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Metodologia de pesquisa Psicologia Familiar e Conjugal Marlene Miranda 2010

Metodologia de pesquisa Psicologia Familiar e Conjugal Marlene Miranda 2010. MÉTODO CIENTÍFICO.

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Metodologia de pesquisa Psicologia Familiar e Conjugal Marlene Miranda 2010

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  1. Metodologia de pesquisa Psicologia Familiar e Conjugal Marlene Miranda 2010

  2. MÉTODO CIENTÍFICO Conjunto de procedimentos que visam atingir um determinado resultado. São passos pré-definidos que regulam uma série de operações que se devem realizar em vista da obtenção de um resultado determinado, que no nosso caso é a obtenção do saber. Em termos gerais pode-se considerar método como sendo a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Muito embora o método não garanta os resultados, é ele que possibilita o acesso aos mesmos.

  3. METODOLOGIA Metodologia passa a ser, então, a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade, ou seja, o estudo dos métodos e, especialmente dos métodos das ciências. Na metodologia da pesquisa científica, o método é um caminho que o pesquisador deve percorrer para encontrar respostas às suas indagações.

  4. MÉTODOSGERAIS Hipotético-dedutivo (Karl Poper,1935) - quando um determinado assunto não possui conhecimentos suficientes para sustentá-lo, é necessário formular hipóteses e testá-las. Enquanto os outros métodos procuram tornar verdadeiros os resultados encontrados, no método hipotético-dedutivo procuramos evidências para questionar esses resultados afim de descobrir falhas na busca do conhecimento. Logo, um método hipotético-dedutivo, ou teoria científica, é um sistema no qual as hipóteses válidas são sustentáveis.

  5. MÉTODOSGERAIS Dialético (Heigel) - É um método fundamentado na dialética (arte do diálogo ou da discussão quer como força de argumentação ou como excessivo emprego de sutilezas) , no qual as contradições se superam, originando novas contradições que requerem soluções. Hegel considera que os fatos não podem ser analisados fora de seu contexto, quer ele seja social, econômico, político, de saúde, etc. É um método bastante empregado em pesquisa qualitativa.

  6. MÉTODOSGERAIS Fenomenológico (Edmund Husseri) - preocupado com a descrição direta da experiência tal como ela é, sendo muito empregado em pesquisa qualitativa. Esse método entende que a realidade é construída no dia-a-dia pela sociedade e pode ser interpretada de diversas formas, não sendo única. Esse método implica em uma mudança radical de atitude em relação aos tradicionais métodos de investigação científica e, por isso, recebe algumas restrições de utilização.

  7. MÉTODOS ESPECÍFICOS Dedutivo (Descartes, Spinoza, Leibniz) – segue uma linha de raciocínio onde só a razão é capaz de levar ao conhecimento científico verdadeiro. Propõe que a conclusão é encontrada através de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, do geral para o particular. No método dedutivo, se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira e toda a informação ou conteúdo factual da conclusão já estava, implicitamente, nas premissas. O argumento dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas, porém sacrificam a ampliação do conteúdo porque querem alcançar a certeza na conclusão.

  8. MÉTODOS ESPECÍFICOS • Dedutivo (Descartes, Spinoza, Leibniz) : • -Todos os humanos tem coração (premissa maior). • João é humano (premissa menor). • Logo, João tem coração (conclusão).

  9. MÉTODOS ESPECÍFICOS Indutivo (Bacon, Hobbes, Locke e Hume) - Não leva em consideração os princípios pré-estabelecidos, pressupondo que o conhecimento deva ser fundamentado na experiência. Neste caso, existe uma realidade concreta, de onde podemos fazer generalizações. Acredita que se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. Neste método, a conclusão contém informação que não estava nas premissas, mesmo que implicitamente. Os argumentos indutivos aumentam o conteúdo das premissas, mas sacrificam a precisão. Submete os elementos de estudo a diversas variáveis.

