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Cálculo de dosagem e diluição de medicamentos

Cálculo de dosagem e diluição de medicamentos. Prof. Rafael Celestino. Introdução. É fundamental que o enfermeiro e sua equipe tenham bom conhecimento dos princípios básicos de matemática, uma vez que qualquer erro de cálculo pode ser extremamente prejudicial;

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Cálculo de dosagem e diluição de medicamentos

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  1. Cálculo de dosagem e diluição de medicamentos Prof. Rafael Celestino

  2. Introdução • É fundamental que o enfermeiro e sua equipe tenham bom conhecimento dos princípios básicos de matemática, uma vez que qualquer erro de cálculo pode ser extremamente prejudicial; • Um erro de cálculo da dose máxima (maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem causar efeito tóxico) pode ser letal; • Saber as fórmulas a serem utilizadas no preparo das doses medicamentosas é condição prioritária para que o cliente receba a dosagem certa e se produza o efeito esperado;

  3. Introdução • Durante a prática de administrar medicamentos, o pessoal de enfermagem deve estar atento ao tempo de infusão, as dosagens adequadas e às reações esperadas. • Atualmente, qualquer programa de computador poderá calcular seguramente o que o cliente deve receber de acordo com a prescrição médica. No entanto, nem todas as instituições são equipadas com essa tecnologia, o que obriga a enfermagem a fazer as contas para ofertar corretamente a dosagem que o cliente deve receber;

  4. Revendo alguns conceitos • Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico. • Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser acompanhada de sintomas tóxicos. • Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar conseqüências graves; a morte é evitada se a pessoa for socorrida a tempo. • Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte. • Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue.

  5. Revendo alguns conceitos • Devido à variedade de nomenclaturas utilizadas no estudo do cálculo, preparo e administração de fármacos, faz-se necessária a revisão de conceitos básicos: • Solução: mistura homogênea composta de soluto e solvente, sendo o solvente a porção líquida da solução e o soluto a porção sólida; • Concentração: é a relação entre a quantidade de soluto e solvente, ou seja, entre a massa do soluto e o volume do solvente. Ex: g/l, g/cm³;

  6. Revendo alguns conceitos • Segundo a sua concentração, isto é, sua osmolaridade (número de partículas do soluto dissolvidas no solvente) as soluções podem ser classificadas em : -Isotônica (250 a 375 mOsm/l): é uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue. Ex: SF 0,9%, SG 5%, RL ; -Hipertônica ( maior que 375 mOsm/l): é uma solução com concentração maior que a concentração do sangue. Ex: SG 10%, Manitol 10%; -Hipotônica (menor que 250 mOsm/l): é uma solução com concentração menor que a concentração do sangue Ex: Nacl 0,45%;

  7. Revendo alguns conceitos • Suspensão: formada por dois componentes, mas não é homogênea e sim heterogênea. Isso quer dizer que após a centrifugação ou repouso é possível separar os componentes, o que não ocorre com a solução; • Proporção: é uma forma de expressar a concentração, e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”. Ex: 1:40.000 – 1 g de soluto para 40.000 ml de solvente; • Porcentagem: é uma outra forma de expressar a concentração. O termo por cento (%) significa centésimos. Um percentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador é 100. Ex: 5%- 5g de soluto em 100 ml de solvente

  8. Compreendendo as medidas • O sistema métrico decimal é de muita importância para o cálculo e preparo das drogas e soluções. Ao preparar a medicação é necessário confirmar a unidade de medida; • As unidades de medidas podem ser representadas de modos diferentes, de acordo com o fator de mensuração: peso, volume ou comprimento; • Unidade básica de peso -Kg (quilograma) - Mg (miligrama) -G(grama) -Mcg (micrograma)

  9. 1 Kg = 1000 g= 1.000.000 mg 1g= 1000mg 1mg= 1000 mcg • Unidade básica de volume L (litro) 1l= 1000ml 1ml= 20 gts Ml (mililitro) 1gt=3mcgts EXEMPLOS: 5g= 5000mg 1,5l= 1500ml 5000ml=5l 1500mg=1,5g 200ml=0,2l

