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SINDHRIO SEMINÁRIO “RESÍDUOS HOSPITALARES E SAÚDE PÚBLICA – ENTENDENDO A QUESTÃO” Alexandre Adler Médico Microbiologist

SINDHRIO SEMINÁRIO “RESÍDUOS HOSPITALARES E SAÚDE PÚBLICA – ENTENDENDO A QUESTÃO” Alexandre Adler Médico Microbiologista. INTRODUÇÃO. ESGOTO SANITÁRIO:

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SINDHRIO SEMINÁRIO “RESÍDUOS HOSPITALARES E SAÚDE PÚBLICA – ENTENDENDO A QUESTÃO” Alexandre Adler Médico Microbiologist

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Presentation Transcript

  1. SINDHRIO SEMINÁRIO “RESÍDUOS HOSPITALARES E SAÚDE PÚBLICA – ENTENDENDO A QUESTÃO” Alexandre Adler Médico Microbiologista

  2. INTRODUÇÃO ESGOTO SANITÁRIO: • ÁGUA USADA NAS DIVERSAS ATIVIDADES HUMANAS, MISTURADA COM UMA ENORME VARIEDADE DE RESÍDUOS, PRESENÇA DE ESCRETAS, RESTOS DE ALIMENTOS, PRODUTOS DE LIMPEZA, RESÍDUOS QUÍMICOS E ORGÂNICOS. (A. TADEU p. 1194, Infecção Hospitalar e suas interfaces na área de saúde)

  3. CARACTERÍSTICAS DO ESGOTO HOSPITALAR • ALTAMENTE DILUÍDO (500 L DE ÁGUA / LEITO DIA) • ALTA CONCENTRAÇÃO DE DESINFETANTES, ANTISSÉPTICOS E ANTIBIÓTICOS • LEMBRAR A PEQUENA QUANTIDADE DE MICRÓBIOS EM SECREÇÕES PURULENTAS

  4. CONSEQUÊNCIAS DO CONTATO COM ESGOTO SANITÁRIO CONTAMINAÇÕES: • FÍSICAS • QUÍMICAS • BIOLÓGICAS MICRÓBIOS: BACTÉRIAS FUNGOS ALGAS PROTOZOÁRIOS VÍRUS

  5. PARASITAS: TOXINAS: DOENÇAS: CONTATO DIRETO, VIAS RESPIRATÓRIAS, APARELHO DIGESTIVO, VETORES E ÁGUAS DE CONSUMO E LAZER

  6. DESTINO DO ESGOTO HOSPITALAR • “CASO A REGIÃO TENHA REDE PÚBLICA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO, TODO O ESGOTO PODE SER LANÇADO NA REDE SEM QUALQUER TRATAMENTO. NÃO HAVENDO REDE, TODO O ESGOTO DEVERÁ RECEBER TRATAMENTO ANTES DE SER LANÇADO EM RIOS, LAGOS, ETC (SE FOR O CASO) • NORMAS E PADRÕES PARA PROJETOS FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 1884 DE 11/11/94

  7. TRATAMENTO LOCAL PRÉ-TRATAMENTO: • CONTRA-INDICADO PELA QUASE TOTALIDADE DOS AUTORES • NÃO HÁ AÇÃO ANTIMICROBIANA SEM LIMPEZA • PRODUTOS NÃO AGEM NA PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA

  8. TRATAMENTO LOCAL ESTAÇÕES DE TRATAMENTO • RISCO SANITÁRIO POR EXPOSIÇÃO A MICRÓBIOS • ODORES DE DIFÍCIL CONTROLE • ATRAÇÃO DE VETORES (MOSCAS, BARATAS, MOSQUITOS E RATOS – ATÉ 15 KM) • IMOBILIZAÇÃO DE ÁREA FÍSICA • CUSTOS ELEVADOS DE INSTALAÇÃO E DE OPERAÇÃO • NENHUM TRATAMENTO REMOVE TOTALMENTE PATÓGENOS

  9. INDICADORES XÍCARAS DE CAFÉ E.coli, Klebsiella e Enterococcus “CONGRESSO INTERNACIONAL DE IMPACTOS GLOBAIS DA MICROBIOLOGIA – GIAM IV 1975 – SP” ÁGUAS DE RECREAÇÃO E.coli, Coliformes totais, Enterococcus, Clostridium perfringens “ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE”

  10. ÁGUAS DAS LAGOAS DE JERIBÁ E IMBOASSI E OUTRAS E. coli, Coliformes não fecais, bacilos não fermentadores (Pseudomonas e outros) OS INDICADORES REPRESENTAM A CRONOLOGIA DA CONTAMINAÇÃO QUE SÃO INFLUENCIADOS POR FATORES ECO-AMBIENTIAS GERIBÁ, CABIÚNAS, IMBOASSICA COM A PRESENÇA DE TODOS OS MICRÓBIOS

  11. HUPE: SEM E.coli E COM OS OUTROS COM ALTA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS (OBS: Acinetobacter mas não Pseudomonas aeruginosa) “ECOLOGICAL ASPECTS OF THE ANTIMICROBIAL RESISTANCE IN BACTERIA OF IMPORTANCE TO HUMAN INFECTIONS” Pereira, FMS; Meirelles, ASP; Gomes-da-Silva, MC; Gonçalves, VD; Brum, PR; Castro, EAR; Adler-Pereira, A; Esteves, FA & Pereira, JAA Dept. Ecologia-UFRJ, HUPE-UERJ, FCM-UERJ ARTIGO SUBMETIDO À BRAZILIAN JOURNAL OF MICROBIOLOGY

  12. PSEUDOMONAS AERUGINOSA • GRAM-NEGATIVO NÃO FERMENTADOR ENCONTRADO NO SOLO EM ÁGUAS NATURAIS, INCLUSIVE DE ABASTECIMENTO, VEGETAIS (HORTALIÇAS E CEBOLA ESPECIALMENTE) E EM VÁRIOS LOCAIS DA NATUREZA • O QUE CARACTERIZA CEPAS HOSPITALARES É ELEVADA RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS E MARCADORES DE SUPERFÍCIE ESPECIAIS • É DE BAIXO POTENCIAL AGRESSIVO (ANFIBIONTE) APROVEITANDO-SE DE DEBILIDADES LOCAIS OU GERAIS DOS HOSPEDEIROS

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