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AVALIA O DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECIS RIOS

. . Em que contexto social surgiu o termo risco Final do Renascimento e in?cio das revolu??es cient?ficas, quanto ocorrem intensas transforma??es sociais e culturais associadas:forte impulso nas ci?ncias e nas t?cnicas;grandes navega??es;amplia??o e fortalecimento do poder pol?tico e econ?mico

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AVALIA O DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECIS RIOS

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    4. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS A busca da previsibilidade (2) Da Antiquidade até os nossos dias o homem busca revelar, interpretar o caos e as incertezas deste mundo para: - poder (retrospectivamente ou prospectivamente) prever o futuro de determinadas situações ou eventos; - orientar tomadas de decisões - substituir o caos e as incertezas deste mundo por outro, dominado pela ordem e a previsibilidade

    5. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS As origens na Antiguidade (1) Grupo Asipu - Mesopotâmia, por volta de 3.200 a.C. - Em suas análises, identificavam as importantes dimensões do problema em questão e as ações alternativas face ao mesmo, coletando dados sobre os possíveis resultados de cada alternativa.

    6. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS As origens na Antiguidade (2) Oráculo Délfico - Grécia Antiga - Apolo instalou ali um centro oracular em que transmitia as previsões por intermédio da sacerdotisa Pítia. Seus pronunciamentos, quando se referiam ao futuro, eram quase sempre obscuros e ambíguos, sendo passíveis de interpretações conforme a conveniência e possuindo, geralmente, inclinação política favorável à aristocracia dominante.

    7. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS A laicização das situações e eventos perigosos - Revolução Industrial. - Revolução Francesa e filosofia iluminista. - Fim das epidemias de pestes. - Conversão da ciência e da tecnologia enquanto eixos de poderosas transformações na sociedade e na natureza. - O homem passa a ser responsável pela geração e remediação de seus próprios males.

    8. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS O conceito de risco na atualidade (1) - O conceito de risco na atualidade resulta desse processo de transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, cabendo ao próprio homem a atribuição de desenvolver, através de metodologias baseadas na ciência e tecnologia, a capacidade de os interpretar e analisar para melhor os controlar e remediar.

    9. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS O conceito de risco na atualidade (2) Os componentes básicos são: - potencial de perdas e danos; - incerteza de perdas e danos; - relevância das perdas e danos. Se expressa como: Risco = Probab. de Danos x Magnitude das Conseqüências Tempo

    10. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Fatores que contribuiram para o surgimento (1): 1) mudança na própria natureza do risco (principais causas de óbito foram deixando de ser atribuídas às doenças infecciosas para privilegiar as crônicas degenerativas; mudança nas características dos acidentes). 2) aumento na média de expectativa de vida. 3) desenvolvimento de testes de laboratório, métodos epidemiológicos, modelagens ambientais, simulações em computadores e avaliação de riscos na engenharia.

    11. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Fatores que contribuiram para o surgimento (2): 4. a ampliação do papel do governo federal na avaliação e no gerenciamento de riscos para a saúde, a segurança e meio ambiente; 5. crescimento de grupos de interesses que procuravam participar cada vez mais no gerenciamento social do risco, o que tornou cada vez mais politizadas as atividades de análise e gerenciamento de riscos

    12. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Objetivo central das avaliações de riscos (1) Tendência para prever, planejar e alertar sobre os riscos, em vez de dar respostas ad hoc às crises geradas pelos mesmos. Decisões regulamentadoras sobre os mesmos seriam politicamente menos controversas se pudessem ser tecnicamente mais rigorosas e baseadas em firme base "factual", transformando determinadas escolhas sociais, políticas e econômicas em problemas “puramente” técnicos e científicos.

    13. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS OBJETIVO: O gerenciamento de riscos O princípio é de que os riscos podem ser controlados através de uma gama de opções que podem ser combinadas de diversos modos. Consiste na seleção e implementação das estratégias mais apropriadas, envolvendo a regulamentação, a disponibilidade de tecnologias de controle, a análise de custos e benefícios, a aceitabilidade de riscos, a análise de seus impactos nas políticas públicas e diversos outros fatores sociais e políticos.

    14. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Pressupostos básicos das Análises de Riscos (1) Starr, C. (1969) “Social Benefit Versus Technological Risk: What Is Our Society Willing to Pay for Safety”: comparação de estatísticas e dados objetivos sobre os riscos das tecnologias em questão com os outros riscos da vida quotidiana, seria determinada a aceitabilidade de riscos em função de seus benefícios para a sociedade.

