x 90 mmHg • o Inchaço ou ganho de peso de mais que um quilo em uma semana ou um ganho de peso súbito. (Inchar na área de tornozelo é considerado normal durante gravidez) • o Presença de proteína na urina, porém não superior a cinco gramas em 24 horas, • o Exame de fundo de olho mostrando a retina borrada, além de evidência de arterioloespasmo

  10. Pré-eclâmpsia grave • Pressão sanguínea diastólica superior a 110 mmHg, • Dor de cabeça ou distúrbios visuais associados à pressão alta, • Proteína na urina superior a cinco gramas por um período de 24 horas, • Baixo volume urinário (oligúria) - inferior a 600 ml em 24 horas, • Dor abdominal ou pélvica, • Inchaço nos pulmões, • Sangramento vaginal,

  11. Pré-eclâmpsia grave • Sinais da Síndrome "HELLP" - A síndrome HELLP acontece em aproximadamente 10 por cento das pacientes com pré-eclâmpsia grave e caracteriza-se pelo mal funcionamento do sistema de coagulação do fígado e do sangue. HELLP significa: Hemolysis (hemólise – destruição das células vermelhas do sangue), enzimas do fígado elevadas (Elevated Liver enzymes), e Low Platelets (baixa quantidade de plaquetas - células que ajudam o sangue a se coagular).

  12. Eclâmpsia • O aparecimento de ataques epiléticos ou coma numa mulher com pré-eclampsia grave define eclampsia. Porém, tais ataques epiléticos podem também acontecer na pré-eclampsia leve. Quase 50 por cento das pacientes com eclampsia têm também a síndrome HELLP. A eclampsia pode aparecer durante o período pós-parto imediato.

  13. Eclâmpsia Tratamento • O parto é a única forma de tratar a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança

  14. Tratamento pré-eclâmpsia leve • Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante; • o Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo a maior parte do tempo; • o Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia; • o Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de peso de 1 Kg por semana como piora); • o Não fazer uso de diuréticos;

  15. Tratamento pré-eclâmpsia leve • Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão; • o Dosagem das proteínas na urina a cada três dias; • o Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana; • o Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente; • o Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário

  16. Tratamento pré-eclâmpsia grave • Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer); • o Hospitalização de todas as pacientes com pré-eclampsia grave; • o Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas); • o Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto.

  17. Tratamento eclâmpsia • Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio intravenoso; • o Anticonvulsivantes como os Benzodiazepínicos e a Fenil-hidantoína (Hidantal) também podem ser usados; • o Medicamentos hipotensores ; • o Indução do parto tão logo os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize; • o Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos.

  18. Tratamento com sulfato de magnésio: • Sulfato de magnésio: MgSO4 • Freqüência respiratória maior que 12/min • Diurese maior que 20 ml/hora • Reflexo patelar presente • Após a administração: • BH por cateter vesical • Ausculta do BCF • Deve-se ter à mão uma ampola de gluconato de cálcio aspirada, pois em caso de intoxicação pelo sulfato de magnésio, o cálcio age como antagonista

  19. Prognóstico • A pré-eclâmpsia geralmente atinge o último trimestre de gravidez, mas pode iniciar a partir do 3° mês. Se a doença piora e ameaça a saúde da mãe o parto normalmente é induzido. • Os sintomas da pré-eclâmpsia regridem em geral de 1 a 2 dias após o parto e a pressão sanguínea volta aos valores normais após 1 a 3 meses. Se a eclampsia se desenvolve, o melhor tratamento para a mãe é a indução do parto. • O tratamento pré-natal pode reduzir drasticamente as complicações e mortes na pré-eclampsia e eclampsia. • Quando bem conduzido o quadro de eclâmpsia é favorável.

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