1 / 34

Introdu o pesquisa cient fica:elabora o de projetos.

Introdu

salena
Download Presentation

Introdu o pesquisa cient fica:elabora o de projetos.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Introdução à pesquisa científica:elaboração de projetos. A relação dialética entre pergunta e resposta. Prof. Dr. Silvio Sánchez Gamboa

    2. Introdução “O lugar a partir do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele diz” (E. Orlandi) “Para o espírito científico qualquer conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não tem pergunta não pode ter conhecimento científico. Nada se da tudo se constrói”. (G. Bachelard)

    4. 1. Definições e delimitações Esta oficina está delimitada por alguns conceitos e esta dividia em algumas fases: 1. Definiçoes: a) projetos; b) lógica; c) pressupostos; d) princípios 2. Construção das perguntas 3. Construção das respostas 4. Articulações lógicas Referências

    5. Projetos de pesquisa * PROJETOS: Previsão de um acontecer Previsão de um processo Atores, cenários, tempos e movimentos (locus, cronos, dinamis) *PESQUISA : processos de produção de conhecimentos Relações de sujeitos e objetos (homem -mundo)

    6. Fundamentos lógicos Bases, A, B, C. núcleo duro, alicerces, primeiros passos, alfabeto. Lógica: Regras do pensar. Leis do raciocínio. Forma coerente de encadeamento e raciocínio Lógica formal: ordem da exposição do raciocínio Lógica dialética: dinâmica dos processos do pensamento: caminhos do pensar.

    7. DAS PERGUNTAS ÀS RESPOSTAS: Pressupostos: a)Toda pergunta é formulada quando as condições para a sua resposta estão dadas; b) As respostas se encontram no mesmo contexto das perguntas; c) Existem respostas para todas as perguntas Mistérios Dúvidas Suspeitas Curiosidades Indagações Questões PERGUNTAS Suposições Intuição Conjeturas Hipóteses Saberes Certezas RESPOSTAS

    8. Tipos de respostas NÃO DISCIPLINADAS (Sem método) Razão mítica (Mitus) Senso comum (Doxa) DISCIPLINADAS E SISTEMATIZADAS (Com método) Ciência (Episteme) Filosofia (Sofia)

    9. O CONHECIMENTO DISCIPLINADO (EPISTÊMICO) O MÉTODO RELAÇÃO CONCRETA ENTRE UM SUJEITO E UM OBJETO No espaço, no tempo e no movimento (atributos da realidade concreta).

    10. Respostas disciplinadas PRINCÍPIOS 1. Com relação ao objeto 2. Com relação ao sujeito 3. Com relação ao método 4. Com relação á própria resposta

    11. 1.Princípio com relação ao objeto Procurar as respostas no próprio objeto (no seu cenário, contexto presente e nas suas relações) “Não sair fora, procurar a verdade dentro de si” Os fenômenos se explicam por si próprios A maior das sabedorias: conhecer-se a si próprio.

    12. 2. Princípios com relação ao sujeito “Observar atenta e meticulosamente”, “organizar e sistematizar as observações” (Tales de Mileto). Não deixe nada à sorte, controle tudo, articule as observações contraditórias, conceda o tempo suficiente” (Hipócrates). Controlar a imaginação e a fantasia. Dar prioridade à sensibilidade (Sensação) que unida à memória organizada se constitui na experiência (Empeiria : experiência acumulada).

    13. 3. Princípios com relação ao MÉTODO Método: caminho do conhecimento Método: relação entre sujeito (Res cogitans) e o objeto (Res extensa) O caminho disciplinado: sair de um ponto, chegar ao outro diferente e voltar ao ponto de partida (Método geomêtrico: o primeiro método epistêmico) “O caminho de ida traça o caminho de volta” (Protágoras)

    14. O método geométrico Os antigos geômetras gregos partilhavam de um método secreto de resolução, que o guardavam a sete chaves. A eficiência de tal método já havia sido comprovada em demasia no âmbito da Geometria. Isto, aliás, fazia da Geometria um modelo de ciência que deveria ser copiado.

    16. Heurística do método

    17. Método Científico “Aqui, somente entra o geômetra” (aviso na entrada da academia de Platão). Ascender e descender. Análise e síntese. Dedução e indução. Explicar e compreender, (partes – todo - entorno) O contexto da descoberta e o contexto da justificativa (Popper). O movimento do empírico ao abstrato e do abstrato ao concreto (Marx).

