1 / 34

O Uso de Avaliações Aleatoria para Melhorar Políticas e Programas

Arianna Legovini. O Uso de Avaliações Aleatoria para Melhorar Políticas e Programas. Objetivo. Identificar o Verdadeiro Efeito de um Programa Separar o impacto do programa de outros fatores >>Qual o efeito causal de um programa?

jeneil
Download Presentation

O Uso de Avaliações Aleatoria para Melhorar Políticas e Programas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Arianna Legovini O Uso de AvaliaçõesAleatoria para MelhorarPolíticas e Programas

  2. Objetivo • Identificar o Verdadeiro Efeito de um Programa • Separar o impacto do programa de outros fatores >>Qual o efeito causal de um programa? • Necessidade de descobrir o que teria ocorrido sem programa • Não se pode observar a mesma pessoa com e sem o programa >>Conta com análise contrafatual (grupo de controle)

  3. Correlaçãonão é causalidade Questao: O credito incrementa os lucros das empresas? Suponha que observamos que as empresas com mais de crédito também realizar lucros maiores Uso de crédito Lucrosmaiselevados 1 OU Lucrosmaiselevados ? Conhecimentos de gestão do negócio 2 ? Crédito

  4. Ilustração: Programa de Crédito (1) Grupo de tratamento (+6) aumento da margem bruta de exploração Um programa de crédito foi oferecido em 2008. Por que o aumento da margem? 2007 2009 4

  5. (+) Impacto do programa Ilustração: Programa de Crédito (2) Grupo de controle Grupo de tratamento (+) Impacto de outros fatores (externos) Antes Depois 5

  6. Ilustração: Programa de Crédito (Antes-e-Depois) Grupo de controle Grupo de tratamento (+) Medida ENVIESADA do impacto do programa Antes Depois 6

  7. Motivação • Difícil distinguir a causalidade da correlação na análise estatística dos dados existentes • Independente da complexidade da estatística, só mostra que X (programa de credito) vai com Y (margem) • Difícil corrigir características não observadas, como motivação / habilidade • Motivação / habilidade podem ser os principais fatores a serem corrigidos • Viés de seleção: um grande problema para a avaliação do impacto • Os projetos tiveram início em determinado tempo e local por motivos particulares • Os participantespodem ser seleccionadosoupodem-se auto-seleccionarparaparticipar num programa (critérios de elegibilidade) • As pessoasquetêmacesso a créditoserãoprovavelmentemuitodiferentes do empresáriomédio; analisaroslucrosdessaspessoaspoderádarumaimpressãoerrada dos benefícios do financiamento

  8. Motivação • Avaliação retrospectiva de impacto: • Ao coletar os dados depois do evento, você não sabe como os participantes e não participantes podiam ser comparados antes do início do programa • É necessário tentar entender porquê o projeto foi implementado naquele local e naquele período, após o evento. • A avaliação prospectiva permite elaborar a avaliação para que responda à pergunta que você precisa responder • Permite a coleta dos dados necessários 8

  9. Desenho Experimental • Todos os participantes do estudo têm a mesma chance de estar no grupo de tratamento ou de controle • Intencionalmente, os grupos de tratamento e de controle têm as mesmas características (observadas e não observadas), na média • A única diferença é o tratamento • Com grandes amostras, todas as características convergem para a média • Estimativas de impacto não enviesadas

  10. Opções de Randomização • Sorteio • (apenas alguns entram no programa) • Entrada gradual • (todos entram eventualmente) • Variação no tratamento • (cobertura integral, diferentes opções) • Desenho de incentivo (no caso de adesão parcial) • Todos podem entrar, alguns são encorajados a fazê-lo

  11. Exemplo no desenvolvimento do sector privado Sorteio (apenasalgunsentram no programa) Sorteioparateracesso a novosempréstimos Entrada gradual(entradafaseada) Algunsgruposoupessoasrecebemcréditocadaano Variação no tratamento Algunsrecebem um matching grant, outroscrédito, outrosserviços de apoioaodesenvolvimento do negócio Incentivo Um balcãobancáriopordistrito Algunsempresariosrecebemvisitaaodomicílioparaexplicar o empréstimo, outros não recebem a visita 1111

  12. Loteria entre oselegíveis Deve recebir o programa Aleatorizar quem recebe o programa Inelegível para o programa

  13. Oportunidades para a aleatorização (1) • As limitações orçamentárias impedem a cobertura integral • A distribuição aleatória (sorteio) é justa e transparente • Capacidade limitada de implementação • A introdução gradual oferece a todos a mesma chance de serem os primeiros • Inexistência de evidências sobre qual a melhor alternativa • Distribuição aleatória para alternativas com a mesma chance ex ante de sucesso

  14. Oportunidades para a aleatorização (2) • Adesão ao programa existente não é completa • Fornecer informações ou incentivos para a adesão de alguns • Um novo programa piloto • Boa oportunidade de testar o desenho antes de expandi-lo • Mudanças operacionais em programas em andamento • Boa oportunidade de testar as mudanças antes de expandi-las • Introduzir innovaçoes de manera aleatoria

