1 / 35

Cada vez mais a competição deixa de ser entre empresas para se tornar uma competição entre regiões

Desenvolvimento regional: O Papel Governamental e Firmeza de Propósitos Nelson Casarotto Filho Coord. Eng. Produção - UFSC. Competitividade Regional. Cada vez mais a competição deixa de ser entre empresas para se tornar uma competição entre regiões

ciro
Download Presentation

Cada vez mais a competição deixa de ser entre empresas para se tornar uma competição entre regiões

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento regional: O Papel Governamental e Firmeza de PropósitosNelson Casarotto FilhoCoord. Eng. Produção - UFSC

  2. Competitividade Regional Cada vez mais a competição deixa de ser entre empresas para se tornar uma competição entre regiões Gabbrio C. Lucchi – Ex-Senador italiano e ex- Presidente do Parque Científico Tecnológico Centuria de Cesena

  3. COMPETITIVIDADE REGIONAL + SUSTENTABILIDADE = DESENVOLVIMENTO REGIONAL

  4. Espaço para Competitividade e Desenvolvimento Regional • Nem tão pequeno que não se consiga escala • Nem tão grande que não se consiga cooperação

  5. variáveis • Tamanho do território • População do território • Grandes cidades • Estágio do desenvolvimento • Cultura • Economia • História • Governo e gestão Pública • Tamanho do país

  6. Modelo Europeu • Países bem menores territorialmente do que o Brasil • Densidade populacional bem maior • Divisão de nível 3: Províncias, departamentos, etc... são históricos • Existe Governação nesse espaço de terceiro nível • Nível de desenvolvimento é bem maior

  7. Nível 3 da UE • Itália: 105 províncias • França: 100 departamentos • Espanha: 50 províncias • Inglaterra: 65 condados • Alemanha: 40 regiões (nivel 2), 543 kreise(nível 3)

  8. PROVÍNCIAS NA ITÁLIA As Províncias são administrações intermediarias entre a Região e os Municípios. São divisões territoriais compostas por Municípios que são escolhidos para ter, do ponto de vista econômico, lingüistico e das tradições, mais homogeneidade e mais integração recíproca. Fonte: Paolo Biancu

  9. Experiências no Brasil • Associações de Municípios • Consórcios intermunicipais (setoriais) • Pactos regionais (pactos de cooperação) • Conselhos de Desenvolvimento • Fóruns de desenvolvimento • Secretarias ou Gerencias de desenvolvimento regional

  10. Problemas • Falta de Governação: discussão é microrregional mas ação é estadual (ou federal ou municipal) o que gera frustração. • Falta de cultura • Distancia dos mercados para efeitos de valorização de territórios • Disparidades entre regiões em graus de desenvolvimento • Falta de Firmeza de Propósitos

  11. EMILIA ROMAGNA:

  12. Experiência em Santa Catarina • Até 1995: Associações de municípios, consórcios intermunicipais. (divisão já era demasiada grande – 21 microrregiões) • 1995: criação da diretoria de desenvolvimento regional e planejamento estratégico na Secretaria de Desenvolvimento • 1995 – criação do Fórum de Desenvolvimento da região da AMOSC: de simples associação de prefeituras para associação de prefeituras e entidades voltadas ao desenvolvimento (assoc. industriais e comerciais, universidades, etc...)

  13. Experiência em Santa Catarina – cont. • 1995 – criação do Forumcat: apoiar diretoria de desenvolvimento regional, disseminando experiência da AMOSC. • 1995- 2000 – criação de 17 Fóruns de desenvolvimento, disseminação das idéias de desenvolvimento regional, capacitações, algumas experiências e... frustrações: o interesse do governo era quase que exclusivo da diretoria de desenvolvimento regional. Governo não foi contagiado! • 2000-2002 – criação das Agências de Desenvolvimento Regional • 2003 – Criação da Secretarias de Desenvolvimento Regional

  14. Experiência em Santa Catarina – cont. • 2003 – Projeto: 28 SDRs e CDRs • Assembléia legislativa aprova 29 • 2004 – Programa das ADRs é desativado • 2005 – 30 SDRs e CDRs • 2007 – 36 “ “

