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Microeconomia

Microeconomia. Atenção. Este trabalho não tem a pretensão de ser uma apostila ou um resumo didático. Seu intuito é somente servir como referência para orientar o aluno no estudo da matéria.

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Presentation Transcript


  1. Microeconomia

  2. Atenção Este trabalho não tem a pretensão de ser uma apostila ou um resumo didático. Seu intuito é somente servir como referência para orientar o aluno no estudo da matéria. Como referência bibliográfica, recomendamos a consulta da bibliografia apresentada no final deste trabalho.

  3. Aula 01 -A Escassez e A Curva de Possibilidade de Produção. Mankiw, cap. 2 Pindyck, cap.16

  4. ECONOMIA (oikos nomos) Ciência da Escassez Necessidades e desejos humanos são ilimitados X Recursos finitos Ilimitadas necessidades + limitados recursos disponíveis + técnicas de fabricação A economia faz a opção entre os bens produzidos e os processos técnicos capazes de transformar os recursos escassos em produção.

  5. ECONOMIA(oikos nomos) “Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.” G. Mankiw “Economia é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de luxo. Estuda, sobretudo, os problemas enfrentados por estas pessoas e as maneiras pelas quais estes problemas podem ser contornados.” Wonnaccott “Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.” Vasconcellos

  6. Canhões 12 11 5 10 Manteiga FRONTEIRA OU CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos limitados. A CPP é o limite máximo de produção, com os recursos de que a sociedade dispõe, num dado momento. Pontos além da fronteira não poderão ser atingidos com os recursos disponíveis. Pontos internos à curva representam situações nas quais a economia não está empregando todos os recursos que dispõe (há desemprego de recursos).

  7. E CUSTO DE OPORTUNIDADE Para pontos internos à CPP, os recursos não estão em pleno emprego. O custo de oportunidade é zero, dado que não é necessário o sacrifício de recursos produtivos p/ aumentar a produção de um bem, ou mesmo dos dois bens É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. Custo de oportunidade = custo alternativo = custo implícito Dada a escassez de recursos, tudo tem um custo em economia, mesmo não envolvendo dispêndio financeiro Canhões A B D C Manteiga

  8. MUDANÇAS NA CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO • (1) Deslocamento da CPP: aumento dos recursos ou melhoria tecnológica nos dois produtos. • (2) Deslocamento da CPP: aumento de recursos ou melhoria tecnológica apenas na produção de um produto Canhões Canhões manteiga manteiga (1) (2)

  9. Aula 02 -O Mercado :Demanda Oferta e Elasticidade. Vasconcellos, cap. 1 Pindyck, cap.2 Mankiw, cap. 4 e 5

  10. Preço D P1 P2 D Q1 Q2 Quantidade Preço Quantidade 10 30 30 15 40 10 60 5 A Curva de Demanda A demanda está associada ao comportamento do consumidor. A curva de demanda relaciona a quantidade que poderia ser adquirida a um determinado nível de preço do bem. A demanda é uma relação que mostra as diferentes quantidades consumidas a vários níveis de preços, ceteris paribus. Lei da Demanda A quantidade que se deseja comprar é menor para maiores níveis de preços e maior para níveis de preços menos elevados, ceteris paribus.

  11. VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA Onde: = quantidade demandada do bem i no período t; = preço do bem i no período t; = preço dos bens substitutos no período t; = preço dos bens complementares no período t; = renda do consumidor no período t; = gostos, hábitos e preferências do consumidor no período t. Porém para simplificarmos o estudo: Qd = f(Pi,Ps, Pc,R, G) ou seja, Qd= f(p) ceteris paribus

  12. Preço S P2 P1 S Q1 Q2 Quantidade Preço Quantidade 10 5 30 10 40 15 60 30 A Curva de Oferta A Oferta está associada ao comportamento do produtor. A curva de oferta relaciona a quantidade que poderia ser oferecida a um determinado nível de preço do bem. A oferta é uma relação que mostra as diferentes quantidades produzidas a vários níveis de preços, ceteris paribus. Lei da Oferta O produtor ofertará quantidades maiores para maiores níveis de preços e, para níveis menores de preços ofertará quantidades menores.

