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Francisco Osvaldino N. Monteiro IUE/ISCJS/MED (Cabo Verde) osvaldinon@gmail (00238) 9786250

Francisco Osvaldino N. Monteiro IUE/ISCJS/MED (Cabo Verde) osvaldinon@gmail.com (00238) 9786250. Breve enquadramento do tema; O ensino secundário (ES) cabo-verdiano: entre as heranças históricas e os retos atuais. A problemática da formação docente;

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  1. Francisco Osvaldino N. Monteiro IUE/ISCJS/MED (Cabo Verde) osvaldinon@gmail.com (00238) 9786250

  2. Breve enquadramento do tema; • O ensino secundário (ES) cabo-verdiano: entre as heranças históricas e os retos atuais. A problemática da formação docente; • Lições e silêncios da trajetória de formação dos docentes do ES em Cabo Verde; • As inovações pedagógicas a partir das escolas: potencialidades e desafios; • O que fazer com as práticas inovadoras? • Sugestões bibliográficas

  3. Como se posicionam os docentes em relação às medidas de inovações pedagógicas superiormente determinadas? • Que estratégias devem ser adotadas com vista à potencialização das práticas pedagógicas inovadoras no contexto alargado das mudanças educativas?

  4. - O ES no contexto da “introdução” da instrução pública em África (Sec. XIX); • Cabo Verde: a construção social da importância da instrução (ES) a partir da 2ª metade do Sec. XIX; • O ES no quadro da luta pela libertação nacional: a tarefa da criação do Homem Novo;

  5. -A Independência nacional (1975): o papel da educação (ES) na “viabilização” do país. A abertura da Escola de formação de Professores do ES; - Lições e silêncios do percurso de formação dos docentes do ES.

  6. Lições (algumas): - O funcionamento das instituições de formação docente (CFPES/EFPES/ISE) encerrou várias debilidades (pedagógica, organizativa…); - A nível de habilidades, atitudes e competências pedagógicas o CFPES/EFPES, na fase inicial da sua implementação, enfatizara a transformação de cada docente num continuador das conquistas da revolução e elemento de consolidação do poder ideológico; - Avaliações externas realizadas alertaram para o fato de as instituições de formação docente não terem focalizado o “modelo” de formação na realidade social, histórica, cultural... do país; - A partir da década de 90 do século passado, no contexto do Projeto de Reestruturação do Sistema Educativo, a EFPES e o ISE conheceram dinâmicas pedagógicas importantes, impostas pelo desafio de formação contínua dos docentes. Estas não foram seguidas. Não se continuou com as articulações desenvolvidas entre os vários setores.

  7. Lições: • O ISE implementou, a nível de linhas orientadoras, perspetivas inovadoras a nível de formação docente: a problemática do professor reflexivo; competências transversais; o diálogo entre os contextos local e global. Não há elementos de avaliação sobre o grau de materialização desses intentos; • A trajetória das duas instituições em questão, com os seus pontos de sucesso e intermináveis debilidades, mostra-nos que não se conseguiu edificar uma política de formação dos docentes de ensino secundário sólida e contínua, em termos de princípios teórico-científicos e pedagógicos – UMA ESCOLA

  8. Silêncios: • Níveis académicos dos candidatos à formação docente/ razões do seguimento da profissão/desempenho profissional; • Débil funcionamento do estágio pedagógico enquanto elemento determinante na formação docente;

  9. “ (…) a minha discordância vai para a forma como o estágio está estruturado e pensado; a ausência do formador; a atribuição de função de orientador a pessoas sem a formação essencial para tal; é gritante fazer um estágio em filosofia em dois meses e meio e a falta de um pedido formal à Direção da Instituição para a orientação do mesmo. Urge repensar e credibilizar o estágio pedagógico, que para muitos pode ser um conceito vã [vazio]mas que para mim é e será indispensável para um ensino de qualidade que tanto apelamos e ambicionamos. Para isso, há necessidade de oferecer uma melhor e maior formação que exige uma maior atenção, controle, rigor, exigência, criatividade, profissionalismo e responsabilidade”. (ISE, 2002, s/n.ºp.)

