1 / 9

O que é o novo-desenvolvimentismo? Uma estratégia de política econômica para o Brasil

O que é o novo-desenvolvimentismo? Uma estratégia de política econômica para o Brasil. Fernando Ferrari Filho Professor titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br Porto Alegre, 12/04/2011 PMDB-FUG. Estrutura.

feng
Download Presentation

O que é o novo-desenvolvimentismo? Uma estratégia de política econômica para o Brasil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O que é o novo-desenvolvimentismo? Uma estratégia de política econômica para o Brasil Fernando Ferrari Filho Professor titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br Porto Alegre, 12/04/2011 PMDB-FUG

  2. Estrutura • A economia brasileira pós-regime de metas para inflação (RMI); • O “velho” desenvolvimentismo; • O novo-desenvolvimentismo; • Uma estratégia econômica para o País.

  3. A economia brasileira pós-RMI • Tripé de política econômica, pós-1999? RMI, câmbio flexível e metas de superávit fiscal. Na essência, predominância do regime de dominância monetária; • Resultados entre 1999 e 2010? Crescimento médio de 3,4% ao ano, inflação média de 6,7% ao ano e volatilidade externa: (i) 1999-2002: crescimento médio de 2,1% ao ano e inflação média de 8,7% ao ano, vulnerabilidade externa e volatilidade cambial; (ii) 2003-2006: crescimento à la stop-and-go (média anual de 3,5%), inflação média de 6,4% ao ano, superávits na conta BPTC e apreciação cambial; (iii) 2007-2010: crescimento médio de 4,5% ao ano (a despeito da recessão de 2009, - 0,6%), inflação média de 5,1% ao ano, déficits na conta BPTC (saldo acumulado de US$ 100,0 bilhões) e apreciação cambial (exceção em 2009). Em relação

  4. ao referido período, houve uma ligeira flexibilidade da política econômica, em especial a fiscal (ampliação dos programas sociais e criação do PAC), bem como as políticas monetária e fiscal tornaram-se contra-cíclicas a partir do primeiro trimestre de 2009; • Conclusão? (i) O tripé de política econômica foi testado tanto em cenário de prosperidade quanto de crise da economia mundial; e (ii) a partir de 2007 a dinâmica de crescimento da economia brasileira passou a ser o mercado interno.

  5. Indicadores Macroeconômicos da Economia Brasileira Fonte: IBGE, IPEADATA e BCB.

  6. Indicadores Macroeconômicos da Economia Brasileira Fonte: IBGE, IPEADATA e BCB.

  7. O “velho” desenvolvimentismo • Influência teórica? Cepal (críticas ao livre comércio – vantagens comparativas ricardianas – e deterioração dos termos de troca); • O que foi feito? Processo substitutivo de importações, Estado intervencionista (planejador, financiador e produtor) e tripé Estado-Capital estrangeiro (maior escala)-Capital nacional (menor escala). • Problemas do modelo? Ausência de uma burguesia nacional, inexistência de políticas de longo prazo e adiamento da reforma agrária; • Periodização? 1950/1980 = modelo desenvolvimentista; anos 1980 = crise do modelo desenvolvimentista (aceleração da inflação, déficits fiscal e externo etc.); anos 1990 = adoção das medidas do Consenso de Washington (disciplina fiscal, reformas institucionais – tributária, trabalhista, previdenciária etc. –, liberalizações comercial e financeira, privatização, desregulamentação dos mercados etc.).

  8. O novo-desenvolvimentismo • O desenvolvimento econômico-social = f(estabilidade macroeconômica, entendida como sendo inflação sob controle, crescimento sustentável e equilíbrios fiscal e externo); • Relação de complementaridade entre Estado e mercado; • Estado forte nos planos político, regulatório, financeiro e indutor de “demanda efetiva”; • Política macroeconômica para mitigar as incertezas: ambiente institucional (“socialização do investimento” à la Keynes) para a realização de gastos (C e I); • Crescimento econômico = f(export-led growth e domestic-led growth). Para tanto, câmbio competitivo, política industrial, política de recuperação intertemporal dos salários, política tecnológica etc. • Reforma financeira: marcos regulatórios para evitar crises cambial-financeiras ou liberar crédito para investimento de lp? • Reforma tributária progressista; • Políticas públicas e sociais e política tributária como instrumentos de distribuição de renda.

  9. Uma estratégia econômica para o País • Modelos? Consenso de Washington (reformas liberais e “Novo Consenso Macroeconômico”) x Consenso de Pequim (export-ledgrowthe capitalismo de Estado) x Consenso de Brasília (export-ledgrowthe domestic-ledgrowth); • Política monetária: regras x discrição? Se prevalecer a ideia de regras (RMI), então, flexibilidade do target, democratização do CMN, adequação delas à meta de crescimento, ampliação do intervalo de tempo para a convergência para o targetetc.; • Política fiscal contra-cíclica: períodos de crise, expansão fiscal x períodos de prosperidade, austeridade fiscal; • Reforma financeira: operações de swaps de títulos pós-fixados por títulos pré-fixados, eliminação das LFTs, mudanças nas regras da poupança (maturação e rentabilidade maiores, visando fundingpara lp), mercado de capitais e de títulos de dívida privada e fortalecimento dos bancos públicos; • Reforma tributária: ID x II, impostos sobre capital e riqueza etc.; • Política cambial: taxa real efetiva de câmbio de equilíbrio para evitar volatilidade e apreciação da taxa nominal de câmbio = f(câmbio administrado a partir de um Fundo de Estabilização Cambial e controle de capitais – IOF, mercado, vis-à-vis reservas compulsórias, institucional, abrangentes x portfolio e ex ante ou ex post); • Em suma, maior coordenação entre as políticas fiscal, monetária e cambial.

More Related