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Ana Luiza Cunha Leandro Macedo Luana Dantas Michelle Aguilar Vivian Franchi

Ana Luiza Cunha Leandro Macedo Luana Dantas Michelle Aguilar Vivian Franchi. Como consequência de diversos fatores, as pessoas têm vivido mais tempo, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade. Idosos representam 8,3% do total da população brasileira (IBGE, 2000).

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Ana Luiza Cunha Leandro Macedo Luana Dantas Michelle Aguilar Vivian Franchi

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Presentation Transcript


  1. Ana Luiza Cunha Leandro Macedo Luana Dantas Michelle Aguilar Vivian Franchi

  2. Como consequência de diversos fatores, as pessoas têm vivido mais tempo, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade. • Idosos representam 8,3% do total da população brasileira (IBGE, 2000). • 85% com pelo menos uma doença crônica, e destes, 10% com no mínimo cinco afecções concomitantes. • Longevidade + fragilização = vulnerabilidade às patologias, limitações funcionais e cuidados constantes.

  3. Cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo e responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro, em forma de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas; é praticar o cuidado. Cuidar é também perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra, seus gestos e falas, sua dor e limitação. (Guia prático do cuidador, 2008) Cuidar não é fazer pelo outro, mas ajudar o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas. Isso requer paciência e tempo. (Guia prático do cuidador, 2008)

  4. "Cuidador é a pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, cuida do idoso doente ou dependente no exercício das suas atividades diárias, tais como alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina, acompanhamento aos serviços de saúde e demais serviços requeridos no cotidiano - como a ida a bancos ou farmácias, excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área da enfermagem" (Gordilho apud Floriani, p.39)

  5. Principal/secundário • Informal/formal • Leigo/profissional • Familiar/não familiar

  6. O cuidado no domicílio proporciona o convívio familiar, diminui o tempo de internação hospitalar e reduz as complicações decorrentes de longas internações hospitalares. (Guia prático do cuidador, 2008) Tentativa de proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que possuem alguma incapacidade.(Guia prático do cuidador, 2008)

  7. Famílias com menor poder aquisitivo em geral destacam um de seus membros para a atividade de cuidador. • A escolha é influenciada por 4 aspectos: grau de parentesco; gênero; proximidade afetiva; proximidade física. (Mendes apud Floriani, p.69) • A opção pelos cuidados no domicílio nem sempre é do cuidador, mas, muitas vezes, expressão de um desejo do paciente (obrigação moral), ou falta de outra opção. • Dificuldades financeiras por parte do cuidador.

  8. Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde. • Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada. • Ajudar nos cuidados de higiene, alimentação, medicação. • Ajudar na locomoção, mudanças de posição e atividades físicas. • Estimular atividades de lazer e ocupacionais. • Comunicar à equipe de saúde sobre mudanças no estado de saúde da pessoa cuidada. (Guia prático do cuidador, 2008)

  9. Amostra: 16 cuidadores de pessoas idosas portadoras de doenças crônicas atendidas em Centro de Saúde do interior de SP (Simonetti e Ferreira, 2007) • 75% acima de 50 anos; • 93% do sexo feminino; • 62% cursaram o ensino fundamental; • 50% casados; • 50% se ocupavam de afazeres domésticos; • Todos parentes do idoso; • Conhecem o nome da doença, mas não suas implicações; • 62% responderam que outros familiares poderiam auxiliar na prestação de cuidados.

