1 / 29

Norma de desempenho e as novas exigências para a construção civil em 2010 29/10/2009

Norma de desempenho e as novas exigências para a construção civil em 2010 29/10/2009. Carlos Alberto de Moraes Borges carlos.borges@tarjab.com.br. Estrutura da apresentação. A NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho;

dom
Download Presentation

Norma de desempenho e as novas exigências para a construção civil em 2010 29/10/2009

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Norma de desempenho e as novas exigências para a construção civil em 2010 29/10/2009 Carlos Alberto de Moraes Borges carlos.borges@tarjab.com.br Carlos Alberto de Moraes Borges

  2. Estrutura da apresentação • A NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho; • Qual a diferença desta norma em relação as outras já vigentes? • As novas exigências para a construção civil em 2010; • Considerações finais. Carlos Alberto de Moraes Borges

  3. NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Partes 1 a 6 • Publicada em 12 de maio de 2008, vigência a partir de 12 de maio de 2010: • Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos edifícios. Composta por 6 Partes: Carlos Alberto de Moraes Borges

  4. Requisitos de Desempenho contemplados na Norma • Desempenho Estrutural; • Segurança contra incêndio; • Segurança no uso e operação; • Estanqueidade; • Desempenho térmico; • Desempenho acústico; • Desempenho lumínico; • Durabilidade e manutenibilidade; • Conforto tátil e antropodinâmico; • Adequação ambiental. O objetivo é traduzir, em requisitos técnicos, as necessidades dos usuários de imóveis ao longo de uma vida útil. Menos subjetividade Carlos Alberto de Moraes Borges

  5. Estrutura clássica da abordagem de desempenho - adotada na NBR 15575 Necessidades dos usuários Condições de Exposição QUALITATIVOS: Segurança contra incêndio: - evitar, sobreviver em caso de, evitar danos. QUANTITATIVOS: Exemplo - Proteção contra descargas atmosféricas, existência de rotas de fuga etc. Análises de projeto (em outros casos, ensaios laboratoriais, em protótipos, in loco, simulação em computador etc.) Carlos Alberto de Moraes Borges

  6. Principais diferenças desta norma em relação às outras já vigentes • Cobra resultados e não a forma de obtê-los (prescrições); • Estabelece uma vida útil mínima obrigatória para cada sistema contemplado; • Define o papel de cada agente para a obtenção do desempenho ao longo do tempo: incorporadores, construtores, projetistas, fabricantes de materiais etc.; • Permite a mensuração objetiva de todos os requisitos através de métodos de avaliação claros - INSTRUMENTOS PARA DEMANDAS JUDICIAIS. Carlos Alberto de Moraes Borges

  7. Vida útil – a essência da Norma de Desempenho e envolve vários aspectos • Econômico - Visão de longo prazo é essencial: Custo global - construção + uso e operação • < Custo construção - nunca é o menor custo global; • > Custo de construção - pode não ser o menor custo global; • Vida útil definida no nível do projeto tende a diminuir o custo global, sem regra definida o construtor tende a construir pelo menor custo de construção. • Ambiental • Humano • Bom para o consumidor, protege os usuários de baixa renda. Vida útil é essencial para a Sustentabilidade – Análise de Ciclo de Vida. Vida útil é essencial para a abordagem de desempenho. Carlos Alberto de Moraes Borges

  8. Vidas úteis de projeto mínimas - NBR 15575

  9. As novas exigências para a construção civil em 2010 • Principal desafio: uma nova metodologia de projeto • Estabelecimento das condições do entorno do empreendimento: diferenças significativas para se atender ao mesmo desempenho. Exemplo: condições climáticas; • Conhecimento do desempenho dos sistemas especificados; • Necessidade de informações sobre o desempenho dos componentes, especialmente a sua durabilidade e da relação entre o desempenho dos elementos, componentes e dos sistemas que os compõem; • Metodologia para análise específica de alguns requisitos hoje pouco considerados como desempenho acústico, térmico, manutenibilidade, conforto antropodinâmico etc. Carlos Alberto de Moraes Borges

