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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

O que voc ê deve saber sobre. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO.

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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

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Presentation Transcript


  1. O que você deve saber sobre PARNASIANISMO E SIMBOLISMO Influenciados pelo grande desenvolvimento científico e filosófico, sobretudo na segunda metade do século XIX, a Geração Materialista ou Geração de 70 (1870-1900) buscou referências nas ciências naturais (biologia, física e química) e nas ciências sociais para explicar um mundo em rápida transformação. No panorama artístico da época, surgem o Realismo/Naturalismo (na Europa e no Brasil) e o Parnasianismo (na França e no Brasil).

  2. Sequência temática: Realismo, Naturalismo e Parnasianismo Clique na imagem para ver a sequência temática. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  3. Parnasianismo Influenciados pelos clássicos greco-latinos e em oposição à liberdade formal e aos “exageros” dos românticos, cultivavam uma arte direcionada unicamente para a beleza, a “arte pela arte”. Marco inicial: Fanfarras (1882), de Teófilo Dias Marco final: consolidação do Modernismo no Brasil MUSEU DO LOUVRE, PARIS Parnaso, 1497, de Andrea Mantegna. Óleo sobre tela, 160 × 192 cm. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  4. Parnasianismo Características do Parnasianismo • Retomada de temas da Antiguidade clássica • Arte pela arte • Valorização da palavra • Negação dos exageros sentimentais românticos • Predomínio de uma poesia descritiva • Preocupação formal PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  5. Parnasianismo Olavo Bilac (1865-1918) Principal poeta parnasiano, era um exímio criador de sonetos. Em alguns poemas revela sua preocupação com a forma, em outros se mostra influenciado pelo Romantismo. Raimundo Correia (1859-1911) Parnasiano influenciado pelo Romantismo (de Fagundes Varela e Casimiro de Abreu) e também pelo Simbolismo. Alberto de Oliveira (1859-1937) Considerado por Olavo Bilac o líder do movimento brasileiro, foi o que mais próximo chegou do ideal parnasiano da arte pela arte. Ignorou o contexto social do Brasil de sua época e compôs poemas de forma perfeita, influenciado pelos barrocos e árcades de Portugal. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  6. Sequência temática: Simbolismo Clique na imagem para ver a sequência temática. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  7. Simbolismo Marco inicial: Missal e Broquéis (1893), de Cruz e Sousa Marco final: Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, Canaã (1902), de Graça Aranha, e o Modernismo no Brasil Iniciado na França, com os artistas do Decadentismo, o Simbolismo surgiu como reação ao racionalismo, cientificismo e materialismo que marcaram a segunda metade do século XIX. O movimento questionou a euforia da elite industrial e buscou valores como a verdade, o belo, o bem e o sagrado em poemas enigmáticos, herméticos e sinestésicos. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  8. Simbolismo • Características do Simbolismo • Postura antipositivista e anticientificista • Individualismo do artista que busca investigar as “zonas profundas” do eu. • Mergulho no “caos” do inconsciente • Uso de neologismos, combinações vocabulares incomuns e arcaísmos • Busca de palavras que “evocam” e “sugerem”. • Uso de metáforas complexas para simbolizar o denso mundo interior do escritor. • Aproximação da poesia e da música • Uso de sinestesias PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  9. Simbolismo • Valorização do oculto, do vago, do mistério, da ilusão, da solidão, da morte e da loucura • Retomada da teologia e da metafísica • Uso dos versos livres e de metrificação sonora BAYERISCHE STAATSGEMALDESAMMLUNGEN, NEUE PINAKOTHEK, MUNICH Música I, 1895, de Gustav Klimt: representação da criação musical em alusões simbólicas PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  10. Simbolismo Cruz e Sousa (1861-1898) Mais importante escritor do Simbolismo brasileiro, é comparado a Antero de Quental e Augusto dos Anjos pela temática da metafísica, da angústia e da melancolia. Sua obra revela uma fixação pela cor branca, pela temática da morte, da transcendência espiritual e da escravidão em poemas sinestésicos, imagéticos e sonoros. MUSÉE MARMOTTAN, PARIS/SUPERSTOCK/KEYSTONE Impressão, o sol nascente, 1873, de Claude Monet. Óleo sobre tela, 48 x 63 cm. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  11. Simbolismo Alphonsus de Guimaraens (1870-1921): poesia marcada por forte religiosidade, intenso misticismo e pela temática da morte COMPOSIÇÃO DE TYAGO BONIFÁCIO/FOTOS: SHUTTERSTOCK Entre seus poemas mais conhecidos está “Ismália”. PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

