1 / 48

Boas Vindas

Boas Vindas. As minhas saudações, dirigidas especialmente aos nossos convidados, com especial relevo para os nossos irmãos da CPLP ( Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor ).

december
Download Presentation

Boas Vindas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Boas Vindas • As minhas saudações, dirigidas especialmente aos nossos convidados, com especial relevo para os nossos irmãos da CPLP ( Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor). • Para os Colegas em geral, também os meus cumprimentos e votos que este congresso contribua para enriquecer os conhecimentos exigidos à nossa profissão.

  2. Introdução • Fui incumbido de abordar a profissão de Técnico Oficial de Contas em Portugal, tendo-me sido disponibilizado o espaço compreendido entre um ângulo recto de um qualquer relógio. • TOC necessitam do espaço que corresponda a uma circunferência. Funções que exercem não se confinam a ¼ de tal espaço, pois aquelas obrigam a fechar o circulo.

  3. Introdução • Assim, farei um esforço para sintetizar em 15´ alguns degraus calcorreados pela profissão, ciente que outros oradores complementarão aquilo que terei de omitir, por razões de tempo.

  4. Indice • Proponho-me, modestamente, tecer algumas considerações sobre o: • Passado • Presente • Futuro Caso não o consiga, terei a vossa benevolência com base na desculpa de “ tempo insuficiente “ e, assim, justificação para a minha incapacidade oratória.

  5. Passado

  6. Passado • No que concerne ao passado, desde 1963 – entrada em vigor do CCI – os TC vinham prestando trabalho meritório no âmbito da contabilidade e fiscalidade. • Vícios tecido empresarial português contribuíram para que os serviços do TC não fossem conveniente e merecidamente valorados.

  7. Passado

  8. Passado • Para os “ gestores “ das PME o importante era o peso do dinheiro no bolso e não a contabilidade. • Administração Fiscal pouco exigia, o que convidava a uma certa passividade do TC. • Comportamentos tributários não exigiam qualidade e rigor técnico, pois os objectivos definidos para arrecadação de impostos em nada se assemelham ao presente.

  9. Passado • Entretanto, de 1989 a 1995, decorridos cerca de sete anos, o poder político ignorou os TC, confinando-os a simples profissionais administrativos. • Limitava a “ responsável pela contabilidade “ a qualificação para cumprimento das obrigações declarativas de carácter fiscal !

  10. Passado • Como consequência, estava agora a falta de rigor das demonstrações financeiras e a verdade das obrigações declarativas. • Consequências também reflectidas na cobrança dos impostos, levou à necessidade de regulamentar a profissão. • Necessidade de procurar uma moldura legislativa que viesse definir, objectivamente, as funções e responsabilidades do TC.

  11. Passado • Inventariada a matriz que profissão necessitava para se impor junto dos agentes económicos, dando fim a um vazio que só contribuiu para alimentar vícios de uns quantos empresários.

  12. Passado • Tornava-se imperativo aumentar responsabilidades dos Técnicos de Contas, conferindo carácter público à profissão, com as óbvias implicações daí advenientes.

  13. Presente

  14. Presente • Situando-nos agora no presente, reconhecemos que a regulamentação da profissão ( Dec-Lei265/95, de 17/10 e posteriormente o Dec-Lei 452/99, de 5 de Novembro ) confirmou, conforme não podia deixar de ser, exigências acrescidas à profissão, ampliando, também as responsabilidades. • Agora definida como Técnico Oficial de Contas, ficou a profissão subordinada a regras estabelecidas pelo legislador.

  15. Presente • Necessidade de aprovar o Código Deontológico para impor regras comportamentais e inter profissionais, era uma evidência. • Entrada em vigor do CD em 1 Janeiro de 2000 • Pelo meio, assistimos a tentativas – algumasconseguidas -, de descredibilizar a profissão. • Legislação “ avulsa “ veio desvirtuar as funções e rigor ético/profissional exigido aos TOC.

  16. Presente • Condições de acesso duvidosas e de pouco rigor no que diz respeito aos conhecimentos certificados no âmbito contabilistico/fiscal e matérias societárias. • Porta aberta para forjar documentos com objectivo de inscrição na CTOC. • Célebre Lei 27/98 com as consequências bem conhecidas.

