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E N D

Presentation Transcript


  1. Mecanismos de aumento de resistência dos metais Se a habilidade de um metal se deformar plasticamente depende da habilidade das discordâncias para se moverem, então o aumento da resistência e da dureza destes metais ocorre através do impedimento do movimento das discordâncias. Alguns mecanismos que aumentam a resistência: • Aumento da resistência por adição de elemento de liga (formação de solução sólida ou precipitação de fases) • Aumento da resistência por redução do tamanho de grão • Aumento da resistência por encruamento 2

  2. 1- Aumento da resistência por adição de elemento de liga (por solução sólida) • Os átomos de soluto causam deformações na rede cristalina, podendo causar tanto tração (átomos menores) como compressão (átomos maiores) na rede cristalina • Os átomos de soluto se alojam na rede próximo às discordâncias de forma a minimizar a energia total do sistema • Quando um átomo de uma impureza esta presente, o movimento da discordância fica restringido (interações dos campos de deformação), ou seja, deve-se fornecer energia adicional para que continue havendo escorregamento. Por isso soluções sólidas de metais são sempre mais resistentes que seus metais puros constituintes 3

  3. 2- Aumentoda resistênciapordiminuição do tamanho de grãoContorno de Grão (defeito planar) Materiais Poli-cristalinos são formados por mono-cristais com diferentes orientações.  A fronteira entre os mono-cristais é uma “parede”, que corresponde a um defeito bi-dimensional.  Este defeito refere-se ao contorno que separa dois pequenos grãos (ou cristais), com diferentes orientações cristalográficas, presentes num material poli-cristalino. Grão = Cristal No interior do grão todos os átomos estão arranjados segundo um “único modelo” e “única orientação”, caracterizada pela célula unitária.

  4. A B C D Contorno de Grão A: Formação de pequenos núcleos de cristalização (cristalitos) B:Crescimento dos cristalitos C: Formação de Grãos, com formatos irregulares, após completada a solidificação. D: Vista, num microscópio, da estrutura de Grãos (as linhas escuras são os contornos dos Grãos)

  5. 2- Aumento da resistênciapordiminuição do tamanho de grão O contorno de grão interfere no movimento das discordâncias • Dois grãos possuem diferentes orientações cristalinas, uma discordância que passa de um grão a outro terá que alterar a sua direção de movimento. O que se torna mais difícil com maiores diferenças de orientações. • O contorno de grão funciona como um barreira para a continuação do movimento das discordâncias devido as diferentes orientações presentes e também devido às inúmeras descontinuidades presentes no contorno de grão.

  6. 2- Aumento da resistênciapordiminuição do tamanho de grão • Um material com granulação fina, é mais duro e resistente do que um com granulação grosseira devido a maior área total de contornos de grãos para dificultar o movimento das discordâncias; • Para muitos materiais o limite de escoamento σe varia de acordo com o tamanho do grão conforme a equação de Hall-Petch: esc= o + Ke (d)-1/2 • o e Ke são constantes • o= tensão de atrito oposta ao movimento das discordâncias • Ke= constante relacionada com o empilhamento das discordâncias • d= tamanho de grão • Essa equação não é válida para grãos muito grosseiros ou muito pequenos

  7. Dependência do limite de escoamento com o tamanho de grão A redução do tamanho de grão aumenta também a tenacidade de muitas ligas

  8. 3- Encruamentoouendurecimentopeladeformação à frio É o fenômeno no qual um material dúctil se torna mais duro e resistente devido à deformação plástica (realizado pelo trabalho à frio) 10

  9. VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM FUNÇÃO DO ENCRUAMENTO

  10. ENCRUAMENTO E MICROESTRUTURA • Antes da deformação • Depois da deformação

  11. TRATAMENTOS TÉRMICOS PARA A RECUPERAÇÃO DE UM MATERIAL ENCRUADO (RECOZIMENTO) O trabalho a frio produz algumas alterações microestruturais e nas propriedades dos metais, como: alteração na forma do grão, endurecimento por deformação,aumento na densidade de discordâncias, altera a condutividade elétrica e corrosão; O metal pode tornar ao estado anterior ao trabalho a frio mediante tratamento térmico apropriado, também chamado de recozimento. Estágios do tratamento térmico: • Recuperação • Recristalização • Crescimento de grão

  12. RECUPERAÇÃO Há um alívio das tensões internas armazenadas durante a deformação devido ao movimento das discordâncias resultante da difusão atômica Nesta etapa há uma redução do número de discordâncias e um rearranjo das mesmas Propriedades físicas como condutividade térmica e elétrica voltam ao seu estado original (correspondente ao material não-deformado)

  13. RECRISTALIZAÇÃO A recristalização é o processo de formação de um novo conjunto de grãos livres de deformação, equiaxiais (dimensões aprox. iguais em todas as direções) e com baixas densidades de discordâncias A força motriz para produzir esta nova estrutura de grão é a diferença existente entre as energias internas do material deformado e daquele sem deformação. As propriedades mecânicas voltam ao seu estado original

  14. RECRISTALIZAÇÃO Forma-se um novo conjunto de grãos que são equiaxiais, estes se constituem na forma de núcleos muito pequenos e crescem até que substituam totalmente o material de origem Esta técnica pode ser utilizada para refinar a estrutura do grão de um metal previamente trabalhado a frio a) como deformado, b) recozido por 3s a 580 oC, c) recozido por 4s a 580 oC, d) recozido por 8s a 580 oC, e) recozido por 15 min a 580 oC e f) recozido por 10 min a 700 oC

  15. RECRISTALIZAÇÃO • O processo depende tanto do tempo quanto da temperatura, ou seja, o grau de recristalização aumenta em função do tempo; • A temperatura de recristalização é aquela onde a recristalização atinge seu término em exatamente 1 hora; • A temperatura de recristalização está entre 1/3 e 1/2 da temperatura de fusão;

