1 / 63

Contadores síncronos

SISTEMAS DIGITAIS. Contadores síncronos. Prof. Carlos Sêrro Prof. João Paulo Carvalho Adaptado para l ó gica positiva por Guilherme Arroz. Contadores síncronos. Para um contador ser síncrono, todos os FF devem ser actuados ao mesmo tempo. Logo, a linha de relógio deve ser comum

Download Presentation

Contadores síncronos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. SISTEMAS DIGITAIS Contadores síncronos Prof. Carlos Sêrro Prof. João Paulo Carvalho Adaptado para lógica positiva por Guilherme Arroz

  2. Contadores síncronos • Para um contador ser síncrono, todos os FF devem ser actuados ao mesmo tempo. Logo, a linha de relógio deve ser comum • Vamos fazer o projecto, de forma heurística, de um contador binário ascendente com 3 bits Sistemas Digitais

  3. Contadores síncronos • Começamos com 3 FFs JK ET • Os flancos de comutação não são importantes • Mas são os mesmos para os 3 FFS • Neste exemplo, admite-se que os flancos de comutação são os ascendentes Sistemas Digitais

  4. Contadores síncronos • Vejamos a saída Q0 • Ela muda sempre que ocorre um impulso (flanco ascendente) no relógio Sistemas Digitais

  5. Contadores síncronos • Vejamos agora a saída Q1 • Ela só muda quando ocorre um impulso (flanco ascendente) no relógio e Q0 está a 1 Sistemas Digitais

  6. Contadores síncronos • Obtemos, então, o seguinte logigrama parcial Q0 muda em todos os flancos ascendentes de CLK Q1 muda com um flanco ascendente em CLK se e só se Q0 = 1 Sistemas Digitais

  7. Contadores síncronos • Vejamos agora a saída Q2 • Ela só muda quando ocorre um impulso (flanco ascendente) no relógio e Q0 e Q1 estão ambos e simultaneamente a 1 Sistemas Digitais

  8. Contadores síncronos • Obtemos, então, o seguinte logigrama (final) Q2 muda com um flanco ascendente em CLK se e só se Q0 = 1 e Q1 = 1 Sistemas Digitais

  9. Contadores síncronos • Generalizando para um contador síncrono de módulo 2n • Precisamos de n FFs (por exemplo JK), todos a comutar no mesmo flanco • Todas as entradas de relógio vêm ligadas ao CLK • As entradas J e K do FF (i) vêm ligadas à saída de um AND cujas entradas são as saídas de todos os FFs que vêm para trás • desde o FF0 até ao FF (i-1) Sistemas Digitais

  10. Contadores síncronos • Para não aumentarmos muito o fan-in do último AND (número muito elevado de entradas) podemos optar por fazer Em rigor, este AND não é necessário. Apenas se inclui para permitir expansão Sistemas Digitais

  11. Cont. Sínc. com Reset • Reset: permite inciar o processo de contagem no estado 0; Repare-se que o Reset usa as entradas directas dos FFs e é activo a 0. Sistemas Digitais

  12. Cont. Sínc. com Enable • Enable: permite a contagem ou impede a progressão da contagem (nesse caso mantém o estado de contagem) Sistemas Digitais

  13. Cont. de módulo arbitrário • Pretende-se conceber um contador síncrono utilizando um procedimento sistemático de síntese • Este método permite conceber contadores genéricos, independentemente de o módulo de contagem ser ou não potência de 2 Sistemas Digitais

  14. Cont. de módulo arbitrário • Exemplo: contador binário síncrono de módulo 6 (conta no CBN de 0 a 5) Estado Actual Estado Seguinte Tabela de estados Sistemas Digitais

  15. Síntese de um contador • Vamos sintetisar este contador • Isto é, a partir da tabela de estados do contador vamos obter o seu logigrama (esquema eléctrico) • O processo de análise seguiria os mesmos passos pela ordem inversa • Do logigrama para a tabela de estados Sistemas Digitais

  16. Síntese de um contador • Depois de estabelecida a tabela de estados, preenche-se uma tabela de transições, em que se indicam as mudanças de estado dos FFs Sistemas Digitais

  17. Síntese de um contador • Note-se que os estados 110 e 111 foram deliberadamente omitidos, por não pertencerem ao ciclo de contagem • Em seguida escolhemos os FFs a utilizar • Não é indiferente essa escolha, embora não possamos decidir, nesta fase, qual o tipo de FF que conduz à solução mínima (a solução mais económica em termos de circuito) Sistemas Digitais

  18. Síntese de um contador • Podemos, contudo, atender a algumas questões • Os FFs JK são os que têm mais funcionalidade • 4 funções, a saber: mantêm o estado, comutam, fazem Set e fazem Reset • Os FFs SR só têm 3 funções (não comutam) • Os FFs D apenas possuem uma função (copiam a tensão na entrada) Sistemas Digitais