    18. 4. Princípios com relação à resposta A crítica à resposta. Crítica permanente do conhecimento VS dogmatismo. Duvido, logo existo (Duvito ergo sum) S. Agostinho). Dúvida metódica: fundamento do pensamento (Cogito ergo sum), Descartes. Verificação, comprovação, “falsação” (Popper). Vigilância epistemológica (Bachelard). Conhecimento do conhecimento (Morin).

    19. Crítica da ciência Crítica interna: a ciência confrontada com seus princípios, seus procedimentos, seus resultados e critérios de validade (vigilância epistemológica). Crítica Externa: crítica de seus pressupostos, seus fundamentos, suas implicações, sua utilização (Filosofia, Teoria do conhecimento Ética, Estética).

    20. II. A construção da pergunta Pressupostos O mundo concreto da necessidade (objeto) A capacidade transformadora do homem (sujeito) O processo: conhecer para transformar (práxis: relação ação-reflexão-ação; relação prática-teoria-prática) Pesquisa científica: forma disciplina do conhecimento sobre o mundo concreto (com método)

    21. A construção da pergunta (2) Processos Práxis : O processo: conhecer para transformar Ciência :forma sistematizada do conhecimento sobre o mundo concreto visando à sua transformação Método científico: Processos e formas da relação entre sujeito e objeto

    24. O PROBLEMA (1) SITUAÇÃO PROBLEMA (espaço, tempo e movimento) ANTECEDENTES (Revisão de literatura) INDICADORES (primeiros levantamentos e registros, índices, casos significativos , exemplos, sintomas) DÚVIDAS, SUSPEITAS, CURIOSIDADES, INDAGAÇÕES MÚLTIPLAS QUESTÕES NORTEADORAS DA PESQUISA PERGUNTA (SÍNTESE)

    25. O PROBLEMA (2) PROBLEMATIZAR CURIOSIDADE PERANTE O MUNDO DA NECESIDADE (Objetos e fenômenos concretos) SUSPEITA E DÚVIDA PERANTE OS SABERES ACUMULADOS (RESPOSTAS JÁ DADAS NA REVISÃO DE LITERATURA E NO SENSO COMUM) INDAGAÇÕES (MULTIPLAS E DIVERSAS)

    26. PROBLEMA (3)

    27. PROBLEMA (4) Sua origem está no mundo da necessidade A essência do problema é a necessidade Dimensões do problema: Objetiva: situação concreta da necessidade (espaço, tempo e movimento) Subjetiva: Consciência crítica sobre a necessidade. Problema: quando a necessidade se impõe objetivamente e é assumida subjetivamente. Exige: atitude crítica geradora de questões e perguntas

    28. PROBLEMA: FENÔMENO COMPLEXO Fenômeno concreto Revela, aparece (aparência) A pseudo-concreticidade Apresenta um falso problema (Pseudo-problema) Oculta, pressupõe (essência). A concreticidade Revela um problema complexo

    29. O PSEUDO-PROBLEMA Se refere ao olhar ingênuo sobre as aparências (pseudo-concreticidade), aos sintomas, à visão superficial da realidade, a questões já resolvidas (falsos problemas ) O pseudo-problema identifica-se com o “não saber” O pseudo-problema gera perguntas simples a serem respondidas com os “saberes”

    30. PROBLEMATIZAR Diferenciar o problema complexo do falso problema (pseudo-problema) Problematizar o problema superando as aparências (pseudo-concreticidade) e captando, as necessidades que se impõem objetiva e subjetivamente. Gerar perguntas complexas O olhar crítico sobre a realidade, onde a suspeita, a dúvida, a curiosidade, a indagação, a questão e a pergunta se tornam pontos de partida do conhecimento da realidade.

    31. Perguntas simples e respostas simples Os saberes apresentam respostas “já dadas”, “prontas” em outros contextos (geográficos e históricos, em espaços e tempos diferentes), fixadas e/ou sistematizadas em sistemas de informação (sem movimento) Os saberes míticos (mitus), comuns (doxa), científicos (episteme) e filosóficos (sofia) oferecem respostas prontas, dadas e sistematizadas, embora duvidosas para os novos problemas concretos.

