1 / 22

Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review)

Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review).

joel-ayers
Download Presentation

Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Qualidade das Revistas Científicas: Revisão por Pares (Peer Review) (1) Qualidade: Propriedade, atributo ou condição das coisas capaz de distingui-las das outras e de lhes permitir a natureza.(2) Revista Científica: Periódico que tem o propósito primário de publicar resultados de investigações científicas.(3) Peer: A person who is equal in ability, standing, rank, or value.(4) Review: A general survey or assessment of a subject or thing; a revision or reconsideration.

  2. (1) Propriedade: Sociedade da Especialidade (responsabilidade);(2) Conselho Científico e Editorial: Editor e Conselhos escolhidos pelos pares ou Conselho Deliberativo da Sociedade. Renovável (representatividade da comunidade); (3) Conteúdo: Importância e Qualidade do material científico (4) Indexação: Indexadores internacionais (reconhecimento); Qualidade de Uma Publicação Científica

  3. (5) Peer Review: Assessores e Especialistas experientes (garantia de seleção do material);(6) Língua: Inglês ou bilíngue (abrangência);(7) Periodicidade: Mensal a Trimestral;(8) Pontualidade: Publicação e Distribuição sem atrasos;(9) Aparência: Revisão, Editoração e Impressão profissionais. Qualidade de Uma Publicação Científica

  4. O termo Peer Review, conforme utilizado em publicações científicas, refere-se à longamente conhecida prática de submeter manuscritos a renomados especialistas (de dentro ou de fora do Conselho Editorial), para sua opinião abalizada e para recomendações sobre sua eventual publicação. O sistema é reconhecidamente falho, mas inquestionavelmente é o melhor meio disponível para manter a qualidade das revistas científicas e, através delas, das disciplinas envolvidas. O Sistema de Revisão por Pares (Peer Review)

  5. (1) Propósito da Revista Científica: Facilitar a comunicação entre cientistas; (2) Objetivo do Pesquisador / Cientista: Descoberta do conhecimento científico e verificação desta descoberta;Assume-se, portanto, que:Propósito Primário das Revistas de Pesquisa: Publicar os resultados de investigações científicas que já tenham sido devidamente comprovados e validados e que tenham suficiente importância e interesse para garantir o custo da publicação. Ciência e Publicação Científica: Objetivos

  6. O Princípio Básico:Uma revista científica deve publicar essencialmente aquilo que é: NOVO, VERDADEIRO e IMPORTANTE.As Dúvidas e Questões: (1) Como deve ser decidido se uma informação é nova, verdadeira ou importante? Quem deve assumir este papel? (2) Quais dos milhares de manuscritos submetidos deverão ser escolhidos (prioridade)? (3) Quais conflitos podem surgir ao aplicar destes critérios? Ciência e Publicação Científica: Objetivos

  7. Dificuldade em Estabelecer/Obedecer Critérios: (1) Poucos artigos publicados mostram-se efetivamente dentro de padrões absolutos de novidade, comprovação e significância. (2) Tanto o pesquisador como o próprio progresso da ciência podem ser prejudicados se um manuscrito for impedido de ser publicado porque não satisfez rigorosamente a estes 3 critérios. (3) Portanto, decisões editoriais mais sensatas e razoáveis devem obedecer a um equilibrio entre estes critérios. Ciência e Publicação Científica: Objetivos

  8. O que permite aos Editores (e Revisores) decidirem se o Material é NOVO, VERDADEIRO e IMPORTANTE? Disponibilidade de Material de Qualidade para os Leitores: (1) Organização e Estilo;(2) Jargão e Abreviações;(3) Citações e Documentação; (4) Qualidade de Tabelas e Ilustrações; (5) Interpretação Estatística; (6) Reprodutibilidade. Apresentação das Evidências

  9. Editores (e Revisores) esperam que artigos publicados na sua Revista sejam lidos em diferentes países, em épocas diversas e por um público maior, abrangendo áreas correlatas. Deve-se exigir, então, que um manuscrito submetido contenha material que obedeça a 4 critérios:(1) Novo(2) Verdadeiro (3) Importante (4) Compreensível A Questão da Compreensibilidade

  10. As Questões Sempre Pertinentes:(1) Qual o número ideal de Revisores para determinado MS? (2)O anonimato dosRevisoresdeve ser preservado do Autor? (3) A identidade do Autor deve ser escondida dos Revisores?(4) O parecer de um Revisor que sabidamente tem algum problema com o Autor pode ser solicitado? Política Editorial: O Sistema de Revisão

  11. (5)O Revisor deve receber remuneração pelo seu trabalho? (6) Quanto o Editor deve instruir ou orientar os Revisores?(7) Os Revisores devem ser solicitados a pontuar o MS? (8)Deve-se permitir (ou mesmo encorajar) osRevisoresa mostrar o MS para outros colegas? Política Editorial: O Sistema de Revisão

  12. (9) Comentários detalhados dos Revisores devem ser editados antes de enviados ao Autor? Ou mantidos inviolados? (10) Revisores devem ser informados sobre a aceitação do MS? (11)Um Revisor deve receber os comentários do(s) outro(s) Revisor(es)? Política Editorial: O Sistema de Revisão

