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1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS: Península itálica (Lácio); Rio Tibre; Solo fértil – desenvolvimento da agricultura; Litoral pouco recortado – ausência de portos naturais em abundância; Habitantes da península: Norte – Gauleses Centro – Etruscos e Latinos; Sul – Gregos (Magna Grécia);
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1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Península itálica (Lácio); • Rio Tibre; • Solo fértil – desenvolvimento da agricultura; • Litoral pouco recortado – ausência de portos naturais em abundância; • Habitantes da península: • Norte – Gauleses • Centro – Etruscos e Latinos; • Sul – Gregos (Magna Grécia); • Fundação: • Arqueologia – por volta de 1000 a.C. pelos latinos; • Lendária – 753 a.C. por Rômulo e Remo; • Modo de produção escravista.
2 – FASES DA HISTÓRIA: • Monarquia (753 – 509 a.C.); • República (509 – 27 a.C.); • Império (27 a.C. – 476). A lenda de Roma Os romanos contavam que sua cidade fora fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo e que o primeiro a chamou de Roma e tornou-se seu primeiro rei. A escultura ao lado é o símbolo de Roma. Rio Tibre, em Roma, nos dias de hoje.
3 – A MONARQUIA: • Formação (pouca documentação); • Rei – acúmulo de funções executivas, religiosas e jurídicas; • Senado (anciãos) – poder de veto sobre as decisões dos reis; • Sociedade: • Final do período: Domínio etrusco. O poder do rei O símbolo do poder do rei romano eram os fasces: um feixe de varas e um machado atados com uma fita vermelha. Significava que o rei podia castigar e mandar matar. Derrubada a monarquia, o símbolo dos fasces continuou a ser utilizado. Mais tarde, passou a simbolizar o poder de Roma sobre os povos dominados. PATRÍCIOS: cidadãos. Possuidores de terra, gado e direitos (aristocracia). PLEBEUS: livres, sem direitos ou propriedades. CLIENTES: dependentes dos patrícios. ESCRAVOS: por dívida ou guerras. Pouco numerosos.
4 – A REPÚBLICA: • Estrutura política: • Senado – controlado pelos patrícios, foi o principal órgão de poder; • Cônsules – 2, eleitos anualmente, presidiam o Senado e propunham leis; • Pretores – responsáveis pela justiça; • Censores – faziam o censo da população conforme a renda. A partir daí montavam o Álbum Senatorial. • Edis – conservação, policiamento e abastecimento da cidade; • Questores – tesouro público; • Ditadores – escolhido pelo senado para governar por 6 meses com plenos poderes em momentos de crise aguda. O Monte Palatino, a colina onde nasceu a cidade de Roma – detalhe em maquete.
A pobreza dos cidadãos-soldados “Os animais espalhados pela Itália têm, cada um, sua toca, seu abrigo, seu covil. Mas aqueles que combatem e morrem pela Itália só têm o ar e a luz, e nada mais. Sem teto e sem morada fixa, perambulam com suas mulheres e filhos. Os generais mentem quando, nas batalhas, animam os soldados a combaterem os inimigos em defesa dos antepassados e dos deuses (...). Fazem a guerra e morrem unicamente pelo luxo e opulência dos outros: nós os chamamos de senhores do mundo, mas eles não possuem sequer um pedaço de terra.” Plutarco, escritor grego (45 a 125 d.C.) Vida de Tibério Graco. • Assembléia Centurial votação de projetos + eleição de cônsules; • 100 soldados = Centúria; • 98 centúrias de patrícios e 95 centúrias de plebeus; • Assembléia Curial assuntos religiosos; • Assembléia Tribal escolha de Questores e Edis; • Plebeus: sem direitos, obrigados a ir para o exército e expostos a escravidão por dívidas • Revoltas por direitos (Monte Sagrado 494 a.C,)
Conquistas dos plebeus: • Tribunos da Plebe – imunidade + veto sobre o senado; • 450 a.C. – Lei das 12 Tábuas – primeiras leis escritas de Roma; • 367 a.C – Leis Licínias – Cônsul plebeu + partilha de conquistas com plebeus; • Lei Canuléia – permissão para casamentos mistos entre patrícios e plebeus (diferenças sociais passam a ser financeiras e militares em detrimento do nascimento); • 326 a.C. – fim da escravidão por dívidas. • Expansão territorial - FASE 1 (séculos V ao III a.C.) • Abastecimento e escravos. • Península Itálica
Expansão territorial – FASE 2 (séc. III – I a.C); • Guerras Púnicas (264 – 146 a.C.); • ROMA X CARTAGO; • Disputa pela Sicília e pelo comércio no Mar Mediterrâneo; • Oriente: Macedônia, Síria, Grécia e Egito; • Ocidente: Península Ibérica e Gália.