  10. MÉTODOS ESPECÍFICOS • Indutivo (Bacon, Hobbes, Locke e Hume) : • André é mortal. Marcos é mortal. Leonardo é mortal. (realidade concreta). • André, Marcos e Leonardo são homens. • Logo, (todos) os homens são mortais (generalização).

  11. MÉTODOS ESPECÍFICOS Experimental - Neste método, o investigador submete os elementos de estudo a diversas variáveis cujas condições são conhecidas e controladas, com o objetivo de verificar os resultados que as variáveis produzem em seu elemento de estudo. Extremamente empregado nas ciências da saúde, principalmente em ensaios laboratoriais quando se quer testar a resistência de certos materiais, a eficácia de drogas medicamentosas, a eficiência de soluções anestésicas. Conhecimento fundamentado na experiência.

  12. MÉTODOS ESPECÍFICOS Observacional - Possivelmente seja o mais antigo método empregado pelo ser humano na tentativa de compreender os fatos que acontecem em sua vida. Neste método, o pesquisador apenas observa, sem interferir, os fatos que ocorrem e as conseqüências que esse fato trás para objetos e pessoas. A restrição alimentar durante períodos de guerra levando à perda de peso ou à desnutrição é um exemplo típico de estudo observacional. Em síntese,não se cria uma situação. Ela existe e o pesquisador apenas observa e relata, ampliando o conhecimento científico.

  13. MÉTODOS ESPECÍFICOS Comparativo - Como o nome sugere, é um método que estuda as semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos e sociedades, com o objetivo de explicar divergências entre eles. Foi empregado inicialmente por Tylor, porém alguns puristas consideram que é um método superficial, mas desde que implementado com o rigor científico permite elevado grau de generalização. A comparação das condições de saúde entre trabalhadores de uma indústria química e de uma empresa de construção civil pode ser um bom exemplo.

  14. MÉTODOS ESPECÍFICOS Histórico (Boas) - Consiste na investigação de acontecimentos, processos e instituições do passado para o entendimento da realidade presente. Para entender as condições atuais de saúde de uma população é necessário pesquisar os antecedentes que levaram à situação atual.

  15. MÉTODOS ESPECÍFICOS Estatistíco - Está baseado na aplicação da teoria estatística e é uma importante ferramenta para as ciências . Transforma fatos biológicos (saúde/doença/eventos) em fatos matemáticos, passíveis de comprovação pelas ciências exatas. O método estatístico determina numericamente a probabilidade de acerto de determinada conclusão e também a margem de erro de um valor obtido na pesquisa. Um exemplo seria a verificação da correlação entre a escolaridade e o nível de saúde de uma população trabalhadora, cuja hipótese estaria baseada no fato de que quanto maior fosse o nível de escolaridade, melhor seria o nível de saúde. O método estatístico prova, numericamente, se esta hipótese é ou não verdadeira.

  16. A cada passo evolutivo do ser humano corresponde um passo no desenvolvimento de sua inteligência. Logo, na análise da inteligência do ser humano observamos a fase do medo, do misticismo e da ciência. Na pré-história, os seres humanos não eram capazes de compreender os fenômenos naturais, como tempestades, raios, eclipses e não lhes restava outra alternativa a não ser o medo do desconhecido. Na escala evolutiva, o medo cedeu lugar ao misticismo, utilizado na tentativa de explicar os fenômenos através de crenças, magia e superstições. Neste período, a ira ou a benevolência divina eram a explicação para tempestades, boas colheitas, doenças. Finalmente os seres humanos evoluíram para a busca de respostas a partir de caminhos passíveis de comprovação. Assim nasceu a ciência, com metodologias específicas, que procura sempre uma proximidade com a lógica do saber. CONHECIMENTO

