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EPIDEMIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA . Curso de Graduação em Nutrição - 4ª Fase Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Graduação em Odontologia - UFSC Pós-graduação em Periodontia - ABO/SC Especialização em Saúde Coletiva - ABO/SC

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EPIDEMIOLOGIA

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Presentation Transcript


  1. EPIDEMIOLOGIA Curso de Graduação em Nutrição - 4ª Fase Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Graduação em Odontologia - UFSC Pós-graduação em Periodontia - ABO/SC Especialização em Saúde Coletiva - ABO/SC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção/Bioestatística - UFSC

  2. - SUMÁRIO - Noções de Epidemiologia Estudos Epidemiológicos Historicidade do Conceito de Causa das Doenças Causalidade em Epidemiologia Princípios de Administração Correlação Testes de Hipóteses

  3. Noções de Epidemiologia Disciplina de Epidemiologia Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

  4. Noções de Epidemiologia Construção de um Conceito O que é uma Ilha? É mesmo um pedaço de terra cercado de água por todos os lados? Momento 1 Momento 2 2 ilhas Momento 3 1 ilha Momento 4 Nenhuma ilha

  5. Noções de Epidemiologia EPIDEMIOLOGIA “Estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua aplicação no controle de problemas de saúde”(LAST, 1988) - Distribuição desigual dos agravos à saúde; - Conhecimento dos determinantes dos agravos à saúde. Premissas Básicas

  6. EPIDEMIOLOGIA Livros

  7. World Health Organization (WHO) Organização Mundial de Saúde (OMS) BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTROM, T. EPIDEMIOLOGIA BÁSICA. 2.ed. São Paulo: Santos, 2001. 176p.

  8. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA Sociedade Epidemiológica de Londres (1850) Primeira associação epidemiológica conhecida

  9. Noções de Epidemiologia John Snow, 1847 John Snow, 1857

  10. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA Estudo do Cólera em Londres (1849/1854) População 1851 Southwark and Vauxhall Water Company Lambeth Waterworks Company John Snow (1813-1858)

  11. Noções de Epidemiologia MAP OF LONDON WATERWORKS, 1856

  12. Noções de Epidemiologia O Mapa de John Snow

  13. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA Retirada da Manivela da Bomba de Água na Broad Street

  14. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA Estudo do Cólera em Londres John Snow Evidencia a força da estatística (bombas de água x teoria dos miasmas)

  15. Noções de Epidemiologia A Bomba de Água na Broad Street

  16. Noções de Epidemiologia Broad Street (Google Earth) BroadStreet (era vitoriana)

  17. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA John Snow

  18. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA O Mapa FantasmaSteve JohnsonEditora Zahar, 2008 Tradução de Sérgio Lopes276 páginas ISBN: 978-85-378-0055-3 John Snow; Reverendo Henry Whitehead; uma Bactéria e uma Grande Cidade

  19. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA - BRASIL Nascido em 1878, em Oliveira, Minas Gerais, CARLOS RIBEIRO JUSTINIANO DAS CHAGAS constitui-se numa das maiores expressões da ciência brasileira e mundial. Contemporâneo de OSWALDO CRUZ, em 1903 já se destacava em fundamentais trabalhos sobre a epidemiologia e o controle da malária, vindo a descobrir praticamente sozinho, em 1909, uma nova e terrível doença, a tripanossomíase americana, que ficou internacionalmente conhecida como "Doença de Chagas" (Chagas Filho 1968, Coura 1997, Stepan 1976). Carlos Chagas

  20. Noções de Epidemiologia BASES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA - BRASIL Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola no Rio de Janeiro, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro estourou a rebelião popular (A Revolta da Vacina) e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Medalha de Ouro no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim (1907) Oswaldo Cruz

  21. Noções de Epidemiologia EPIDEMIOLOGIA MODERNA Epidemiologia Social Sistemas de Informações Epidemiologia Clínica Medicina Baseada em Evidências Bases da Epidemiologia Atual: Ciências Biológicas, Ciências Sociais e a Estatística Objetivos: Determinar as condições de saúde das populações Realizar investigações etiológicas Avaliar a utilidade e a segurança das intervenções propostas

