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Dados sistematizados mediante consultas a ativistas em Hip Hop de Porto Alegre

Enunciar Cotidianos Produzindo Narrativas: sujeitos, identizações e estratégias no cotidiano de movimentos sociais e escolas. Dados sistematizados mediante consultas a ativistas em Hip Hop de Porto Alegre Porto Alegre, Abril de 2012. O Respondente no Hip Hop. DADOS GERAIS

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Dados sistematizados mediante consultas a ativistas em Hip Hop de Porto Alegre

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Presentation Transcript


  1. Enunciar Cotidianos Produzindo Narrativas: sujeitos, identizações e estratégias no cotidiano de movimentos sociais e escolas. • Dados sistematizados mediante consultas a ativistas em Hip Hop de Porto Alegre • Porto Alegre, Abril de 2012

  2. O Respondente no Hip Hop DADOS GERAIS 10 ativistas de diferentes projetos e frentes de ação em Porto Alegre, RS. • Gênero: Masculino [8 em 10] Faixa etária:25 a 35 anos[6 em 10] 36 anos ou mais [4] Escolaridade:Ensino Superior (completo ou incomp.) [5 em 10] Ensino Fundamental (incompleto) [2]; Ensino Médio (incompleto) [2]; Pós-graduação [1] Atual função dos respondentes na iniciativa: No momento, a maioria ocupa posições de liderança, como coordenação e presidência.

  3. Perfil do Respondente 1970-1980 1990-2000 Período em que começam a integrar atividades em Hip Hop. Período em que nasce a maioria dos ativistas consultados. Práticas fora da iniciativa: cinema e confraternização em família. Diferentemente daquilo que dizem ver entre os integrantes das iniciativas, os respondentes não alegam assistir TV como uma atividade frequente. Os componentes dos núcleo familiar são, em maioria, de 2 a 5 pessoas – pais, filhos/enteados, irmãos e cônjuges dos respondentes. A escolaridade dos familiares se concentra, em maioria, no Ensino Fundamental incompleto.

  4. Perfil do Respondente Áreas de formação Administração-Marketing Comunicação Social Letras-Literatura Biblioteconomia Design Gráfico Educação Popular e Movimentos Sociais Violência contra Crianças e Adolescentes Legenda Especializações Cursos de Graduação Trajetória de trabalho Atividades educativas Ocupações comerciais ligadas ao Hip Hop Projetos socioculturais Serviços informais (camelô, panfleteiro, cabo eleitoral, operador de mesa, cameraman, reforma de roupas, segurança...) Ativismo político-partidário

  5. Perfil do Respondente:o envolvimento com o Hip Hop Por que integrar o Hip Hop? Inquietação com as condições de vida do entorno. Vinculação pregressa a movimentos sociais (destaque para o Movimento Negro). Respondentes apontam a necessidade de incentivopara a ampliação das frentes de fomento e apoio. Desejo de atuar por mudanças. Busca de visibilidade dentro e fora da comunidade. Garantia de sustento por meio da produção artístico-cultural. Ampliação das redes de sociabilidade.

  6. Perfil do Respondente:definições de Hip Hop para os ativistas “Caminho” para sustento e mudança das condições materiais de vida. Arcabouço de saberes e crenças a embasar/tensionar um jeito de viver e conviver. Forma de expressão e integração de inquietações e problemáticas sociocomunitárias ou juvenis. Mediação cultural entre realidades socialmente distanciadas (classes; gueto-asfalto, etc.). Artifício para visibilidade, contestação e busca de transformação social. “Hip Hop é um estilo de vida, [...] quem o conhece se vicia [por] unificar pessoas de gêneros, ideias, idades, classes sociais diferentes. [...] Quando tu fala mano, tu unifica, chama de irmão, tá mostrando que ele é igual. O Hip Hop consegue canalizar energias negativas e canalizar em soluções criativas, [...] uma alternativa.” O que se aprende com o Hip Hop? Ideais do movimento – respeito às diferenças, solidariedade, perseverança, desejo por mudança no bairro, expressão de indignações. Resignificação de questões éticas, comunitárias e de gênero. Formação de um “jeito de viver” que valoriza a produção artístico-cultural.

