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NP-Completude

NP-Completude. Liliane Salgado liliane@cin.ufpe.br. Motivação: existem muitos problemas que não parecem solúveis pelas técnicas que nós temos tratado até agora. Pergunta : será que tentamos o suficiente ??. Conjectura: não existem soluções eficientes para tais problemas.

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  1. NP-Completude Liliane Salgado liliane@cin.ufpe.br

  2. Motivação: existem muitos problemas que não parecem solúveis pelas técnicas que nós temos tratado até agora.... Pergunta : será que tentamos o suficiente ?? Conjectura: não existem soluções eficientes para tais problemas. Objetivo: descrever técnicas para identificar alguns destes problemas. Definição (algoritmo eficiente): o tempo de execução do algoritmo é limitado por algum polinômio no tamanho da entrada. Definição (problema tratável): problema solúvel por um algoritmo eficiente.

  3. P – classe dos problemas tratáveis. Como tratar com problemas que não sabemos se pertencem a P ?? Intitulados: Problemas NP-completos ou intratáveis. Boa notícia: podemos agrupar estes problemas em uma única classe Porque eles são equivalentes em um forte sentido: Existe um algoritmos eficiente para algum problema NP-completo se e somente se exsitem algoritmos eficientes para todos os problemas NP-completos. Nosso objetivo: (1) definir a classe de problemas NP-completos e Mostrar como um problema pertence a esta classe; (2) apresentar técnicas para lidar com problemas intratáveis.

  4. Reduções de tempo polinomial Definição (problema de decisão): problemas cujas respostas são SIM ou NÃO. Exemplo: Ao invés de buscar o tamanho máximo de um clique em um dado grafo, podemos perguntar se existe um clique de tamanho >= k. Obs: mesma dificuldade, não facilitamos nossa tarefa, além disto... Se soubermos resolver o problema de decisão, então solucionamos o problema de otimização Max Clique por busca binária.

  5. Reducões entre problemas (Idéia básica da redução) Problema A: Problema B : • Instancia de entrada: IA • Instancia de entrada: IB • Solucao: SA • Solucao: SB Definicão: uma reducão do problema A para o problema B é um par de transformacoes f e g tal que, dada uma instância qualquer IA de A: • f transforma IA em uma instância IB de B e • gtransforma a solução SB de IB em uma solução SA de IA .

  6. Esquema: A B f IA IB SASB g Quando usar reduções ? • Situacão 1: quero encontrar um algoritmo para A e conheço um ¸ algoritmo para B . Ou seja, vou determinar uma cota superior para o problema A. • Situação 2: quero encontrar uma cota inferior para o problema B e conheco uma cota inferior para o problema A.

  7. Formalizando ... I• : conjunto de todas instancias do problema • ; S• : conjunto de todas as solucoes das instancias em I• ; Definição: Um problema A é redutível ao problema B em tempo f (n) se existe a redução esquematizada abaixo: A B f IA IB SA SB g onde: n = |IA | e f e g sao O(f (n)).

  8. Notação: A ∝f (n) B . Definição:a redução é polinomial quando f(n) é um polinômio no tamanho da entrada de A, ou seja, |IA|. Dizemos que A é polinomialmente redu- tível para B. Conhecendo um algoritmo πB para B , temos imediatamente um algoritmo πA que resolve instancias genéricas de A πA = f ◦ π B ◦ g . A complexidade de πA sera dada pela soma das complexidades de f , πB e g . Teorema: Se A é polinomialmente redutível para B e existe um algo- ritmo polinomial para B, então existe um algoritmo polinomial para A.

  9. Obs: a noção de redutibilidade não é simétrica, o fato de A ser polino- mialmente redutível para B, não implica o inverso. Definição (polinomialmente equivalente): dois problemas são polino- mialmente equivalentes, ou simplesmente equivalentes, se cada um é polinomialmente redutível para o outro. Definição (transitividade): se A é polinomialmente redutível para B e B é polinomialmente redutível para C, então A é polinomialmente re- dutível para C.

  10. Algoritmos não-determinísticos Em um algoritmo determinístico o resultado de cada operacao é definido de maneira única. No modelo de computacao nao-determinístico, além dos coman- dos determinísticos usuais, um algoritmo pode usar o comando Escolha(S ), o qual retorna um elemento do conjunto S . Não existe regra que especifique o funcionamento do comando Escolha(S). Existem |S | resultados possíveis para esta operacao e o comando retorna aleatoriamente um deles. Os algoritmos nao-determinísticos são divididos em duas fases: 1. Na primeira fase, que pode fazer uso do comando nao-determinís- tico Escolha, constroi-se uma proposta de solução.

  11. 2. Na segunda fase, onde só são usados comandos determinísticos, verifica-se se a proposta de solucao resolve de fato o problema. Ao final da fase de verificacao, os algoritmos nao-determinísticos sempre retornarao o resultado Aceitar ou Rejeitar, dependendo se a solução proposta resolve ou nao o problema. A proposta de solução gerada ao final da fase de construção do algoritmo nao determinístico é chamada de um certificado. A complexidade de execução do comando Escolhaé O(1). Uma máquina não-determinística é aquela que é capaz de executar um algoritmo nao-determinístico. É uma abstracao !