  22. Noções de Epidemiologia EPIDEMIOLOGIA MODERNA Epidemiologia Clínica Epidemiologia Social

  23. Noções de Epidemiologia

  24. Noções de Epidemiologia Termos Clássicos em Epidemiologia ENDEMIA: Doença que existe constantemente (habitualmente) em um lugar e que ataca determinado número de indivíduos. EPIDEMIA: Surgimento rápido de uma doença num lugar e que acomete simultaneamente grande número de pessoas. PANDEMIA: É uma epidemia generalizada PREVALÊNCIA: Número de casos (novos e antigos) de uma doença num momento e local determinado. INCIDÊNCIA: Número de casos novos de uma doença num momento e local determinado.

  25. Noções de Epidemiologia PATOGENICIDADE: Capacidade do agente etiológico de produzir doença. Alta = Sarampo, Raiva, Varícela Média = Caxumba, Rubéola Baixa = Poliomielite, Difteria Baixíssima = Hanseníase INFECTIVIDADE: Capacidade do agente em alojar-se e multiplicar-se no hospedeiro. VIRULÊNCIA: Capacidade do agente etiológico de produzir casos graves ou fatais. RISCO: Probabilidade de membros de uma determinada população desenvolverem uma doença.

  26. Morte Cura Indivíduo Sadio Indivíduo Sadio Alterações Subclínicas Doença Clínica Noções de Epidemiologia USOS DA EPIDEMIOLOGIA 1) CAUSALIDADE 2) HISTÓRIA NATURAL Fatores Genéticos Indivíduo Doente Fatores Ambientais (incluindo estilo de vida)

  27. Indivíduo Sadio Indivíduo Doente Noções de Epidemiologia USOS DA EPIDEMIOLOGIA 3) DESCRIÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DAS POPULAÇÕES 4) AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES f sadios doentes tempo Proporção de pessoas doentes, mudancas com a idade, etc. Promoção de Saúde Medidas Preventivas Serviços Públicos de Saúde Tratamentos e cuidados Médicos

  28. Noções de Epidemiologia FREQÜÊNCIAS DE AGRAVOS E/OU DOENÇAS INCIDÊNCIA mede os casos novos da doença durante um período de tempo. Expressa por números absolutos ou taxas, para comparar a freqüência de uma doença entre os grupos de risco. TI= Casos novos ocorridos em um período de tempo específico x Fator População total em risco PREVALÊNCIAmede o número total de casos, episódios ou eventos em um determinado ponto do tempo. Casos já existentes e novos. TP= Casos existentes em um determinado ponto no tempo x Fator População total em risco

  29. Noções de Epidemiologia

  30. Noções de Epidemiologia Casos Novos (Incidência) Casos Existentes (Prevalência) Curas Óbitos Fatores que influenciam a prevalência de um agravo à saúde (excluída a migração)

  31. Noções de Epidemiologia FREQUÊNCIAS DE AGRAVOS E/OU DOENÇAS FATORES QUE INFLUENCIAM A PREVALÊNCIA • Maior duração da doença • Aumento da sobrevida • Aumento da incidência • Imigração de casos • Emigração de sadios • Imigração de suscetíveis • Melhora dos recursos diagnósticos e sistemas de informações • Menor duração da doença • Maior letalidade • Diminuição da incidência • Imigração de sadios • Emigração de casos • Aumento da taxa de cura da doença

  32. Noções de Epidemiologia Prevalência e Incidência

  33. Noções de Epidemiologia COEFICIENTES Coeficiente de Mortalidade Materna Número de óbitos por causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério x 1000 Número de nascidos vivos no período Coeficiente de Mortalidade Infantil Número de óbitos de crianças < 1 ano no período x 1000 Número de nascidos vivos no período Coeficiente de Natimortalidade Número de natimortos no período x 1000 Número de nascidos vivos e natimortos no período

