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Catástrofe no Japão. Terremotos Tsunamis Vazamento Nuclear.
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Catástrofe no Japão Terremotos Tsunamis Vazamento Nuclear
A escala Richter : começa na magnitude 1 e não tem limite definido. Cada unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau anterior. Terremotos que atingem ate a magnitude 2 são considerados microterremotos e praticamente não são sentidos. A partir das magnitudes entre 4 e 5 na escala Richter, um tremor já é suficientemente forte e libera tanta energia mecânica que pode ser detectado por instrumentos instalados em vários locais do planeta. Sismógrafo
A escala de Mercalli: é uma escala qualitativa usada para determinar a intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos sobre as pessoas e sobre as estruturas construídas e naturais.
Placa Euroasiática Placa Norte-Americana O Japão está localizado junto da plataforma continental Eurasiática e das placas do Pacífico e das Filipinas, o arquipélago está sujeito a grandes movimentos tectônicos. Provavelmente, as ilhas são o resultado de uma série de movimentos orogênicos, que empurram as montanhas e não o produto de uma simples erupção da crosta terrestre. O relevo japonês caracteriza-se pelo domínio de dobramentos modernos,que ocupam a maior parte do país e são marcados por uma intensa atividade vulcânica. É na Ilha de Honshu que se encontra as maiores elevações como o Monte Fuji de 3.776 metros de altura. Japão Placa do Pacífico Placa das Filipinas
Mais de 80% do relevo japonês, é constituído por elevados planaltos e montanhas (a maioria delas de grande altitude e situadas basicamente na região interior do país). São nessas áreas que ocorre a maior quantidade de terremotos, principalmente em Tóquio, Nagano, Shizuoka, Aichi, Gifu, Toyama, Ishikawa, Fukui, Shiga, Quioto e Osaka. Todas essas localidades situam-se no centro da ilha de Honshu, zona de extrema instabilidade tectônica, devido à elevada quantidade de falhas geológicas existentes no terreno. Os restantes 20% do território japonês são formados por relevos de planície que se localizam no litoral. Falha
Japão O Anel de Fogo do Pacífico, assim designado devido à concentração de aparelhos vulcânicos ativos nesta faixa que contornam parcialmente o oceano Pacífico, é também caracterizado por intensa sismicidade. Na maior parte, esta sismicidade está associada às fossas abissais (representadas a azul), isto é, às zonas de subducção. Estas têm como expressão morfológica superficial não só as fossas, mas também os arcos vulcânicos paralelos a essas fossas, localizados nas placas subductantes. Por essa razão, embora não estejam assinalados no mapa, os arcos vulcânicos localizam-se sempre junto às fossas, mas do lado do continente
Tragédia Anunciada O Japão prepara-se há 3 décadas para o que os sismólogos previam ser o maior terremoto da história do país, com 8,4 pontos na escala RICHTER. Na sexta-feira passada, ele ocorreu no fundo do mar, mas uma magnitude ainda maior: 8,9 pontos. Na progressão geométrica da escala Richter, a diferença de 0,5 ponto equivale à energia liberada por 58.500 bombas atômicas. O que aconteceu: 1- A 24,4 Km abaixo do solo marítimo, a Placa do Pacífico chocou-se contra a Placa Norte-Americana, provocando um tremor de 8,9 pontos na escala Richter.
2- O movimento das placas fez com que a água do oceano imediatamente acima do Epicentro se deslocasse para o alto e, em seguida, para os lados, a uma velocidade de 700 a 800 km por hora. 3- Cinco minutos depois, onda de aproximadamente 10m de altura atingiram o litoral japonês, a apenas 130km de distância. Obs: A infraestrutura japonesa resistiu bem aos tremores, mas não pôde evitar a destruição causada pelo tsunami Terremotos mais Letais: Sumatra Indonésia 26/12/2004 – 9,1 de magnitude –mortes 227.898 Sichuan, China 12/05/2008 - 7,9 de magnitude – mortes 87.587 Paquistão 8/10/2005 – 7,6 de magnitude – mortes 86.000 Irâ 20/06/1990 – 7,4 – mortes 50.000 Haiti 12/01/2010 – 7,0 – mortes 222.570
O Japão é Formado: Por 4 ilhas principais: Hokkaido Honshu Shikoku Kyushu e mais de 3400 ilhas de pequeno porte.
Altura da Onda O que é uma Tsunami?
O terremoto gerou um tsunamique invadiu cidades da costa leste do Japão com ondas de até 10 metros que arrastaram barcos de pesca e outras embarcações pelas cidades. Vários veículos e casas ficaram submersos. Ondas gigantes viajaram pelo Pacífico a uma velocidade de cerca de 800 km/h, antes de atingir a costa do Japão. O epicentro do terremoto foi no oceano Pacífico, a 400 km de Tóquio, a uma profundidade de 24 km. Os primeiros tremores foram identificados às 14h46 (2h46, horário de Brasília). As comunicações no Japão estão prejudicadas. Os celulares estão funcionando com limitações e a telefonia fixa, em Tóquio, com alguma irregularidade.
