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Coisas da escola de antigamente. COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE.
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COISAS DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE A lista do material escolar basicamente era composta assim: Lápis, de preferência da marca Fritz Johansen, borracha, estojo de lata ou madeira, papel celofane, cartilha, caderno tipo brochura, caderno de caligrafia, de desenho, de linguagem, folhas de papel ao maço pautadas, vidrinho com cola Goma Arábica, caneta tinteiro (as mais famosas eram Sheiffer’s e a Parker 21) eu tenho uma Parker 21 que funciona até hoje, made in U.S.A., é idêntica à 2ª. na foto ao lado, de cima para baixo. Ah!!! Eu ia esquecendo do mata borrão. Na época tinha uma régua de madeira que já vinha com a tabuada impressa, algumas professoras não deixavam os alunos usarem.Lembra da sabatina? Existia coisa mais chata que a chamada oral?Tínhamos que decorar os afluentes do rio Amazonas da margem esquerda e margem direita. Eu sempre achei isso uma sacanagem!E quando alguém levava um trabalho datilografado para a escola (datilografado= digitado com a máquina de escrever). Pois é, muitos alunos ficavam com inveja.Por último, havia uma regra na escola que obrigava os alunos a se levantar e saudar todos juntos com um bom-dia ou boa-tarde toda vez que o diretor ou a diretora entrasse na sala de aula.
Aprender a ler e a escrever em cartilhas... CAMINHO SUAVE de Branca Alves de Lima. Aprovado pela Comissão Nacional do Livro didático (Parecer nº. 398 e 431 de 1948). Essa cartilha, cuja 1a. edição é de 1948, parece ter sido um fenômeno de vendas no Brasil: calcula-se que todas edições, até a década de 1990, venderam 40 milhões de exemplares. Lá pelos anos 80, a cartilha foi modificada e vários exercícios foram incluídos.
A outra se chamava só Cartilha Sodré, escrita por Benedicta Stahl Sodré. 1961. Naquela época as classes dos meninos eram separadas das classes das meninas. As professoras tinham a liberdade de escolher o livro didático que trabalhariam. Minha professora, a Dona Maria Jardim, usava a Cartilha Sodré em vez de Caminho Suave. “A pata nada” é a 1ª lição da Cartilha Sodré, era a cartilha “verdinha, com uma menina com trancinha na capa.” E era meio quadrada, mais curta e mais larga do que um livro padrão. Minha Cartilha
Quantos não foram alfabetizados por ela, hein?A garotada de hoje talvez nem saiba da existência dessa cartilha, que alfabetizou e iniciou a leitura de milhões de brasileirinhos nos anos 40, 50, 60 e até mais adiante, pois a Cartilha Sodré foi produzida (com atualizações) até os anos 80. Bons tempos... em que a professora era nossa segunda mãe. Mas na vida tudo se renova, inclusive os conceitos. 219.e. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951. [Não foi possível localizar a editora que publicou as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940] A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição, a 273a., foram produzidos 6.060.351 exemplares. Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, foram acrescentadas mais de 30 páginas.] Diário de Lições. Delphina Spiteri Passos [Caderno do professor indicando como se deveria trabalhar em sala de aula com a Cartilha Sodré, lição de para.] Não foi possível localizar a editora que publicou as primeiras edições, cuja 1a. edição é de 1940. A partir da 46a. edição, de 1948, a Cartilha Sodré passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional. Conforme dados da editora, de 1948 até 1989, data da última edição, a 273a., foram produzidos 6.060.351 exemplares. Em 1977, ela foi remodelada por Isis Sodré Verganini. Além da alteração no formato da cartilha, e foram acrescentadas mais de 30 páginas.
Cadernos Existiam vários cadernos, de acordo com sua ocupação. De linguagem, de desenho, de tarefas, de ocupação, e outros mais.. Era arrancar uma folha e, despencar o caderno inteiro. Meu caderno vivia cheio de “orelhas”. O caderno era o de brochura (capa e conteúdo grampeados pelo centro). Só no Ginásio era usado o caderno espiral.
Esse é um Caderno de Caligrafia dos anos 60. Tínhamos que treinar para ter a letra bonita (redondinha). Será que os médicos não tinham essa matéria no antigo Grupo Escolar ?