  10. Exemplos: alguns requisitos e como atendê-losSistemas estruturais - Segurança estrutural Necessidades qualitativas dos usuários: • Não ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes; • Prover segurança aos usuários sob ação de impactos, choques etc.; • Não provocar sensação de insegurança; • Não repercutir em estados inaceitáveis de fissuração de vedação e acabamentos; • Não prejudicar a manobra normal de partes móveis, como portas e janelas; • Interagir com o solo e com o entorno do edifício com segurança. Carlos Alberto de Moraes Borges

  11. Atendimento ao requisito segurança estrutural – Sistemas Estruturas Critérios e Métodos de avaliação: • Seguir normas existentes para as estruturas usuais de mercado: concreto armado convencional, alvenaria estrutural etc.. Exemplo: NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto já tem implícito em suas prescrições uma vida útil de 50 anos; • Atender aos Eurocódigos , na inexistência de normas brasileiras; • Demonstrar a estabilidade estrutural através de cálculos, modelos e ensaios. Ex: impacto de corpo duro e mole; • Sistemas Estruturais inovadores: investir em ensaios que comprovem o seu potencial desempenho ao longo da vida útil de projeto – SINAT. Carlos Alberto de Moraes Borges

  12. Sistemas Pisos Internos – Conforto táctil, visual e antropodinâmico • Necessidades qualitativas dos usuários: percepção estética adequada. • Um dos Requisitos: Homogeneidade quanto à planeza do piso. • Critérios: atender ao fator de planeza (FP) do piso conforme tabela constante na Parte 3 da NBR 15575; • Método de avaliação: ensaio padronizado conforme anexo constante na Parte 3 da NBR 15575; • Como atender: ESPECIFICAR EM PROJETO, ADQUIRIR MATERIAL ADEQUADO E INSTALAR DE MANEIRA CORRETA; • Orientar o usuário de que a mudança de piso pode alterar o desempenho previsto em projeto. Carlos Alberto de Moraes Borges

  13. Sistemas de vedações verticais externas e internas, Fachadas e Pisos - Desempenho acústico • Desempenho acústico: uma das principais fontes de reclamação dos usuários de imóveis neste momento; • NBR 15575 - estabelece um nível mínimo de desempenho acústico. Normalização já existente: NBR 10151 - Acústica - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, Visando o Conforto da Comunidade - Procedimento; NBR 10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico; NBR 10829 - Caixilho para Edificação - Janela - Medição da Atenuação Acústica; NBR 10830 - Caixilho para Edificação - Acústica dos Edifícios; NBR 12179 - Tratamento Acústico em Recintos Fechados. ISO 140 Carlos Alberto de Moraes Borges

  14. Sistemas de vedações verticais externas e internas, Fachadas e Pisos - Desempenho acústico Problemas mais comuns: • Ruídos entre pavimentos; • Tubulações hidráulicas - prumadas pressurizadas de água e descarga; • Sistemas de Exaustão e Ventilação: “pontes acústicas”; • Geradores: poderosas fontes de ruído; • Ruídos externos; • Casas de máquinas de elevadores; • Moto bombas e equipamentos de piscina. Carlos Alberto de Moraes Borges

  15. Desempenho acústico - algumas questões • Habitações situadas em locais com altos níveis de ruído de fundo necessitam de menor isolamento acústico; • Países com clima frio levam vantagem: bom desempenho térmico induz a bom desempenho acústico; • Desempenho acústico e conforto acústico são diferentes: nível de tolerância subjetivo e o nível obrigatório da NBR 15575 é baixo comparado com outros países. Carlos Alberto de Moraes Borges

  16. Desempenho acústico NBR 15575 x outros países Fonte:VI Congreso Iberoamericano de Acústica - FIA 2008 Maria de Fatima Ferreira Neto, Stelamaris Rolla Bertoli. Carlos Alberto de Moraes Borges

