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História da Macroeconomia

História da Macroeconomia. Teoria Macroeconômica. Modelo Clássico. Origem da abordagem clássica vem desde “ A Riqueza das Nações ” de Adam Smith, publicado em 1776: conceito de mão invisível.

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Presentation Transcript


  1. História da Macroeconomia Teoria Macroeconômica

  2. Modelo Clássico • Origem da abordagem clássica vem desde “A Riqueza das Nações” de Adam Smith, publicado em 1776: conceito de mão invisível. • A validade desta idéia depende de uma hipótese chave: não há rigidez em nenhum mercado como, política de empregos e um salário mínimo. Os preços e salários se ajustam rapidamente para que a oferta e demanda estejam em equilíbrio em todos os mercados. • Outra hipótese é que quando os indivíduos perseguem seus próprios interesses a economia será levada a uma alocação eficiente, dada uma distribuição de renda e dotação inicial do país. 2

  3. Modelo Clássico • Esta abordagem resulta em fortes implicações de política: • O governo deveria ter um papel limitado na economia (proposição normativa) • As políticas governamentais serão ineficientes para atingir os resultados desejados, como por exemplo tentar eliminar os ciclos econômicos (proposição positiva). 3

  4. Macroeconomia Moderna • Início em 1936, com o livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” de Keynes. • Antes disso, a macroeconomia era chamada de Teoria dos Ciclos e não conseguia explicar coerentemente a Grande Depressão de 1929. As altas taxas de desemprego por vários anos eram inconsistentes com a teoria clássica e a ”mão invisível” se mostrou completamente ineficaz. • A Teoria Geral ofereceu uma justificativa coerente para a intervenção governamental e para o nível persistentemente elevado de desemprego. 4

  5. Modelo Keynesiano • Keynes assumiu que os preços e os salários se ajustavam lentamente, o que significava que os mercados poderiam estar fora do equilíbrio por muito tempo. • Ex: o desemprego é persistente porque os salários e os preços não se ajustam numa velocidade suficiente para igualar o número de pessoas que querem trabalhar com o número de pessoas que as firmas querem empregar. 5

  6. Modelo Keynesiano • Ponto central: Princípio da demanda efetiva (hoje chamada de demanda agregada). • No curto prazo, a demanda determina o produto que retorna ao seu nível natural de forma lenta. • “No longo prazo, estaremos todos mortos.” 6

  7. ModeloKeynesano • Introdução de elementos básicos da macroeconomia moderna: • Multiplicador • Preferência pela liquidez (papel da política monetária) • Importância das expectativas para o consumo e o investimento • “animal spirits” (choques de demanda) 7

  8. Modelo Keynesano • Implicações políticas: uso da política fiscal para tirar a economia da recessão. • Ao aumentar seus gastos em bens e serviços, elevaria o produto diretamente e faria com que as firmas contratassem mais, o que elevaria a renda disponível para consumo dos novos trabalhadores, que implicaria numa nova fonte de aumento de demanda que elevaria o emprego ainda mais. 8

  9. Síntese Neoclássica • No início da década de 1950 um consenso baseado em muitas idéias de Keynes e dos clássicos emergiu como visão dominante até os anos 1970. • Hicks e Hansen formalizaram as idéias da Teoria Geral: modelo IS-LM. • A versão inicial foi criticada por não contar com algumas idéias de Keynes como expectativas, nem ajustes de preços e salários. 9

  10. Síntese Neoclássica • Teoria do Consumo (Modigliani e Friedman) – papel das expectativas nas decisões de consumo corrente • Teoria do Investimento (Tobin) – baseada na relação entre o valor atual dos lucros e o investimento • Teoria da Demanda por Moeda – escolha entre ativos com base na liquidez, risco e retorno. • Teoria do Crescimento (Solow) • Todas essas contribuições foram integradas em grandes modelos macroeconométricos. 10

  11. Keynesianos X Monetaristas • Com a teoria keynesiana passou-se a acreditar que era possível que os governos eliminassem todas as recessões. • Friedman questionou as motivações e a capacidade dos governos de realmente melhorar os resultados macroeconômicos. • Os debates centralizavam-se em três assuntos: 11

  12. Keynesianos X Monetaristas 1) Política Fiscal x Política monetária Keynes – defendia a política fiscal para combater recessões recessões, pois a IS era muito inclinada. Friedman – “A monetary history of the US 1867-1960”, a moeda poderia explicar grande parte das flutuações do produto. Por fim, chegou-se a um consenso de que ambas as políticas tinham efeitos reais claros. 12

  13. Keynesianos X Monetaristas 2) A curva de Phillips (Fronteira de Possibilidade de Produção) • Não fazia parte do modelo keynesiano inicial, mas passou a integrar a síntese neo-clássica, pois conseguia explicar as variações de preços e salários ao longo do tempo. Acreditava-se até a década de 60 que havia um trade off entre desemprego e inflação, mesmo no longo prazo. Essa visão foi descartada na década de 70. 13

  14. Keynesianos X Monetaristas 3) O papel da política econômica • Friedman defendia o uso de regras simples como metas monetárias de modo a atar as mãos do governo de pressões políticas. • Esse debate ainda não está resolvido. 14

  15. A crítica das Expectativas Racionais • Em meados da década de 1970, dois fatores abalaram a macroeconomia, que até então parecia capaz de explicar os acontecimentos e orientar as escolhas de política econômica: • A estagflação não prevista • A revolução das expectativas racionais 15

  16. Crítica de Lucas • Os modelos macro não podiam ser usados na elaboração de políticas, pois não incorporavam as expectativas explicitamente. • Ex: Se os trabaladores sabem que o governo vai fazer uma expansão monetária no próximo ano para reduzir o desemprego, eles irão demandar um aumento de salário e as firmas vão elevar seus preços, fazendo com que M/P fique constante e nem o produto, nem a demanda se altere. Ou seja, dentro da lógica Keynesiana, somente variações não esperadas na moeda afetaria o produto. 16

  17. Implicações das Expectativas Racionais • Passaram a desempenhar um papel fundamental nos mercados de bens, trabalho e financeiro. • Ex: 1) Teoria da renda permanente (Hall) – consumo segue um passeio aleatório. 2) O modelo de “overshooting” (Dornbusch) – justificativa racional para os saltos da taxa de câmbio ultrapassando o seu valor de equilíbrio. 17

  18. Grupos dominantes atualmente Novos Clássicos e a teoria dos ciclos reais (Prescott) Novos-Keynesianos Nova Teoria do Crescimento 18

  19. Crenças Comuns • No curto prazo, variações na demanda agregada afetam o produto. Maior confiança do consumidor, déficit público e expansão monetária tendem a reduzir o desemprego. • As expectativas desempenham um papel crucial na economia 19

  20. Crenças Comuns (Continuação) • No longo prazo, o produto retorna a seu nível natural. • A política monetária não afeta o produto no longo prazo. • A política fiscal afeta o produto tanto no curto como no longo prazo. Um aumento do déficit tende a elevar o nível de atividade no curto prazo e reduzir o investimento e o produto no longo prazo. 20

  21. Áreas de Discordância • O que é o curto prazo, período ao longo do qual a demanda agregada afeta o produto? • Qual deve ser o papel das políticas econômicas? Regras rígidas como orçamento equilibrado e metas monetárias ou políticas flexíveis? 21

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