    15. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Pressupostos básicos das Análises de Riscos (2): A perspectiva utilitarista: Ações racionais dos indivíduos, orientadas para se alcançar os melhores resultados. Mercado como protótipo do processo que liga preferências individuais às escolhas sociais. Racionalidade utilitarista orienta a luta pela própria sobrevivência e a busca para a prosperaridade em um mundo dominado por aparente caos.

    16. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Pressupostos básicos das avaliações de riscos (3): A concepção elitista de democracia: A limitação da participação dos cidadãos nas análises de riscos e nos processos decisórios e baseia-se na idéia de que não são capazes de julgar o que é melhor para seus próprios interesses. Valores técnicos e analíticos dos especialistas são julgados mais legítimos do que os valores dos cidadãos leigos (custos, benefícios, entre outros).

    17. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Amplificação social dos riscos

    18. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Dois casos exemplares na década de 90 Doença da vaca louca (BSE) Alimentos geneticamente modificados (OGMs)

    19. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Incertezas nas informações geradas: risco: o comportamento do sistema é basicamente bem conhecido e as chances de diferentes resultados podem ser definidas e quantificadas através de análises estruturadas de mecanismos e probabilidades. incerteza: os parâmetros importantes do sistema são conhecidos, mas não a distribuição das probabilidades. Estas incertezas são reconhecidas e explicitamente incluídas nas análises de riscos.

    20. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Incertezas nas informações geradas: indeterminância: a cadeia causal de conhecimento é aberta, não sendo conhecidos os parâmetros importantes do sistema em questão. ignorância: por definição, escapa ao reconhecimento. É endêmica ao conhecimento científico, o qual tem de reduzir a estrutura da realidade para que seja possível analisá-la pelos seus próprios métodos e modelos. Se torna um problema quando tem implicações nos processos decisórios

    21. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Os tipos de incertezas incertezas técnicas: relacionadas à inexatidão dos dados e das análises, e que podem ser gerenciadas através de rotinas padronizadas adequadas desenvolvidas por campos científicos particulares; incertezas metodológicas: relacionadas à não confiabilidade dos dados e que envolvem aspectos mais complexos e relevantes da informação, como valores e confiabilidade;

    22. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Os tipos de incertezas Incertezas epistemológicas: relacionadas às margens de ignorância do próprio conhecimento científico, sendo este nível envolvido quando incertezas irremediáveis encontram-se no coração do problema.

    23. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS O reconhecimento das incertezas tem implicações Não somente na escala do conhecemos e do que não conhecemos, mas também em mudanças qualitativas nos processos decisórios acerca da definição de estratégias de controle e prevenção de riscos e no papel atribuído ao conhecimento técnico e científico em relação à tais decisões.

    24. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS O reconhecimento das incertezas tem implicações Nas políticas públicas de saúde, ambientais e tecnológicas em direção à prevenção de riscos. A abordagem preventiva requer que as atenções acerca das decisões acerca de processos industriais, projetos de produtos e estratégias de pesquisa e desenvolvimento tecnológico sejam mudadas da ponta final do processo para a ponta inicial do processo.

    25. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Implicações das incertezas para o gerenciamento de riscos Não podemos separar "o que se deseja conhecer acerca de um determinado problema" - o que é realizado pelas avaliações de riscos - do que se deseja fazer acerca desse mesmo problema - o que é proposto e realizado no desenvolvimento das estratégias de gerenciamento de riscos. O modo da percepção da realidade e de organização dos fatos a ela pertinentes tem implicações, embora nem sempre visíveis, nos aspectos do gerenciamento dos riscos.

    26. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Relacionando avaliação e gerenciamento de riscos

    27. AVALIAÇÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS O gerenciamento de riscos como uma questão de governança A mobilização do poder coletivo das pessoas para tornar a vida no século 21 mais democrática, mais segura, mais sustentável e com equidade é nosso grande desafio. Neste contexto, a proteção à saúde, a vida e a ao meio ambiente, coloca-se como uma questão de governança, nos níveis global e local, não se restringindo aos governos e as interrelações governamentais. Somente nesta perspectiva se poderá efetivamente gerenciar os riscos relacionados a possibilidade de produção e consumo em larga escala na atualidade.

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