Fernando Lopes-Gra a

1. 1 Fernando Lopes-Gra�a

2. 2 Centen�rio do Nascimento

3. 3 1906 A 17 de Dezembro de 1906 nasce, em Tomar, Fernando Lopes-Gra�a aquele que viria a ser uma das figuras mais emblem�ticas do s�c. XX portugu�s.

4. 4 1917 Inicia, na sua cidade natal, estudos de piano. �A m�sica foi para mim um puro acaso, um acidente, uma brincadeira a� dos meus onze anos�.

5. 5 Apenas com 14 anos, come�ou a trabalhar como pianista no Cine-Teatro de Tomar, procedendo ele pr�prio aos "arranjos" dos trechos que interpretava, tocando pe�as de Debussy e de compositores russos contempor�neos.

6. 6 Estudou, depois, com Rita de Lemos Lopes, que o preparou para superar os sucessivos exames no Conservat�rio Nacional como aluno externo.

7. 7 1923 - frequenta o Curso Superior do Conservat�rio de Lisboa, tendo como professores: Adriano Meira, Tom�s Borba e Lu�s de Freitas Branco

8. 8 1928 Frequenta o curso de Ci�ncias Hist�ricas e Filos�ficas na Faculdade de Letras de Lisboa, que abandona em 1931, em protesto contra a repress�o a uma greve acad�mica. Funda em Tomar o seman�rio republicano �A Ac��o�.

9. 9 1931 Primeiras colabora��es na revista Seara Nova tornam-no conhecido nos c�rculos oposicionistas.

10. 10 1933 Instala-se em Coimbra como professor da Academia de M�sica. Relaciona-se com o grupo da Presen�a, iniciando rela��es de amizade com Adolfo Casais Monteiro, Jo�o Gaspar Sim�es e Jos� R�gio

11. 11 1934 Ganha uma bolsa de Musicologia para estudar em Fran�a, que lhe � recusada por motivos pol�ticos. Comp�e can��es para voz e piano sobre poemas de Fernando Pessoa, Adolfo Casais Monteiro e Ant�nio Botto

12. 12 1935 � detido por raz�es pol�ticas, acusado de colaborar com a cria��o, em Coimbra, de uma Frente Popular

13. 13 1937 Parte para Paris, onde permanece durante dois anos. Assiste a primeiras audi��es de obras de importantes compositores da primeira metade do s�culo XX, - Bart�k, Schoenberg, Stravinsky Frequenta na Sorbonne a cadeira de Musicologia

14. 14 1939 Em 1939 regressa a Portugal. Inicia um per�odo de grande produ��o: harmoniza��o de can��es tradicionais portuguesas para voz e piano assente sobre elementos harm�nicos, mel�dicos e r�tmicos do folclore portugu�s

15. 15 1941 - Ganha o pr�mio de Composi��o do C�rculo de Cultura Musical com Concerto para piano e orquestra n� 1. 1942 - Cria, juntamente com outras personalidades, a Sociedade de Concertos � Sonata�, dedicada � m�sica do s�culo XX

16. 16 1943 � mais uma vez distinguido com o primeiro pr�mio de composi��o do C�rculo de Cultura Musical.

17. 17 1945 Funda o Coro do Grupo Dram�tico Lisbonense, que participa na campanha do MUD

18. 18 1945 Escreve m�sica para can��es a partir de textos de poetas associados ao neo-realismo que s�o publicadas no volume Marcha, dan�as e can��es, imediatamente apreendido pela Censura.

19. 19 Can��es �Her�icas� M�E POBRE (Poema de Carlos de Oliveira) CONVITE (Poema de Antunes da Silva) LIVRE (poema de Carlos de Oliveira) Pelo Grupo Coral do SPM

20. 20 1948 Promove, no �mbito da �Sonata�, a 1� audi��o integral dos quartetos de Bela Bart�k pelo Quarteto H�ngaro.