  7. As iniciativas em Hip Hop 1987 1993 1999 A partir de 2000, tem-se a maior concentração do surgimento de iniciativas. Principais frentes de ação Atividades artísticas em pelo menos um dos 4 elementos do Hip Hop. Eventos e concursos da área. Projetos educativos e sócio-assistenciais em bairros vulneráveis da capital. Iniciativas de geração de renda associadas à Economia Solidária. Realização de oficinas de aprendizagem em dança, arte visual ou música. Mobilização e representação política pela cultura e/ou movimento. Elaboração/produção de mídias alternativas (rádio comunitária, fanzines, etc.). Importante: Apenas um entre dez entrevistados afirma sustentar-se exclusivamente com os proventos do empreendimento em Hip Hop a que está ligado.

  8. As iniciativas em Hip Hop Parcerias na intermediação e fomento financeiro Entidades de fomento à Economia Solidária Órgãos públicos municipais e federais (Secretaria da Juventude, Ministério da Cultura) Movimento Negro Organizações representativas do movimento em Hip Hop Partidos Políticos

  9. Os participantes em Hip Hop, de acordo com os respondentes Predominantemente, de 16 a 20 anos e com escolaridade entre o Ensino Fundamental e o Médio incompleto. Moradia e comunidades de atuação coincidem:destaque para Bom Jesus, Restinga, Cohab Rubem Berta e Cruzeiro. 8 em 10 dos respondentes afirmam que seus colegas exercem atividades de trabalho fora do âmbito do movimento. Seriam atividades formais e informais relacionadas à área artística, ao âmbito comunicacional, a funções burocrático-administrativas, ao espaço educativo, ou no setor de comércio e serviços. Recursos culturais mais acessados pelos participantes: acesso à internet (redes sociais) e assistir TV (programas sobre Hip Hop e/ou aqueles de maior popularidade).

  10. Os participantes em Hip Hop, de acordo com os respondentes O que motiva o ingresso no Hip Hop? Gosto musical/artístico, apontado como um ponto positivo e, ao mesmo tempo, como expressão de certo “modismo” ou “interesse meramente analítico”. 8 em 10 dos respondentes apontam participação positiva dos grupos nos fóruns de deliberação existentes em Porto Alegre. Consideram os integrantes “atuantes, ativos, proponentes, interativos, organizados”. Negligência social em relação às comunidades onde residem os participantes. Há participação nas deliberações do Hip Hop?

  11. Os participantes em Hip Hop, de acordo com os respondentes Aspectos positivos decorrentes do Hip Hop Elevação da autoestima Mudança de atitudes (adotando o ideário do Hip Hop) Melhora nas relações familiares Ingresso em atividades profissionais de Hip Hop (educadores e artistas) Os egressos do movimento são encontrados atuando formal ou informalmente na música em diferentes grupos de Hip Hop, na docência, na condução de pequenos empreendimentos, ou atividades de comércio. Nota: Os 10 respondentes afirmam acompanhar o destino dos egressos dos movimentos em Hip Hop.

  12. Metodologia usada na pesquisa A fase exploratória foi iniciada pela busca de contatos através da Secretaria Municipal de Educação, sites concernentes aos objetos de pesquisa, agentes dos movimentos e por indicações dos próprios respondentes. Levantamento descritivo via questionário enviado por e-mail e/ou aplicado in loco. Escolas: 55 escolas contatadas; 28 respostas. Hip Hop: 10 ativistas contatados, sendo a maioria por entrevistada in loco. ECOSOL: 10 empreendedores contatados, entrevistas realizadas in loco.

  13. Equipe Leandro Pinheiro Bruna Junqueira Jeferson Cabral E-mail : cotidianosnarrativas@gmail.com Telefones : (51) 8112 6715 / (51) 3308 4187 Em caso de dúvidas , sugestões ou esclarecimentos, entre em contato conosco.

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