  10. Perfil do familiar cuidador de idoso doente e/ou fragilizado do contexto sociocultural de Jequié-BA (Vilela etal, 2006). • Amostra: 238 familiares cuidadores/PSF. • 42,9% estado de saúde atual regular; • Comparando com o de cinco anos atrás, 50,8% deles perceberam-no piorado; • Comparando com outras pessoas da mesma idade, 43,3% referia ser sua saúde melhor do que a delas;

  11. Quanto à qualidade de vida, 63% nível regular com tendência para a insatisfação (avaliação subjetiva e pelo WHOQOL da OMS); • 83,3% desenvolviam o cuidado de modo permanente (cinco horas ou mais); • 24,5% encontravam-se cansados; 15% sem tempo de lazer, sem tirar férias; • 24,5% apontou a necessidade de deixar o trabalho ou reduzir a jornada de trabalho;                                      • Dos cuidadores com dedicação permanente, 78,7% residiam com o idoso; 68,4% tinham outros dependentes além do idoso.

  12. RELATIVES STRESS SCALE: escala de 15 itens, auto-administrada. O escore total produz a medida do estresse vivido pelo cuidador em 4 semanas. (Gonzalez-Salvador e col, 1989) • CAREGIVER BURDEN SCALE: Instrumento com 22 questões, agrupadas em 5 dimensões (Tensão geral, Isolamento, Decepção, Envolvimento emocional e Ambiente). É possível se obter escore geral e de cada dimensão. (Elmsthahl e col, 1996) Instrumentos para avaliar estresse

  13. Pentáculo • O estilo de vida de uma pessoa tem grande influência em sua saúde geral e qualidade de vida. Os itens dessa avaliação representam características do estilo de vida relacionadas ao bem-estar individual. • Considerando uma escala de 0 à 3 que varia entre os extremos não faz parte e faz parte do seu estilo de vida, a pessoa deve responder 15 itens agrupados em: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. • Ao final colore-se o pentáculo para construir uma representação visual do seu estilo de vida atual. Avaliação do estilo de vida

  14. Ajuda de outras pessoas; • Ter um tempo livre para se cuidar, se distrair, descansar, relaxar; • Fazer exercícios físicos. Algumas dicas para preservar a saúde

  15. “A partir das semelhanças se gera a esperança e aumento de confiança dos indivíduos em suas próprias capacidades” (ZEUKEFEDD apud Guia prático do cuidador, 2008). • Capacitação/orientações sobre questões gerais relacionadas ao envelhecimento e específicas sobre cuidados, para cuidar melhor e para promover o autocuidado. • Oferta de serviços de referência e contra-referência objetivando a inserção na rede socioassistencial. • Atividades e ações que promovam o convívio e o desenvolvimento de atividades visando o socioeducativo; a troca de experiências entre familiares e/ou profissionais cuidadores, o exercício da escuta e da fala, a elaboração de dificuldades e de reconhecimento de potencialidades. (Guia prático do cuidador, 2008)

  16. Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) • Legislação importante • Órgãos de direitos Serviços disponíveis

  17. Instituições não-governamentais: Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Criança, Associação de Bairro, entre outros. • Igrejas que realizam trabalhos específicos, inclusive aquelas que prestam serviços no domicílio com ajuda para o banho, curativo e emprestam cadeiras de rodas, muletas etc. • Centros de Referência, casas-lares, instituições de longa permanência (ILPI), hospital-dia, centros de convivência, centros de reabilitação, centros-dia, entre outros. (Guia prático do cuidador, 2008)

  18. Espaços onde, por meio da troca de experiências, os cuidadores conversam, aprendem e ensinam a arte do cuidar. Fala-se sobre as agústias, os medos e dificuldades. • Oferecer condições adequadas para o cuidado com pessoas dependentes, na perspectiva de preservar o convívio familiar e social, bem como “cuidar de quem cuida”. • É aberto a todas as pessoas que estão envolvidas com o ato de cuidar do outro. • Forma-se uma rede de apoio, onde as pessoas encontram apoio umas nas outras, redefinem a sua situação e encontram um nova clima para, juntas, buscarem estratégias de enfretamento da situação Grupo de cuidadores