  12. Exemplo: determinar se um valor x pertence a um vetor A de n posições. Um algoritmo nao-determinístico seria: BuscaND(A,x); (* Fase de construcao *) j ← Escolha(1, . . . , n); (* Fase de verificacao *) Se A[j ] = x entao retornar Aceitar; senão retornar Rejeitar; Qual a complexidade deste algoritmo ?

  13. Definição: a complexidade de um algoritmo nao-determinístico executado sobre uma instância qualquer é o numero mínimo de passos necessarios para que ele retorne Aceitar caso exista uma sequência de Escolhas que leve a essa conclusão. Se o algoritmoretornar Rejeitar o seu tempo de execucao é O(1). Um algoritmo nao-determinístico tem complexidade O(f (n)) se existem constantes positivas c e n0 tais que para toda instancia de tamanho n ≥ n0 para o qual ele resulta em Aceitar, o tempo de execução é limitado a cf (n). Assim, o algoritmo BuscaND tem complexidade O(1). Note que qualquer algoritmo determinístico para este problema é Ω(n) !

  14. Outro exemplo: CLIQUE ◦ Enunciado : dado um grafo conexo nao-orientado G = (V , E ) e um valor inteiro k ∈ {1, . . . , n}, onde n = |V | pergunta-se: G possui uma clique com k vértices ? CliqueND(G,n,k); (* Fase de construcao *) S ←V; C ← {}; (* v´rtices da clique proposta *) Para i = 1 até k faça u ← Escolha(S ); S ← S − {u}; C ← C ∪ {u}; fim-para (* Fase de verificação *) Para todo par de vértices distintos (u, v ) em C faça Se (u, v ) não pertence a E retornar Rejeitar; fim-para Retornar Aceitar;

  15. Complexidade (nao-determinística): O(k + k2 ) ⊆ O(n2 ). Não se conhece algoritmo determinístico polinomial para CLIQUE. As classes P e N P Definição: P é o conjunto de problemas que podem ser resol- vidos por um algoritmo determinístico polinomial. ı Definição: N P é o conjunto de todos os problemas que podem ser resolvidos por um algoritmo não-determinístico polinomial. Como todo algoritmo determinístico é um caso particular de um algoritmo nao-determinístico, segue queP ⊆ N P. Assim, todos os problemas que possuem algoritmos polinomiais estão em N P . Além disso, como visto anteriormente, CLIQUE.

  16. Questão fundamental da Teoria da Computacão:P = NP ? Em geral, os algoritmistas acreditam que a proposição é falsa ! Como mostrar que a proposicao é falsa ? Encontrar um problema A ∈ N P e mostrar que nenhum algo- ritmo determinístico polinomial pode resolver A. Como mostrar que a proposicao é verdadeira ? Mostrar que para todo problema B ∈ N P existe um algoritmo determin´stico polinomial que o resolve.

  17. As classes NP-difícil e NP -completo Será que existe um problema A em NP tal que, se A está em P então todo problema em NP também está em P ? Que característica deveria ter este problema A para que a pro- priedade acima se verificasse facilmente ? “Basta” encontrar um problema A em NP tal que, para todo problema B em NP existe uma redução polinomial (de Karp) de B para A. Definição: A é um problema NP -difícil se todo problema de NP se reduz polinomialmente a A.

  18. Definição: A é um problema NP -completo se 1. A ∈ N P e 2. A ∈ N P -difícil. Observações: 1. Por definição, NP-completo ⊆ N P -difícil. 2. Se for encontrado um algoritmo polinomial para um problema qualquer em NP-difícil então ficará provado que P = N P .

  19. Provas de NP –completude Lema: Seja A um problema em NP-difícil e B um problema em NP . Se existir uma redução polinomial de A para B , ou seja A ∝poli B então B esta em NP-completo. Dificuldade: encontrar um problema que esteja em NP-completo. Será que existe ? Cook provou que SAT é N P -completo ! (Teorema de Cook)

  20. Provas de N P –completude Depois que Cook (1971) provou que SAT estava em NP-completo Karp (1972) mostrou que outros 24 problemas famosos também estavam em NP-completo. Lembre-se: Para provar que um problema A esta NP-completo é necessário: 1. Provar que A esta em N P 2. Provar que A esta em N P -dif´cil: pode ser feito encontran- do-se uma redução polinomial de um problema B qualquer em NP-difícil para A.

  21. Provas de NP-completude: CLIQUE Estudar: Pag.58 – 61 das Notas de aula do Prof. Cid Carvalho TÉCNICAS PARA TRATAR COM PROBLEMAS NP-COMPLETOS Nós (muito provavelmente) não poderemos resolver um problema NP- completo precisa e completamente com um algoritmo de tempo poli- nomial. Consequência: Assumir um compromisso entre: otimalidade,robustez, eficiência garantida e completude da solução.

  22. Algoritmos de aproximação • Algoritmos probabilísticos • Tempo de execução do caso médio • Completude do algoritmo • (cobertura de vértices pode ser resolvido para grafos bipartidos) • Algoritmos exponenciais que trabalham bem para pequenas entra- • das e que podem ser suficientes para o que se deseja. • (backtracking)

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