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Fraturas

Fraturas . Prescrição e controle de exercícios para população especiais Tiago Coelho, Priscila, Guilherme, Cássio, Fernando, Maurício, Diego. Introdução.

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Presentation Transcript


  1. Fraturas Prescrição e controle de exercícios para população especiais Tiago Coelho, Priscila, Guilherme, Cássio, Fernando, Maurício, Diego

  2. Introdução Atividades básicas da vida diária(AVDs) são as tarefas fundamentais necessárias para uma vida independente, por exemplo: Vestir-se, tomar banho, cuidar dos cabelos, usar o toalete, e andar. Uma fratura, tanto nos membros superiores quanto inferiores, perturba significativamente essas atividades. As fraturas podem ocorrer por traumas, doenças, fatores psicológicos, hereditários e fisiológicos, precisando de tratamento, reabilitação e reforço adequados.

  3. Definição de Fratura É um traumatismo ósseo com o comprometimento do osso, acarretando na ruptura parcial ou total do mesmo. É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso.

  4. Tipos de Fraturas • Fechadas: quando o osso quebrado não perfura a pele, ficando o mesmo no interior do corpo; • Abertas ou expostas: quando o osso se expõe pelo rompimento de pele, neste tipo de fratura ocorre simultaneamente um quadro de hemorragia externa, existindo ainda o risco iminente de infecção; • Fratura de Crânio: essa fratura pode estar associada a um Traumatismo Crânio Encéfalo(TCE), exigindo uma maior atenção do prestador de socorro.

  5. Fratura de Coluna Vertebral: essa lesão deve ser sempre associada a um Traumatismo Raquimedular (TRM) considerada como potencialmente perigosa.

  6. Sintomas • Dor intensa e edema local; • Incapacidade funcional; • Posição anormal da região atingida; • Ruptura da pele com exposição do osso fraturado (exposta); • Perda de sangue pelas narinas ou ouvidos (crânio); • Hematoma retro auricular (crânio); • Náuseas ou vômitos após o trauma (crânio); • Alteração de sensibilidade, dormência, sensação de formigamento (coluna vertebral).

  7. Procedimentos • Mantenha a vítima em repouso; • Evite movimentar a região atingida; • Imobilize a área afetada; • Estanque a hemorragia do ferimento (exposta); • Evite o estado de choque; • Não dê alimentos ou bebidas à vítima; • Encaminhe ao médico. Obs: os sintomas de fratura e luxação muitas vezes são os mesmos, porém são situações distintas.

  8. Tecido Ósseo O osso é um tecido conectivo especializado que forma, juntamente com a cartilagem, o sistema esquelético. Com as seguintes funções: • Mecânica: de sustentação e como local de inserção muscular para a locomoção; • Protetora: de órgãos vitais e medula óssea; • Metabólica: serve como reserva de íons, principalmente cálcio e fósforo, para a manutenção da homeostase sérica, essencial à vida.

  9. Minerais O cálcio, o mineral mais abundante no organismo, combina-se com o fósforo para formar os ossos e os dentes. O cálcio funciona na estimulação, na coagulação do sangue, na transmissão dos impulsos neurais, na ativação de varias enzimas, na síntese calciferol (forma ativa da vitamina D) e no transporte dos líquidos através das membranas celulares.

  10. A ingestão inadequada desse mineral junto com a utilização do mesmo para restaurar qualquer déficit ósseo, desencadeará num desequilíbrio fisiológico. Seres humanos necessitam, em média, de 1.300 mg de cálcio por dia. (cinco copos de leite) O fósforo combina-se com o cálcio para formar hidroxiapatita e fosfato de cálcio, compostos que conferem rigidez aos ossos e dentes. O fósforo funciona também como componente essencial do mediador intracelular monofosfato de adenosina cíclico(AMPc) e dos compostos intramusculares de alta energia trifosfato de adenosina (ATP) e fosfocreatina(PCr).

  11. Causas de Fraturas • Quedas; • Traumas diretos; • Convulsão (ombro); • Idade avançada; • Baixa massa muscular; • Estresse; • Osteoporose.

  12. Osteoporose A osteoporose é enfermidade crônica, multifatorial, relacionada à perda progressiva de massa óssea, geralmente de progressão assintomática até a ocorrência de fraturas. A OMS define: “osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por uma força óssea comprometida, predispondo ao aumento do risco de fraturas. Força óssea primariamente reflete a integração entre densidade e qualidade óssea.” Estima-se que 15 milhões de brasileiros estejam propensos a desenvolver essa doença.

