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A conduta na pesquisa: método e prática da pesquisa experimental

A conduta na pesquisa: método e prática da pesquisa experimental. João Bosco Jardim. The Royal Society (1660). “Nullius in verba” Não acredite na palavra alheia: veja por você mesmo. Repetição. Francis Bacon (1561-1626). Pressupostos empiricistas. Procedimentos públicos

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A conduta na pesquisa: método e prática da pesquisa experimental

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Presentation Transcript


  1. A conduta na pesquisa: método e prática da pesquisa experimental João Bosco Jardim

  2. The Royal Society(1660)

  3. “Nullius in verba”Não acredite na palavra alheia:veja por você mesmo

  4. Repetição

  5. Francis Bacon(1561-1626)

  6. Pressupostos empiricistas • Procedimentos públicos • Definições precisas • Coleta de dados objetiva • Descobertas replicáveis • Abordagem sistemática

  7. Curiosidade e acidente:Fleming e a descoberta da penicilina

  8. “Quando você se deparar com alguma coisa interessante, deixe tudo de lado e passe a estudá-la”.(B. F. Skinner, 1904-1990)

  9. Em geral, não se faz pesquisa da forma como os autores dizem que ela é feita.

  10. Falar e fazer “A estatística – a exemplo da lógica e da metodologia científica – diz respeito a questões pertinentes ao comportamento verbal do cientista: quão confiáveis são as suas medidas; até que ponto as diferenças que ele relata são significativas; como podemos acreditar na veracidade de suas afirmações etc. Na ausência de uma contrapartida dessas questões para o comportamento não verbal, o que o cientista faz acaba se tornando secundário em relação ao que ele diz”.

  11. Quatro atitudes científicas fundamentais: empirismo determinismo parcimônia manipulação científica

  12. Medawar(1915 -1987) “O melhor [para um jovem cientista] é ser possuidor de certas virtudes fora de moda ... aplicação, diligência, determinação, poder de concentração, perseverança e... capacidade de não se deixar abater por adversidades, como a de descobrir, depois de longa e desgastante investigação, que a sua caríssima e bem-amada hipótese constitui um grande equívoco”.[Advice to a young scientist (1979),Londres: Harper & Row]

  13. Pavlov(1849 - 1936)

  14. CARTA AO JOVEM CIENTISTA (*) Ivan Petrovich Pavlov O que eu posso desejar ... ao jovem ... que se dedica à ciência? Em primeiro lugar, gradatividade. Nunca consigo falar sem emoção desta mais importante condição para um profícuo trabalho científico. Avance gradualmente. Gradualmente. Gradualmente. Desde o começo do seu trabalho, discipline-se para ser rigorosamente gradual na acumulação do conhecimento. continua >>

  15. Aprenda o ABC da ciência antes de tentar atingir o ápice. Nunca inicie o subseqüente sem antes dominar o precedente. Nunca tente mascarar uma insuficiência de conhecimento, mesmo diante da mais audaciosa hipótese ou conjectura. Por mais que essa bolhinha de sabão alegre os seus olhos, ela irá inevitavelmente arrebentar, deixando-o com nada mais do que a própria vergonha. Eduque-se para ser sério e paciente. Habitue-se ao trabalho estafante da ciência. Aprenda, compare, obtenha os fatos. Mesmo sendo perfeita, a asa nunca poderá elevar o pássaro se não estiver assentada no ar. Os fatos são o ar do cientista. Sem eles você nunca poderá voar, suas “teorias” serão esforços vãos. continua

  16. Aprendendo, experimentando, observando, evite ficar na superfície dos fatos. Não seja um arquivista de fatos. Tente penetrar nos segredos da ocorrência dos fatos, busque persistentemente as leis que os governam. Em segundo lugar, modéstia. Nunca pense que você já sabe tudo. Por mais alto que seja o seu prestígio, tenha sempre a coragem de dizer para você mesmo: eu sou um ignorante. Não permita que a arrogância o domine. Por causa dela, você será inflexível quando for necessário ceder, você recusará conselhos úteis e préstimos desinteressados, você perderá os padrões da objetividade. continua >>

  17. Terceiro, paixão. Lembre-se de que a ciência demanda toda a vida de um ser humano. Mesmo duas vidas não seriam suficientes. Seja um apaixonado no seu trabalho e nas suas indagações.” (*) Tradução (JBJ) da versão inglesa publicada em R. Bugelski (1951), A First Course in Experimental Psychology. New York: Holt, Rinehart and Winston.

