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Coleta de material para exames laboratoriais.

Coleta de material para exames laboratoriais. Os principais objetivos do exame laboratorial são confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico clínico. Fornecem elementos para o prognóstico de determinadas doenças. Estabelecem critérios de normalidade.

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Coleta de material para exames laboratoriais.

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Presentation Transcript


  1. Coleta de material para exames laboratoriais.

  2. Os principais objetivos do exame laboratorial são confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico clínico. • Fornecem elementos para o prognóstico de determinadas doenças. • Estabelecem critérios de normalidade.

  3. Para que o laboratório clínico possa oferecer respostas adequadas, é indispensável que o preparo do paciente e a coleta do material a ser examinado sejam realizados obedecendo-se determinadas regras. (MACHADO e ANDRIOLO, 2002).

  4. Fatores que interferem nos resultados • Técnica da coleta do material • Atividade física • Período de jejum • Dieta • Administração de drogas

  5. Exames comuns • Sangue • Urina tipo I (EAS) • Urina 24 horas • Urocultura • Exame de escarro • Parasitológico de fezes • Coprocultura

  6. Urina • EXAME FÍSICO: Volume, cor, aspecto, odor, Reação e pH e Densidade. • EXAME QUÍMICO QUALITATIVO: Proteína, Glicose, bilirrubina e corpos cetônicos. • EXAME MICROSCÓPICO: cilindros, hemáceas, piócitos • EXAME BACTERIOLÓGICO: urocultura

  7. Volume e cor • A cor da urina normal varia (diversas tonalidades de amarelo), dependendo principalmente do estado de desidratação do paciente. piúria, hematúria, hemoglobinúria. • Normal 600 a 1600 ml em 24 h (adulto) • Oligúria, poliúria, polaciúria, anúria.

  8. COR • Citrina a âmbar • Alaranjada • Amarela intensa • Esverdeada • Vinho ou castanha-avermelhada • Castanha a negra • Quase incolor • Vermelha • Verde ou azul • Leitosa opalescente • Castanho-escura • Normal • Urina concentrada • Cenoura, beterraba • Amitriptilina • Hemoglobina, mioglobina, beterraba • Metildopa • Urina muito diluida • Sangue, rifocina • Azul-de-metileno, Pseudomonas • Lipidúria, piúria • Levodopa

  9. Aspecto e odor • Aspecto Imediato: Límpida • Após algum tempo: Formação de pequenos depósitos ( leucócitos, células epiteliais, muco) denominada nubécula. • Odor Imediato: característico • Após algum tempo: Amoniacal • OBS: Medicamentos - odor particular

  10. Exame químico qualitativo • Proteína: Normal – até 150 mg de proteína no volume de 24 horas, mas esta quantidade não é detectável pelos métodos correntes de investigação. Proteinúria – traços – menos de 0,5g/l; + - equivalente a 1g/l; ++ - até 3g/l; +++ - de 5 a 10 g/l; ++++ - mais de 10 g/l. Causas da proteinúria: Transitória: febre, após exercício intenso, maratonista, estado infeccioso grave. Ortostática: pode ocorrer em pessoas normais ou em doenças renais em fase inicial. Processos primariamente normais: Glomerulonefrites, Sindrome Nefrótica, Insuficiência Renal Aguda, Pielonefrite, Tumores Renais e Litíase. Processos secundariamente renais: Insuficiência cardíaca, Hipertensão Arterial, Arterites e Trombose da Veia Renal

  11. Glicose:Normal: ausente; Glicosúria: + - 0,5 g%; ++ - 0,75 g% +++ - 1 g% ++++ - 2 g%. • Bilirrubina:Normal: ausente; Positiva: colúria – aumentos de bilirrubina direta. - Corpos Cetônicos: Presentes na cetoacidose diabética e na inanição.

  12. Exame microscópico Pesquisar o sedimento de 10 ml de urina, após centrifugação de 5 minutos a 1500 r.p.m. Usar aumento em 4000 vezes. • Células:Hemácias: Normal até 3 por campo. Aumentadas nas infecções e inflamações do trato urinário. Piócitos: Normal até 4 por campo. Eliminação aumentada nos processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário. Na mulher, a piúria não tem o mesmo significado que no homem, tendo em vista a contaminação vaginal da urina. Bactérias: • Cilindros:Cilindros hialinos: Urinas concentradas. Todos os outros cilindros vinculam-se ao sofrimento do trato urinário (Granulosos, hemáticos, piocitário, epiteliais, céreos e graxos). - Cristais:Uratos – Urina ácida; Fosfato de cálcio e amoníaco magnesiano – urina alcalina; Enxofre – Administração de sulfadiazina.

  13. Exame bacteriológico • O plantio em meio de cultura deve ser feito no máximo uma hora após a colheita. • Incubação por 24-48 horas, é feito a contagem e cálculo do número de colônias, seguidos de identificação do germe e antibiograma. • INDICAÇÕES: • suspeita de infecção urinária; • controle evolutivo de infecção urinária; • qualquer doença do aparelho urinário principalmente obstruções e malformações; • cateterismo vesical.