  13. O diagnóstico desta doença se baseia na densidade (massa) óssea, que através de uma técnica chamada Densitometria Óssea (DXA) podemos predizer o risco de fratura em qualquer segmento corporal. Permitindo-nos monitorar a densidade mineral do indivíduo. Fraturas recorrentes ou de baixo impacto são aspectos que devem ser levados em conta para a realização desse exame.

  14. Mineração normal Osteoporose grave

  15. Fatores de risco para a osteoporose • Alimentação pobre em cálcio; • Baixa massa muscular; • Sedentarismo ; • Deficiência de vitamina D; • Menopausa precoce (hipoestrogenismo); • Herança de fraturas; • Tabagismo e alcoolismo; • Mulheres brancas e asiáticas; • Nuliparidade. (mulheres que nunca tiverem filhos)

  16. Atividade Física Os exercícios físicos devidamente orientados aumentam a massa óssea dos indivíduos. A sobrecarga mecânica conseguida graças ao exercício dinâmico regular torna mais lento o rítmico do envelhecimento esquelético. Independentemente de idade e sexo, crianças e adultos que adotam o estilo de vida ativo possuem uma massa óssea muito maior do que os congêneres sedentários. A atividade física aumenta o osso cortical e o conteúdo mineral ósseo em crianças e adolescentes, principalmente quando é iniciada antes e no curso da puberdade.

  17. A atividade física moderada está associada a um risco menor de fraturas no quadril em mulheres Pós-menopáusicas. Fatores genéticos, peso corporal, atividade física, uso de medicamentos, são fatores que interferem na massa óssea, entretanto uma dieta equilibrada e rica em cálcio ao longo da vida continua sendo a principal defesa contra a perda óssea observada com o envelhecimento.

  18. Exercícios Os curtos períodos de sobrecarga mecânica intensa imposta ao osso com o exercício dinâmico realizado 3 a 5 vezes por semana proporcionam um poderoso estimulo capaz de manter ou aumentar a massa óssea. Exercícios de resistência pesados e do treinamento de exercícios aeróbicos geram uma carga de impacto significativa e/ou uma força intermitente contra os ossos longos do corpo. As atividades com um impacto relativamente alto e uma alta solicitação sobre a massa esquelética (p. ex. voleibol, basquetebol, e ginástica) induzem os maiores aumentos na massa óssea, particularmente nos locais de sustentação do peso corporal.

  19. A teoria mais aceita considera que as cargas dinâmicas criam uma pressão hidrostática dentro do osso, fazendo com que aconteça uma estimulação na produção de proteínas na matriz do osso. O acumulo de cálcio dar-se por dois fatores: • Magnitude da força aplicada; • Frequencia ou n° de ciclos da aplicação. Por causa da sensibilidade transitória das células ósseas aos estímulos mecânicos, os períodos mais curtos e mais frequentes de uma força de alto frequencia (solicitação mecânica) com períodos de repouso entremeados facilitam o crescimento da massa óssea. À medida que a força e a solicitação aplicadas aumentam, o n° de ciclos necessários para iniciar a formação do osso diminui.

  20. Os exercícios mais efetivos devem ser: dinâmicos, não-estáticos; não exceder o limite de intensidade e o limite de frequência; ser breve, mas intermitente; impor um padrão de carga não-usual para os ossos; ser suportado por um suprimento nutricional adequado; ocorrer na presença de quantidade adequada de cálcio e vitamina D. Exercícios dinâmicos contra a gravidade: caminhadas, corridas, Tai-Chi, dança, tênis. Exercícios resistidos: Pilates, musculação. “Quanto maior for o impacto e/ou o torque sofrido pelo osso, maior será a resposta em massa óssea”

  21. Idosos A partir da terceira idade, o índice de massa óssea tende a diminuir tanto em mulheres como em homens, enfraquecendo o sistema esquelético e deixando-o susceptível a fraturas. A atividade física além de aumentar essa massa e/ou em alguns casos minimizar a perda, podem também melhorar a agilidade, postura, resistência, RML, equilíbrio e propriocepção, reduzindo os números de quedas, fator preponderante para fraturas nessa faixa etária.