Antes de continuar, uma pausa... que tal um Toddy preparado com Leite Vigor, ou uma garrafinha de Guaraná Champagne Antarctica, geladinha, acompanhado de pão com Margarina Saúde. Ah! não esqueça de verificar se a garrafa de guaraná tem o selo (lacre) na tampinha. Toddy “reforçado” Lata de ferro anos 50/60 Sabonete Eucalol Margarina Saúde Lata de ferro anos 50/60 Drops Dulcora Garrafa do ano de 1955
Até meados dos anos 60, pelo menos, havia uma espécie de "vestibular" para entrar no Ginásio. Era comum a criançada do 4º ano primário fazer um cursinho visando preparar-se para o exame de "Admissão ao Ginásio". Incrível, não? Livros 2ª. Série ginasial Lançado em 1970 1ª. Série ginasial 3ª. Série ginasial O famoso Atlas Geográfico 3º ano do curso colegial
Estojo e caixinha de lápis de cor Estojos (de lata) dos anos 50/60. Caixinha (de papelão) com lápis de cor. Naquela época todo mundo tinha uma dessa, pois era a mais barata, porque os lápis eram curtinhos. Repare que a palavra “futebol” tinha acento agudo. Tudo indica que a foto do jogo foi tirada no Pacaembu, em São Paulo. A concha acústica, no fundo, foi demolida em 1969, sob alegação de falta de utilidade (destinava-se a apresentações musicais e culturais). No seu lugar foi construído um lance de arquibancadas, chamado de "tobogã", que aumentou bastante a capacidade do estádio.
A cada ano que passava aumentava o número de matérias. Tínhamos aulas de Canto Orfeônico, que era uma atividade musical coletiva que os estudantes praticavam nas escolas públicas, nos anos 50 e 60. Não exigia conhecimentos musicais mais apurados nem tinha exigência quanto ao timbre e qualidade de voz dos alunos. Todos deviam participar. Também tínhamos aulas de: Desenho, Linguagem, Religião, Educação Moral e Cívica, Matemática, que a turma chamava de Aritmética, e na década de 60 veio o Movimento da Matemática Moderna (MMM), que foi até a década de 70. Foi um movimento internacional do ensino de matemática que se baseava na formalidade e no rigor dos fundamentos da teoria dos conjuntos e da álgebra para o ensino e a aprendizagem de Matemática. Tínhamos “Estudos Sociais” aquela matéria que englobava Geografia, História e EMC (Educação Moral e Cívica) — que depois virou OSPB (Organização Social e Política do Brasil)e outras matérias mais que eu não lembro. Apresento à frente, cartilhas mais antigas ainda, do tempo da alfabetização de nossos pais! (décadas de 20 a 40)
Esta é a de edição 116ª. de 1939. São Paulo Melhoramentos. Teve ampla adoção nas escolas. 1a. edição, 1928 e última, a 2.204a. edição, 1994. Esta é a de edição 10ª. de 1928, publicada pela Monteiro Lobato & Cia. Editores. De 1928 a 1940 ela foi reeditada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos 43.575 exemplares nesse período.
Há uma apresentação dessa cartilha, datada de 11 de fevereiro de 1932, data provável da 1a. edição. A partir da 5a. edição, de 1935, a Cartilha Fácil passou a ser publicada pela Companhia Editora Nacional, atingindo nessa editora a tiragem de 332.105 exemplares até sua última edição, a 40a., de 1957. Esta é da 47ª. Edição, ano 1944, São Paulo Melhoramentos. Destinada ao público do interior e do meio rural, para alfabetização rápida. A 1ª. Edição da cartilha Na Roça, é de 1935, e teve 133 edições até 1958. Conforme dados da editora, foram produzidos 278.000 exemplares
Esta da foto é da 48a. Edição de 1960. A 1a. edição é de 1954, publicada pela Companhia Editora Nacional, a qual informou que foram produzidos até a última edição, a 78a., de 1967, 716.525 exemplares. Esta é da 12a. Edição de 1970. São Paulo Melhoramentos. A 1a. edição é de 1957, cuja tiragem foi de 1.000.000 de exemplares. Até 1970, data da última edição, a 12a., foram produzidos 2.070.000 exemplares.
A partir de 1972 a cartilha passou a ser editada pela editora Lotus e é quando aparecem também as co-autoras Arminda Cecília Bueno dos Reis Amoroso e Angela Maria Bueno dos Reis Amoroso, filhas de Cecília Amoroso. A mudança de editora marca a alteração no formato e no conteúdo da cartilha, que aumentou de tamanho e recebeu muitos exercícios e atividades, aumentando também o número de páginas. Em 1979, na 17ª edição, a cartilha começou a ser publicada pela Editora Saraiva. Esta é de 1955, São Paulo: Melhoramentos. Foi inicialmente publicada pela editora Melhoramentos, em 1955, permanecendo até a 14a. edição, de 1972, com um total de 741.000 exemplares
Mata borrão Frasco de tinta preta nanquim Frasco de cola goma arábica Estojo Lotus fabricado pela Johann Faber do Brasil, São Carlos (SP) Alongador de lápis. Era para usarmos o lápis até virar um toquinho. Canetas de madeira com pena metálica, usada até os anos 60 Apontador de lápis, de mesa (para uso coletivo) Carteiras duplas usadas nas salas de aula. Repare que esta mais antiga tem um reservatório de tinta no centro Estante de madeira e vidro. Ficava na classe e servia para guardar os cadernos que não podíamos levar para casa. Mala usada do 1º ao 4º ano Relógio Clock
E então, amigos... Bons tempos, hein !!!! ( MARAPÉ ) 37 (Canal 1) Av. Pinheiro Machado, Santos-SP