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FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM. São recursos estilísticos da língua. Ou seja, através do adequado uso das figuras é possível transmitir ao interlocutor, com maior valor expressivo, o significado do discurso construído, seja ele escrito ou falado. As Figuras Sonoras.

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FIGURAS DE LINGUAGEM

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Presentation Transcript


  1. FIGURAS DE LINGUAGEM São recursos estilísticos da língua. Ou seja, através do adequado uso das figuras é possível transmitir ao interlocutor, com maior valor expressivo, o significado do discurso construído, seja ele escrito ou falado.

  2. As Figuras Sonoras Onomatopéia: imitação de ruídos não lingüísticos, ou seja, que não possuem significado lingüístico. Exemplo:

  3. As Figuras Sonoras Anúncio publicitário extraído de um jornal de 1890 Aliteração: repetição de sons consonantais com o objetivo de construção melódica. Exemplo:

  4. As Figuras Sonoras UM SONHONa messe, que enlouquece, estremece a quermesse...O sol, o celestial girassol, esmorece...E as cantilenas de serenos sons amenosFogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos...As estrelas em seus halosBrilham com brilhos sinistros.Cornamusas e crotalosCítolas, cítaras, sistrosSoam suaves, sonolentosSonolentos e suavesEm suaves,Suaves, lentos lamentosDe acentosGraves,Suaves... (...) Eugénio de Castro, simbolista português Assonância: repetição de sons vocálicos com intenção melódica. Exemplo:

  5. As Figuras Sonoras “O português é uma língua muito difícil, tanto que bota é uma coisa que se calça e calça é uma coisa que se bota.” Graciliano Ramos Paranomásia: ocorre quando o escritor utiliza palavras com som e grafia semelhantes, com significados diferentes, para a construção melódica. Exemplo:

  6. As Figuras de Palavras São outras formas de metonímia a antonomásia e a sinédoque. Metonímia: é utilizada para nomear a partir de uma qualificação. É conhecida pela expressão “a parte pelo todo”. Exemplo:

  7. As Figuras de Palavras Comparação: ocorre quando comparamos dois ou mais elementos com o apoio de conjunções subordinativas adverbiais comparativas. Exemplo:

  8. As Figuras de Palavras Inutilidades Ninguém coça as costas da cadeira. Ninguém chupa a manga da camisa. O piano jamais abana a cauda. Tem asa, porém não voa, a xícara. De que serve o pé da mesa não anda? E a boca da calça se não fala nunca? Nem sempre o botão está em sua casa. O dente de alho não morde coisa alguma. Ah! se trotassem os cavalos do motor ... Ah! se fosse de circo o macaco do carro ... Então a menina dos olhos comeria Até bolo esportivo e bala de revólver. José Paulo Paes Metáfora: ocorre quando comparamos dois ou mais elementos sem o apoio de conjunções subordinativas adverbiais comparativas. Exemplo:

  9. As Figuras de Palavras Catacrese: ocorre quando, na falta de uma palavra específica para designar algo, utilizamos outra que possua alguma semelhança conceitual. Exemplo: Reflita: não seria a catacrese uma forma de metáfora?

  10. As Figuras de Palavras Sinestesia: ocorre quando a percepção de algo se dá através da mistura dos sentidos humanos. Exemplo:

  11. As Figuras de Sintaxe "Veio sem pinturas, um vestido leve, sandália coloridas." (Rubem Braga) “Tão bom se ela estivesse viva me ver assim.”(Antônio Olavo Pereira) Zeugma nada mais é que a elipse de um termo anteriormente citado. Exemplo: “Foi saqueada a vila, e assassinados os partidários dos Filipes.” (Camilo Castelo Branco) Elipse: ocorre quando há a omissão de um termo, ou seja, o termo estará oculto. Exemplo:

  12. As Figuras de Sintaxe “O dia, esse bojo de linfa, uma vertigem de hélio - arcaicamente como pretexto para luzirem cortejos: animais, bárbaros crânios de ouro; um branco suspiro, extenua as gargantas dos áruns; pálpebras no granito despedem-se do mundo.” Herberto Helder Anacoluto: ocorre quando há uma mudança inesperada na construção sintática de um enunciado. Exemplo:

  13. As Figuras de Sintaxe “Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu desconhecido e só." Rocha Lima Anáfora: é a repetição de palavras no início de versos – poesia – ou orações - prosa. Exemplo:

