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Prof. Nilo César do Vale Baracho Monitoras:

Monitoria de Laboratório Clínico Hepatites A e C. Prof. Nilo César do Vale Baracho Monitoras:. Anatomia hepática. maior glândula do corpo (adulto: 1 a 3 Kg) endócrina e exócrina (bile) aspecto mole e avermelhado coberto pelo diafragma

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Presentation Transcript


  1. Monitoria de Laboratório ClínicoHepatites A e C Prof. Nilo César do Vale Baracho Monitoras:

  2. Anatomia hepática • maior glândula do corpo (adulto: 1 a 3 Kg) • endócrina e exócrina (bile) • aspecto mole e avermelhado • coberto pelo diafragma • localizado no quadrante superior direito da cavidade abdominal • extremamente vascularizado (espaços porta)

  3. Funções hepáticas • o fígado executa funções essenciais à vida, incluindo: • armazenamento e excreção • Ex.: glicose • metabolização (conversão de amônia em uréia) • produção de proteínas plasmáticas • Ex.: albumina – 120mg/Kg diariamente • produção da bile (emulsificação de gorduras)

  4. Hepatite A

  5. Conceito • inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A (HAV) • doença autolimitada benigna com período de incubação de 2 a 6 semanas • não causa hepatite crônica e apenas raramente causa hepatite fulminante (taxa de mortalidade = 0,1%)

  6. Epidemiologia • o HAV ocorre em todo o mundo e é endêmico em países com higiene e saneamento abaixo dos padrões • a infecção é comum em crianças (2 a 6 anos) • nos países desenvolvidos: 50% da população acima de 50 anos é soropositivo • o HAV é responsável por 25% dos casos de hepatite aguda • EUA: 270.000 novos casos por ano • Brasil (risco de infecção) • populações mais pobres = 95% • populações das classes média e alta = 20%

  7. Hepatite A no mundo • Vermelho escuro: incidência muito alta • Vermelho: incidência alta • Amarelo: incidência média • Cinzento: incidência baixa

  8. Transmissão • o homem é o único hospedeiro do HAV • a infecção pelo vírus determina imunidade contra a doença (prevalência em crianças) • ingestão de água e alimentos contaminados (transmissão oro-fecal) • consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos (concentram vírus devido a filtragem de água) • transmissão por transfusões, seringas compartilhadas e agulhas contaminadas é pouco comum (viremia do HAV é transitória)

  9. Diagnóstico clínico • o HAV não causa hepatite crônica • a maioria (70%) dos casos são assintomáticos • manifestações clínicas: • febre baixa • fadiga • mal-estar • perda do apetite • diarréia (mais comum em crianças – 60%) • icterícia • fezes esbranquiçadas (“cor de massa de vidraceiro”) • urina castanho-avermelhada (“cor de coca-cola”) • evolução da doença: normalmente não ultrapassa 2 meses (a recuperação é completa e o vírus é totalmente eliminado)

  10. Diagnóstico • exames sorológicos (ELISA): detecção de anticorpos • IgM – fase aguda • IgG – permanece durante anos (proteção contra novas infecções) • marcadores de lesões celulares: ALT e AST [↑] • biópsia hepática: Fígado normal Hepatite aguda

  11. Tratamento e Prevenção • Tratamento • não existe tratamento especifico contra a hepatite A nem embasamento terapêutico • repouso absoluto • interrupção no uso de medicamentos • restrição ao álcool • em caso de hepatite fulminante: internação e, se necessário, transplante hepático • Prevenção • medidas de higiene (lavar as mãos e os alimentos, usar água potável, rede de esgoto) • imunoglobulina A (85% de eficácia): utilizada em pessoas que vivam no mesmo domicílio que o paciente infectado (proteção contra infecção) • vacinas: • dois tipos: (1) duas doses aplicadas em intervalo de seis meses e (2) três doses administradas em seis meses. • conferem proteção de 94 a 100% por 5 a 20 anos • não faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde • é recomendada para: crianças a partir de 1 ano, pessoas que viajam para áreas endêmicas (ex.: norte do Brasil e países subdesenvolvidos – 30 dias antes) e pacientes portadores de doenças crônicas do fígado.

  12. Hepatite C

  13. Conceito • inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite C (HCV) • o vírus pode produzir: • hepatite aguda • hepatite crônica

  14. Epidemiologia • estima-se que cerca de 3% da população mundial (170 milhões de pessoas) seja portada de hepatite C crônica • é a mais comum infecção transportada pelo sangue • EUA: 40 mil novos casos por ano • Brasil: em doadores de sangue, a incidência da hepatite C é de cerca de 1,2% • atualmente, é a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos • responsável por 60% dos casos de hepatopatias crônicas

  15. Hepatite C no mundo

  16. Transmissão • através do contato com sangue contaminado • grupos de maior risco: • receptores de sangue por transfusão (10% dos casos) • usuários de drogas endovenosas (60% dos casos) • pacientes em hemodiálise (5% dos casos) • trabalhadores da área de saúde (5% dos casos) • recém-nascidos de mães portadoras (risco de 5%) • contatos sexuais promíscuos ou com parceiros portadores (15% dos casos) • exposição a sangue por material cortante ou perfurante de uso coletivo sem esterilização adequada. Ex.: • procedimentos médico-odontológicos • manicure • tatuagens

  17. Fases • Fase Aguda: • assintomática (90% dos casos) ou • pode apresentar sintomas leves como: mal estar, icterícia, fadiga, febre, náusea, vômito • a progressão para doença crônica ocorre na maioria dos indivíduos infectados • Fase Crônica: • mais de 80% dos contaminados desenvolverão hepatite crônica e só descobrirão que têm a doença em exames por outros motivos (ex.: doação de sangue). Outros casos aparecem até décadas após contaminação, através das complicações (ex.: cirrose e câncer de fígado)

  18. Diagnóstico • exames sorológicos (ELISA): detecção de anticorpos circulantes anti-HCV • Genotipagem • US abdome • marcadores de lesões celulares: ALT(TGP) [↑] • método de PCR (polimerase chain reaction): detecta quantidade de vírus circulante • biópsia hepática:

  19. Tratamento • Fase aguda: • interferon-alfa por 6 meses. • Fase crônica: • combinação de interferon-alfa + ribavirina por 6 a 12 meses • Cirrose avançada (fase crônica): • transplante hepático Prevenção • controle de qualidade dos bancos de sangue • combate ao uso de drogas endovenosas • não existem vacinas eficientes atualmente

  20. Referências Bibliográficas • Robins, Stanley L. Bases patológicas das doenças. 7ª edição. Editora Elsevier; 2005. p.933-934 • http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=82 • http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?227 • http://www.hepcentro.com.br/hepatite_a.htm • http://www.cives.ufrj.br/informacao/hepatite/hepA-iv.html • http://www.hepcentro.com.br/hepatite_c.htm • www.abcdasaude.com.br/artigo.php?230 • http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=84

  21. Obrigada!!

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