  16. TEMPERATURAS DE RECRISTALIZAÇÃO

  17. CRESCIMENTO DE GRÃO Depois da recristalização estar completa, os grãos livres de deformação continuarão a crescer se o material permanecer por mais tempo em temperaturas elevadas; A medida que os grãos crescem, a área total de contornos diminui, produzindo uma redução na energia total, a qual é a força motriz para o crescimento do grão; Em geral, quanto maior o tamanho de grão mais mole é o material e menor é sua resistência;

  18. CRESCIMENTO DE GRÃO • O crescimento do grão ocorre por migração dos contornos; • Os grãos maiores crescem a custa dos menores que encolhem; • O tamanho médio do grão aumenta ao longo do tempo;

  19. FALHA OU RUPTURA NOS METAIS

  20. Causas: • Seleção e o processamento dos materiais de uma maneira não apropriada. • Projeto inadequado do componente ou a sua má utilização.

  21. O engenheiro deve antecipar e planejar considerando as possíveis falhas

  22. A engenharia e ciência dos materiais tem papel importante na prevenção e análise de falhas em peças ou componentes mecânicos.

  23. FRATURA Consiste na separação do material em 2 ou mais partes em resposta a uma aplicação de uma tensão estática à temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de fusão do material

  24. FRATURA • Dúctil a deformação plástica continua até uma redução na área para posterior ruptura • Frágil não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições no material. O tipo de fratura que ocorre em um dado material depende da temperatura

  25. FRATURAEx: Materiais submetidos ao ensaio de tração Fratura frágil Fraturas dúcteis

  26. FRATURA DÚCTILE ASPECTO MACROSCÓPICO fratura taça e cone Fratura após ensaio de tração

  27. MECANISMO DA FRATURA DÚCTIL a- formação do pescoço b- formação de cavidades c- coalescimento das cavidades para promover uma trinca ou fissura d- formação e propagação da trinca em um ângulo de 45 graus em relação à tensão aplicada e- rompimento do material por propagação da trinca Esse tipo de trinca é frequentemente chamado de estável Material dúctil submetido ao ensaio de tração

  28. FRATURA DÚCTILE ASPECTO MICROSCÓPICO

  29. FRATURA FRÁGILASPECTO MACROSCÓPICO Material frágil submetido ao ensaio de tração Tais trincas podem ser chamadas de instáveis, A fratura frágil ocorre com a formação e propagação de uma trinca que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão

  30. FRATURA FRÁGILASPECTO MACROSCÓPICO marcas de sargento Início da fratura por formação de trinca padrão em forma de leque

  31. A fratura frágil em materiais amorfos, tais como vidros cerâmicos, produz uma superfície relativamente brilhante e lisa.

  32. FRATURA TRANSGRANULAR E INTERGRANULAR INTERGRANULAR TRANSGRANULAR A fratura se dá no contorno de grão A fratura passa através do grão

  33. FRATURA TRANSGRANULAR E INTERGRANULAR TRANSGRANULAR INTERGRANULAR A fratura passa através do grão A fratura se dá no contorno de grão

  34. CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO • A resistência à fratura depende da coesão entre os átomos • Segundo a teoria a resistência coesiva para um material frágil=E/10 • Na prática é entre 10-1000 X menor • A.A. Griffith (1920) explicou essa diferença: a presença de microdefeitos ou microtrincas presentes no material faz com que as tensões sejam amplificadas. A magnitude da amplificação depende da orientação e da geometria da trinca.

  35. Resistências à fratura medidas para materiais frágeis são menores devido à presença de defeitos ou trincas microscópicas denominados concentradores de tensões.

  36. A tensão critica para necessária para a propagação de uma trinca em um material frágil pode ser descrita por: O tamanho máximo admissível para um defeito será: E = Modulo de elasticidade γ = Energia de superfície especifica a = metade do cumprimento da trinca Y = Parâmetro o função adimensional K1c = Tenacidade à fratura

  37. Ex 1 Uma placa relativamente grande de vidro é submetida a uma tensão de tração de 40 Mpa. Se a energia de superfície especifica e o modulo de elasticidade para esse vidro são de 0,3 J/m2 e 69 Gpa, respectivamente, determine o cumprimento máximo que um defeito de superfície pode ter sem que haja fratura.

  38. Tenacidade à Fratura A tenacidade à fratura é uma medida da resistência de um material à fratura frágil quando uma trinca está presente. Y representa um parâmetro ou função adimensional que depende tanto dos tamanhos quanto das geometrias da trinca e da amostra

  39. A tenacidade à fratura em deformação plana Kic é uma propriedade fundamental dos materiais que depende de muitos fatores, sendo os de maior influência a temperatura, a taxa de deformação e a microestrutura. A magnitude de Kic diminui com o aumento da taxa de deformação e a diminuição da temperatura

  40. ENSAIOS DE FRATURA POR IMPACTO Próxima semana apresentação de ensaio por impacto. • Charpy • Curva tensão deformação Pesquisar o que é transição dúctil-frágil.

  41. FADIGA

  42. FADIGA A fadiga é uma forma de falha que ocorre em estruturas que estão sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes. A falha se dá em um nível de tensão consideravelmente inferior ao limite de resistência à tração ou ao limite de escoamento

  43. A fadiga é importante no sentido de que ela é a maior causa individual de falhas em metais. A falha por fadiga é de natureza frágil, mesmo em metais dúcteis, no sentido de que existe muito pouca, se alguma, deformação plástica generalizada associada com a falha

  44. TENSÕES CÍCLICAS ciclo de tensões alternadas.

  45. TENSÕES CÍCLICAS ciclo de tensões repetidas

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