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O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço

O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. Lúcia Leão Dissertação Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 1997. Equipe Ana Valéria Machado Mendonça valeriamendonca@unb.br

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O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço

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  1. O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço Lúcia Leão Dissertação Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 1997

  2. Equipe Ana Valéria Machado Mendonça valeriamendonca@unb.br Capítulo 1 - Características da hipermídia Lillian Alvares lillian@sct.embrapa.br Capítulo 2 - A complexidade da hipermídia

  3. Contextualização da Dissertação Área de Concentração: Signo e Significação nas Mídias Linhas de Pesquisa: Fundamentos Conceituais da Semiótica e da Comunicação e Linguagens e Processos Psicossociais nas Mídias Área de Concentração: Intersemiose na Literatura e nas Artes Linhas de Pesquisa: Literatura: Intertextualidade e Hipertextualidade e Linguagens da arte e artemídia Área de Concentração: Tecnologias da Informação Linhas de Pesquisa: Cognição e Informação e Tecnoculturas

  4. Origem • Um trabalho poético em hipermídia. Durante a pesquisa surgiu a idéia de explorar a metáfora do labirinto. • Ela pensou em como o “mito e a matemática do labirinto poderiam auxiliar na empreitada de compreender a realidade multidimensional que os sistemas de hipermídia nos oferecem”. • O percurso intelectual ocorre em duas direções paradoxais e aparentemente contraditórias: uma em direção aos processos tecnológicos do futuro e outra em direção às formas mitológicas do passado.

  5. Lucia Leão é artista multidisciplinar e pesquisadora em novas tecnologias. Nascida em São Paulo em 1963, vem de uma sólida formação e carreira em Artes Plásticas, tendo realizado várias exposições individuais e coletivas. • Após a conclusão de seu Bacharelado em Artes Plásticas na Faculdade Santa Marcelina, iniciou uma série de cursos na Pós Graduação da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo, ECA/USP. Realizou seu Mestrado e Doutorado em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil – PUC/SP. • Sua dissertação Labirinto 1. A arquitetura da hipermídia foi um trabalho interdisciplinar sobre a tecnologia hipermidiática e estruturas labirínticas. Sua tese, Labirinto 2. Hipermídia e Arte, é um mergulho teórico e prático em tópicos labirínticos dos antigos mitos, arquitetura, física, matemática e trabalhos artísticos na WWW e CD-ROM.

  6. Capítulo 1 Características da hipermídia

  7. Hipertexto • O hipertexto diferencia-se do texto tradicional basicamente pelo uso de duas estruturas: • A não-linearidade; • A associação entre conteúdos relacionados. Em 1945, Bush já se preocupava com o hipertexto, que teve em Landow [1995], professor de inglês e história da arte na Brown University, em Providence, nos Estados Unidos, 50 anos depois, a reafirmação do conceito do termo, agora já inserido na realidade tecnológica da Internet. “o texto apresenta-se fragmentado, atomizado em seus elementos constitutivos (em lexias ou blocos de texto), e essas unidades legíveis passam a ter vida própria ao se tornarem menos dependentes do que vem antes ou depois na sucessão linear”. (Landow, 1992: 52). p. 29.

  8. Lexias e Links • Hipertexto – é composto por blocos de informações e por vínculos eletrônicos (Links). Os blocos são denominados lexias. • Barthes foi quem primeiro designou • o termo, usado depois por Landow. • Lexia– é o ponto onde se está antes de seguir um link. Pode ser formada por textos, imagens, vídeos, ícones, botões, sons, narrações, etc. • Variações da lexia: • Quanto aos limites que a lexia pode adquirir; • Presença ou não de diferentes graus de hierarquia na organização e concepção das lexias; • Os tipos de relacionamentos que podem ocorrer entre diferentes lexias.

  9. Lexias e Links • São os links ou nós que possibilitam o relacionamento entre as lexias. • Obs.: • O excesso ou o extrapolar de páginas na Web faz com que haja uma série de links para outros links. Além da sensação de vazio, essa construção acaba por levar ao que se denomina “desmaterialização da lexia”. • A presença da lexia impõe um tipo de construção textual sintética, na qual se pode começar a ler o texto de qualquer ponto do sistema. • Esse fato acarreta uma das características mais marcantes do hipertexto, a de ser um texto fragmentado e atomizado.