  22. Exercícios dentro da água como natação ou hidroginástica são indicados para idosos e pessoas com osteoporose, por possuírem pouco impacto e por diminuírem os riscos de fraturas. Entretanto essas atividades não devem ser indicadas isoladamente com a finalidade de melhorar a massa óssea e sim como coadjuvantes em um programa de exercícios mais amplo. Pois são atividades que geram pouca tensão nos ossos, e são relativamente ineficazes para o ganho de densidade óssea.

  23. Fraturas por estresse As fraturas por estresse são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de quantidade de impacto. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas que, quando ultrapassam a resistência normal, ocorre a substituição da deformação elástica pela deformação plástica, isto é, não há retorno à situação anterior e, caso as exigências continuem, instalam-se micro fraturas, prevalecendo então a reabsorção óssea. Nesta fase da evolução, tem-se uma alteração fisiológica, a fratura, no entanto sem aparente comprometimento anatômico (deformidade).

  24. Com o aumento do número de praticantes de esportes e a sobrecarga extra que às vezes chega a ultrapassar a resistência fisio-histológica do osso (principalmente corrida) e também da intensidade dos treinos, as fraturas por estresse podem acontecer por causa de esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos. Invariavelmente, os músculos fadigados transferem a sobrecarga do estresse para o osso ocorrendo a fratura por estresse. Pode se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança no tipo de treino (troca de calçado, tipo de piso, programa de saltos, etc).

  25. Ossos mais afetados Os ossos dos membros inferiores são os mais atingidos, quando a sobrecarga é de forma intensa, mal realizado ou sem o intervalo de recuperação adequado. São principalmente: • Pé • Tíbia • Fíbula • Fêmur

  26. Sintomas A fratura por estresse possui poucos sintomas, são eles: • Dor no membro afetado; • Enfraquecimento; • Dor ao pisar (carga); • Edema e equimose (roxo) são raros.

  27. Tratamento • Repouso; • Calçado adequado; • Substituição da atividade com impacto (corrida) para uma atividade sem impacto (natação, ciclismo).

  28. Reabilitação Tem como objetivo final a restauração do paciente ao seu estado anterior ao traumatismo, ou o mais perto disso possível, normalizando a capacidade de executar as AVDs de forma independente. Reforçando a musculatura que interage com o osso em questão, com exercícios: Isométricos: utilizados para fortalecer a musculatura enquanto o movimento da articulação estiver contra-indicado, também conhecidos como exercícios de preparação. Isotônicos: que são indicados nos estágios intermediários e avançados da reabilitação para aumentar a força, caracterizado por movimentos executado com carga e resistência constante, mas velocidade não controlada.

  29. Isocinéticos: exercício recomendado no estágio avançado da fratura, benéfico por ser executado com velocidade constante, fortalecendo o músculo em todo o movimento, de alto custo. Pliométricos: exercício realizado por máxima contração muscular depois de um rápido alongamento. Devido ao torque elevado que ele gera, é recomendado só na fase avançada da reabilitação.

  30. Conclusão As fraturas ocorrem de N maneiras e por N motivos, as quais precisam de vários tipos de tratamentos. O paciente/cliente/aluno chega ao profissional de educação física em um estado de atrofia e fraqueza muscular, ligamentar e com déficit movimentar. Dessa forma cabe a nós, capacitá-lo à estabelecer suas amplitudes de movimentos e consequentemente deixá-lo apto a executar as suas tarefas e necessidades.

  31. Referências ANIJAR, José Ricardo. Densitometria Óssea na prática médica. São Paulo, Sarvier, 2003. HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, Vasantha L.. Tratamento e Reabilitação da Fraturas. 1ª ed. São Paulo-SP. Ed. Manole, 2001; MCARDLE, William; KATCH, Frank; KATCH, Victor. Fisiologia do Exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koagan, 2008. MOULIN, Alexandre F. V.; SILVEIRA, Elzio T. da S.. Socorros de urgência em atividades físicas. 6ª edição. CREF, 2006. MOREIRA, Caio; PINHEIRO, Geraldo da Rocha C.; NETO, João Francisco M.. Reumatologia Essencial. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2009. http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?libdocid=3244&fromcomm=4&commrr=src http://www.educacaofisica.com.br/especiais/primeiros-socorros/fraturas-entorses-luxacoes-e-contusoes http://www.milton.com.br/esporte/saiba_mais/ort_3.htm http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/bombeiros/emergencias/prisocfraturas.html

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