  15. Aleatorizaçãoem diferentes níveis • Individual (donos de empresa) • Empresa • Associaçãoempresarial • Nível da aldeia • Jurisdição/ distritoadministrativo • Associação de mulheres • Grupos jovens • Nível da escola

  16. Aleatorização individualouemgrupo? • A aleatorização è feita o mesmo nivel que o nivel de intervenção • Mais fácil obter amostras grandes o bastante se os indivíduos forem aleatorizados Aleaorização individual Aleaorização de grupos

  17. Unidade de Aleatorização • A aleatorização em nível mais alto às vezes é necessária: • Limitações políticas a tratamentos diferenciados na comunidade • Limitações práticas – confusão para implementar diferentes versões • Os efeitos sobre unidades vizinhas podem demandar uma aleatorização em nível mais alto • Aleatorizar ao nível de grupo requer muitos grupos por causa da correlação dentro da comunidade

  18. Elementos do desenho experimental

  19. ValidadeExterna e Interna (1) • Validade externa • A amostra é representativa da população total • Os resultados na amostra representam os resultados na população • Podemos aplicar as lições a toda a população • Validade interna • O efeito estimado da intervenção ou do programa sobre a população avaliada reflete o impacto real naquela população • Ou seja, os grupos de intervenção e de controle são comparáveis

  20. ValidadeExterna e Interna(2) • Uma avaliação pode ter validade interna sem validade externa • Exemplo: extrapolar os resultados de uma avaliação randomizada de um incentivo às empresas informais na área urbana para se registarem para um programa semelhante nas áreas rurais • Uma avaliação sem validade interna não pode ter validade externa • Se você desconhece se um programa funciona em um local, então você não sabe nada sobre se ele funciona em qualquer outro lugar.

  21. Randomização Randomização Validadeexterna & interna População Nacional Amostras da População Nacional

  22. Estratificação Randomização Validadeinterna (APENAS) População Estrato do População Amostras do Estrato da População

  23. Representativoporémenviesado: inútil População Nacional Randomização DistribuiçãoEnviesadaINÚTIL! 23

  24. Exemplo: programa de crédito, validade interna Amostra de mulheresempresárias Distribuição Randômica

  25. Exemplo: programa de crédito Sequência básica de tarefas para a avaliação • Listar as empresas elegíveis nas áreas alvo • ex. PMEs com volume de negócios abaixo de um certo limite • Dados de base (antes do programa) das empresas • Distribuição randômica ao diferentes tratamentos, o tratamento e controle • Projeto implementado • Pesquisa de seguimento (follow-up)

  26. Eficácia e Efetividade • Eficácia • Prova de conceito • Menor escala • Piloto em condições ideais • Efectividad • Em escala • Arranjos de implementação prevalentes – “vida real” • Maior ou menor impacto? • Maiores ou menores custos?

  27. Vantagens de “experimentos” • Impacto causal claro e preciso • Em relação a outros métodos • Muito mais fácil de analisar • Mais barato (tamanhos menores de amostra) • Mais fácil de explicar • Mais convincente para os formuladores de política • Metodologicamente incontroverso

  28. E se houverrestriçõessobre a aleatorização? • Limitações orçamentárias: randomizar entre os mais necessitados • Limitações de capacidade de implantação: randomizar quem recebe primeiro... (ou a seguir se você já houver começado) • Promover o programa aleatoriamente para alguns, nao para outros... (participantes fazem suas próprias escolhas sobre adoção) 28

  29. DivulgaçãoRandômica(Desenho de Encorajamento) • Quem recebe divulgação tem maior chance de participar • Como quem recebe foi escolhido aleatoriamente, não há relação com observáveis / não observáveis • Compare os resultados médios dos dois grupos: com / sem divulgação • Efeito da oferta do programa (Intenção de Tratar) • Efeito da intervenção (Tratamento Médio no Tratado) • ATT= efeito da oferta do programa / proporção dos que aderiram

  30. Aleatorização

  31. Incentivorandômico

  32. Erroscomuns a evitar • Cálculo incorreto da amostra • Randomizar um distrito para tratamento e outro para controle e calcular o tamanho da amostra sobre o número de pessoas que forem entrevistadas • Coleta de dados diferente no tratamento e no controle • Contagem dos que foram distribuídos para tratamento mas não aderiram ao programa como controle – não desfaça sua randomização!!! 32

  33. Quando é que é realmenteimpossível? O tratamentojáfoialocado e anunciado enãohápossibilidade de expansão do tratamento O programajáacabou (retrospectiva) Jáháadesão universal O programa é nacional e nãoexcluininguém A amostra é muitopequenapara ser válida 3333

  34. Obrigada Agradecendo o apoiofinanciero de: Bank Netherlands Partnership Program (BNPP), Bovespa, CVM, Gender Action Plan (GAP), Belgium & Luxemburg Poverty Reduction Partnerships (BPRP/LPRP), Knowledge for Change Program (KCP), Russia Financial Literacy and Education Trust Fund (RTF), and the Trust Fund for Environmentally & Socially Sustainable Development (TFESSD), is gratefully acknowledged.

More Related