E N D
Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.(Bertold Brecht) proposta
Num ano eleitoral como o que passamos, o texto de Brecht é bastante esclarecedor. Baseando-se nele, produza um texto dissertativo, entre 20 e 30 linhas abordando o seguinte tema: “O jovem brasileiro e sua consciência política”. proposta
Tese: a tese é uma opinião, um ponto de vista que se tem a respeito do assunto. É a idéia que se quer provar. • O jovem brasileiro é ignorante politicamente. • Divide-se em dois grupos: alienados e engajados. • A consciência política brasileira vem melhorando. • O jovem brasileiro não entende a política. tese
Argumentos: toda tese precisa ser defendida, argumentada. É necessário que encontremos fatos, idéias, pensamentos alheios, enfim, algo que comprove a sua tese. Para isso existe uma técnica, denominada pejorativamente de técnica da aranha. Vejamos: argumentos
O jovem brasileiro é ignorante politicamente, por quê? • Porque ele pouco se informa. • Porque seus interesses são pessoais (individualismo) • Porque ele não acredita na política e nos políticos. • Porque nunca lhe foi ensinado a importância da política. argumentos
Conclusão: toda linha de raciocínio deve chegar a uma conclusão que não seja contrária à tese. Pode-se lançar idéias de sugestões, uma análise final, um questionamento da situação, etc • Sugestões: ensinar desde cedo o valor da política. • Análise final: O desinteresse por informações políticas, a descrença em políticos e a falta de ensinamento gerou jovens alienados. • Questionamento: Será que essa postura dos jovens resolve os problemas políticos do país? conclusão
O jovem brasileiro é ignorante politicamente ele pouco se informa. nunca lhe foi ensinado a importância da política ensinar desde cedo o valor da política esqueleto
Montando o texto • A linguagem deve ser culta... • As idéias devem ser claras... • Os argumentos não podem ser rasteiros... • Todo elemento que puder demonstrar um conhecimento maior (conhecimento geral) deve ser utilizado. • Um bom título pode ser retirado da conclusão, ou feito por analogia, ou referência, etc Cuidados...
Os idosos agradecem. Entre cuecas voadoras repletas de dinheiro, denúncias de mensalão, favorecimentos políticos de hoje e de sempre, poder-se-ia esperar do jovem brasileiro ao menos a indignação. Não é isso, entretanto, que ocorre. O jovem brasileiro, em sua maioria, ignora os fatos, ignora a importância da política e ignora, principalmente, sua própria ignorância. tese
Os idosos agradecem. Entre cuecas voadoras repletas de dinheiro, denúncias de mensalão, favorecimentos políticos de hoje e de sempre, poder-se-ia esperar do jovem brasileiro ao menos a indignação. Não é isso, entretanto, que ocorre. O jovem brasileiro, em sua maioria, ignora os fatos, ignora a importância da política e ignora, principalmente, sua própria ignorância. tese
Apesar de uma facilidade incomensurável de se informar, visto que há os mais variados meios de comunicação, tal qual rádio, televisão e internet, a juventude brasileira se esguia do conhecimento a respeito da política nacional. Os argumentos são muitos: o texto desagradável, a aparente distância entre a política e sua realidade, ou por se importar mais com seu cotidiano. Mal percebe que um jovem alienado gerará um adulto também. E a viciosidade desse ciclo nos impede de ter uma sociedade mais justa. argumento
Apesar de uma facilidade incomensurável de se informar, visto que há os mais variados meios de comunicação, tal qual rádio, televisão e internet, a juventude brasileira se esguia do conhecimento a respeito da política nacional. Os argumentos são muitos: o texto desagradável, a aparente distância entre a política e sua realidade, ou por se importar mais com seu cotidiano.Mal percebe que um jovem alienado gerará um adulto também. E a viciosidade desse ciclo nos impede de ter uma sociedade mais justa. argumento
Talvez os maiores incentivadores dessa postura sejam as únicas “saídas” para os jovens. Poucas são as escolas e poucas são as famílias que estimulam o questionamento político. É raro encontrar pais ou educadores que percebam a importância do diálogo a respeito do assunto de forma livre, não com imposições partidárias ou mesmo ideológicas. Há muitos, ao contrário, que impedem os filhos de seguir tal questionamento, como há também aqueles educadores que impõem suas perspectivas políticas. argumento
Talvez os maiores incentivadores dessa postura sejam as únicas “saídas” para os jovens. Poucas são as escolas e poucas são as famílias que estimulam o questionamento político. É raro encontrar pais ou educadores que percebam a importância do diálogo a respeito do assunto de forma livre, não com imposições partidárias ou mesmo ideológicas. Há muitos, ao contrário, que impedem os filhos de seguir tal questionamento, como há também aqueles educadores que impõem suas perspectivas políticas. argumento
Há de chegar o dia em que o dinheiro público será gerido com eficiência e justiça. Há de chegar o dia em que cuecas voadoras, mensalão e favorecimentos políticos serão execrados pela sociedade e, portanto, não existirão. Para isso, pais atentos e educadores conscientes devem atender aos anseios de um país por igualdade e justiça. Os idosos de amanhã agradecem. E os jovens também. conclusão
Há de chegar o dia em que o dinheiro público será gerido com eficiência e justiça. Há de chegar o dia em que cuecas voadoras, mensalão e favorecimentos políticos serão execrados pela sociedade e, portanto, não existirão. Para isso, pais atentos e educadores conscientes devem atender aos anseios de um país por igualdade e justiça. Os idosos de amanhã agradecem. E os jovens também. conclusão