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ÍNDIOS NO BRASIL

ÍNDIOS NO BRASIL. “Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrissem as suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas”. AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES. OS TUPI-GUARANI.

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ÍNDIOS NO BRASIL

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Presentation Transcript


  1. ÍNDIOS NO BRASIL

  2. “Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrissem as suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas” . AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES

  3. OS TUPI-GUARANI • Os povos Tupi-guarani, agricultores pouco sedentários e de muita rivalidade intertribal, que dominavam a costa brasileira de São Paulo ao Pará,foram os primeiros a entrar em contato com os europeus. • Os Tupi-guarani estavam mais bem organizados que as outras nações.Eram extremamente preconceituosos,tanto que chamavam os Jês de Tapuia, ou seja,”selvagens”. Este menosprezo dos Tupi-guarani pelos outros povos acabou depois sendo assimilado pelos conquistadores.

  4. MODO DE VIDA • O tipo de sociedade em que estavam organizados esses indígenas é chamado pelos antropólogos de sistema tribal. • O que domina na organização tribal é a relação de parentesco,definida pela cooperação entre membros descendentes de um ancestral comum.

  5. Nas aldeias não existia uma autoridade formal, responsável pelo controle do grupo.O chefe de cada aldeia não tinha o poder de um rei.Ele trabalhava como os outros do grupo, e seu poder de liderança era exercido durante as reuniões, nos períodos de guerra ou em situações de calamidade. Era chamado de cacique ou morubixaba.

  6. Outra figura importante na organização das tribos era o Pajé, também conhecido por xamã, mediador entre o plano dos homens e o dos espíritos. • Os Tupi-guarani acreditavam na vida futura e na reencarnação dos antepassados em uma criança. • Temiam os espíritos do mal e as almas dos mortos.

  7. A ANTROPOFAGIA

  8. O RITUAL DE ANTROPOFAGIA DOS GUARANIS

  9. As principais vítimas desse tipo de ritual eram os inimigos de prestígio, pois esses povos acreditavam que incorporariam a força e o poder daquele que fosse devorado. O responsável pelo aprisionamento, ou aquele que tinha recebido a vítima como presente, ganharia mais prestígio na comunidade. • O ritual também poderia significar um ato de vingança contra os inimigos.Mas, em qualquer uma dessas circunstâncias,não se pode afirmar que a antropofagia estivesse relacionada com uma atitude selvagem, pois o ato de comer carne humana não estava ligado simplesmente ao desejo de saciar a fome ou a um impulso instintivo. Ao contrário, tratava-se de um ato cultural, carregado de manifestações simbólicas.

  10. O ENCONTRO ENTRE CULTURAS

  11. INFERNO E PARAÍSO A leitura cristã feita do encontro dos europeus com os habitantes da América tinha forte conotação maniqueísta. De um lado, estava o “bem” , simbolizado por Deus e pela busca do paraíso; de outro, o “mal” , representado pelo Diabo e o inferno. Assim, a idéia da conquista de novas terras vinha acompanhada pelo desejo de levar a palavra de Deus para as “criaturas demonizadas” do Novo Mundo, por meio da catequese.

  12. A política indigenista do Estado português teve a preocupação de submeter a população nativa ao esforço de defesa e exploração de seus domínios no continente americano. Esse processo acompanhou o desenvolvimento da política colonial.Dessa forma, nos primeiros anos da conquista, durante breve período, os índios foram tratados como parceiros comerciais no escambo do pau-brasil ao longo da costa.

  13. Quando a colonização ganhou força, a partir de meados do século XVI, as tentativas de convívio iniciais deram lugar a tensões e conflitos entre o conquistador e os indígenas. A possibilidade de parceria entre europeus e nativos acabou, assim, anulada pela perspectiva da colonização dominadora.

  14. Os portugueses procuraram dominar os índios através da “guerra justa” , do “resgate” ou do “descimento” • “guerra justa” – designava a luta contra grupos que não aceitavam a conquista portuguesa e resistiam à catequização. Os índios aprisionados nessas guerras podiam ser escravizados com autorização do rei.

  15. Além dos índios aprisionados em “guerras justas” , os colonos estavam autorizados a escravizar também os nativos “descidos” – aqueles que eram trazidos das suas aldeias para novos aldeamentos organizados pelos colonizadores, próximos às vilas – e os “resgatados”, ou seja, índios obtidos entre os prisioneiros de outros índios.

  16. A RESISTÊNCIA INDÍGENA • Com a colonização, os nativos da América portuguesa tinham duas escolhas : submeter-se ou resistir. • No plano social e político, isso significava aderir a uma sociedade não-igualitária, utilitarista e hierarquizada, inteiramente diversa da sua, ou opor-se a ela. • No plano cultural, implicava preservar ou abandonar as tradições, crenças e ritos seculares pelos costumes, valores e doutrinas do mundo cristão, apresentados como os únicos verdadeiros e superiores a todos os demais.

  17. Alguns povos não tiveram escolha senão deixar-se catequizar e colocar-se sob o abrigo das ordens religiosas para escapar à escravidão ou ao extermínio impostos pelos colonizadores.

  18. Nas diversas missões, os caminhos da catequese e da exploração do trabalho indígena seguiram processo e diretrizes semelhantes. Os descimentos e depois, a redução dos indígenas marcavam o passo inicial do empreendimento religioso. Reduzir,significa “reconduzir” , devolver os índios à fé cristã e à vida policiada. • Na atuação missionária, os descimentos estavam atrelados às reduções, ou seja, desciam-se índios para depois reduzi-los. • Reduzir significava fixá-los nas missões, sob formas de organização diferentes das tribais.

  19. Outros povos empreenderam lutas ferozes em defesa da liberdade.

  20. Um terceiro grupo optou por fugir para regiões cada vez mais distantes dos núcleos formados pelos colonizadores.Entre esses grupos, o mais numeroso parece ter sido o dos tupinambás. Após a chegada dos portugueses em 1500, milhares deles retiraram-se do litoral, procurando na Amazônia o que chamavam de “terra sem males”.

  21. CONCLUSÃO • Como solução econômica principal, a escravidão indígena fracassou no contexto da vida colonial centrada na exploração mercantilista. Não pela indolência, mas sim pela resistência dos índios ao cativeiro e a um regime de trabalho para eles opressivo, estranho e sem sentido. Com o conhecimento que tinham do território, podiam contra-atacar, fugir ou migrar em massa para o interior • Como solução econômica secundária, a escravidão indígena continuou a ser usada em toda a colônia. Seria sempre menos importante nas áreas mais prósperas da produção e exportação açucareira. Mas teria muita importância para áreas menos prósperas, sem recursos para comprar escravos africanos .

  22. “ A maioria dos que ali estavam trazia aqueles bicos de ossos nos lábios. E dentre os que andavam sem eles, alguns tinham os lábios furados e nos buracos uma espécie de rolha de madeira; outros traziam três daqueles bicos : um no meio e os dois outros nos lados da boca. E andavam outros por ali, pintados, metade de sua própria cor e metade de tintura preta, meio azulada; outros ainda tinham o corpo pintado de xadrez.” • ( Pero Vaz de Caminha )

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