  12. 2 (UFG-GO) Leia o soneto abaixo. XXXI Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, mísero, a tortura Sofre de amargo exílio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome é para mim o nome De uma pátria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo é ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abençoada, Onde, entre flores, teu amor me espera. BILAC, Olavo. Melhores poemas. Seleção de Marisa Lajolo. São Paulo: Global, 2003. p. 54. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  13. 2 Olavo Bilac, mais conhecido como poeta parnasiano, expressa traços românticos em sua obra. No soneto apresentado observa-se o seguinte traço romântico: a) objetividade do eu lírico. b) predominância de descrição. c) utilização de universo mitológico. d) erudição do vocabulário. e) idealização do tema amoroso. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: E PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  14. 3 (Ufam) Leia o poema abaixo e, a seguir, responda ao que sobre ele se indaga. Vaso chinês Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura. Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  15. 3 Assinale o item do qual consta uma característica do gênero lírico que NÃO se faz presente no poema “Vaso chinês”, acima transcrito. a) O eu lírico recorda, sendo que recordar significa, etimologicamente, sentir de novo no coração. b) O eu lírico obedece a determinado modelo composicional e métrico. c) Observa-se a renúncia à coerência gramatical e formal. d) O enunciado está livre da historicidade, pois não apresenta nem causas nem consequências. e) O ritmo é constante, graças à utilização de versos isométricos. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: C PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  16. 9 (UFG-GO) Leia o poema de Cruz e Sousa. Acrobata da dor Gargalha, ri, num riso de tormenta, Como um palhaço, que desengonçado, Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado De uma ironia e de uma dor violenta. Da gargalhada atroz, sanguinolenta, Agita os guizos, e convulsionado Salta, gavroche, salta, clown, varado Pelo estertor dessa agonia lenta... Pedem-te bis e um bis não se despreza! Vamos! retesa os músculos, retesa Nessas macabras piruetas d’aço... E embora caias sobre o chão, fremente, Afogado em teu sangue estuoso e quente, Ri! Coração, tristíssimo palhaço. CRUZ E SOUSA, João da. Broquéis, Faróis e Últimos sonetos. 2. ed. reform. São Paulo: Ediouro, 2002. p. 39-40. Gavroche: garoto de rua que brinca, faz estripulias. Clown: palhaço. Estertor: respiração rouca típica dos doentes terminais. Estuoso: que ferve, que jorra. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  17. 9 Uma característica simbolista do poema é a: a) linguagem denotativa na composição poética. b) biografia do poeta aplicada à ótica analítica. c) perspectiva fatalista da condição amorosa. d) exploração de recursos musicais e figurativos. e) presença de estrangeirismos e de barbarismos. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: D PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  18. 11 (UFG–GO) Leia os poemas de Cora Coralina e de Cruz e Sousa. Todas as vidas (...) Vive dentro de mim a lavadeira do Rio Vermelho. Seu cheiro gostoso d’água e sabão. (...) Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária. (...) Vive dentro de mim a mulher da vida. Minha irmãzinha... (...) Todas as vidas dentro de mim. Na minha vida – a vida mera das obscuras. CORALINA, Cora. Melhores poemas. Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004. p. 253-255. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  19. 11 Afra Ressurges dos mistérios da luxúria, Afra, tentada pelos verdes pomos, Entre os silfos magnéticos e os gnomos Maravilhosos da paixão purpúrea. Carne explosiva em pólvoras e fúria De desejos pagãos, por entre assomos Da virgindade – casquinantes momos Rindo da carne já votada à incúria. Votada cedo ao lânguido abandono, Aos mórbidos delíquios como ao sono, Do gozo haurindo os venenosos sucos. Sonho-te a deusa das lascivas pompas, A proclamar, impávida, por trompas Amores mais estéreis que os eunucos! CRUZ E SOUSA, João da. Broquéis, Faróis e Últimos sonetos. 2. ed. reform. São Paulo: Ediouro, 2002. p. 24-25. Silfos: espíritos elementares do ar. Assomos: ímpeto, impulso. Casquinantes: relativo à gargalhada, risada de escárnio. Momos: ator que representa comédia. Incúria: falta de cuidado. Delíquios: desfalecimento, desmaio. Haurindo: extraindo, colhendo, consumindo. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

  20. 11 Nos poemas apresentados, os autores tematizam a mulher com perspectivas diferenciadas no que diz respeito, respectivamente, à: a) preocupação com a cor local e à fuga da realidade em situações espirituais. b) perspectiva referencial dada ao tema e ao enquadramento conceptista das imagens. c) ênfase no misticismo africano e à descrição fantástica do corpo da mulher. d) musicalidade recorrente para a composição dos perfis e ao entrelaçamento de poesia e prosa. e) valorização de condições sociais marginalizadas e à construção erotizada da figura feminina. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: E PARNASIANISMO E SIMBOLISMO — NO VESTIBULAR

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