  17. Presente • O facto de se procurar, politicamente, destabilizar uma jovem profissão, só veio dar mais força aqueles que sempre apostaram numa profissão com elevado prestígio e dignidade. • Talvez valha a pena aqui recordar a frase: “ As tempestades fazem com que as árvores criem raízes maisprofundas “.

  18. Presente • Actualmente exige-se elevados padrões de rigor, garantindo exactidão dos serviços prestados, sinónimo de credibilização junto agentes económicos. • Natureza pública da profissão exige cumprimento integral das funções estatutariamente definidas e total transparência junto sociedade civil.

  19. Presente • Mas,

  20. Presente • Também somos “ obrigados “ nas empresas a exercer valências múltiplas, em virtude dos parcos conhecimentos dos nossos “ gestores “, exigindo-se ao TOC que seja:

  21. Presente • Enfermeiro

  22. Presente • Médico

  23. Presente • Cirurgião

  24. Presente • Confessor

  25. Presente • Engenheiro

  26. Presente • Consultor…

  27. Presente • Sabendo que a contabilidade é uma arte e que o TOC é um bom actor, porque não ser também um bom músico ?

  28. Presente

  29. Presente • No entanto, as reais funções do TOC exigem-lhe assumir a responsabilidade técnica da contabilidade e declarações fiscais, bem como, nos termos do artº 55º do ECTOC, assegurar-se que as que assina estão de acordo com a lei e as normas técnicas em vigor, por forma a que o resultado não se apresente distorcido ou incorrectamente apurado.

  30. Presente • Cientes que a qualidade é factor importante para consolidar profissão e que os TOC constituem um universo bastante heterogéneo, instituiu-se o controlo de qualidade. • Elaborou-se o devido regulamento, tendo também por objectivo contribuir para um reforço da garantia qualitativa junto dos destinatários dos trabalhos prestados pelos TOC.

  31. Presente • A dignificação da profissão não pode ser balofa, pelo contrário deve possuir substância visível que seja o pilar de um futuro promissor para uma Classe de profissionais que tem o dever de contribuir activamente para o desenvolvimento da nossa economia. • O seu elevado rigor técnico e profissional é importante para garantir a veracidade das demonstrações financeiras.

  32. Futuro • Perspectivas ? Rezar ?

  33. Futuro • São Mateus – Padroeiro dos Contabilistas

  34. Futuro • Também São Mateus foi um contabilista, na área da contabilidade pública, mal visto pela sociedade, pois era um “ cobrador e arrecadador de tributos “. • O TOC embora não seguindo os seus passos, deve meditar na sua obra e sentir a sua protecção.

  35. Futuro • Somos agora a olhar o futuro,

  36. Futuro • tendo como desafio sério, apostar na : • Qualidade • Competência • Responsabilidade • Idoneidade profissional • Rigor de princípios • Lealdade entre Colegas

  37. Futuro • Enfim, em todos os princípios deontológicos que fazem parta da nossa “ Bíblia “ – CódigoDeontológico - que se tem mostrado de elevado importância para amenizar e dirimir conflitos lactentes da profissão.

  38. Futuro • A credibilização das contas das empresas suporta-se nos princípios atrás referidos, garantindo, assim, aos sócios, trabalhadores e credores uma total transparência contabilística, reflectindo a verdade da situação patrimonial.

  39. Futuro

  40. Futuro • As demonstrações financeiras, elaboradas a pedido e quantas das vezes “ duvidosas “ ao passado pertencem.

  41. Futuro • Pretender consolidar a profissão e impor junto da sociedade o prestígio que há muito merece, obriga-nos a olhar o futuro com uma nova visão e, radicalmente, eliminar os vícios do passado. • A ética e deontologia profissionais devem ser interiorizadas e vividas intensamente pelo TOC.

  42. Futuro • Reconhecemos que situações existem onde ser trabalhador dependente dificulta cumprimento dos deveres éticos e deontológicos. • Alguém escreveu um dia, talvez com razão : “ a comida primeiro, a ética depois “ mas embora ninguém goste de passar fome, devemos empenhar-nos em conciliar as duas coisas, a bem de toda a Classe.

  43. Futuro • Como desafio e para terminar, eu diria que não queremos ser

  44. Um barco á vela numa tarde sem vento

  45. Futuro • Mas sim

  46. Um barco com muitas velas a iluminar melhor futuro

  47. Bem – Hajam pela Vossa paciência • Armando Marques

More Related