  14. Coleta de amostra de urina • EAS = Exame “padrão” – É constituído pela determinação das características físicas, elementos anormais e exame do sedimento. • UROCULTURA= É o “plantio – “cultivo” em meio de cultura (ágar simples – Placa de Petri).

  15. Interpretação • Abaixo de 10.000 colônias por ml – contaminação; • Entre 10.000 e 100.000 colônias por ml – suspeitar (repetir); • Acima de 100.000 colônias por ml – infecção urinária; • Valorizar contagens entre 10.000 e 1000.000 colônias, se houver: Obstrução urinária, cateterismo vesical atual ou prévio, uso de antibiótico e isolamento de germes como E. coli, Pseudomonas e Klebsiela.

  16. EAS/UROCULTURA

  17. - EAS Recipiente limpo; Frasco coletor de urina; Seringa de 10 ml; Agulha 40X12; Luva de procedimento; Material para higiene dos órgãos genitais; Identificação - UROCULTURA Recipiente estéril (cuba rim); Frasco de cultura estéril; Seringa de 10 ml; Agulha 40X12; Material para higiene dos órgãos genitais; Identificação; Materiais necessários

  18. Execução da técnica • Lavar as mãos; • Preparar o material necessário, rotular o frasco com: nome, leito, número de registro, hora, tipo de material e assinatura e levar ao quarto/enfermaria. • Calçar luvas de procedimento. • Explicar o procedimento e solicitar a ajuda do paciente; • Encaminhar o paciente até o banheiro; • Orientar o paciente sobre o modo correto de higienizar as genitálias, estimulando a colaborar e instruindo a realização da higiene com água e sabão, enxaguando abundantemente com água corrente; • Fornecer a cuba rim e solicitar ao paciente que despreze o primeiro jato e colha o jato médio ( na mulher solicitar que os grandes e pequenos lábios sejam separados, evitando-se o contato do jato urinário com o vestíbulo vaginal); Supervisionar a coleta de urina; • Aspirar de 5 a 8 ml da cuba rim com a seringa e colocá-la no frasco coletor; • Tampar o frasco, assegurando a vedação completa, para evitar vazamento de urina, evitar contaminar a parte externa do vidro, que será manuseada por outras pessoas;

  19. Execução da técnica • Auxiliar o paciente a retornar ao leito; • Levar material utilizado no procedimento ao expurgo; • Lavar as mãos; • Colocar material em saco plástico fechado e identificado; • Encaminhar material ao laboratório; • Relatar nas anotações de enfermagem. OBSERVAÇÕES: • Coletar a primeira urina da manhã e o jato médio; • Na coleta de urina para urocultura o recipiente (cuba rim) e frasco de cultura devem estar esterilizados. • Para urocultura de pacientes acamados e ou desorientados ou sem controle de suas funções fisiológicas, deve ser realizado o cateterismo de alivio para que haja coleta de forma asséptica e sua retirada deve ser tão logo seja feita a coleta; • Enviar imediatamente ao laboratório, após identificação no frasco.

  20. EAS - PACIENTE COM CATETERISMO VESICAL

  21. A bolsa de drenagem de urina é considerada como contaminada; • A desconexão do sistema aumenta a possibilidade de infecções;

  22. Materiais necessários • Luva de procedimento; • Seringa de 5 ml; • Agulha 25X7 ou 30x8; • Algodão ou gaze; • Álcool à 70 %; • Frasco coletor; • Identificação; OBSERVAÇÃO: Na urocultura o frasco deve ser obrigatoriamente estéril.

  23. Execução da técnica • Lavar as mãos; • Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria; • Fechar o sistema com uma pinça ou o clamp da bolsa de drenagem de 30 minutos a 01 hora, para permitir que a urina seja armazenada; • Realizar a assepsia da via de coleta com uma gaze ou algodão embebido em álcool à 70%, deixe secar; • Calçar a luva de procedimento; • Introduzir a agulha na via de coleta e aspire 5 ml de urina ( 2 a 3 ml são suficientes); • Remover a agulha e limpe a via de coleta novamente com gaze com álcool a 70%;

  24. Execução da técnica • Injetar a urina em um frasco de coleta (estéril, se for urocultura); • Tampar o frasco coletor; • Desprezar a agulha e seringa em um dispositivo para descarte de material perfuro cortante; • Retirar a luva e lave as mãos; • Colocar em recipiente plástico, fechado identificado também; • Encaminhar material ao laboratório. • Relatar nas anotações de enfermagem. OBSERVAÇÃO: O ponto de clampeamento deve ser justamente abaixo da via de coleta. Certifique-se de soltar a pinça ou o clamp da sonda após a coleta.

