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INTRODUÇÃO

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imelda
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  1. INTRODUÇÃO Uma das inúmeras adaptações que a floresta tropical úmida utiliza-se para a sua manutenção é a associação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), que influenciam na dinâmica do solo e na estrutura da comunidade vegetal. Este estudo avaliou a ocorrência e o grau de distribuição das associações micorrízicas nas raízes das plantas da Reserva Florestal Adolfo Ducke. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo foi conduzido na Reserva Ducke, uma área de 100 km2, situada na periferia de Manaus (02º53'S e 59º58'W, Fig.1). O sistema de trilhas da Reserva consiste numa grade de nove trilhas verticais na direção norte-sul e nove trilhas horizontais na direção leste-oeste. Próximo a cada intersecção das trilhas foram marcadas 72 parcelas de 250m x 40m (Fig. 2). Embora a análise de regressão entre a taxa de colonização micorrízica e o teor de argila não tenha sido significativo, foi detectada uma influência do teor de limo no solo (r2=0,28 ; F= 8,48) (Fig. 4). Também houve uma relação significativa entre a taxa de colonização micorrízica e o pH do solo ( r2= 0,21; F= 5,74) (Fig. 5), com maiores colonizações em solos menos ácidos. 100 80 60 Coloniozação Micorrízica 40 20 0 Bacia oeste Bacia leste 120 120 90 90 Colonização Micorrízica (%) 60 Colonização Micorrízica (%) 60 30 30 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0 3,5 4 4,5 5 Limo (%) pH Influência do tipo de solo e da bacia de drenagem sobre a associação micorrízica nas plantas da Reserva Ducke, Amazonas.Veber Sousa de Moura1; Jorge Aníbal Retto Pereira1 ; Regina C. C. Luizão21 Bolsista CNPq/LBA ;2 Pesquisadora, INPA – Departamento de Ecologia, Caixa Postal 478, CEP. 69011-970, Manaus, AM. e-mail: vebermoura@gmail.com Tabela 1.Colonização micorrízica (%) nas duas bacias de drenagem, nos diferentes tipos de solo e relevo topográfico. Os valores são médias e desvios-padrão. Fig.3. Colonização micorrízica nas duas bacias de drenagem (oeste-água preta e leste-água barrenta) da Reserva Ducke. Fig.2: Desenho esquemático da área da Reserva Ducke. O perímetro da reserva é o tracejado preto. O sistema de trilhas é o quadriculado vermelho e as 72 parcelas são os círculos pretos. As variações nas cores de fundo representam o relevo topográfico (de 70 -160 m). Fig.1. Imagem de satélite LANDSAT da região de Manaus e a localização da Reserva Ducke ao norte da cidade. Fig.4. Relação entre a colonização micorrízica e o teor de limo no solo. Fig.5. Relação entre a colonização micorrízica (%) e o pH do solo . • CONCLUSÕES • Existe uma diferença na colonização micorrízica entre os lados oeste e leste da Reserva Ducke e talvez esta esteja relacionada às diferenças entre as bacias de drenagem; • O relevo topográfico não influenciou o grau de colonização micorrízica nas raízes das plantas; • Entre os componentes da textura do solo foi o teor de limo que influenciou o grau da colonização micorrízica. O aumento no teor de limo provocou um decréscimo na colonização; • O pH do solo parece influenciar o grau de colonização micorrízica , com maiores taxas nos solos com pH menos ácidos. • Fontes de Financiamento: Projeto Milênio/LBA e CNPq/PELD • “Mudanças de uso de solo na Amazônia: Implicações Climáticas e na Ciclagem de Carbono” Em cada parcela foram coletadas em zig-zag a cada 40 m, com auxílio de um trado mecânico, 3 amostras compostas de solo contendo pedaços de raízes finas. As amostras coletadas (até o momento 43% do total) foram preparadas para a observação das estruturas fúngicas, usando a técnica de clarificação e coloração das raízes. As raízes foram montadas em lâminas permanentes e o grau de colonização micorrízica nelas foi avaliado pelo método da intersecção (no microscópio). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados preliminares comparando as taxas de colonização micorrízicas nas raízes das plantas separadas pelas bacias hidrográficas da Reserva mostraram que as plantas da bacia oeste, drenada por água preta e mais pobre em nutrientes foi significativamente maior (ANOVA, F=8,57; p<0,005) do que na bacia leste, drenada por água branca, refletindo maior dependência da simbiose nos solos menos férteis (Fig. 3). Entretanto, não houve diferença significativa da taxa de colonização entre os diferentes tipos de solo (argiloso e arenoso) e com o relevo topográfico (p>0,05) (Tabela 1).

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