  10. “Na leitura através do monitor do computador, perdemos a percepção física e espacial e não temos como conceber a imagem do texto como um todo”. (Leão p. 29) • Sobre isso, Steven Johnson atribui a facilidade dessetipo de leitura graças a Interface, que se refere aos softwares que dão forma à interação entre usuário e computador. • “A interface atua como uma espécie de um tradutor, mediando entre as duas partes, tornando acessível para a outra”. (Johnson p. 17)

  11. Tipos de Links Direcionais – levam o leitor a um ponto pré-determinado pelo autor. Disjuntivos – ao clicar sobre o termo, o usuário é levado para outro ponto do sistema. Conjuntivos – traduzem o sentido de simultaneidade e possibilitam o leitor a continuar na página e, ao mesmo tempo, acessar uam informação adicional.

  12. Johnson também estuda as opções do “surfe” (lexias) da seguinte forma: • One-to-one (um-um) – cartas, telégrafo e telefone • One-to-many (um-muitos) – jornal, rádio, cinema e tv • Many-to-many (muitos-muitos) – Internet

  13. Hipermídia A hipermídia é uma estrutura tecnológica e também uma linguagem, na qual se mesclam interfaces e interações. InteratividadeOcorre num sistema onde há participação ativa do usuário para direcionar o fluxo do conteúdo. ConectividadeVelocidade e capacidade de conexão. “No caso específico da hipermídia, podemos pontuar que a obra em si só se torna obra no momento em que ela é fruída pelo leitor. Enfim, a leitura é elemento constitutivo na realização do trabalho”. (Leão p. 34) “O interesse pelos aspectos qualitativos, pelos nós e corredores que se abrem e desembocam, passa a ter um valor prioritário na investigação. Afinal, eles é que irão definir o potencial interativo e o nível de complexidade dos sistemas”. (Leão p. 34)

  14. Os Conceitos de Interatividade A palavra "interação" é formada por derivação prefixal através da adição do prefixo latino "inter" à palavra "ação". Já “interagir" e “interatividade" são palavras formadas através da composição do prefixo "inter" às palavras "agir" e "atividade", respectivamente. John December, escritor e professor especializado na área de publicações online, nas apresentações contidas em seu sítio define o termo "Interativo" como: In – ter – ac - tive \-'rak-tiv\ adj 1: mutually or reciprocally active; 2: of, relating to, or being a two-way electronic communication system (as a telephone, cable television or a computer) that involves a user’s orders (as for information or merchandise) or responses (as to a poll). Note-se que a presença marcante do prefixo "inter" nas palavras em questão traz consigo o "por em comum", o diálogo que é posto em jogo pelas palavras "ação"e "atividade". Temos então uma "ação entre entes"; uma relação entre agentes; uma ação mútua.

  15. O caráter interativo é elemento constitutivo do processo hipertextual. • O leitor é um construtor de labirintos. • Enfim, o caráter interativo é elemento constitutivo do processo hipertextual. À medida que a hipermídia se corporifica na interface entre os nós da rede e as escolhas do leitor, este se transforma em uma outra personagem. Dentro dessa perspectiva, minha tese é: o leitor é agora um construtor de labirintos. (Leão p. 41)

  16. As formas de se associar os conteúdos são categorizadas por George Landow, como funções. Assim, de acordo com sua proposta, podemos categorizar 5 funções hipertextuais: Intratextualidade: a possibilidade de um texto se complementar com outro, dentro do mesmo sítio, criando uma continuidade informativa a partir de textos diferentes, porém comuns segundo uma temática ou assunto. Intertextualidade: a possibilidade de um texto se complementar com outro, só que desta vez em outro sítio, criando também uma continuidade informativa a partir de textos diferentes, porém comuns segundo uma temática ou assunto. Multivocalidade: a possibilidade de um texto não ser elaborado por uma pessoa apenas, mas da complementaridade do trabalho de várias pessoas em função de um, ou vários, assuntos correlatos. Esta possibilidade irá permitir que o leitor tenha acesso aos vários lados e versões de um fato, enriquecendo seu acesso à leitura e fornecendo-lhe condições de, partindo desta multiplicidade, fazer sua própria interpretação. Descentralidade: a possibilidade de "recentralização" do foco de interesse do leitor, a medida que ele navega de um texto para outro, mudando o núcleo de ênfase da sua intenção em relação à informação que precisa ou deseja. Navegabilidade: as várias possibilidades de utilização de recursos que facilitem a navegação e localização dos usuários dentro do sítio, como a permanência dos links para as páginas principais em todas as páginas, mapas do sítio, e outros recursos.