  17. O método científico, surgiu na intenção de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar as variáveis de uma situação qualquer. Filosoficamente, conhecimento significa a apropriação do objeto (assunto) pelo pensamento, como quer que se conceba essa apropriação, como definição, como percepção clara, apreensão completa, análise. Isso significa a incorporação de novos conceitos sobre um assunto, um fato ou um evento qualquer. O conhecimento, portanto, origina-se do acúmulo de experiências ao longo da vida, e deve ser aplicado em prol da melhoria das condições de vida na sociedade. CONHECIMENTO

  18. Empírico ou popular- está baseado apenas na experiência e, portanto, não possui caráter científico. Filosoficamente o empirismo pode ser considerado uma doutrina que admite que o conhecimento provém unicamente da experiência. É obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, sem que haja uma ação planejada. É superficial; refere-se a vivências, estados de ânimo e emoções diárias; subjetivo – “ouvi dizer”; assitemático; acrítico. CONHECIMENTO

  19. Filosófico - Filosofia (do grego philosophía) é uma forma de estudo caracterizada pela necessidade de ampliação incessante do conhecimento a partir da compreensão da realidade em sua totalidade (o "ser", absoluto ou relativo, o espírito, a matéria, a razão, a consciência, a reflexão). O conhecimento filosófico é fruto da reflexão humana que faz especulações sobre fenômenos, fatos e eventos gerando conceitos, teorias, leis. É valorativo.Procura atribuir um sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Emerge da experiência e não da experimentação. CONHECIMENTO

  20. Teológico - Teologia (do grego theología) significa a ciência dos Deuses, ou seja, o estudo das questões referentes aos conhecimentos religiosos e sua relação com os seres humanos. O conhecimento teológico, portanto, é aquele revelado pela fé divina ou crença religiosa, não podendo ser confirmado ou negado. Observa-se que está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado. CONHECIMENTO

  21. Científico - O conhecimento científico lida com eventos ou fatos, sendo considerado "real" pois suas proposições ou hipóteses são validadas ou não a partir de experimentos com metodologia definida, e não apenas pela razão (conhecimento filosófico). Ele é racional, sistemático e exato. É o tipo de conhecimento analítico, que requer exatidão e clareza, sendo aberto, explicativo, verificável e comunicável. Está na dependência de investigação metódica, busca e aplica leis. CONHECIMENTO

  22. CONCEITO – É todo um conjunto de atitude e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação. Sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar. CIÊNCIA

  23. CIÊNCIA

  24. CONCEITO – é uma atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade, constituindo-se num conjunto de ações cujo objetivo é encontrar solução ou soluções para um problema delimitado. A base da pesquisa constitui-se em procedimentos sistemáticos racionais, dentro de uma metodologia adequada. Pesquisar é perguntar, indagar, procurar domar a ignorância sobre um assunto qualquer. Não se resume apenas em encontrar respostas, mas fundamentalmente em melhorar as perguntas que possam levar às respostas corretas. PESQUISA

  25. NATUREZA – básica e aplicada • FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA – quantitativa e qualitativa • OBJETIVOS – exploratória; descritiva e explicativa • -PROCEDIMENTOS TÉCNICOS – bibliográfica; documental; experimental;levantamento; estudo de caso; expost-facto;pesquisa-ação. PESQUISA

  26. Básica > sem aplicação imediata • Aplicada > necessidade de solucionar problemas • Quantitativa > quantifica informações e opiniões (prevalência) • Qualitativa > dispensa uso de estatística • Exploratória > usada onde material existente é escasso • Descritiva > utiliza técnicas padrão de coleta de dados • Explicativa > esclarece fatores que determinam eventos • Bibliográfica > baseia-se em material já publicado • Documental > baseia-se em registros arquivados • Experimental > permite observar um fato ou fenômeno sob determinadas condições • Estudo de caso > limitado, subjetivo na apreciação dos fatos, análise aprofundada • Expost-facto > experimento ocorre após acontecimento dos fatos • Pesquisa- ação > intervenção participativa na realidade PESQUISA

