1 / 16

CASO 2

Infectologia - HCM. CASO 2. Camila Porto e Camila Loureiro. CASO. ANAMNESE Identificação: RCB, 10 anos, sexo feminino. Procedente do IAPI. QP: Febre há 2 dias, irritabilidade e manchas avermelhadas pelo corpo há mais de 6 horas

galya
Download Presentation

CASO 2

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Infectologia - HCM CASO 2 Camila Porto e Camila Loureiro

  2. CASO ANAMNESE • Identificação: RCB, 10 anos, sexo feminino. Procedente do IAPI. • QP: Febre há 2 dias, irritabilidade e manchas avermelhadas pelo corpo há mais de 6 horas • HMA: Mãe refere que a menor apareceu com febre de 39,5oC, há 2 dias, e com manchas avermelhadas, com aspecto de sangue pelos braços, pernas e rosto há 6 horas. Nas últimas horas, ficou ora agitada, ora apática. • Antecedentes médicos: Nega antecedentes neonatais. Refere calendário vacinal completo.

  3. CASO EXAME FÍSICO (dados positivos): • REG, palidez cutaneomucosa, fácies de sofrimento agudo. • PA=110/60mmHg; FC=100bpm; FR=40ipm; Tax=38oC. • Pele: Rash equimótico- petequial nas pernas, braços e alguns na face. • AR: MV rude, sem RA. • Abd: Sem alterações. • SN: Sinais meníngeos, hipoatividade e torpor.

  4. CASO LISTA DE PROBLEMAS: P1) Febre (há 2 dias) + irritabilidade + sinais meníngeos + hipoatividade + torpor + rash equimótico- petequial P2) Sepse

  5. Impressão diagnóstica • Diagnóstico diferencial QUESTÃO 1 P1  Meningoencefalite meningocócica? Meningococcemia? P2  Sepse secundária a P1 • Meningoencefalites de outras etiologias (viral, BK) • Hemorragia subaracnóidea • Encefalopatias • Doenças exantemáticas • Púrpuras

  6. MENINGITE MENINGOCÓCICA • Quadro Clínico: ausência ou acréscimo de sintomas • Febre • Cefaléia holocraniana que não cede com analgésicos • Náuseas e vômitos • Rigidez de nuca • Quadro de instalação abrupta acompanhado de manifestações sistêmicas • Lesões exantemáticas petequiais ou purpúricas

  7. MENINGITE MENINGOCÓCICA

  8. QUESTÃO 2 • Exames completamentares • Exame bacteriológico: • LCR: turvo ou purulento, PMN neutrófilos (>70%); Glc < 40mg/dL; proteínas > 45mg/dL; Cultura e bacterioscopia com Gram diplococos • Hemocultura Gram – • Detecção de antígenos: bactérias capsuladas (exame citológico duvidoso) • Hemograma: anemia, trombocitopenia, leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda • VHS e PCR • Coagulograma: consumo dos fatores • Eletrólitos: redução de K, Ca e Mg • Hemogasometria: acidose metabólica e hopóxia • RNM: afastar outras causas

  9. CASO RESULTADO DE EXAME • LCR: • Aspecto turvo • Mais de 10.000 células/mm3, com predominância de PMN; • Glc < 30 mg%; • Proteína = 350 mg%; • Diplococos Gram-negativos ao Gram. Cultura em andamento.

  10. QUESTÃO 3 • Medidas de suporte • Penicilina G cristalina (EV, 4/4hs, 7-10 dias) ou Ampicilina (3 g, EV, 6/6hs) ou Ceftriaxona (1-2 g, EV, 12/12hs) - crianças > 7 anos e adultos • Corticóide: Dexametasona (15-20 min antes do ATB 6/6hs, 4 dias) - uso controverso • Isolamento respiratório por 24hs * Diuréticos osmóticos: Manitol, se hipertensão endocraniana • Tratamento

  11. QUESTÃO 4 • Febre e sintomas clínicos começam a regredir após 1 a 3 dias do início da antibioticoterapia • Meningite meningocócica é a que evolui mais rapidamente para a cura • Se o quadro neurológico persistir: terapêutica inadequada ou complicações supurativas • Controle liquórico por volta do 10º dia de tratamento ou se evolução clínica insatisfatória • Evolução

  12. QUESTÃO 4 • Fatores associados a mau prognóstico, com morte podendo ocorrer em 24 horas: hipotensão, choque, neutropenia, petéquia e púrpura surgindo em <12 horas, CID, acidose, extremos de idade. • Complicações imediatas: • Supurativas: coleção subdural, empiema subdural, trombose séptica dos seios venosos, ventriculite – TC, EEG, USG ou métodos invasivos • Neurológicas: arterite de vasos cranianos, flebites e tromboflebites, herniações encefálicas, comprometimento dos nervos cranianos, secreção inadequada de hormônio antidiurético (Na+ sérico baixo)

  13. Abscesso subdural Ventriculite

  14. QUESTÃO 5 • Conduta nos contactantes: • Indicações: • Contatosíntimos do paciente • Contactantes com mais de 4hs de contato/ dia, por 5-7 dias • Profissionais de saúdequelidaram com secreções • Quimioprofilaxia com Rifampicina: • Crianças: 20 mg/kg, 12/12hs, por 2 dias • Adultos:600 mg, VO, 12/12hs, por 2 dias

  15. QUESTÃO 6 • Seguimento ambulatorial: • Avaliação neurológica clínica, psíquica e sensorial • EEG • Pesquisa de sinais indicativos de hipertensão endocraniana(bloqueios tardios da circulação liquórica) • Avaliação de complicações tardias (pós-cura) • Paralisia cerebral • Retardo mental • Epilepsia • Surdez • Hidrocefalia • Alerta para a recorrência de sinais e sintomas

  16. OBRIGADA

More Related