  25. URINA 24 HORAS

  26. É o volume de urina coletado nas 24 horas para fins laboratoriais; • Orientar o paciente sobre a finalidade do exame, necessidade de coletar a urina de todas as micções e a técnica de coleta; • Orientar a equipe de enfermagem sobre a necessidade da observação da diurese e da eliminação pelo paciente; • Para iniciar a coleta peça ao paciente que urine, despreze esta urina e anote o horário; • Toda a urina a partir deste momento deverá ser colhida e a amostra final deverá ser obtida o mais próximo possível do término do período de coleta.

  27. Execução da técnica • Lavar as mãos; • Providenciar materiais e rotular o frasco; • Solicitar que o paciente esvazie a bexiga e iniciar a coleta, registrando o horário; • Fornecer uma comadre ou urinol ao paciente e oriente que urine neste recipiente e solicite pela enfermagem; • Colocar a urina em frasco específico de coleta e acondicione em geladeira ( caso não haja refrigerador específico, estude a possibilidade de toda amostra ser encaminhada direto ao laboratório ou isopor com gelo); • Pedir ao paciente para urinar ao término do período de 24 horas(no mesmo horário do início da coleta); • Encaminhar ao laboratório • Realizar anotação de enfermagem

  28. Observações • Durante o período de coleta, coloque cartazes com avisos na porta do quarto, na porta do banheiro e próximo ao leito, para relembrar os funcionários e o paciente sobre a necessidade de guardar toda a urina. • Se a paciente estiver menstruada, certifique-se de anotar; • Marcar qualquer quantidade perdida de urina durante a coleta do exame.

  29. Identificação • NOME; • REGISTRO; • TIPO DE MATERIAL; • DATA; • LOCAL; • HORA; • ASSINATURA.

  30. ESCARRO

  31. Indicação • É o exame feito para detectar a presença de microorganismos no escarro.

  32. Execução da técnica • Orientar o paciente sobre a finalidade do exame e o método para coleta do material; • Lavar as mãos; • Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria; • Orientar a higiene oral somente com água, sem anti-séptico, antes da coleta; • Orientar que o material deve ser escarrado e não cuspido; • Fornecer o frasco. Orientar o paciente a tossir profundamente e expectorar (escarrar) no recipiente, fechando-o em seguida; • Lavar as mãos; • Encaminhar ao laboratório; • Realizar anotação de enfermagem.

  33. OSERVAÇÕES • Deve ser colhido pela manhã, em jejum, após uma higiene oral simples; • O volume não é importante, 1 a 3 ml de material purulento ou mucopurulento é suficiente; • Se o paciente for fumante, coletar o escarro antes que o mesmo fume; • Caso o paciente apresente tosse improdutiva deve-se colher o material em gaze esterilizada e encaminhá-la, imediatamente, ao laboratório.

  34. EXAME DE FEZES

  35. Exame macroscópico • Peso por 24 horas: 150 a 200g. • Consistência: pastosa a sólida • Forma: cilíndrica • Odor: fecal • Coloração: castanha

  36. Principais parasitas • Entamoeba histolytica; • Entamoeba coli; • Endolimax nan; • Iodamoeba butschlii; • Giardia intestinalis; • Chilomastix mesnili; • Trichomonas hominis; • Balantidium coli • Ascaris lumbricóides; • Necator americanus; • Trichuris trichiura; • Estrongyloides stercoralis; • Enterobius vermicularis; • Taenia, sp; • Hymenolepis nana; • Schistosoma mansoni

  37. Parasitológico de fezes • INDICAÇÃO: • Pesquisa de parasitas; • MATERIAIS NECESSÁRIOS: • Recipiente específico; • Comadre; • Espátula; • Fita adesiva.

  38. Execução da técnica • Orientar o paciente sobre a finalidade do exame e o método para coleta do material; • Lavar as mãos; • Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria; • Encaminhar o paciente ao banheiro, fornecendo a comadre e frasco coletor; • Orientar ao paciente para colher as fezes com auxílio da espátula, colocar no recipiente e fechá-lo; • Orientar ao paciente a lavar as mãos assim que terminar de coletar o material; • Lavar as mãos; • Encaminhar ao laboratório; • Realizar anotação de enfermagem

  39. COPROCULTURA

  40. Execução da técnica • Orientar o paciente sobre a finalidade do exame e o método para coleta do material; • Lavar as mãos; • Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria; • Encaminhar o paciente ao banheiro, fornecendo a comadre; • Coletar com cotonete específico a porção média das fezes que não tenha entrado em contato com a comadre; • Lavar as mãos, encaminhar ao laboratório e realizar anotação de enfermagem.

  41. Referências • MACHADO, A. M. O.; ANDRIOLO, A. Dados laboratoriais mais frequentes para o raciocínio clínico. In: BARROS, A. L. B. L. et all. Anamnese e exame físico. Porto Alegre: Artmed, 2002, cap. 16.

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