Em seu processo de expansão pelo Mediterrâneo, no Ocidente, os romanos enfrentaram os cartagineses entre os séculos III e II a.C. Foram as chamadas Guerras Púnicas (puni era a designação dada aos cartagineses pelos gregos), que terminaram com a destruição de Cartago em 146 a.C. A vitória sobre os cartagineses propiciou aos romanos o domínio da Sicília, da Sardenha, da Córsega e do sul da Espanha. Guerreando também contra as potências helenísticas, a conquista romana continuou: em poucos anos, Roma dominava a Grécia, Síria, Palestina, Egito, Lusitânia (atual Portugal), Gália (atual França) e outros territórios. Ilustração das chamadas Guerras Púnicas
Conseqüências da expansão: • MARE NOSTRUM (Mar Mediterrâneo – controlado pelos romanos); • Entrada de riquezas em grandes quantidades; • Ruína de pequenos proprietários (concorrência com grandes proprietários enriquecidos com as conquistas); • Êxodo rural; • Empobrecimento da plebe; • Entrada de milhares de escravos (povos conquistados) – consolidação do Modo de Produção Escravista • Nova organização social: • CAMADA SENATORIAL – Patrícios. • CLASSE EQÜESTRE – Plebeus ricos. • CLIENTES - agregados • PROLETÁRIOS – plebeus pobres • ESCRAVOS – povos conquistados
Lutas civis: • Crise de agricultores; • Tibério e Caio Graco (Tribunos da Plebe entre 133 – 123 a.C.): Propostas de reforma agrária; • Mário (plebe – reformista) X Sila (conservador) • Revoltas de escravos – SPARTACUS 73 a.C. • Triunviratos • 60 a.C: CÉSAR – POMPEU – CRASSO • 44 a.C.: MARCO ANTÔNIO – OTÁVIO* - LÉPIDO • 27 a.C.: OTÁVIO é nomeado imperador (AUGUSTUS) 5 – O IMPÉRIO • Imperador: concentração de poderes; • Alto Império (séc I – III): • Auge; • Expansão territorial máxima; • Grande afluxo de riquezas; • Pão e Circo – estabilidade; • Sociedade: 60 milhões (5,5 milhões = cidadãos); • Hierarquia baseada na renda • PAX ROMANA (Augusto)
Roma imperial Roma foi o maior centro urbano da Antigüidade. Chegou a ter mais de um milhão de habitantes. Observe a maquete abaixo da capital do Império.
Baixo Império (séc III – V); • Decadência; • Fim das conquistas territoriais; • Crise do escravismo; • DIOCLECIANO (284 – 385) – Lei do Máximo (crise de preços) e Tetrarquia (2 augustos e 2 césares); • CONSTANTINO (313 – 337) – Édito de Milão (liberdade de culto aos cristãos), Constantinopla (segunda capital), Lei do Colonato (tentativa de resolver crise do escravismo); • TEODÓSIO (378 – 395) – Cristianismo oficial, divisão do Império em Ocidental (capital em Roma) e Oriental (capital em Constantinopla). CONSTANTINO
A crise geral do Império; • Imperialismo (aumento de custos); • Guerras civis (instabilidade política); • Anarquia militar; • Crise do escravismo; • Arrendamento de terras (Colonato); • Crescimento do cristianismo (oposição ao militarismo e ao escravismo); • Crise econômica (menos produção, desvalorização da moeda, alta de preços); • Retorno aos campos (ruralismo auto-suficiente); • Invasões bárbaras.
6 – A CULTURA ROMANA • DIREITO – maior contribuição; • LITERATURA– Cícero, Virgílio, Ovídeo, Tito Lívio; • ARQUITETURA – grandiosidade (aquedutos, estradas...) e funcionalidade; • RELIGIÃO – politeísta adaptada dos gregos. • Júpiter = Zeus; • Juno = Hera; • Diana = Artêmis; • Baco = Dionísio; • Vênus = Afrodite; • Netuno = Posêidon; • Minerva = Atena; • Mercúrio = Hermes.