  13. VARIÁVEIS QUE AFETAM A OFERTA Onde: = quantidade ofertada do bem i/t; = preço do bem i/t; = preço dos fatores e insumos de produção (mão-de-obra, matérias-primas, impostos); = preço dos bens relacionados, substitutos ou complementares = avanços tecnológicos. Porém para simplificarmos o estudo: Qs = f(Pi,pm, Pn,T), ou seja, Qs = f(p) ceteris paribus

  14. Deslocamentos a. Ao longo da curva de oferta (motivo preço) b. Da curva de oferta (outros motivos) Equilíbrio Ponto de equilíbrio É aquele que relaciona preço de equilíbrio a quantidade de equilíbrio. É o ponto em que “(...) a quantidade do bem que os compradores desejam e podem comprar é exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender.” (Mankiw, p.80)

  15. MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DA OFERTA E DA DEMANDA Existem vários fatores que podem provocar deslocamento das curvas de oferta e demanda, que conseqüentemente provocarão mudanças do ponto de equilíbrio. Exemplos: renda: P e Q Pmatéria-prima: P e Q

  16. TENDÊNCIA AO NÍVEL DE EQUILÍBRIO Excesso de oferta (excedente) Excesso de demanda (escassez) Em mercados concorrências “(...) o preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem.” (Mankiw, p.82) Excesso de oferta Excesso de demanda

  17. Elasticidade Mudanças nos preços dos bens, ceteris paribus, provocam mudanças nas quantidades procuradas. A elasticidade é uma medida de sensibilidade que mede a variação percentual numa variável (A), em relação a uma variação percentual em outra variável (B), ceteris paribus.

  18. Elasticidade-preço da demanda (pd) A elasticidade - preço da demanda mede a relação entre a variação proporcional na quantidade demandada e a variação proporcional no preço. pd é geralmente um n° negativo. Quando o preço de uma mercadoria aumenta sua quantidade demandada em geral cai e, dessa forma, (Q/ P) é negativa.

  19. CASOS EXTREMOS • Demanda totalmente Inelástica( = 0 )  significa que qualquer variação nos preços não provocará variação na quantidade procurada; • Demanda totalmente Elástica( = )  significa que a quantidade procurada pode variar sem que haja modificação no preço. A elasticidade varia conforme o ponto que se tome. pd pd

  20. ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Variação percentual da quantidade demandada do vem x, dada uma variação percentual no preço do bem y, ceteris paribus. Se: Os bens x e y são complementares (quando Py  Qx ) Os bens x e y são substitutos (quando Py  Qx )

  21. ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA ( ) É a variação percentual da quantidade demandada, dada uma variação percentual da renda do consumidor,ceteris paribus. Se: Bem superior (ou bem de luxo) – dada uma da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. Bem normal – o consumo aumenta quando a renda aumenta. Bem inferior – a demanda cai quando a renda aumenta Bem de consumo saciado - Variações na renda não alteram o consumo do bem

  22. ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA Mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. Se: Bem de oferta elástica Bem de oferta inelástica Elasticidade-preço da oferta unitária

  23. FATORES QUE AFETAM A ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA • Disponibilidade de bens substitutos Quanto mais substitutos  mais elástica a oferta Se não existe substitutos  oferta inelástica • Horizonte Temporal Quanto mais tempo (L.P)  mais elástica a oferta Quanto menos tempo (C.P)  mais inelástica a oferta • Custos de Estocagem O produtor é muito afetado pelos custos de estocagem Alto custo de Estocagem mais elástica a oferta Baixo custo de Estocagem  mais inelástica a oferta

  24. S’ S D Aumento dos Custos de Produção Parte dos efeitos causados por um aumento do custo de produção podem ser repassado ao consumidor. A relação entre a elasticidade da curva de demanda e da curva de oferta, vai determinar quem arcará com a maior parte dos custos. • Se a demanda for mais inelástica que a oferta o consumidor paga mais. • Se a oferta for mais inelástica que a demanda o produtor paga mais.