    32. PERGUNTAS COMPLEXAS O verdadeiro problema não se identifica com o “não saber”, ele se apresenta como obstáculo, dificuldade, conflito, dúvida, crise para o qual não se tem resposta pronta. As respostas para os problemas concretos (verdadeiros problemas)não estão nos saberes. As possíveis respostas contidas nos saberes sistematizados (bibliotecas, tradições, arquivos informatizados, internet, etc.) devem ser problematizadas, submetidas à suspeita e à dúvida As perguntas complexas se originam nos problemas concretos, nas dificuldades, nos conflitos e nas crises e exigem respostas novas a serem elaboradas através da pesquisa científica e filosófica.

    33. III. AS RESPOSTAS SABERES Respostas prontas “já dadas” Para pseudo-problemas Para perguntas simples Saberes sem métodos: Razão mítica (mitus) Senso Comum (doxa) Saberes sistematizados: Ciência (episteme) Filosofia (sofia) Saberes a serem “suspeitados” e processados através da “dúvida metódica” CONHECIMENTOS Respostas novas a serem produzidas Para problemas concretos. Para perguntas complexas. Elaboração sistemática de respostas concretas. Resultado da relação concreta (no espaço, tempo e movimento) de: Sujeitos (res cogitans) concretos Objetos (res extensa) ou problemas concretos .

    35. 3. 1. Elaboração da resposta Pressupostos: Sujeito (pergunta) objeto (responde) Método (caminhos) : mediações da relação entre o sujeito e o objeto entre a pergunta e a resposta. Previsão de: a) fontes, b) instrumentos de coleta de informações e dados, c) técnicas de tratamentos de dados e informações, d) organização e sistematização de resultados, e) hipóteses (respostas parciais provisórias que orientam a coleta e a organização de resultados). Referencial teórico: a) critérios e categorias de análise, b) referencias para discutir resultados e c) horizonte da interpretação da resposta

    36. Previsão da resposta ou “metodologia”

    37. IV. A construção da lógica Visão de totalidade A compreensão da totalidade do processo (caminho de ida e caminho de volta) A articulação dialética entre : Sujeito e objeto (mundo da necessidade). Pergunta e resposta (projeto e relatório). Método (processo) Teoria (interpretação). Método de pesquisa (conteúdo) e método de exposição (forma)

    38. Relação dialética entre pergunta e resposta

    40. Teoria: visão que o sujeito têm do objeto Teoria : Visão do objeto como um todo compreensivo A articulação orgânica das partes constitutivas de um fenômeno (todo orgânico): A relação todo – partes Localização do objeto: relação todo – contexto Exemplo: As teorias não críticas (puras, neutras) Vs Teorias críticas (compreensivas e dialéticas) Teoria: construção da interpretação ou do horizonte compreensivo do objeto (recorte teórico, disciplinar)

    41. Método: caminhos da relação entre o sujeito e o objeto Métodos analíticos: do todo delimitado para as partes (variáveis) controlando os contextos (variáveis intervenientes) Métodos compreensivos das partes (fenômenos) para o todo (construído) no contexto (cenários) Métodos dialéticos (do todo (sincrético) para as partes (análise), destas para o todo (síntese) nas condições concretas (entornos materiais históricos)

    42. Método: pesquisa e exposição (conteúdo e forma) O método (pesquisa e de exposição). O imperativo do método geomêtrico . Percurso ( método de pesquisa - conteúdo): Problema – indagações, questões e pergunta Hipótese (resposta provisória) Resposta confirmada (tese e/ou conclusão) _____________________ Formas (método de exposição - forma) Os rigores do trabalho científico (normas técnicas) sobre: As informações necessárias (capas, folhas de rosto, sumários, índices). Delimitações e recortes (amostras, área de conhecimento, perspectiva teórica. Fidelidade das fontes (citações e bibliografias, quadro de fontes).

    45. Epígrafe “Para o espírito científico qualquer conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não tem pergunta não pode ter conhecimento científico. Nada se da tudo se constrói” (G. Bachelard)

    46. Referência on-line www.geocities.com/grupoepisteduc E-mail: episteduc_unicamp@yahoogrupos E-mail: gamboa@unicamp.br

More Related