  19. Constitui-se um espaço propício para as relações de solidariedade, onde desabafos de conflitos, relatos de vivências estressantes dos cuidadores, verbalizações de emoções e sentimentos são bem-vindos. • A equipe de saúde pode ajudar na organização e formação de grupos de cuidadores. • Com a acessoria de profissionais facilitadores, os participantes buscam informações, orientação e a aprendizagem de estratégias de cuidado. Grupo de cuidadores

  20. ARRUDA, M.C.; ALVAREZ, l.A.M.; GONÇALVES, L.H.T.O Familiar Cuidador de Portador de Doença de Alzheimer participante de um grupo de ajuda mútua. CiencCuidSaude 2008 Jul/Set; 7(3):339-345. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 64p. • FLORIANI, C.A.Cuidador do idoso com câncer avançado: uma abordagem bioética. 2004. 136f. Dissertação (Mestrado em Ciências na área de Saúde Pública). Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro. • SIMONETTI, J.; FERREIRA, G. Estratégias de coping desenvolvidas por cuidadores de idosos portadores de doença crônica.RevEscEnferm USP 2008; 42(1): 19-25. • VILELA, A.B.A.et AL. Perfil do famililar cuidador de idoso doente e/ou fragilizado do contexto sociocultural de Jequié-BA. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v.9 n.1 Rio de Janeiro  2006.

  21. CATTANI, R. B.; GIRARDON-PERLINI, N. M. O. - Cuidar do idoso doente no domicílio na voz de cuidadores familiares. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Disponível em www.fen.ufg.br

  22. Sujeitos: • Nove cuidadores familiares de idosos acometidos por patologia crônica ou aguda, residentes do município de Ijuí(RS). • Seis eram do sexo feminino e três do sexo masculino, com idades de vinde a setenta e três anos. • Dos dependentes, seis eram do sexo feminino e três do sexo masculino, com idades de sessenta e seis a cento e dois anos. Quatro deles possuíam dependência parcial e cinco, dependência total.

  23. Coleta de análise de dados: • Os dados foram coletados nos meses de maio e junho de 2003, utilizando-se entrevista semi-estruturada, e a técnica de análise de discurso conforme as fases de Minayo (2001): ordenação dos dados, classificação dos dados e análise final.

  24. Cuidados em domicílio: experiência cada vez mais frequente no cotidiano das famílias (Girardon- Perlini, 2001). • Políticas de atenção ao idoso defendem que o domicílio constitui-se no melhor local para envelhecer, pois, permanecendo junto à família, o idoso tem a possibilidade de garantir sua autonomia, identidade e dignidade. • Segundo Karsch (1998), os cuidados em domicílio são regulados por relações subjetivas e afetivas, construídas numa histórias comum e pessoal.

  25. A família é a concretização de uma forma de viver os fatos básicos da vida, se relacionando com o parentesco, mas não se confundindo com ele. Este resulta das relações de consanguinidade entre irmãos, descendência entre pais e filhos e na relação de afinidade que se dá no casamento. (Sarti, 1993)

  26. Motivos: • Instinto, vontade, disponibilidade ou capacidade; (Menezes, 1994) • Obrigação e/ou dever para com o idoso; (Karsch, 1998) • O fato de outros se desvencilharem do cuidado; • Proximidade física e de parentesco.

  27. Processo de tornar-se cuidador: • Pode ser imediato ou gradual. (Mendes, 1995) • O cuidado é dificilmente transferível, pois, quanto mais o cuidador se envolve, mais os não-cuidadores se desvencilham do cuidado. (Krasch, 1998) • Obedece a certas regras refletidas em quatro fatores: • Parentesco: Cônjuges e depois os filhos; • Gênero: Predominância para a mulher; • Proximidade física: Quem vive com o idoso; • Proximidade afetiva: Destacando-se a relação conjugal e filial.