  25. Questões para revisão: As curvas de demanda e oferta de mercado de um bem são: Qs = -500+500p Qd = 4000-400p Calcule: a) O preço e a quantidade de equilíbrio; b) Dada a alíquota de um imposto específico T= 0,9 centavos por produto, determine o novo preço e a quantidade de equilíbrio; c) Qual o preço pago pelo consumidor? Qual o preço recebido pelo vendedor? d) Qual o valor da arrecadação do governo nesse mercado? e) Qual a parcela da arrecadação paga pelo comprador? E pelo vendedor? f) Calcule a elasticidade da curva de demanda e da nova curva de oferta. g) Ilustre graficamente

  26. Aula 03 -Restrição Orçamentária e Utilidade Vasconcellos, cap. 2, 3, 4 Pindyck, cap.3 Mankiw, cap. 21

  27. Linha de restrição orçamentária: R = p1q1 + p2q2 Alimentos (q2) R p2 p1 p2 R p1 Vestuário (q1) Preço relativo Restrição Orçamentária “Restrição Orçamentária (ou limitação orçamentária) é a limitação imposta ao consumidor pelo poder de compra do consumidor”. (Vasconcellos)

  28. q2 q1 q2 q1 Mudanças da linha de Restrição Orçamentária • 1º caso: Aumento da Renda (R; p1 e p2 constantes) • 2º caso: Diminuição do preço de um bem (p1) (p1; p2 e R constantes)

  29. Preferências do Consumidor • Axiomas: 1) Preferência completa  duas cestas quaisquer podem ser comparadas, ou seja, A B ; A B ; A  B 2) Preferência reflexiva  qualquer cesta é ao menos tão boa quanto ela própria, ou seja, A  A 3) Preferência transitiva A B ; B C, logo A  C 4) Mais é melhor do que menos

  30. C Alimentos (q2) D A U2 U1 B TMgS = Dq1/Dq2 Quantidade de um bem que um consumidor deseja deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro. Vestuário (q1) Mapa de Curvas de Indiferença “Uma Curva de Indiferença representa todas as combinações de cestas de produtos que fornecem o mesmo nível de satisfação a uma pessoa”. (Pindyck)

  31. q2 q2 q1 q1 q2 q2 q2 q1 q1 q1 Casos especiais de Curvas de Indiferença Curva de indiferença “bem comportada” Curva de indiferença de substitutos perfeitos Curva de indiferença com um bem neutro (q2) Curva de indiferença de bem complementares Curva de indiferença de um mal (q1)

  32. Aulas 04e 05-Equilíbrio do Consumidor. Curva de Renda-Consumo e Curva de Engel. Curva de Preço-Consumo e Curva de Demanda do Consumidor. Vasconcellos, cap. 5, 6 e 7 Pindyck, cap. 4 Mankiw, cap. 7

  33. UMg 1=p1 UMg2 p2 Alimentos (q2) D A U2 q2* B U1 U1 q1* Vestuário (q1) Escolhas do Consumidor Os consumidores maximizam sua satisfação escolhendo a cesta de mercado, onde a linha do orçamento e a curva de indiferença são tangentes. Neste ponto:

  34. q2 Curva renda - consumo q2 q1 q1 renda renda q’2 B q2 A B B R2 B q'2 R2 A q1 q'1 R1 R1 A A q2 q’1 q'1 q1 q1 q1 q1 q’1 q1 q1 e q2 - Bens normais q2 - Bem normal q1 - Bem inferior

  35. C q2 A B E D q1 q1 renda Curva de renda - consumo eCurva de Engel CA - 1 é inferior AB - 1 e 2 normais BD - 2 é inferior Curva de Renda - Consumo “Descreve as cestas de bens que são consumidas em diferentes níveis de renda, mantidos os preços constantes” (Vasconcellos) Bem 1 é inferior Curva de Engel “Curva que relaciona a quantidade consumida de um bem à renda” (Pindyck) Bem 1 é normal

  36. Q2 C ER B ES A Q1 ES ER Efeito Renda e Efeito Substituição Efeito Renda (ER) “Alteração do consumo que decorre do deslocamento do consumidor do consumidor para uma nova curva de indiferença, quando o preço do bem varia” (Mankiw) Efeito Substituição (ES) “Alteração do consumo que ocorre quando uma variação no preço do bem desloca o consumidor ao longo de uma curva de indiferença, até um novo ponto, com uma nova TMgS”(Mankiw)

  37. q2 q20 q21 P D q1 q10 q11 P0 P1 D q1 q10 q11 Curva de Demanda Individual Observando a variação do preço de um, podemos construir a curva de demanda individual, que segue a lei da demanda. Lei da Demanda A quantidade que se deseja comprar é menor para maiores níveis de preços e maior para níveis de preços menos elevados, ceteris paribus.