  17. A autoria e o leitor-ativo • Na hipermídia que se observa na Internet têm-se o exemplo de autoria com respeito a sítios específicos. • Na interface entre o leitor autor é que o trabalho amadurece. • O leitor é um operador de multiplicidades e deve proceder de uma forma descontínua e multilinear. • Este leitor ativo que a hipermídia requisita é também um arquiteto de um labirinto. • O que é o Wiki?

  18. Os labirintos • Segundo Leão [p. 46-47] existem três tipos de labirintos: • O primeiro seria a arquitetura propriamente dita; • O segundo é esse espaço que se desdobra. Considera-se uma atualização do primeiro. • O terceiro é aquele que surge após a experiência hipermidiática.

  19. Os potenciais hipermidiáticos e a Comunicação Extensiva • Muitos dos trabalhos apresentados na rede não foram criados especificamente para ela e, portanto, não utilizam os potenciais hipermidiáticos. • A rede tem suas carcterísticas próprias e isto em si pode ser visto como um território novo, aberto à exploração. • Quanto a isso, Miranda e Simeão [p. 20-21] iluminam o contexto ao explicarem a definção da Comunicação Extensiva de forma esclarecedora como: • Sistema aberto, cooperativo e de compartilhamento de dados. • Processo com fluxo horizontal que tem como objetivo a solução de um problema que atinge emissores e receptores de conteúdos. • É a comunicação sem regras pré-definidas, sem um padrão fixo, sem fronteiras técnicas ou controle que a limite. Há somente uma finalidade a ser cumprida, um designo a ser alcançado e instituído. • É a interação de emissores e receptores com uma lógica hipertextual, pontual e objetiva em suas metas, mas efêmera, sem estoques e em constante mutação.

  20. Interatividade, hipertextualidade e hipermidiação Para Simeão [2003], a Interatividade é conquistada através de linguagens mais abertas e flexíveis, com a disponibilidade de um conjunto de ferramentas, produtos e serviços que significarão um maior espaço de armazenagem em servidores e bases e uma maior habilidade de editores e autores. A Hipertextualidade, por sua vez, proporciona a flexibilidade para a navegação de um ponto a outro de uma estrutura na rede. Finalmente, a Hipermidiaçãocaracteriza-se basicamente pelo emprego de recursos de áudio e imagens em movimento (cinéticas) dentro das estruturas dos periódicos.

  21. Capítulo 2 A complexidade da hipermídia

  22. Fundamentos • Não-Linearidade • Centrismo, Acentrismo e Policentrismo • Teoria Geral dos Sistemas • Complexidade • Multivocalidade

  23. Não-Linearidade

  24. Não-linearidade • Não-linear refere-se a todas as estruturas que não apresentam um único sentido. Estruturas que apresentam multiplos caminhos e destinos, desencadeando em multiplos finais. • Em Teoria Geral dos Sistemas diz-se que a não-linearidade é pressuposto de Sistemas Complexos e sua intricada rede leva a caminhos distintos e inimagináveis até mesmo para os criadores do sistema. • Em hipermídia, a não-linearidade é pressuposto fundamental do hipertexto.

  25. Não-Linearidade • O link é o elemento realmente inovador apresentado pelo hipertexto em suporte digital. • Em primeiro lugar, mesmo sem utilizar o termo hipertexto e o suporte digital, já haviam sido realizadas experimentações literárias, narrativas não-lineares ou que utilizavam muito a intertextualidade. • A novidade do hipertexto digital, então, não está na não-linearidade ou na intertextualidade em si mesmas, mas no link, o recurso técnico que vai potencializar a utilização de tais características.

  26. Não-linearidade George Landow • Reconhecia no hipertexto, como marca fundamental, uma natureza não-linear que se contraporia, a seu ver, ao texto impresso. • A ação de saltar por meio dos links entre uma unidade textual e outra implicaria, para este autor, em um desempenho que destruiria a noção de seqüência, tornando esta noção prescindível.

  27. Não-Linearidade George Landow O hipertexto põe em cheque: • sequências fixas, começo e fim definidos, uma estória de certa magnitude definida e a concepção de unidade e todo associada a todos esses conceitos. Na narrativa hipertextual, o autor oferece múltiplas possibilidades por meio das quais os próprios leitores constroem sucessões temporais e escolhem personagens, realizando saltos com base em informações referenciais.