  28. Necessidade da família se reorganizar e negociar as possibilidades, que incluem identificar, conforme parentesco e disponibilidade de tempo e desejo pessoal, quem poderá assumir essa tarefa. • Cônjuge cuidador: • A opção de cuidar é vista como obrigação embutida nos votos matrimoniais, principalmente no papel de esposa (Silva, 1995); • “A senhora sabe que antigamente a gente, tendo, casado, fez aquele juramento pra Deus e as coisas assim, nas horas boas e nas horas ruins, a gente tem que estar sempre junto, pra cuidar, eu tenho que cuidar, o que eu vou fazer, abandonar não dá”.” (He-man)

  29. Componente afetivo: sentimento de carinho e gostar do outro. • Mas porque, é meu esposo, a gente cuida, é uma pessoa que a gente quer bem, a gente cuida nem que não seja esposa, que seja mãe, cuida, Não há como um porque, não há uma obrigação eu acho, e sim gostar da pessoa. Eu acho que, que mais que obrigação é um dever que a gente tem, um cuidar do outro, tem que ser, quando não der mais, terá que se arrumar uma pessoa mais”. (Sherra)

  30. Filho(a) cuidador(a): • Os filhos referem que cuidam porque não há outra alternativa, pois “mãe é mãe”; • Cuidam pelo amor que sentem pelo idoso, procurando aceitar seus defeitos. • Assumem os cuidados como retribuição ao que a mãe fez ao longo da vida. (Silva, 1995) • “Olha eu, eu faço, porque isso tem que fazer, ela é minha mãe, tudo, o que eu vou fazer, tem que fazer igual e (...) suportar o que a mãe é”. (Super-homem)

  31. Resignação: Ter de aguentar, pois a situação do idoso não vai mudar. • Em cuidar eu me sinto bem, fazer o quê, estou junto, tenho que cuidar, tenho que agüentar”. (Shenna) • Ambiguidade: compaixão pela situação do idoso e desagrado pelas limitações da condição de cuidador. • Gratidão: Pela dedicação que o idoso dedicou ao cuidador anteriormente, principalmente nas relação entre mãe e filha. (Silva, 1995)

  32. Solidão: A pouca realização de atividades de lazer no cotidiano e as limitadas possibilidades de conversar com outras pessoas contribuem para o sentimento de solidão. • Perda da liberdade: A perda da liberdade se desencadeia pelo vínculo e pela dependência que o idoso manifesta, ou seja, quanto mais o doente necessita de cuidados ou se sente sozinho, mais o cuidador tende a ficar “isolado” no domicílio para cuidar deste. (Mendes, 1995)

  33. Aprendizado constante, baseado nas necessidades físicas e biológicas, de acordo com o nível de dependência do idoso. • “Daí, eu tive que aprender como dar banho nela em cima da cama, eu tive que aprender como trocar de roupa nela, os cuidados que tinha que ter pra não dar aquelas feridas no corpo dela, tudo eu tive que aprender”. (Batman) • Aprendem com a prática do dia-a-dia ou observando e auxiliando a enfermagem durante a internação.

  34. As mudanças que se instalam na nova dinâmica do cuidador estão, principalmente, relacionadas à re-acomodação das atividades, com reformulação de horários. (Mendes, 1995) • Cansaço emocional: Perda progresisva de energia, fadiga e esgotamento emocional. Os trabalhadores não podem dar de si no âmbito afetivo. (Freitas et al., 2002) • Cansaço físico: Fraqueza causada por exercício ou doença e ainda por atividades que exigem esforço físico, agregado a repetição das mesmas. (Ferreira, 1999)

  35. Causas do esgotamento: • Cuidados com o idoso; • Dependência física e emocional do idoso, que gera pressão cotidiana; • Falta de ajuda de outros familiares; • O fato de conciliar com as tarefas domésticas; • Dificuldades financeiras; • Ausência de suporte formal por parte do Estado;

  36. Por se sentirem sobrecarregadas e, muitas vezes, não terem com quem conversar, muitas cuidadoras buscam alternativas para seu próprio suporte emocional, tais como: chorar, rezar ou isolar-se. • O processo de reconstrução da vida do cuidador é conflitante, exige tempo para desenhar um novo cotidiano, novas articulações, novos personagens. (Mendes, 1995) • Por isso, é importante o desenvolvimento de atividades físicas e de lazer e dedicar um tempo para si. Muitos cuidadores esquecem de si quando envolvidos com os cuidados. • A reorganização das atividades com fins de distração ocorre quando o idoso melhora.

