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Tratamento de Dados Desbalanceados

Tratamento de Dados Desbalanceados. Sérgio Queiroz Adaptado dos slides do Prof. Ricardo Prudêncio. Introdução. É comum nos depararmos com problemas de classificação com dados desbalanceados I.e., Presença de classes majoritárias com freqüência muito maior que as outras classes minoritárias

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Tratamento de Dados Desbalanceados

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Presentation Transcript


  1. Tratamento de Dados Desbalanceados Sérgio Queiroz Adaptado dos slides do Prof. Ricardo Prudêncio

  2. Introdução • É comum nos depararmos com problemas de classificação com dados desbalanceados • I.e., Presença de classes majoritárias com freqüência muito maior que as outras classes minoritárias • Desbalanceamento de classes pode ser prejudicial dependendo do problema e algoritmo

  3. Desbalanceamento de Dados • Conseqüência: • Maior tendência para a responder bem para as classes majoritárias em detrimento das minoritárias • Entretanto, em muitos casos, o que importa é ter um bom desempenho para as classes minoritárias!!! • Ver exemplos no próximo slide

  4. Desbalanceamento de Dados • Exemplo: Detecção de Fraude • Menos de 1% das transações de cartão de crédito são fraudes • Em um conjunto de exemplos relacionados a transações, teremos: • 99% dos exemplos para a classe negativa (não-fraude) • 1% dos exemplos para a classe positiva (fraude)

  5. Desbalanceamento de Dados • Exemplo: Detecção de Fraude • Classificadores terão uma tendência a dar respostas negativas para transações com fraude • I.e. Alto número de falsos negativos • Problema: o custo de um falso negativo é muito maior que o custo de um falso positivo • Falso negativo: fraude que não foi detectada em tempo • I.e., prejuízo a operadora de cartão • Falso positivo: transação normal bloqueada • I.e., aborrecimento para o usuário do cartão

  6. Desbalanceamento de Dados • Exemplo: Diagnóstico Médico • Pacientes doentes são em geral menos comuns que pacientes saudáveis • No diagnóstico médico, novamente a classe positiva ( dos pacientes doentes) tem uma freqüência muito menor que a classe negativa (pacientes saudáveis)

  7. Desbalanceamento de Dados • Exemplo: Diagnóstico Médico • Classificadores terão uma tendência a classificar doentes reais como supostamente saudáveis • Novamente, alto número de falsos negativos • Conseqüência : • Diagnóstico tardio e dano para o paciente

  8. Desbalanceamento de Dados • Observações importantes: • Taxas globais de precisão não são úteis nesses contextos • Use Área Under ROC Curve (AUC) • Processo de construção dos classificadores requer adaptações para evitar um viés para as classes majoritárias

  9. (

  10. Revisão: ROC Curves • Exemplo: Diagnóstico de doenças usando um teste Esta seção de revisão sobre ROC Curves foi baseada no material disponível em: http://gim.unmc.edu/dxtests/ROC1.htm, elaborado por Thomas G. Tape da Universityof Nebraska Medical Center

  11. Revisão: ROC Curves • Definições: • Sensibilidade do teste: proporção de pacientes com a doença que testam positivo. Em notação de probabilidade: P(T+|D+) = TP / (TP + FN). Em classificação chamamos de RECALL. • Especificidade do teste: proporção de pacientes sem doença com teste negativo. Em notação de probabilidade: P (T-| D-) = TN / (TN + FP). • Probabilidade pré-teste:probabilidade estimada da doença antes do teste ser feito. É a mesma coisa que a probabilidade a priori e é frequentemente estimada. Se uma determinada população de pacientes está sendo avaliada, a probabilidade pré-teste é igual à prevalência da doença na população. É a proporção do total de pacientes que têm a doença. Na notação de probabilidade: P (D +) = (TP + FN) / (TP + FP + TN + FN).

  12. Revisão: ROC Curves • Definições: • Sensibilidade do teste: proporção de pacientes com a doença que testam positivo. Em notação de probabilidade: P(T+|D+) = TP / (TP + FN). Em classificação chamamos de RECALL. • Especificidade do teste: proporção de pacientes sem doença com teste negativo. Em notação de probabilidade: P (T-| D-) = TN / (TN + FP). • Probabilidade pré-teste:probabilidade estimada da doença antes do teste ser feito. É a mesma coisa que a probabilidade a priori e é frequentemente estimada. Se uma determinada população de pacientes está sendo avaliada, a probabilidade pré-teste é igual à prevalência da doença na população. É a proporção do total de pacientes que têm a doença. Na notação de probabilidade: P (D +) = (TP + FN) / (TP + FP + TN + FN). Sensibilidade e especificidade descrevem o quão bem o teste discrimina entre pacientes com e sem doença. Elas abordam uma questão diferente do que queremos responder ao avaliar um paciente, no entanto. O que geralmente queremos saber é: dado um determinado resultado do teste, qual é a probabilidade de doença? Este é o valor preditivo do teste.

  13. Revisão: ROC Curves • Valor preditivo do teste: • Valor preditivo de um teste positivo:é a proporção de pacientes com testes positivos que têm a doença. Em notação de probabilidade: P(D + | T +) = TP / (TP + FP). Esta é a mesma coisa que a probabilidade pós-teste da doença dado um teste positivo. Ele mede o quão bem o teste indica a doença. Em classificação chamamos isso de PRECISÃO • Valor preditivo de um teste negativo:é a proporção de pacientes com testes negativos que não têm a doença. Em notação de probabilidade: P(D-| T-) = TN / (TN + FN). Ele mede o quão bem o teste descarta a doença. Note que isto não é o mesmo que o pós-teste de probabilidade da doença a um teste negativo, que é um menos o valor preditivo de um teste negativo.