  27. Um Projeto de Pesquisa é composto de elementos pré-textuais, formado por capa e sumário; elementos textuais, compostos de Introdução, Objetivos, Justificativa e Metodologia; e elementos pós textuais, do qual fazem parte Cronograma e Bibliografia. PROJETO DE PESQUISA

  28. Aspectos gráficos importantes - O texto do corpo do projeto deve ser redigido em fonte tamanho 12 e espaçamento duas linhas. A melhor fonte para os títulos é a Ariale para o texto a fonte Times New Roman ou similares, que facilitam a leitura de texto longos. O papel tamanho A4 é o recomendável. • As margens são as seguintes: esquerda, 4,0 cm; direita 2,5 cm; superior 3,5 cm; inferior 2,5 cm. As páginas devem ser numeradas no canto superior direito, tendo início naquelas referentes aos elementos textuais – capa e sumário não são numerados, muito embora entrem na contagem de páginas (Garcia, 2000). PROJETO DE PESQUISA

  29. INTRODUÇÃO - introduzir o tema da pesquisa, procurando captar a atenção do leitor/avaliador para a proposta. A redação, como nos demais capítulos, deve ser correta e bem cuidada.É de se esperar que aqui seja apresentado o tema de pesquisa. • TEMA - O tema deve ser circunscrito tanto espacial como temporalmente.Temas apoiados em palavras de sentido muito amplo, como "influência" e "atualidade", também devem ser evitados. O pesquisador deve se perguntar se o tema escolhido não permite perguntas do tipo: O quê? Onde? Quando? PROJETO DE PESQUISA

  30. PROJETO DE PESQUISA O tema teve ser reconhecível e definido de tal maneira que seja reconhecível igualmente por outros .Ou seja, deve ser aceito como um tema científico por uma comunidade de pesquisadores. Uma vez anunciado o tema da futura pesquisa, é conveniente o pesquisador descrever qual foi sua trajetória intelectual até chegar a ele. Como se sentiu atraído por esse tema? Que matérias despertaram seu interesse durante a graduação? Que autores lhe inspiraram?

  31. OBJETIVOS - Este capítulo deve começar de forma direta, anunciando para o leitor/avaliador quais são os objetivos da pesquisa: "O objetivo desta pesquisa é..."; "Pretende-se ao longo da pesquisa verificar a relação existente entre..."; "Este trabalho enfocará..."; são algumas das formas às quais é possível recorrer. Será abordado o problema, bem como as hipóteses que motivarão a pesquisa científica. A pergunta chave para este capítulo é "o que se pretende pesquisar?“ A pesquisa científica deverá comprovar a adequação de nossa hipótese, comprovando se ela, de fato, é uma solução coerente para o problema científico anteriormente formulado. PROJETO DE PESQUISA

  32. Para escolher o seu tema de investigação e verificar sua viabilidade: a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica? b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita (se não,existem, com certeza, outros problemas mais importantes que estão esperando pesquisa para serem resolvidos)? c) trata-se realmente de um problema original? d) a pesquisa é factível? e) ainda que seja ‘bom’ o problema é adequado para mim? f) pode-se chegar a uma conclusão valiosa? PROJETO DE PESQUISA

  33. Para escolher o seu tema de investigação e verificar sua viabilidade: g) tenho a necessária competência para planejar e executar um estudo desse tipo? h) os dados, que a pesquisa exige, podem ser realmente obtidos? i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa? j) terei tempo de terminar o projeto? l) serei persistente? PROJETO DE PESQUISA