  10. Compreendendo as medidas • Centímetro cúbico (cc ou cm³)- é similar ao ml, logo 1cc equivale a 1 ml. • Medidas caseiras 1 colher (café)- 3 ml 1 colher (chá)- 4 ml 1 colher (sobremesa)- 10 ml 1 colher (sopa)- 15 ml 1 xícara de chá- 180 ml 1 copo americano- 250 ml

  11. REGRA DE TRÊS • O cálculo da medicação pode ser resolvido, na maioria das situações, através da utilização da regra de 3. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita; • As grandezas proporcionais de termos devem ser alinhados e o raciocínio lógico deverá ser encaminhado para se descobrir uma incógnita por vez; • A disposição dos elementos deve ser da seguinte forma: 1ª linha- colocar a informação 2ª linha- coloca a pergunta

  12. Exemplo 1: • Em uma ampola de dipirona tenho 2ml de solução. Quantos ml de solução tenho em 3 ampolas? 1 amp---------2ml Informação 3amps---------x Pergunta Multiplique em cruz 1 x x= 2x3 Isole a incógnita x=2x3x= 6 ml 1

  13. Exemplo 2: • Se 1 ml contem 20 gts, quantas gotas há em um frasco de SF 0,9% de 250 ml? 1ml---------20 gts 250ml------x 1 x x= 250 x 20 x= 250 x 20 1 x= 5000 gts num frasco de 250 ml de SF 0,9%

  14. Para os cálculos com números decimais e centesimais, sugere-se que trabalhe com aproximações; • Se o valor da casa centesimal for menor que 5, mantem-se o valor decimal. Ex: 3,52= 3,5; • Se o valor da casa centesimal for igual ou maior que 5, acrescenta-se uma unidade ao valor decimal. Ex: 8,47= 8,5.

  15. EXERCÍCIOS • Prescrita Garamicina 25 mg IM. Tenho ampolas de 2ml com 40 mg/ml. Quanto devo administrar? • Prescrito Cloridrato de Vancomicina 90 mg. Tenho frasco-ampola de 500 mg e diluente de 5ml. Quanto devo administrar? • Prescrito Sulfato de Amicacina 150 mg. Tenho frasco-ampola de 500 mg/2ml. Quanto devo administrar? • Se tenho frasco ampola de Cloranfenicol com 1 g, diluente de 10 ml, e foi prescrito 0,75g. Quanto devo administrar?

  16. Transformando soluções • A transformação de soluções deve ser efetuada sempre que a concentração da solução prescrita for diferente da solução disponível na unidade. • Para efetuar o processo de transformação de soluções deve-se considerar: -a quantidade de soluto prescrito; -a quantidade de solvente prescrito; -as opções para se obter o soluto necessário a partir de diferentes apresentações na unidade (ampolas disponíveis); -efetuar o cálculo correto, seguindo o raciocínio lógico e utilizando os princípios da regra de 3 e da equivalência entre unidades de medida;

  17. Transformando soluções • Para as transformações será usado como padrão o frasco de 500 ml de soro. Temos 500 ml de soro glicosado 5 % e a prescrição foi de 500 ml a 10%. Primeiro passo – Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %. 100 ml – 5 g 500 ml – x x = 500 x 5 / 100 = 25g 500 ml de soro glicosado a 5% contem 25g de glicose Segundo passo – Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contem um frasco a 10% 100ml – 10g 500 ml – x X = 500 x 10 / 100 = 50g 500 ml de soro glicosado a 10% contem 50g de glicose. Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g.

  18. Transformando soluções • Terceiro passo – Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose hipertônica Temos ampola de glicose de 20 ml a 50% 100 ml – 50g 20 ml – x X = 20 x 50 / 100 = 10g Cada ampola de 20 ml a 50 % contem 10g de glicose 20 ml – 10g X – 25g X = 20 x 25 / 10 = 50 ml Será colocado então, 50 ml de glicose a 50%, ou seja, 2 + ½ ampolas de 20 ml no frasco de 500ml a 5%. Ficaremos com 550 ml de soro glicosado.

