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Controle, Gestão e Resultado Os Pilares da Administração Pública Prof. Dra. Luciana Yeung

Controle, Gestão e Resultado Os Pilares da Administração Pública Prof. Dra. Luciana Yeung Auditoria Geral do Estado do Pará Belém, 15 maio, 2019. Avaliação de Impacto Regulatório (AIR).

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Controle, Gestão e Resultado Os Pilares da Administração Pública Prof. Dra. Luciana Yeung

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Presentation Transcript


  1. Controle, Gestão e Resultado Os Pilares da Administração Pública Prof. Dra. Luciana Yeung Auditoria Geral do Estado do Pará Belém, 15 maio, 2019

  2. Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) *Referências a: MENEGUIn, F.B. & BIJOS, P.R.S. “Avalição de Impacto Regulatório – como melhorar a qualidade das normas”, Textos para Discussão 193, Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa, Senado Federal (2016).

  3. Por que gestão dos resultados na Administração Pública? • Muitas políticas são criadas sem devido cuidado, gerando ao fim, mais custos do que benefícios. • Plano Cruzado  desabastecimento. • Lei de proteção a grupos especiais. • É preciso então que as políticas públicas prezem pela economicidade, eficiência, eficácia e efetividade.

  4. Por que gestão dos resultados na Administração Pública? Economicidade • Minimiza os custos dos recursos públicos utilizados na implementação da política, sem prejudicar a sua qualidade. Efetividade • Alcança os resultados inicialmente planejados de acordo com o objetivos pretendidos. Eficácia • Dimensão do alcance das metas planejadas em um período de tempo (independente dos custos gerados): “capacidade de entrega” da política pública. Eficiência • Indica a relação entre os benefícios e os custos gerados pela política pública: “fazer mais com menos”.

  5. Por que gestão dos resultados na Administração Pública? • Uma boa política pública deve atentar-se a esses quatro critérios, pois só assim contribui significativamente para o desenvolvimento econômico e a geração de maior bem-estar social de toda a comunidade, com sustentabilidade dos recursos orçamentários, naturais e humanos.

  6. Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) • A Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) é um valioso instrumental para subsidiar a criação de políticas públicas. • Oferece parâmetros objetivos para as escolhas e decisões governamentais. • Intensamente usada pelos países da OCDE.

  7. Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) De acordo com o relatório “OECD RegulatoryPolicy Outlook 2015”, uma boa política pública deve: • Servir claramente aos objetivos definidos na política governamental. • Ser clara, simples e de fácil cumprimento. • Ter base legal e empírica (evidencebased). • Ser consistente com outras políticas governamentais. • Produzir benefícios que compensem os custos, considerando os efeitos econômicos, sociais e ambientais gerados. • Ser implementada de maneira justa, transparente e proporcional. • Minimizar custos e distorções no mercado. • Promover inovação. • Promover o comércio e o investimento.

  8. AIR no mundo • “Toda política pública traz efeitos colaterais e trade-offs; mas uma boa política potencializa os ganhos esperados e diminui a extensão dos efeitos indesejados”.  Princípio da AIR! • Alguns países que adotam a AIR: Reino Unido, União Europeia, México, Austrália. • Pode fazer avaliação ex ante ou ex post.  Reino Unido fez AIR revendo todas as políticas com vistas a reduzir custos que dificultam empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios.

  9. AIR nos EUA • Criação de um órgão, ligado ao Poder Executivo, que avalia os pedidos de novas políticas e revisa as propostas recebidas: Office ofInformationandRegultory Affairs. • No estado do Pará, o órgão equivalente é certamente a Auditoria Geral do Estado!!!

  10. AIR ex ante ou ex post • A avaliação ex ante está relacionada com a avlaiçãoex post: quando os objetivos, as ações e escolhas das políticas foram planejadas cuidadosamente ainda é necessário acompanhar seus efeitos, mas neste caso, a tarefa ex post é muito mais simples. • Também fica mais fácil propor alterações para aperfeiçoar a política.

  11. AIR ex ante ou ex post

  12. AIR: Metodologia eficaz • Segundo a OCDE: a definição da metodologia para avaliar o impacto e comparar alternativas é crucial para que a AIR seja relevante na escolha da nova política.

  13. AIR: Metodologia eficaz • Análise de menor custo: é mais indicado quando os benefícios são fixos e o agente público deve apenas decidir como atingir esses benefícios. • Análise de custo-efetividade: mede o quanto do resultado (não valor) é alcançado para cada real investido na política. Por exemplo, para políticas envolvendo geração de empregos, salvamento de vidas, etc. • Análise de custo-benefício: comparação em termos monetários. Normalmente exige uma análise complementar para verificar a distribuição dos recursos na sociedade; poderia, por exemplo, haver concentração de benefícios e dispersão dos custos.

  14. AIR e orçamento fiscal • A AIR é função intimamente relacionada com o processo orçamentário fiscal: contempla avaliação de custos, presentes e futuros.

  15. O papel da AGE Pará na AIR Um exemplo possível.

  16. Missão da AGE-PA “A Auditoria Geral do Estado, concebida como órgão central do Sistema de Controle Interno, no âmbito do Poder Executivo Estadual, tem como missão precípua a realização de atividades de fiscalização, controle e avaliação da gestão governamental, bem como o acompanhamento da execução orçamentária, financeira, patrimonial, administrativa e contábil, ou de qualquer ato que resulte em receita e/ou despesa para o Poder Público do Estado, formulando e propondo ações preventivas e corretivas em face dos problemas identificados”. (do site da AGE)

  17. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR

  18. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR • Definição do problema. É essencial identificar corretamente o problema que se quer atacar. Novas políticas podem ser necessárias para alcançar novos objetivos nunca antes focados, ou para aperfeiçoar políticas já existentes, melhorando o atingimento das metas.

  19. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR • Coleta de dados. Dados e informações relacionados ao problema identificado são cruciais para se conseguir gerar políticas públicas realmente eficazes. A criação e execução de políticas não pode se basear em “feelings”, “achismos”, por mais boas que sejam as intenções! Tempo e recursos são escassos! Existem vários métodos empíricos para este fim: questionários, consultas públicas, entrevistas, modelagem estatística/econométrica, uso de dados coletados pelo IBGE, FAPESPA, etc.

  20. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR • Identificação de opções de políticas disponíveis. Normalmente, há mais de uma opção concreta de ação. É importante avaliar qual a mais adequada, por exemplo, não escolher ação que seja desproporcional ao problema a ser resolvido. • Avaliação de alternativas. Usar as metodologias de AIR para avaliar as alternativas de ação (custo, custo-efetividade, custo-benefício), e comparar com uma alternativa de “não política” também.

  21. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR • Escolha e definição da política a ser adotada. Após comparação das alternativas via AIR, é possível escolher a melhor opção de ação e execução.

  22. Exemplo de como poderia ser feita uma política com AIR Depois.. • Após a implementação da nova política pública, o impacto deve ser constantemente monitorado. • Os indicadores de avaliação construídos ex ante facilitam o acompanhamento ex post e torna a tarefa muito mais simples e menos custosa.

  23. Papel crucial da AGE no processo de AIR! • Trará robustez ao arcabouço institucional, garantindo o equilíbrio sustentável das contas do Estado. • Sinaliza um compromisso de agir virtuosamente em prol da sustentabilidade fiscal. • Garantirá às políticas públicas a transparência e a independência de influência políticas desejadas.

  24. Muito obrigada! LucianaY@insper.edu.br

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