  34. JUSTIFICATIVA - Chegou a hora de dizer porque a universidade, o orientador ou uma instituição de financiamento deve apostar na pesquisa proposta. Neste capítulo é justificada a relevância do tema para a área do conhecimento científico à qual o trabalho está vinculado. A pergunta chave deste capítulo é "por que esta pesquisa deve ser realizada” É nas justificativas que o pesquisador deve apresentar o estado da arte, ou seja o ponto no qual se encontram as pesquisas científicas sobre o tema escolhido. O diálogo com os principais autores ou correntes interpretativas sobre o tema deve ser colocado neste capítulo. PROJETO DE PESQUISA

  35. METODOLOGIA - Neste capítulo o pesquisador deverá anunciar o tipo de pesquisa (formulador, descritivo ou exploratório) que empreenderá e as ferramentas que mobilizará. A pergunta chave que deve ser respondida aqui é "comoserá realizada a pesquisa?" "Trata-se de explicitar aqui se se trata de pesquisa empírica, com trabalho de campo ou de laboratório, de pesquisa teórica ou de pesquisa histórica ou se de um trabalho que combinará, e até que ponto, as varias formas de pesquisa. Diretamente relacionados com o tipo de pesquisa serão os métodos e técnicas a serem adotados." PROJETO DE PESQUISA

  36. METODOLOGIA - O pesquisador deverá esboçar a trajetória que seguirá ao longo de sua atividade de pesquisa: • os critérios de seleção e a localização das fontes de informação; • os métodos e técnicas utilizados para a coleta de dados; • os testes previamente realizados da técnica de coleta de dados. (Ao contrário do que geralmente se pensa, dados não são necessariamente expressos em números e processados estatisticamente, o tipo de dado coletado depende do tipo de estudo realizado). PROJETO DE PESQUISA

  37. CRONOGRAMA - o pesquisador deverá fazer um planejamento das atividades ao longo do tempo que você dispõe para a pesquisa. Ele é uma excelente ferramenta para controlar o tempo de trabalho e o ritmo de produção. Ao mesmo tempo, servirá para o orientador ou a agência financiadora acompanhar o andamento da pesquisa. Também aqui há uma pergunta chave: "quando as diferentes etapas da pesquisa serão realizadas?" A forma mais fácil de organizar um cronograma é sob a forma de uma tabela. PROJETO DE PESQUISA