21. 21 Funda o Coro da Academia de Amadores de M�sica, que interpretar� durante d�cadas as suas numerosas obras corais

22. 22 Bicenten�rio da morte de Bach (1950)

23. 23 1951 Primeira estreia de uma obra orquestral da sua autoria, no Porto. Trata-se da Suite R�stica n� 1, que � interpretada pela Orquestra Sinf�nica do Conservat�rio sob a batuta de Frederico de Freitas. Funda, com o apoio de Jo�o Jos� Cochofel, a Gazeta Musical

24. 24 SUITE R�STICA N� 1Fernando Lopes-Gra�a MELODIA DE FOZ C�A MELODIA DE P�VOA DO LANHOSO Orquestra Sinf�nica Nacional H�ngara Maestro Tam�s Pal

25. 25 1953 Publica o volume intitulado A can��o popular portuguesa, onde edita recolhas de m�sica tradicional Em 1954 �-lhe retirado o diploma Ensino Particular Art�stico

26. 26 1954 Promove a publica��o do Dicion�rio de M�sica, projecto iniciado por Tom�s Borba. S�o estreadas em Paris �Quatro can��es de Federico Garcia Lorca�, para bar�tono e conjunto instrumental. A obra foi posteriormente gravada pela DECCA,

27. 27 1961 Edita, juntamente com Michel Giacometti, o primeiro volume da Antologia da M�sica Regional Portuguesa, dedicado a Tr�s-os-Montes.

28. 28 Can��es Regionais Portuguesas MILHO VERDE, MILHO VERDE (Douro Litoral) A MODA DA RITA (Alentejo) Pelo Grupo Coral do SPM

29. 29 1969 � estreado em Moscovo, pelo c�lebre violoncelista Mtislav Rostropovich o Concerto de C�mara para violoncelo Obrigado encomendado a Lopes-Gra�a

30. 30 Abril de 1974

31. 31 1975 � candidato, pelo Partido Comunista Portugu�s, � Assembleia da Rep�blica � condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos concedida pelo Soviete Supremo da URSS.

32. 32 1979 -1981 Por encomenda da Secretaria de Estado da Cultura comp�e, para grande orquestra, solistas e coro o �Requiem pelas v�timas do fascismo em Portugal�

33. 33 1981 Estreia do Requiem pelas v�timas do fascismo em Portugal, no VII Festival de M�sica da Costa do Estoril

34. 34 Homenagens 1981 - Convite do governo h�ngaro para as Comemora��es do Centen�rio do nascimento de B�la Bart�k 1986 - �-lhe atribu�da a Gr�-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, pelo ent�o Presidente da Rep�blica, M�rio Soares. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro. 1988 - �-lhe atribu�da a Ordem de M�rito Cultural. 

35. 35 Olga Prats e Lopes-Gra�a Fernando Lopes-Gra�a com Olga Prats durante um recital/confer�ncia na Casa da Cultura das Caldas da Ra�nha, em comemora��o do 1� Centen�rio de B�la Bartok.

36. 36 1986-Em louvor � paz (orquestra). 1987 - Aquela nuvem e outras (Eug�nio de Andrade) e can��es sobre textos de Pessoa e de dois dos seus heter�nimos (Ricardo Reis e Alvaro de Campos). 1988 - Canciones de Tierras Altas (Ant�nio Machado). 1989 - Ge�rgicas (dedicada ao Opus Ensemble). 1990 - Tr�ptico de D. Jo�o (Jos� Saramago). 1992 - Jardim Perdido (Sophia de Mello Breyner Andresen)

37. 37 1994 Morre na noite de 27 Novembro, na sua casa na Av. da Rep�blica, na Parede, junto a Cascais. O seu arquivo pessoal foi legado ao Museu da M�sica Portuguesa, dependente da C�mara Municipal de Cascais e presentemente est� aberto ao p�blico.

38. 38 Cem anos ap�s o seu nascimento � Lopes-Gra�a foi um cidad�o do mundo, Compositor com obra reconhecida a n�vel internacional, Difusor e reabilitador da M�sica Popular Portuguesa, Cidad�o com voz interveniente e cr�tica 

39. 39

40. 40 DIA EUROPEU DA M�SICA Apresenta��o de Ad�lia Andrade 21/06/2007 Sala de confer�ncias do SPM www.Lopes-Gra�a.com www.insriruro-camoes.pt www.vidaslusofonas.pt Antena2.rtp.pt