  19. Síntese de um contador • Como regra geral (que, contudo, não é certa) podemos dizer que, quanto maior a funcionalidade, mais simples serão as expressões das equações de excitação a aplicar às entradas síncronas (J, K, etc.) • As entradas síncronas dos FFs designam-se, nos contadores, por entradas de excitação • Mas, é claro, um FF do tipo D apenas precisa de uma eq. de excitação, enquanto que um JK ou um SR precisa de duas Sistemas Digitais

  20. Síntese de um contador • A escolha é, por conseguinte, algo arbitrária • No nosso caso vamos utilizar FFs JK ET que comutem nos flancos ascendentes • A escolha do flanco de comutação e a estrutura dos FFs (ET ou MS) também é arbitrária • Logo, não garantimos uma solução mínima no processo de síntese Sistemas Digitais

  21. Síntese de um contador • Podemos começar a esboçar o logigrama do contador • Os estados de contagem do contador podem observar-se nas saída dos Ffs O processo de síntese há-de conduzir à lógica de excitação dos FFs, a aplicar às entradas J e K Sistemas Digitais

  22. Síntese de um contador • Para podermos escrever as equações de excitação dos FFs precisamos de começar por elaborar uma tabela de excitaçõespara os FFs (JK no caso) • Cada tipo de FF possui uma tabela de excitações diferente Sistemas Digitais

  23. Síntese de um contador • A tabela de excitações para um dado tipo de FF obtém-se da sua tabela de verdade, lendo-a “ao contrário” • A tabela de verdade diz como se comportam as saídas quando aplicamos determinados níveis e flancos às entradas síncronas • A tabela de excitações diz que níveis é que devemos aplicar às entradas para termos determinadas mudanças nas saídas Sistemas Digitais

  24. Síntese de um contador • Tabela de excitações de um FF JK A tabela de excitações de um JK obtém-se a partir da tabela de verdade do JK Sistemas Digitais

  25. Síntese de um contador • Com a tabela de transições do contador e a tabela de excitações dos FFs JK podemos construir a tabela de excitações do contador (acetato seguinte) Sistemas Digitais

  26. Síntese de um contador • Tabela de excitações do contador Sistemas Digitais

  27. Síntese de um contador • Notemos agora que, para cada coluna (J2, K2, etc.) temos funções combinatórias • Porque J2, K2, etc, sendo funções de Q2, Q1 e Q0, estão definidas no mesmo instante t Sistemas Digitais

  28. Síntese de um contador • Logo, podemos obter as equações de excitação dos FFs (usando, por exemplo, o método de Karnaugh), directamente da tabela de excitações do contador Sistemas Digitais

  29. Síntese de um contador • Quadros de Karnaugh para J2, K2, J1 e K1 Sistemas Digitais

  30. Síntese de um contador • Para J0 e K0 não precisamos de quadros de Karnaugh, porque Q0 muda a cada impulso de relógio Sistemas Digitais

  31. Síntese de um contador • Equações de excitação para J2, K2, J1, K1, J0 e K0 Com J0 = K0 = 1, obrigamos o FF Q0 a mudar a cada flanco de comutação Como será o quadro de Karnaugh de J0 e de K0? Sistemas Digitais

  32. Síntese de um contador • Finalmente, o logigrama do contador Sistemas Digitais

  33. Contadores bidireccionais • Vamos considerar um contador bidireccional de módulo 10 • Bidireccional quer dizer ascendente/descendente (“up/down”) • Conta de 0 a 9 ou de 9 a 0, consoante o nível de tensão aplicado a uma linha de controlo designada por UP/DOWN • Com um 0 na linha de controlo deve contar ascendentemente • Com um 1 deve contar descendentemente Sistemas Digitais

  34. Contadores bidireccionais • Tabela de transições do contador Sistemas Digitais

  35. Contadores bidireccionais • O processo de síntese deste contador é semelhante ao do contador anterior • Contudo, ter em atenção que as equações de excitação para J3, K3, J2, etc., dependem agora, para além de Q3, Q2, Q1 e Q0, também da entrada UP/DOWN Sistemas Digitais

  36. Carregamento em paralelo • A capacidade de poder inicializar um contador com um valor à escolha é por vezes muito importante • Os contadores com Carregamento em Paralelo têm essa funcionalidade Sistemas Digitais

  37. Carregamento em paralelo • Para adicionar a funcionalidade de Carregamento em Paralelo a um contador é necessário adicionar uma variável de controlo que comande o modo de funcionamento, e alterar a lógica que actua as entradas dos FFs Sistemas Digitais

  38. Carregamento em paralelo • Exemplo – Alterar um contador de módulo 8 para realizar carregamento paralelo • Adicionamos uma linha de controlo COUNT que, quando activa, permite a contagem • Adicionamos ainda uma linha de controlo LOAD que permite o carregamento em paralelo do contador quando está a 1 e que permite os outros modos (Count, Reset) quando a 0 • Finalmente, uma linha RESET que, quando a 0, faz o Reset assíncrono do contador Sistemas Digitais