A Escala Japonesa: Shindo: varia de 0 a 7 e mede o quanto a terra treme em diferentes locais. Tóquio- 5+ As pessoas têm dificuldade para se mover. Móveis e muros de tijolos são derrubados. Sendai- 6+É impossível ficar em pé e surgem grandes rachaduras no solo. Kurihara: (porto próximo do terremoto) 7 Capaz de atirar as pessoas ao ar e levar ao colapso prédios de concreto.
Relatos: Erika Tamura, 29 anos, comerciante, vive há treze anos no Japão. “Achei que fosse um terremoto comum, como há tantos por aqui, mas percebi que o chão não parava de tremer. Só me dei conta da gravidade quando um funcionário do supermercado onde eu estava começou a gritar: ‘Todo mundo para fora’ . Eles não fazem isso normalmente. Agarrei minha filha e tudo começou a desabar. A sensação é a de que o chão vai se abrir.” Edison Mineki, 49 anos, produtor cultural, vive há 21 anos no Japão. “ Foi o segundo grande terremoto que vivi no Japão. O primeiro ocorreu há 26 anos. A casa tremia que a janela de metal envergava para os lados. Fiquei completamente em pânico. O tremor de ontem foi bem mais forte, mas tive menos medo porque agora sabia o que fazer. Fui para casa pegar roupas e documentos e vim para o abrigo de uma das subprefeituras de Tóquio. É muito organizado. Há cerca de 100 pessoas aqui”
Apesar dos riscos, o Japão depende dos reatores. • Não existem poços de petróleo no Japão e as escassas reservas de fontes naturais são insuficientes para abastecer toda a energia consumida pelos 127,71 milhões de japoneses que vivem na ilha. Isso explica a importância da energia nuclear na política energética nacional. • Existem, atualmente, 52 usinas nucleares gerando energia. Cinco estão em construção e muitas outras estão em projeto. Elas constituem a principal fonte de produção de energia no Japão. Em termos de quantidade, o Japão só fica atrás dos Estados Unidos e França. • Apesar dos riscos que elas acarretam e o curto tempo de vida, as usinas nucleares ainda são uma saída para a geração de uma energia mais limpa, com menos emissão de gases que provocam o efeito estufa.
O acidente nuclear ocorrido neste sábado (12) na central número 1 de Fukushima, no nordeste do Japão, foi avaliado no nível 4, numa escala que vai até 7, anunciou a Agência Japonesa de Segurança Nuclear e Industrial.
Nuvem radioativa pode chegar à Rússia A nuvem radioativa emitida por um reator nuclear acidentado neste sábado (12) na usina de Fukushima 1, no Japão, pode atingir a península Kamtchatka, na Rússia, em menos de 24 horas. A informação é de uma dirigente local do serviço de vigilância sanitária, citada pela agência de notícias russa Ria-Novosti. Natalia Jdanova disse que a nuvem de partículas radioativas “deverá atingir logo a região”, em parte por causa DA DIREÇÃO DAS MASSAS DE AR E DA POUCA DISTÂNCIA ENTRE O LOCAL DO INCIDENTE E O EXTREMO LESTE DA RÚSSIA. A PENÍNSULA FICA A NORDESTE DO JAPÃO E DO ARQUIPÉLAGO RUSSO DE KURILES. Segundo Jdanova, medições de radioatividade são realizadas de hora em hora em 28 estações de controle russas. Rússia se prepara para risco nuclear O primeiro-ministro russo Vladimir Putin ordenou neste sábado (12) a execução dos planos e meios de socorro e emergência na zona oriental da Rússia, informou a agência de notícias russa Ria-Novosti. O anúncio acontece em seguida ao incidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão.
1. UnB-DF Um empresário precisa chegar em Tóquio, no Japão, às 14 h do dia 24/1/2001, horário local, vindo de São Francisco, nos Estados Unidos da América. Para isso, ele fará o percurso de avião, seguindo a trajetória mostrada na figura abaixo. Considerando que o tempo de vôo contínuo seja de 10 horas e sabendo que há 7 fusos horários de diferença entre as duas cidades, no sentido da trajetória em que a viagem será realizada, determine o dia D do mês de janeiro de 2001 e a hora exata H — no horário de São Francisco e considerando a escala horária de 0 a 24 h — em que o empresário deverá iniciar o vôo para chegar a Tóquio exatamente no horário preestabelecido. Nessas condições, calcule o valor de 2 X (D + H) (Resultado 68)
Colaboração do Prof. Dario Francisco Feltrin Confira mais em www.vestibular1.com.br