  34. Noções de Epidemiologia COEFICIENTES Coeficiente de Mortalidade Proporcional, por causas Número de óbitos por determinada causa no período x 100 Todos os óbitos no período Coeficiente de Mortalidade Proporcional de 50 anos ou Mais Número de óbitos de >50 anos no período x 100 Todos os óbitos no período Coeficiente de Letalidade (ou Fatalidade) Número de óbitos por determinada doença no período x 1000 (ou 100) Número de casos da mesma doença no período

  35. Noções de Epidemiologia

  36. Noções de Epidemiologia

  37. Noções de Epidemiologia EXERCÍCIOS 1) Como você acha que estes coeficientes (mortalidade infantil, mortalidade materna, letalidade) se comportam em um país onde os investimentos em saúde não são prioritários e a condição socioeconômica é desfavorável? Resposta: Os coeficientes tendem a apresentar valores mais altos quando comparados a países socialmente mais justos.

  38. Noções de Epidemiologia 2) Qual é o coeficiente de mortalidade infantil de uma cidade que no ano de 2007 apresentou 1800 nascimentos e 137 mortes de crianças com menos de 1 ano? Resposta: O coeficiente de mortalidade infantil é de 76,11 mortes por mil nascimentos (137000/1800).

  39. Estudos Epidemiológicos Disciplina de Epidemiologia Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

  40. Estudos Epidemiológicos ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS 1) ESTUDO DE CASO CONTROLE (O que aconteceu?) Expostos Expostos Casos Controles Não expostos Não expostos 2) ESTUDO TRANSVERSAL (O que está acontecendo?) Sadios Doentes 3) ESTUDO DE COORTE (O que irá acontecer?) Doentes Expostos Sadios Doentes Não Expostos ou controles Sadios

  41. Estudos Epidemiológicos ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EXPERIMENTAIS 1) ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO População de Estudo (Casos) Participantes Potenciais Não Participantes Seleção Não Participantes Convidados a participar Participantes Tratamento Sorteados Controle

  42. Estudos Epidemiológicos ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EXPERIMENTAIS 2) ENSAIO DE CAMPO População de Estudo (Risco) Sorteio Excluídos Participantes Tratamento Controle

  43. Estudos Epidemiológicos Erros mais Comuns em Estudos Epidemiológicos • Erro no tamanho da amostra; • Viés de seleção (auto-seleção); • Viés de mensuração (imprecisão das medidas fisiológicas e bioquímicas); • Fator de confusão (fumo x câncer de pulmão x idade); • Exposição Doença • Fator de Confusão Doença cardíaca Ingestão de café Hábito de fumar

  44. Estudos Epidemiológicos BASE DE DADOS EM SAÚDE www.scielo.br www.bireme.br

  45. Estudos Epidemiológicos BASE DE DADOS: MEDLINE MEDLINE é uma base de dados da literatura internacional da área médica e biomédica, produzida pela NLM (National Library of Medicine, USA) Idioma preponderante: Inglês www.pubmed.gov

  46. Estudos Epidemiológicos BASE DE DADOS: MEDLINE Passo 1 - Palavra Chave Passo 2 - Iniciar a busca www.pubmed.gov

  47. Estudos Epidemiológicos

  48. Historicidade do Conceito de Causa das Doenças Disciplina de Epidemiologia Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

  49. Historicidade do Conceito de Causa das Doenças ANTIGUIDADE Egípcios, Caldeus, Hebreus: Religiosidade Causa externa Hindus e Chineses: Naturalismo (clima, astros) Causa externa GRÉCIA Seguem correntes chineses: Terra, Ar, Fogo e Água (devem estar em harmonia) Hipócrates: dos ares, das águas e dos lugares Desenvolveram as primeiras hipóteses sobre o contágio

  50. Historicidade do Conceito de Causa das Doenças IDADE MÉDIA Retorno ao caráter religioso: Cristianismo Período de grandes epidemias Ao final do período há um retorno à causalidade: conjugação de planetas envenenamento de poços por leprosos, judeus ou bruxas (noção de contágio)

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