  13. (1)Um MS ainda não publicado é um documento privilegiado, devendo ser protegido contra qualquer forma de exploração. O RV não deve citar o MS ou referir-se ao trabalho nele descrito antes que tenha sido publicado; evitar usar a informação nele contida em benefício de suas pesquisas ou em seu próprio interesse pessoal.(2)O RV deverá, conscientemente, adotar uma atitude positiva e imparcial frente ao MS; sua posição deverá ser a de aliado do autor, visando promover uma comunicação científica mais efetiva e acurada.(3)O RV não deverá discutir o MS com seu autor. Política Editorial: Orientação para Revisores

  14. (4)Se não puder julgar oartigo de forma imparcial, o RV deverá retornar o MS imediatamente ao Editor, com suajustificativa.(5)Os pareceres deverão ser completados ematé 3 semanas. Se não puder finalizar o parecer dentro deste período, o RV deverá informar o Editor para que se determine outra ação. A indicação de um substituto para julgar o MS em questão é apreciada. (6) Não fazer nenhuma menção sobre a aceitabilidade do MS nos comentários ao autor, mas sim informar o Editor sobre a pontuação do MS no formulário confidencial fornecido para este propósito. Política Editorial: Orientação para Revisores

  15. (7)No seu parecer, o RV deverá considerar os seguintes aspectos do MS, sempre que aplicáveis:(a)importância da questão levantada ou do objetivo do estudo;(b)originalidade do trabalho;(c)propriedade da abordagem edodesenho experimental;(d)adequação das técnicasexperimentais;(e)relevância da discussão;(f)"peso" dainterpretação e das conclusões;(g)clareza na escrita e na organização do artigo.(8)Nos comentários ao autor, qualquer crítica deverá ser feita de maneira desapaixonada, e evitadas colocações "abrasivas". Política Editorial: Orientação para Revisores

  16. (9) As sugestões deverão ser oferecidas como tal, e não expressas como condições de aceitação. Na carta ao Editor, distinguir entre revisões consideradas essenciais e aquelas meramente desejáveis.(10)Críticase sugestões referentes ao MS serão de valia para o Editor sempre que puderem ser cuidadosamente documentadas.(11) As recomendações doRV serão sempre bem recebidas, mas comoas decisões editoriais são baseadas em avaliações de várias fontes, o RV não deverá esperar que o Editor honre toda e qualquer recomendação sua. Política Editorial: Orientação para Revisores

  17. O controvertido Brown-Séquard, publica e repisa um mesmo assunto, de 1889 até sua morte em 1894, nos “Archives de Physiologie”, por ele dirigidos.Neste período profícuo de produção “cientificóide”, Brown-Séquard criou a sua fama e obscureceu a Endocrinologia. Entre as razões, o poder que teve para utilizar-se de um meio importante de divulgação científica (“Archiv.Physiologie”), onde publicava toda e qualquer experiência que realizava. O Período das Publicações Não Arbitradas

  18. Desde então, as publicações científicas proliferaram, e passaram a ser arbitradas.A produção científica, entretanto, cresceu muito mais e a competição para o registro de descobertas científicas acirrou-se. A competição iniciou pela quantidade de produção (número), mas logo percebeu-se a necessidade de incluir parâmetros de qualidade na avaliação. O Início das Publicações Arbitradas

  19. As publicações científicas passaram então a ser catalogadas através de fórmulas matemáticas (às vezes manipuláveis) quanto a sua qualidade (impacto).Indiretamente procurava-se classificar a qualidade da ciência nelas divulgada, tornando a competitividade mais difícil.Entretanto, para fechar o ciclo, persiste ainda hoje, óbvia e infelizmente (em um bom número de casos), o poder daqueles que comandam os corpos editoriais das publicações científicas. A Qualidade nas Publicações Científicas

  20. (1) A probabilidade de aceitação de um trabalho aumenta, quando potenciais revisores são citados;(2) Muitas vezes, quando isso não acontece, solicitações de inclusão de citações são inequívocas em apontar o revisor; (3) O cultivar amizades no meio editorial, às vezes incluindo co-autores que não tiveram participação direta no estudo, muito facilita a publicação do trabalho. O Poder de Editores e Revisores

  21. (4) Inúmeros estudos inéditos que demoraram a receber a negativa final precederam, logo após, estudo semelhante publicado por pesquisadores envolvidos com o meio editorial.(5) Por esta razão, vários periódicos já permitem a sugestão de nomes que os autores “não” querem como revisores, admitindo que julgamentos parciais ocorram.(6) Apesar do exposto, hoje a má ciência já não consegue vencer as barreiras impostas pelas publicações de qualidade. O Poder de Editores e Revisores

  22. (7) Entretanto, é mais fácil para aqueles que permeiam o poder editorial publicarem suas experiências, às vezes nem tão elaboradas, enquanto os mais distantes (terceiro mundo) sofrem para furar o bloqueio e registrar seus estudos tão ou mais qualificados que os demais.(8) Em síntese, no presente, o poder editorial continua garantindo espaço científico para alguns e eliminando outros, à revelia do verdadeiro valor científico de todos. O Poder de Editores e Revisores

More Related