  37. Janete Pessuto Simonetti1, Jóice Cristina Ferreira2 1 Enfermeira. Doutora. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP). Botucatu, SP, Brasil. jpessuto@fmb.unesp.br 2 Enfermeira. Trabalho desenvolvido como Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). São Paulo, SP, Brasil. jcfrodrigues@yahoo.com.br. 

  38. Conjuntos de estratégias utilizada pelas pessoas para adaptarem em situações adversas ou estressantes. • Folkman, Lazarus, Rudolhp, Weisz. • Psicologia Social, Clinica, Personalidade. • O conceito de coping: Uma revisão teorica. (Adriane ScomazzonAntoniazzi,Débora DalboscoDell’Aglio, Denise Ruschel Bandeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

  39. Objetivo do Artigo:Detectar  as estratégias de coping utilizadas por cuidadores de idosos. • Foi realizado um estudo qualitativo, com base na análise de discurso. • A amostra foi composta por 16 indivíduos. 

  40. Único a cuidar • Sobrecarga • Falta de conhecimento (Perlini NMOG, Faro ANM) • Falta de políticas sociais (ChaimowiczF.) • Conviver com sofrimento e dor Alheia (Azevedo GR, Santos VLCG). • Ao assumir o cuidado de um indivíduo com deficiência, esta tarefa é realizada com sofrimento e privações, tendo como base a culpa e a religiosidade e como suporte a afetividade ambígua (Azevedo GR, Santos VLCG).

  41. Foi feito um estudo qualitativo usando-se Análise de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para o agrupamento das informações coletadas. Esta forma de análise permite ao pesquisador captar o que é expresso pelo sujeito, possibilitando acesso a dados da realidade de caráter subjetivo, como crenças, idéias, opiniões, sentimentos, comportamentos (Lefèvre F, Lefèvre AMC, Teixeira JJV). 

  42. As estratégias de copingrefletem ações,comportamentos ou pensamentos usados para lidar com um estressor (Folkman, Lazarus,Dunkel-Schetter, DeLongis & Gruen, 1986). Segundo FolkmaneLazarus (1980), estas estratégias podem ser classificadas em dois tipos,dependendo de sua função. O copingfocalizado na emoção e no problema.

  43. Idéia Central: Cuidar não é uma tarefa fácil, exige atenção constante e cuidados redobrados.

  44. “ Cuidar é difícil porque tem que ficar o tempo todo atrás, verificando se comeu, se tomou os remédios, principalmente devido à dependência física, à dificuldade de se locomover e realizar higiene. Perdem-se os momentos de lazer e se vive muito em função do outro o que acaba gerando tensão e estresse. Esta tarefa de cuidar se torna mais difícil quando o cuidador também apresenta problemas de saúde e se torna uma tarefa mais fácil quando o grau de dependência e menor.”

  45. Idéia Central: Cuidar é um dever, exige paciência e o apoio vem da religião.

  46. “Cuido porque é um dever e não se pode abandonar uma pessoa que está precisando de ajuda, mudou muito a minha rotina. Há tantas coisas que não posso mais fazer como sair de casa, ir ao mercado, pois estou sempre preocupada com o que possa acontecer se eu me ausentar.Tenho enfrentado como dá, sempre com muita paciência,pois minha vida ficou muito limitada. Até gostaria de receberajuda, mas acabo não recebendo. Busco ajuda nareligião, pois se Deus me deu essa cruz para carregar, euvou levá-la até o fim e de um jeito ou de outro.”

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