  18. Descartes(1596 – 1650)

  19. DISCURSO DO MÉTODO (*)René Descartes “... Como a multiplicidade de leis serve freqüentemente para escusar os vícios, de sorte que um estado é muito melhor governado quando, possuindo poucas leis, elas aí são rigorosamente aplicadas, assim, em lugar de um grande número de preceitos de que a Lógica é composta, acreditei que já me seriam bastante quatro, contanto que tomasse a firme e constante resolução de não deixar uma vez só de observá-los. continua >>

  20. O primeiro consistia em nunca aceitar por verdadeira coisa nenhuma que não conhecesse como evidente; isto é, devia evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; e nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente ao meu espírito que não tivesse nenhuma ocasião de o pôr em dúvida. O segundo, dividir cada uma das dificuldades que examinasse em tantas parcelas quantas pudessem ser e fossem exigidas para melhor compreendê-las. continua

  21. O terceiro, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo certa ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. E o último, fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais, que ficasse certo de nada omitir. continua

  22. Estas longas cadeias de razões, tão simples e fáceis, e das quais os geômetras costumam servir-se para chegar às suas mais difíceis demonstrações, haviam-me dado ocasião de imaginar que todas as coisas que podem cair sob o conhecimento dos homens se encadeiam do mesmo modo e, desde que nos abstenhamos somente de aceitar por verdadeira alguma que não o seja, e respeitemos sempre a ordem necessária para deduzi-las umas das outras, nenhumas pode haver tão afastadas às quais não possamos por fim chegar, nem tão ocultas que não as possamos descobrir”. (*) Trecho extraído da tradução de João Cruz Costa (1991), São Paulo: Tecnoprint.

  23. Fatos

  24. NÃO É FATO

  25. É FATO QUE HÁ UMA CADEIRA NESTE QUARTO

  26. É FATO QUE NÃO HÁ UM HIPOPÓTAMO NESTE QUARTO

  27. O propósito da filosofia é a clarificação lógica dos pensamentos. Ludwig Wittgenstein, (1889-1951)

  28. Fatos simples • “A coluna de mercúrio marca 38°C” • O Skank deu um show no Mineirão • “A água da chaleira esquentou”

  29. Correlações • “A coluna de mercúrio marca 38°C na hora do almoço” • “O Skank desenvolveu uma úlcera depois do show no Mineirão” • “A água da chaleira ferve a 100°C

  30. Relações causais (funcionais) • “A coluna de mercúrio marca 38°C na hora do almoço porque o calor do fogão esquenta a cozinha” • “O Skank desenvolveu uma úlcera por causa do show no Mineirão” • “A água da chaleira ferve porque a 100°C a pressão do vapor que se liberta iguala a pressão atmosférica”

  31. I. Variáveis • Qualquer quantidade ou característica capaz de possuir diferentes valores numéricos • Conceitos ou construtos que tenham a propriedade de apresentar diferentes valores

  32. Variável independente(experimental)Variável que o pesquisador manipula (geralmente) ou cujo valor modifica. Fator determinante de um resultado, efeito ou conseqüência.

  33. Variável dependente Variável que o pesquisador observa, mede ou analisa. Fator que aparece, desaparece ou muda sob influência da manipulação ou modificação da variável independente.

  34. Pesquisa experimental • Por que? • O que será que vai acontecer se...? • Teste de novo método ou nova técnica • Descoberta de um fenômeno • Invenção • Exploração das condições em que um fenômeno ocorre (sistematização)

  35. Questões básicas da mensuração • O fenômeno existe? (tipo nominal de mensuração) • Se o fenômeno existe, em que extensão ele existe?

  36. Controle

  37. O experimento clássico Antes Depois Grupo experimental AE DE Grupo controle AC DC

  38. O que estes experimentos nos ensinam?

  39. Obrigado.

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