  19. Exercícios • Temos soro glicosado a 5% e ampolas de glicose a 25% 10 ml. Queremos SG a 10%. Transforme essa solução. • Temos um SG isotônico a 5%. A prescrição foi de SG a 15%. Temos ainda ampola de glicose 20 ml a 50%. Transforme essa solução. • Foi prescrito SG 10% 500ml. Tenho disponível SG 5% 500ml e ampolas de glicose 50% 10 ml. • Temos SG 5% 500ml e SF 0,9% 500 ml. Queremos SGF. Temos ampolas de glicose 10 ml a 25% e Nacl 20% 10 ml; • Transforme 500 ml de SF 0,9% em 500 ml a 2%. Temos ampola de solução cloretada de 10 ml em 20%

  20. Outro modo de resolver....... • Concentração de soluções: Sempre que não existir no mercado determinada solução na concentração desejada, caberá ao profissional de enfermagem prepará-la, recorrendo ao cálculo de concentração; CV= C1V1 +C2V2 ( V1= V-V2); (V2= V-V1); (V3= V1 +V2) C- concentração final desejada; V- volume final desejado C1-menor concentração disponível C2-maior concentração disponível V1 e V2- correspondem aos valores a serem aspirados das soluções disponíveis

  21. Cálculo de gotejamento • Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de minutos até 24 horas, e volumes que variam de mililitros a litros. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento; • Para o cálculo de gotejamento é necessário controlar o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento, será feito em gotas/min; mcgts/min • Macrogotas: V em ml ou V x 20 em ml Tx3 em horas T em minutos Microgotas: V em ml T em horas

  22. Exemplos • Calcular o número de gotas na prescrição de SG 5% 500ml de 8/8 horas 1ml--------20 gts x= 10.000 gts 500ml-----x 1h-----60 min x= 480 minutos 10.000= 21 gts/min 8h-----x 480

  23. Exemplos • Foi prescrito SG 5% - 500 ml – 10 gts/min. Quantas horas vão demorar para acabar o soro? 1 ml----20 gtsx= 10.000 gts 500 ml---x 1 min----10 gts 10x= 10.000 x= 1000 minutos x---------10.000 gts 1h------60 minx= 16 horas e 40 min x------1000 min

  24. Exercícios: Calcular o gotejamento • Prescrito SF o,9% 90 ml para correr em 30 min; • Prescrito SG 5% 100 ml para correr em 1h e 10 min; • Prescrito SG 5% 125 ml para correr em 35 min; • SG 10% 250 ml EV em 24 hs. Nº de microgotas/min

  25. Cálculo de insulina • Outra questão de cálculo que exige redobrada atenção para sua administração é a Insulina, pois pode haver incompatibilidade entre a concentração do frasco e a seringa disponível; • Quando houver compatibilidade, não há necessidade de efetuar cálculos, bastando apenas aspirar na seringa a quantidade de unidades prescritas pelo médico. A formula é: Insulina = Dose prescrita Seringa X

  26. Exemplo • Temos insulina de 80 U e seringa de 40 U em 1 ml. A dose prescrita foi de 20 U. Quanto deve-se aspirar? 80 = 20 80 x= 800 x= 10 U 40 X

  27. Antibióticos • Muitos antibióticos ainda são padronizados em unidades internacionais, contendo pó liofilizado (solutos) e deverão ser diluídos; • Os medicamentos mais comuns que se apresentam em frasco-ampola tem as seguintes concentrações: -Penicilina G potássica: 5.000.000 UI; 10.000.000 UI; -BenzilpenicilinaBenzatina: 600.000 UI; 1.200.000 UI -Benzilpenicilina Procaína: 4.000.000 UI O soluto da Penicilina G Potássica 5.000.000 equivale a 2ml de solução após diluído e o de 10.000.000 a 4 ml de solução

  28. EXEMPLOS • Prescritos 300.000 UI de Benzilpenicilina Benzatina IM, tenho FA de 600.000. Se diluir em 4 ml, quanto devo aspirar? • Prescritos 4.500.000 UI EV de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 5.000.000. Em quantos ml devo diluir e quanto devo aspirar? • Prescritos 6.000.000 UI de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 10.000.000 UI. Em quanto devo diluir e aplicar?

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