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Mudanças climáticas globais e os reservatórios tropicais

Mudanças climáticas globais e os reservatórios tropicais. Eugênia Kelly Luciano Batista. O que é o Efeito Estufa ?. Uma tonelada de metano provoca 23 vezes mais impacto sobre o efeito estufa do que uma tonelada de CO 2 (IPCC)

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Mudanças climáticas globais e os reservatórios tropicais

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Presentation Transcript


  1. Mudanças climáticas globais e os reservatórios tropicais Eugênia Kelly Luciano Batista

  2. O que é o Efeito Estufa ?

  3. Uma tonelada de metano provoca 23 vezes mais impacto sobre o efeito estufa do que uma tonelada de CO2 (IPCC) As hidrelétricas emitem quantidades significativas de GEE, pela liberação de CO2 e CH4

  4. Como funciona uma usina hidrelétrica? Fonte: www.geocities.com.br

  5. Fontes de emissão de GEE por reservatórios

  6. Fonte: Esteves 1998

  7. Decomposição anaeróbia Polímeros complexos (lipídeos, polissacarídeos, proteínas, ácidos nucleicos)  HIDRÓLISE Monômeros e Oligômeros (ácidos graxos, açúcares, aminoácidos, purinas e pirimidinas)  FERMENTAÇÂO Ácidos graxos, álcoois, metilaminas, CO2, H2 Desnitrificação Metanogênese Redução do sulfato Nitrato CO2 , acetato Sulfato N2 CH4 H2S

  8. a disponibilidade de aceptores de elétrons gera a competição entre os três tipos de bactérias (desnitrificantes, metanogênicas e dissulfurantes) • sulfato, nitrato  aceptores de elétrons compostos orgânicos  fonte de energia • a metanogênese pode utilizar diferentes substratos como fonte de energia: acetato ou CO2 • acetato  CH4 enriquecido em 13C CO2  CH4 empobrecido em 13C

  9. Formas de emissão de metano • difusão  resultado da oxidação bacteriana na coluna d’água + processos de produção no sedimento sofre alterações em sua composição isotópica devido à atuação das bactérias metanotróficas (oxidação  liberação de CO2) • ebulição (bolhas)  não sofre alteração em sua composição isotópica  bolhas com maior quantidade de 12C sugerindo que a principal via metanogênica é a redução do CO2

  10. Eicchornia Macrófitas • máximo nos primeiros anos após o alagamento (pulso inicial de nutrientes) • morrem e afundam • biomassa encalhada • Sucessão regular de espécies ( Eicchornia  Salvinia ) Salvinia Fonte: www.passionbassin.com

  11. Área de deplecionamento • decomposição anaeróbia da vegetação herbácea  produção de metano • fonte permanente de metano, assim como o C do solo que entra no reservatório através da erosão rio acima • CO2  CH4 • decomposição anaeróbia = liteira de foliça + macrófitas não encalhadas + zona de deplecionamento

  12. Decomposição das árvores acima do nível d’água • decomposição aeróbia • emissão de CO2 • significativa nos primeiros anos após a formação do reservatório • cerca de 40% das árvores de terra firme flutuam  decomposição aeróbia • Árvores perto da margem do reservatório

  13. Emissão pelas turbinas e vertedouros • puxam água de níveis abaixo do termoclino, diferentemente dos corpos d’água naturais, que possuem somente emissão de superfície • a [CH4] e a pressão aumentam na medida em que se desce na coluna d’água (5 atm)  anoxia • metano possui alta facilidade de sair da solução (constante de Henry)

  14. Estudo de caso: A Usina Hidrelétrica de Belo Monte

  15. Belo Monte área de reservatório = 440 km2 capacidade instalada = 11.181,3 MW variação no nível da água = 1m • Altamira (projetada para aumentar a produção elétrica de Belo Monte) área de reservatório = 6.140 Km2 capacidade instalada = 6.274 MW variação no nível d’água = 23m  3.580 km2

  16. “ Deus só faz um lugar como Belo Monte de vez em quando, esse lugar foi feito para uma barragem ”

  17. Bibliografia Beux, S. 2005. Avaliação do tratamento de efluente de abatedouro em digestores anaeróbios de duas fases. UEPG, Paraná, Brasil. Complexo hidrelétrico Belo Monte [on line].[21/10/2006].disponível em:www.estadao.com.br/ext/belomonte/index.htm Esteves, F. A. 1998. Fundamentos de limnologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência. 560p. Fearnside,P.M. 2004. Emissões de gases de efeito estufa por hidrelétricas: controvérsias fornecem um trampolim para repensar uma fonte de energia supostamente “limpa”. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Brasil. Fearnside,P.M. 2004. As usinas hidrelétricas mitigam o efeito estufa? O caso da barragem de Curuá-Uma. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Brasil. Fearnside,P.M. 2005. Hidrelétricas Planejadas no Rio Xingu como Fontes de Gases do Efeito Estufa: Belo Monte (Kararaô) e Altamira (Babaquara).pp. 204-241 In: Sevá Filho, A.O. (ed.) Tenotã-mõ: Alertas sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu, Pará, Brasil", International Rivers Network,São Paulo, Brazil. 344 pp. Lima, I. B.T. 2002. Emissão de metano por reservatórios hidrelétricos amazônicos através de leis de potência. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. São Paulo, Brasil. Sala de física [on line].[21/10/2006].disponível em: http://br.geocities.com/saladefisica5/leituras/hidreletrica.htm

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