  28. Não-Linearidade George Landow Defende a liberação do leitor para estabelecer anarquicamente sua própria trajetória de leitura. Por conseguinte, haveria uma “libertação” deste em relação a uma ordem hierárquica de leitura imposta por um autor. Aliás, advoga Landow, em face de tudo isto, a “morte” da própria função autoral: “Lo que entendemos por autor, incluida la idea de autoría única, puede destruirse suprimiendo la autonomía del texto. También se puede llegar al mismo fin descentrando el texto o convirtiéndolo en red.”

  29. Não-Linearidade Michael Heim     O hipertexto é um modo de interagir com textos e não só uma ferramenta como os processadores de textos. Por sua característica, o usuário interliga informações intuitivamente, associativamente. Através de saltos - que marcam o movimento do hipertexto - o leitor assume um papel ativo, sendo ao mesmo tempo co-autor.

  30. Não-Linearidade Ted Nelson     O hipertexto possibilita novas formas de ler e escrever, um estilo não linear e associativo, onde a noção de texto primeiro, segundo, original e referência cai por terra. Poderiamos adotar como noção de hipertexto assim, o conjunto de informações textuais, podendo estar combinadas com imagens (animadas ou fixas) e sons, organizadas de forma a permitir uma leitura (ou navegação) não linear, baseada em indexações e associações de idéias e conceitos, sob a forma de links. Os links agem como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações.

  31. Não-Linearidade Pierre Lévy   O hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertexto.

  32. Jacques DerridaA Escritura e a Diferença Não-Linearidade Outros Pensadores e autores Julio CortazarRayuela Michel FoucaultArqueologia do Conhecimento Roland BarthesA Morte do Autor Jorge Luís BorgesA biblioteca de Babel Jean-François LyotardA condição pós-moderna

  33. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo

  34. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo A rede não tem centro, ou melhor, possui permanentemente diversos centros que são como partes perpetuamente móveis, saltando de um nó a outro, trazendo ao redor de si uma ramificação infinita de pequenas raízes, rizomas, finas linhas brancas e depois correndo para desenhar mais à frente outras paisagens de conteúdo.

  35. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo Pierre Lévy O acentrismo é uma característica especialmente relevante da rede hipertextual. Dentre as seis características da rede hipertextual alinhavadas por Lévy, quais sejam a permanente metarmofose, a heterogeneidade das conexões, a fractalidade, o intrincamento interior/exterior, a proximidade topológica e o acentrismo constituiem a teia básica a partir da qual a idéia de rede para a representação do conhecimento deva ser tecida.

  36. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo Pierre Lévy Seis características básicas ou “Princípios abstratos do hipertexto” 1) Princípio de metamorfose, que se refere ao fato da rede hipertextual encontrar-se em constante construção e renegociação 2) Princípio de heterogeneidade, os nós de uma rede hipertextual podem ser compostos de imagens, sons, palavras 3) Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas, os nós ou conexões, podem ser eles mesmos uma rede de nós e conexões, sucessivamente 4) Princípio de exterioridade, o crescimento e diminuição da rede, bem como sua composição e recomposição, dependem da adição ou subtração exterior de elementos ou conexões 5) Princípio de topologia, o funcionamento ocorre por proximidade 6) Princípio de mobilidade dos centros, os vários centros da rede são móveis, formando ao redor de si uma ramificação em estrutura de rizoma.

  37. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo Princípios da Organização • Organismos vivos podem combinar centrismo – local com centro nevrálgico – com acentrismo e policentrismo e hierarquia com anarquia. • A pertinência e eficácia de uma organização exige que sejam utilizados conceitos de centralização, de hierarquia e de especialização. • O ideal é que se desenvolvam modos que combinem centrismo, policentrismo e acentrismo.

  38. Centrismo, Acentrismo e Policentrismo Ciências da complexidade e acentrismo • A importância atribuída pelo movimento cibernético, em especial a concepção de informação digital que começou a emergir nos anos cinquenta foi um dos motores para o surgimento ainda nessa década do projetos da inteligência artificial. • Essa passagem do conceito de informação para tecnologias capazes de simular a inteligência humana também é uma característica distintiva do movimento da cibercultura. • Permitiram originar um novo tipo de tecnologias, o qual geraria novos tipos de inteligência artificial, novos tipos de organismos e que originariam ainda um conjunto de novas formas de pensar qualquer fenômeno de organização. • Surge o conceito de sistemas acentrados.

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