  38. P D EC p* D q* Q Excedente do Consumidor “A diferença entre o montante que um consumidor estaria disposto a pagar por um bem e o montante que efetivamente paga”. (Samuelson)

  39. Aula 06 - Teoria da Produção. A Função de Produção. O Curto Prazo e O Longo Prazo. Estágios de Produção. Isoquanta. Rendimentos de Escala. Vasconcellos, cap. 11 Pindyck, cap. 6

  40. Teoria da Produção Teoria dos Custos PRODUÇÃO TEORIA DA FIRMA Teoria da Produção refere-se às relações tecnológicas, físicas, entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados na produção. Teoria dos Custos de Produção  refere-se aos preços dos insumos.

  41. Mão-de-obra (N) Capital Físico (K) Área, Terra (T) Matérias-primas (MP) Processo de Produção INSUMOS Produto (q) Produção Processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Função de Produção Relaciona as quantidades empregadas de insumos (K, L, T) com o produto máximo (Q), que pode ser obtido. Q = f (N,K, T, MP)

  42. Fatores de Produção Variáveis Fatores de Produção Fixos X São aqueles que permanecem inalterados, quando a produção varia. São aqueles que se alteram, com a variação da quantidade produzida Curto Prazo X Longo Prazo Pelo menos um fator fixo Todos os fatores variam

  43. Análise de curto prazo  Análise de longo prazo  Produto Total (PT) é a quantidade produzida em determinado período de tempo. Produtividade Média (PMe) é a relação entre o nível de produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.

  44. Produtividade Marginal (PMg) é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. Sendo dq/dN e dq/dK as derivadas do produto em relação aos insumos, mão-de-obra e capital aplicável quando a função de produção é contínua e diferenciável.

  45. Fator Fixo Fator variável PT PMe PMg 10 1 6 6,0 6 10 2 14 7,0 8 10 3 24 8,0 10 10 4 32 8,0 8 10 5 38 7,6 6 10 6 42 7,0 4 10 7 44 6,2 2 10 8 44 5,4 0 10 9 42 4,6 -2 Exemplo:

  46. Ponto de maximização (PTmáximo) Ponto de inflexão PT

  47. No ponto máximo do produto total (PT), a produtividade marginal da mão-de-obra é igual a zero. Antes deste ponto, a produtividade marginal da mão-de-obra é positiva, ou seja aumentos na absorção de mão-de-obra elevam o produto total. • Após o ponto máximo do PT (PMgN = 0) a produtividade é negativa: acréscimos de mão-de-obra diminuirão o produto. Isto ocorre em virtude da lei dos rendimentos decrescentes. Lei dos Rendimentos Decrescentes O formato das curvas de PMgN e PMeN dá-se em virtude desta lei. • “Ao aumentar-se o fator variável sendo dada a quantidade de um fator fixo, a produtividade marginal do fator variável passa a diminuir a partir de determinado ponto” (VASCONCELLOS)

  48. Produção no Longo Prazo A análise da produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. A longo prazo, não existem fatores fixos de produção. Isoquantas de Produção Isoquanta = Linha de Igual Produção = Linha de Isoproduto Isoquanta linha na qual todos os pontos representam combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade produzida. Ela expressa os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida.

  49. Isoquanta de Produção A escolha de uma particular isoquanta, que corresponde à escolha da quantidade que o empresário deseja produzir, dependerá dos custos de produção e da demanda pelo produto da firma. Mapa de Produção -Conjunto de Isoquantas

  50. Capital(K) A q1 q0 B Trabalho (N) TMgST = DN/DK Relação entre a redução no emprego de um fator de produção e o aumento do outro fator de produção necessário para manter a mesma isoquanta. Taxa Marginal de Substituição TécnicaTMgST TMgST= PMgN PMgK

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