  15. Secretaria de Desenvolvimento Regional: • Exerce suas funções de Poder Executivo na região, através de suas Gerências Operacionais; • Coordena Órgãos do Governo estadual na região; • Procura atender prioridades do Fórum/Conselho; • Trabalha em conjunto com a ADR para viabilizar os projetos, tanto infra-estruturais como os de desenvolvimento endógeno • Conselho de Desenvolvimento: • Discute e propõe Prioridades; • Encaminha prioridades à ADR e à Secretaria de Desenvolvimento Regional; • Participantes: representação social Contratos de Gestão / Parcerias • ADR: • Escreve, articula e gerencia projetos de desenvolvimento endógeno (pólos, industriais, agregação de valor, etc.) validados pelo Fórum/Conselho; • Ajuda a Secretaria de Desenvolvimento Regional a escrever projetos e captar recursos, bem como mobilizar lideranças para os projetos infra-estruturais; • Participantes: Entidades sócias. • Associações de Municípios/ • Consórcios Inter-municipais: • Representação institucional e política dos municípios • Assessoria técnica e consultoria especializada em serviços municipais • Planejamento urbano, fiscal, financeiro e orçamentário • Articulacao e suporte aos projetos de desenvolvimento regional

  16. Problemas • Espaços territoriais diferentes entre Associações de Municípios e SDRs • Reuniões demais!: CDRs e Fóruns • Espaços territoriais sem escala populacional(média de 200 mil habitantes, sendo algumas regiões com menos de 50 mil, contra 500 mil habitantes em média nas províncias italianas, por exemplo)

  17. Problemas – cont. • Espaços territoriais sem escala renda( PIB de províncias italianas, por exemplo, dez X maior em média do que nas microrregiões das SDRs). • Resultado: De fato Gerências de Obras e não Secretarias de Desenvolvimento Regional, enfraquecimento das associações de municípios, desaparecimento dos fóruns.

  18. Perspectivas

  19. Experiências O assunto é muito discutido e difundido Vontade de acertar Experiências de divisão territorial de nível 3 em diversos estados Experiências com instrumentos operativos ADRs Experiências correlatas – Exemplo: APLs Brasil é rico em economias de aglomeração

  20. Estratégias e ações • Brasil é um só país • Modelo do nível 3 deve ser estudado • Levando em conta o que já existe • Levando em conta as diferenças • Levando em conta as dificuldades políticas • Mas tendo Firmeza de Propósitos!

  21. Governança e Governabilidade

  22. AGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

  23. consórcio Centro de Tecnologia /Informação/Capa-citação/Market territ. - ADRS Manter a cadeia na região aumentando valor e distribuição de renda Parceria Publico/Privadas: Fonte: Paolo Gurizatti

  24. Instituições de Suporte: Sebrae, Senai, Senac, Epagri, etc. Empresas Privadas Bancos Sindicatos Associações Empresariais Universidades Instituições De Pesquisa Associações Municipais Poder Público E E E E E E P E E E E E I E I P E E E P E I P I Região não estruturada:

  25. Região Estruturada (Plataforma Interinstitucional )– Prisma do Desenvolvimento: Instituições de Suporte: Sebrae, Senai, Senac, Epagri, etc. Empresas Privadas Bancos Sindicatos Associações Empresariais Universidades Instituições De Pesquisa Associações Municipais Poder Público RECURSOS FINANCEIROS P&D INFORMAÇÃO CAPACITAÇÃO SERVIÇOS PROGRAMAS PROGRAMAS MERCADO/NEGÓCIOS CONSÓRCIOS DE EMPRESAS CONSÓRCIOS DE DESENVOLVIMENTO CADEIAS DE FORNECIMENTO DE GRANDES EMPRESAS E E E I E P E E E Agência de Desenvolvimento

  26. ANEXOTese de doutorado - 2008 • AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE AGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL UTILIZANDO AS EXPERIÊNCIAS EM CURSO NA REGIÃO SUL DO BRASIL • AUTOR:Osny Taborda Ribas Junior – Doutor pela UFSC • 13 ADRs no Paraná, 22 no Rio Grande do Sul e 15 em Santa Catarina.

  27. Fatores críticos de sucesso iniciais analisados

  28. A unanimidade é por falta de recursos, o que demonstra falta de políticas públicas para este tipo de instrumento. O lado bom é que em 70% dos casos os sócios têm consciência e contribuem para a manutenção da ADR.

  29. destaca-se que, apesar do estágio do capital social estar num nível de 50% sobre 100% desejável, as articulações, em mais de 90% dos casos, estão surtindo efeitos positivos de melhoria desse capital social

  30. em mais de 60% das regiões das ADRs, existem Redes Flexíveis de Micro e pequenas empresas, aí entendidas como Sistemas Produtivos Locais, Clusters ou, genericamente, Economias de Aglomeração ou mesmo ainda consórcios de empresas e que, para esse tipo de particular de rede (redes flexíveis), embora não mostrado na figura, a participação das ADRs é de quase 100%. Isto demonstra que as microrregiões brasileiras estão absorvendo este processo de fortalecimento das cadeias produtivas locais

More Related