  10. Silêncios: • o desfilar do rosário das dificuldades humanas e materiais que as instituições formadoras experimentaram aconteceu em paralelo com a sucessão de ideais pedagógicos inovadores, a nível de teorias de formação docente; • inexistência de programas de formação contínua, enquanto etapa complementar (indispensável) da formação docente.

  11. O que nos dizem os (alguns) posicionamentos teóricos? • A docência como fonte de conhecimento, por se tratar de uma fonte de investigação e de experimentação (Pereira etall, 2000:206, apudGrillo, 1998: 03) • Ninguém se contenta em receber o saber, como se ele fosse trazido do exterior pelos que detêm os seus segredos formais. A noção de experiências mobiliza uma pedagogia interativa e dialógica. (Pereira etall, 2000: 207)

  12. O que dizem os (alguns) posicionamentos teóricos? • as práticas culturais e sociais idiossincráticas dos sistemas educativos da África Sub-Sariana, os seus estádios de desenvolvimento, onde não se pode esquecer a situação docente em termos de formação e não só, acomodariam determinadas inovações pedagógicas? (Tabalawa, 2013)

  13. Partilhando os marcos metodológicos da investigação… • Entrevistas (40) • Grupo de discussão (subdiretores pedagógicos, 5 escolas) • Profundo debate teórico e histórico das temáticas incluídas na investigação

  14. PRESSUPOSTOS As lições/os silêncios/ 4 décadas de experiências de formação de cima para baixo Fragilidades da formação em aspetos estruturantes (estágio pedagógico)/ novas demandas Inexistência de uma política de formação contínua (isso significa, a la limite, que as necessidades dos docentes não são levados em conta) SUPLICAM • Por uma política integral de formação docente (inicial/continua) • Pela indispensável valorização da cultura docente – sementes inovadoras

  15. Potencialidades: • Disponibilidade dos docentes em partilhar as suas necessidades em termos de formação contínua (competências que almejariam desenvolver mais);

  16. Potencialidades: • A disponibilidade do trabalho em equipa (existem experiências de trabalho em equipa. É preciso reforçar este importante instrumento. Como? Que estratégias? Como transformá-lo num (dos) elemento (s) formatador (es) da formação docente? Como avaliar os impactos desta estratégia na aprendizagem?); • Procura de estratégias para aproximação dos pais e encarregados de educação às escolas, aos docentes, ao projeto pedagógico, enfim, aos desafios do desenvolvimento comunitário onde a escola está inserida (encontros nas localidades)

  17. Potencialidades: • As perceções de mudanças, de propostas de mudanças que, segundo os nossos entrevistados, devem contribuir para a melhoria do ensino aprendizagem ( as perspetivas de mudanças surgem a partir da prática pedagógica cotidiana. Os docentes têm os seus próprios discursos de mudanças necessárias)

  18. Desafios: • Sintetizar o percurso de formação dos docentes do ensino secundário, em termos de ganhos da trajetória e a partir dele lançar as âncoras da reflexão contínua sobre a matéria. A melhor forma de perspetivar o futuro é revisitar o passado; • Romper com o paradigma de uma postura decisória Top down. O ES cabo-verdiano tem sido continuamente insuflado com retóricas de inovações pedagógicas. Na prática, as pretensas mudanças são parcas; • Instituir nas escolas equipas com responsabilidade de reflexão constante e exclusiva sobre a gestão pedagógica. Temos que nos incidir no acompanhamento, no processo… • É preciso valorizar os docentes, atribuir um estatuto às suas experiências; • Urge criar condições adequadas e, concomitantemente, instaurar mecanismos sólidos de seguimento

  19. Implementar estruturas com capacidade técnica e de recursos com vista a trabalhar conjuntamente com o docente visando o desenvolvimento das competências identificadas (redimensionar a própria equipa pedagógica da escola) • … • … • …

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