  17. Check-list para atendimento do desempenho acústico no empreendimento • Verifique no projeto de arquitetura quais locais necessitam de proteção ou adequação da incidência dos ruídos e vibrações; • Separe o desenho de implantação da obra e indique locais como salas de reuniões, auditório, instalação de equipamento de ar-condicionado, sala do motor/gerador de energia de reserva ou emergência, paredes divisórias entre ambientes, portas, forros, janelas, pisos entre pavimentos vizinhos etc.; • Disponibilize projeto estrutural de arquitetura, hidráulica e elétrica; • Forneça desenhos dos locais a uma firma especializada em projeto de tratamento acústico. Fonte: SchaiaAkkerman Carlos Alberto de Moraes Borges

  18. Check-list para atendimento do desempenho acústico no projeto • Solicite fornecimento de projeto obedecendo às normas ABNT NBR 10151, NBR 10152 e NBR 15575 de desempenho da construção e às normas NR Trabalhistas. O projeto deverá fornecer desenhos com as soluções acústicas contendo especificações dos materiais; • Estabeleça um contrato de prestação de serviços com a empresa especializada na execução do projeto que deve acompanhar, também, a execução física da obra; • Colabore com o projeto fornecendo todas as informações sobre uso dos locais; • Assegure que o projeto e a obra irão adotar materiais acústicos com absorção e isolação do som compatíveis com as necessidades dos locais; • Assegure que a solução acústica e/ou antivibratória indicada em desenhos específicos seja adotada de forma compatível com a decoração, iluminação, ar-condicionado e outros projetos de interesse do local específico estudado. • Fonte: SchaiaAkkerman Carlos Alberto de Moraes Borges

  19. Algumas ferramentas para os projetistas Na página do PBQP-H na internet é possível verificar, para os diversos setores que possuem Programa de Garantia da Qualidade, as relações dos fabricantes que produzem em conformidade e em não conformidade às Normas Técnicas da ABNT. Fonte: Tesis Carlos Alberto de Moraes Borges

  20. Desempenho : Economia de água x Estanqueidade dos componentes Fonte: Tesis Fonte: Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento - DMAES – Ponte Nova/MG Carlos Alberto de Moraes Borges

  21. Durabilidade dos produtos x Vida útil sistemas - Exemplo: Resistência à corrosão PSQ Comprometimento da durabilidade do produto Carlos Alberto de Moraes Borges Fonte: Tesis

  22. Especificação de fechaduras em função do desempenho informado pelo fabricante Fonte: Tesis Carlos Alberto de Moraes Borges

  23. Especificação: material reciclado pode não ser ecoeficiente: durabilidade inadequada Telha Reciclada após 2 anos Carlos Alberto de Moraes Borges Fonte: prof Vanderley John SBCS 08 set 2008

  24. 26 de outubro de 2008: queda de 15 sacadas do Edifício Dom Gerônimo - Maringá – “Desempenho puro” 1ª. Medida da Defesa Civil- análise de projeto para verificação do cumprimento de Normas - rastreabilidade: impressão digital no local do crime Carlos Alberto de Moraes Borges

  25. Prédio Chinês que tombou: excelente desempenho da estrutura e péssimo desempenho das fundações Carlos Alberto de Moraes Borges

  26. Prédio “dormiu” – Made in China Carlos Alberto de Moraes Borges

  27. Conclusões • É relativamente simples atender a Nova Norma de Desempenho, pois o nível de desempenho obrigatório ainda é baixo; • A mensuração do desempenho e a definição dos responsáveis em caso de não atendimento será mais fácil; • Risco de ações judiciais por não cumprimento de norma será bem maior do que hoje - “ impressão digital no local do crime”; • Assegurar o potencial desempenho no projeto e na execução será fundamental - rastreabilidade. Carlos Alberto de Moraes Borges

  28. Conclusões • A gestão do empreendimento para a garantia do desempenho necessita de visão global e sistêmica - olhar cada sistema em conjunto com o todo integrado; • Os projetistas, especialmente arquitetos e os coordenadores de projeto terão um papel mais importante; • Conhecimento e aplicação de normas técnicas em geral será mais valorizado; • As orientações para que o usuário elabore e implemente programas de manutenção corretiva e preventiva serão vitais para o atendimento ao desempenho e a proteção das construtoras. Carlos Alberto de Moraes Borges

  29. OBRIGADO! Carlos Alberto de Moraes Borges

More Related