  39. Carregamento em paralelo • A lógica dos Ji e Ki vem determinada pela necessidade de carregar o nível aplicado à entrada Ii quando LOAD = 1, e por ter de levar em consideração o nível na linha COUNT quando LOAD = 0 Sistemas Digitais

  40. Carregamento em paralelo Sistemas Digitais

  41. Carregamento em paralelo • Evidentemente, não devemos activar simultaneamente as variáveis de controlo COUNT e LOAD • Mas podemos desactivar as duas em simultâneo e, nesse caso, o contador deve manter o estado de contagem • Isto é, nem carrega em paralelo nem conta Sistemas Digitais

  42. Símbolos IEC de contadores • Contador assíncrono 74LS293 Ripple counter Reset (Count=0) assíncrono aos dois contadores, desde que G1 esteja activo Divisores de frequência por 2 e por 8 2 contadores ascendentes e independentes (excepto pelo Reset, que é comum) Sistemas Digitais

  43. Símbolos IEC de contadores • Contador síncrono genérico • CTR 4 – Contador de 4 bits construído a partir de FFs que podem ser carregados com um comportamento do tipo D • M1,M5 – Modos de funcionamento • M1 – conta (a linha está a 1) • M5 – carrega em paralelo (a linha está a 0) • A linha de Modo define dois modos diferentes. Os valores 1 e 5 apenas servem para indicar quais as linhas que dependem desta linha. Para se saber o que faz cada modo é necessário analisar todo o símbolo e procurar os valores 1 e 5 Sistemas Digitais

  44. Símbolos IEC de contadores • Linha de relógio: A linha é dividida em duas para facilidade de leitura do símbolo. Isso pode ser interpretado como tendo a linha duas funções (tal como acontece com a linha de Modo) • 1,3,4+: Indica que, se estiverem activas as entradas com os qualificadores 1, 3 e 4, o contador conta ascendentemente (se o contador tivesse o sinal - contaria descendentemente). Portanto, quando houver um flanco ascendente no relógio (o triângulo), e as linhas com qualificadores M1, G3 e G4 tiverem níveis 1, o contador conta. • C2: É uma linha de clock que serve para despoletar outras operações descritas algures no símbolo (o carregamento paralelo, como veremos) Sistemas Digitais

  45. Símbolos IEC de contadores • G3 e G4: Enables de contagem. A diferença entre os dois está em que um deles influencia a saída (de que já trataremos) enquanto que o outro, não. • CT = 0: Linha de Reset assíncrono do contador. Quando activada coloca a contagem a 0 (CT=0). Sistemas Digitais

  46. Símbolos IEC de contadores • 5,2D: Entrada de carregamento paralelo de cada um dos FF. O carregamento dá-se quando a linha M5 está activa (a 0) e quando surge um flanco ascendente no relógio (C2). Se tivessemos 5D (em vez de 5,2D), isso significaria que o carregamento seria assíncrono, isto é, que se verificava logo que a linha de modo era activada, não dependendo do relógio. • A notação é semelhante para cada um dos 4 FFs, mas não precisa de vir repetida Sistemas Digitais

  47. Símbolos IEC de contadores • 3CT=15: Linha de saída que indica que o contador atingiu o último estado de contagem (CT=15). A linha fica activa enquanto o contador estiver no estado 15 (1111), desde que o Enable G3 esteja activo • [1], [2], [4] e [8]: Comentários (tudo o que estiver dentro de parêntesis rectos é comentário). Indicam o peso dos diversos flip-flops na contagem • Saídas (é onde se vê a contagem...) Sistemas Digitais

  48. Símbolos IEC de contadores Exemplo de contador Up/Down de 4 bits • Reparar na existência de modos de contagem ascendente (2,3+), descendente (2,4-) e carregamento paralelo síncrono (1,7) • G5 e G6 são Enables • M1 e M2 indicam se há contagem ou carregamento paralelo • M3 e M4 definem a direcção da contagem • O contador assinala quando chega a 15 se estiver em modo ascendente, ou a 0 se estiver em modo descendente Sistemas Digitais

  49. Estados Instáveis • Apesar de todos os FF de um contador síncrono reagirem ao mesmo flanco de comutação, verifica-se que cada FF pode ser mais ou menos lento a reagir • devido a vários aspectos envolvidos no seu fabrico – dispersão de características, neste caso que afectam o tempo de propagação tpd Sistemas Digitais

  50. Estados Instáveis • Logo, num contador síncrono (também) surgem estados instáveis sempre que numa mudança de estado está envolvido mais do que um FF • O número de estados instáveis depende do número de FFs que mudam de estado Sistemas Digitais

More Related