  14. Fonte: Wikipediahttp://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Precision_and_recall&oldid=600501669 Índices

  15. Revisão: ROC Curves • A sensibilidade e especificidade dependem da definição do que constitui um “teste anormal”. As distribuições dos valores para o teste dos indivíduos de uma classe ou outra normalmente se sobrepõem.

  16. Revisão: ROC Curves • Exemplo real: detecção de hipotireoidismo com teste T4. Hypothyroid: hipotireoidismo Euthyroid: normal

  17. Revisão: ROC Curves • Suponha que os pacientes com valores de T4 de 5 ou menos sejam considerados com hipotiroidismo.

  18. Revisão: ROC Curves • Sejamos menos exigentes com o T4 considerando agora que 7 ou menos sejam considerados com hipotiroidismo.

  19. Revisão: ROC Curves • Movendo mais uma vez: 9 ou menosconsiderados com hipotiroidismo.

  20. Tabelando os valores • Observe que você pode melhorar a sensibilidade, movendo a ponto de corte para um valor mais elevado de T4 - ou seja, você pode tornar o critério para um teste positivo menos rigoroso. Você pode melhorar a especificidade, movendo o ponto de corte para um valor mais baixo de T4 - ou seja, você pode tornar o critério para um teste positivo mais estrito. Assim, há um equilíbrio entre sensibilidade e especificidade. Você pode alterar a definição de um teste positivo para melhorar um, mas o outro vai piorar.

  21. Curvas ROC: ReceiverOperatingCharacteristic • Taxa de verdadeiros positivos (sensibilidade) x Taxa de falsos positivos

  22. Curvas ROC • Uma curva ROC demonstra várias coisas: • Ela mostra o equilíbrio entre sensibilidade e especificidade (qualquer aumento na sensibilidade será acompanhada por uma diminuição na especificidade). • Quanto mais próxima a curva segue a borda esquerda e, em seguida, a borda superior do espaço ROC, mais preciso será o teste. • Quanto mais perto a curva chega de a 45 graus diagonal do espaço ROC, menos preciso o teste. • A inclinação da linha tangente em um ponto de corte dá a razão de verossimilhança (LR) para que o valor do teste. Você pode verificar isso no gráfico acima. Lembre-se que o LR para de T4 <5 é 52. Isto corresponde à extrema esquerda, parte íngreme da curva. A LR para de T4> 9 é de 0,2. Isto corresponde à porção de extremidade direita, quase horizontal da curva. • A área sob a curva é uma medida do poder de discriminação.

  23. Área sob curva ROC • Uma área 1 representa um teste perfeito; uma área de 0,5 representa um teste inútil. Um guia geral para classificar a precisão de um teste de diagnóstico é o sistema de notas acadêmicas tradicional: • 0,90-1 = excelente (A) • 0,80-0,90 = bom (B) • 0,70-0,80 = razoável (C) • 0,60-0,70 = pobre (D) • 0,50-0,60 = ruim (F)

  24. )

  25. Voltando ao Desbalanceamento de Dados... • Observações importantes: • Diferença entre as freqüências de classes não diz tudo a respeito de um problema • Outros fatores são importantes • Separação linear das classes • Existência de sub-conceitos nas classes • I.e. problemas moderadamente desbalanceados podem ser muito difíceis e; • Problemas fortemente desbalanceados podem não ser tão difíceis assim.

  26. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • Resampling aleatório: • Reamostragem dos exemplos de treinamento de forma a gerar conjuntos balanceados • Undersampling • Reduzir número de exemplos da classe majoritária • Pode acarretar em perda de informação • Oversampling • Replicar exemplos da classe minoritária • Se feito aleatoriamente, pode gerar overfitting

  27. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • SMOTE (Chawlaet al., 2002) • Oversampling usando exemplos sintéticos da classe minoritária • Exemplos sintéticos extraídos ao longo dos segmentos que unem vizinhos mais próximos da classe minoritária • One-side-selection (Kubat & Matwin, 1997) • Undersampling de exemplos redundantes da classe majoritária

  28. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • Wilson’sediting (Barandelaet al., 2004) • Usa kNN para classificar instâncias da classe majoritária e exclui as classificadas erroneamente • Cluster-basedoversampling (Jo & Japkowicz, 2004) • Realizam cluster dos exemplos e replicam exemplos dos clusters mais desbalanceados

  29. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • Comparação entre métodos • Undersampling aleatório tem se mostrado superior a oversampling (Chawlaet al. 2002) (Hulse et al. 2007) • Entretanto melhor método de sampling depende do algoritmo sendo utilizado e da métrica de avaliação (Hulse et al. 2007)

  30. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • Cost-SensitiveLearning • Introdução de custos no processo de aprendizado • Exemplo: Custo Total = FP*CFP + FN*CFN • Adaptação dos algoritmos para tratamento de dados desbalanceados

  31. Abordagens para Tratamento de Dados Desbalanceados • Cost-SensitiveLearning vs. Sampling (Weiss et al. 2007) • Nem todos os algoritmos têm versões que lidam com custos e nem sempre é trivial definir custos • Undersampling seria interessante por diminuir o tempo de aprendizado

  32. Considerações finais • Em geral, conjuntos de dados tem algum grau de desbalanceamento das classes • Desbalanceamento pode ser um problema difícil dependendo da complexidade das classes • Conjuntos desbalanceados podem ser lidados com técnicas de amostragem ou introduzindo custos diretamente • Não há “o melhor” método

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