  14. As Figuras de Sintaxe Dança, à noite, o casal de apaixonados no clube. (retirado de <http://br.geocities.com/mitologica_2000/lin-hiperbato.htm> Hipérbato: é a inversão dos termos da sintaxe, dispostos, habitualmente, como S + V + P. Exemplo: Sínquise: é o hipérbato que, de tão invertido, provoca ambigüidade ou dificuldade para a compreensão de um determinado sentido. Exemplo: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante...” (Olavo Bilac)

  15. As Figuras de Sintaxe E o olhar estaria ansioso esperando E a cabeça ao sabor da mágoa balançando E o coração fugindo e o coração voltando E os minutos passando e os minutos passando. Vinícius de Morais Polissíndeto: é a repetição, gramaticalmente desnecessária, mas com intenção de ênfase, de conjunções, principalmente as coordenativas aditivas. Exemplo: Assíndeto: é a elipse da conjunção, sua ausência. Veja:

  16. As Figuras de Sintaxe “Qualquer um pode ter problemas sexuais. Até você”. Pleonasmo: é a repetição, gramaticalmente desnecessária, mas com intenção de ênfase, de palavras ou expressões. Em alguns casos, quando não há intencionalidade, torna-se um vício de linguagem. Exemplo:

  17. As Figuras de Pensamento Ironia: quando queremos dizer algo, sem sermos diretos, fazendo uso de humor ou sarcasmo, criamos uma ironia. Exemplo:

  18. As Figuras de Pensamento Hipérbole: é o exagero, intencional, de uma determinada afirmação. Exemplo:

  19. As Figuras de Pensamento Eufemismo: sempre que pretendemos atenuar uma afirmação, fazemos um eufemismo. Exemplo:

  20. As Figuras de Pensamento Prosopopéia: é o ato de atribuir características humanas a objetos e animais. Exemplo:

  21. As Figuras de Pensamento “O mito é o nada que é tudo” (Fernando Pessoa”) TESE + ANTÍTESE = SÍNTESE “O esforço é grande e o homem é pequeno” (Fernando Pessoa) Antítese: ocorre quando informações contrárias contribuem para a construção de um único sentido. Exemplo: NESTE EXEMPLO, QUAL É A SÍNTESE? ANALISE.

  22. As Figuras de Pensamento Oxímoro: é o paradoxo tão absurdo, que extrapola o próprio paradoxo. Exemplo: Paradoxo: é a relação entre termos e expressões contraditórios. Exemplo:

  23. “Temos visto que, assim como o homem se compõe de duas partes, ou de duas metades, que são corpo e alma, assim o cativeiro se divide em dois cativeiros: um, cativeiro do corpo, em que os corpos involuntariamente são cativos e escravos dos homens; outro, cativeiro da alma, em que as almas por própria vontade se vendem e se fazem cativas e escravas do Demónio. E porque eu vos prometi que a Virgem, Senhora nossa, do Rosário, vos há-de libertar ou forrar, como dizeis, do maior cativeiro; para que conheçais bem quanto deveis estimar esta alforria, importa que saibais e entendais primeiro qual destes dois cativos é o maior. A alma é melhor que o corpo, o Demónio é pior senhor que o homem, por mais tirano que seja; o cativeiro dos homens é temporal, o do Demónio eterno; logo, nenhum entendimento pode haver, tão rude e tão cego, que não conheça que o maior e pior cativeiro é o da alma. Mas como a alma, o Demónio e este mesmo cativeiro, como já disse, são cousas que se não vêem com os olhos, onde acharei eu um meio proporcionado à vossa capacidade, com que vos faça visível esta demonstração? Fundemo-la no mesmo vosso cativeiro, que é a cousa para vós mais sensível. Pergunto: — Se Deus nesta mesma hora vos libertara a todos do cativeiro em que estais e de repente vos vísseis todos livres e forros, não seria uma estranha e admirável mercê que Deus vos faria? Pois muito maior é, e de muito maior e mais subido valor, a mercê que a Senhora do Rosário vos fará, em livrar vossas almas do cativeiro do Demónio e do pecado. No nosso Evangelho o temos.” (“Sermão Vigésimo Sétimo”, Obras Escolhidas do Padre António Vieira, vol. XI, Livraria Sá da Costa, Lisboa, 1954, pp.64-65) As Figuras de Pensamento Gradação: ocorre quando uma seqüência de palavras cria uma progressão ascendente ou descendente. Exemplo:

  24. As Figuras de Pensamento Apóstrofe: é a invocação de algo, real ou imaginário. Esta figura é mais freqüente na poesia e na fala. Exemplo:

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