  38. A pesquisa bibliográfica possui uma série de finalidades, sendo a principal auxiliar o pesquisador a desenvolver seus projetos. A pesquisa bibliográfica deve fornecer uma descrição do tema escolhido e também explicar em que fase se encontra o conhecimento sobre o tema na literatura nacional e internacional. Todos os tipos de estudos necessitam da pesquisa bibliográfica como base, mas alguns se utilizam apenas da pesquisa bibliográfica, o que a torna de grande importância. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  39. As fontes de dados podem ser primárias, secundárias e terciárias. • Fontes primárias -onde encontramos trabalhos originais, com conhecimento científico original, publicado pela primeira vez pelos autores (teses, dissertações, monografias, livros, relatórios científicos/técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos). • Fontes secundárias diferem das primárias por apresentar trabalhos não originais que citam, revisam e interpretam os trabalhos originais. São artigos de revisão bibliográfica, livros-texto, enciclopédias, dicionários, artigos de divulgação, etc... • Fontes terciárias contém índices categorizados de trabalhos primários e secundários, que podem ser disponibilizados apenas com a referência (título, autor, etc.), com a referência e o resumo, ou ainda com a referência, o resumo e a íntegra do trabalho (bases de dados bibliográficos). PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  40. 1.Escolha do tema da pesquisa - O tema ou assunto do trabalho é a primeira tarefa a ser vencida pelo pesquisador. A escolha do tema deve levar em consideração as aptidões e tendências do pesquisador. De nada adianta pesquisar um tema por indicação de uma terceira pessoa, se o pesquisador não tiver a menor vontade de fazê-lo. Também deve-se levar em consideração que o assunto escolhido para a pesquisa deve possuir relevância científica e bibliografia disponível. Assuntos com pouca bibliografia não devem ser objeto de estudo para pesquisadores iniciantes visto as dificuldades que acarretarão no desenvolver do estudo. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  41. 2.Delimitação do tema - Uma vez escolhido o tema, torna-se necessário delimitá-lo. Delimitar um tema significa definir exatamente o que se quer estudar dentro daquele assunto, em qual área geográfica e com que amostra de sujeitos da pesquisa. Em pesquisas bibliográficas, a delimitação ocorre em relação ao tempo da busca bibliográfica (estudos publicados nos últimos dez anos, cinco anos, etc.), quais as características dos estudos, quais os idiomas, etc. É preciso ter em mente que quanto mais ampla for a delimitação do estudo, mais variáveis estarão inseridas. . FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  42. 3.Plano de trabalho - significa "alinhavar" a estrutura que queremos que o trabalho apresente. Não tem caráter definitivo e pode ser alterado durante a realização do estudo adequando-se às variações que porventura ocorram. Não devemos confundir plano de trabalho com "projeto de pesquisa", que é mais rebuscado e envolve etapas como orçamento, financiamento, cronograma, etc. O plano de trabalho necessita de um pequeno suporte bibliográfico para fundamentá-lo e quase sempre está dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  43. 3.Plano de trabalho - Na introdução deve-se mostrar de maneira clara e objetiva qual é o tema que pretendemos estudar, sua delimitação, sua justificativa de estudo e importância, bem como um compilado do suporte metodológico pretendido para o estudo. O desenvolvimento do plano consiste em apresentar uma fundamentação lógica do estudo, expondo e demonstrando as principais idéias, inserindo uma explicação sobre o tema, fundamentando-o e levantando questões. A conclusão é a síntese da argumentação realizada anteriormente, ou seja, o conjunto resumido de toda a reflexão. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  44. 4.Identificação - É a fase em que é definido o assunto a ser tratado dentro do tema em questão e, a partir dessa definição, procuram-se as "palavras-chave" para caracterizar o estudo. Palavra-chave (normalmente usa-se de três a cinco) são palavras que identificam o trabalho e facilitam a busca pela bibliografia específica. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  45. 5. Período de tempo do levantamento (últimos dez anos, últimos cinco anos,), o tipo de material que se deseja (periódicos, livros, teses, monografias, dissertações, folhetos, relatórios), e o idioma das publicações (trabalhos só em português ou em diversos idiomas). Finalizada essa etapa, realiza-se a busca bibliográfica a partir de buscadores gerais e específicos, em bibliotecas, com o auxílio de profissionais capacitados, ou diretamente via web. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  46. 6.Localização - Após a realização da busca bibliográfica é necessário localizar "onde" os trabalhos selecionados se encontram. Dentre os instrumentos de pesquisa existentes, as bases de dados têm um papel fundamental. Bases de dados - suporte informacional, nacional ou internacional, geral ou especializado, composto de artigos, trabalhos científicos, livros, documentos e outros, elaborado por organizações especializadas nas diversas áreas do conhecimento, cujo objetivo é dar suporte de informação bibliográfica aos trabalhos acadêmicos no que se refere ao levantamento de dados para o desenvolvimento das pesquisas. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  47. 6.Localização -As bases de dados referenciais listam referências bibliográficas de assuntos específicos e quase sempre incluem o resumo do artigo. As bases de dados textuais incluem todos os dados de uma base referencial e, além disso, permitem o acesso imediato ao texto completo do artigo. A maioria das bibliotecas universitárias, públicas ou privadas, dispõe de serviços de busca e localização de trabalhos científicos pelo sistema COMUT (comutação bibliográfica), que permite a busca de artigos, partes de livros e teses em bibliotecas nacionais e estrangeiras. O programa cobra uma taxa para a prestação do serviço. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  48. 7.Organização -Uma vez recolhido todo o material bibliográfico, organiza-se cada artigo, livro, tese, por autor (em ordem alfabética) ou por assunto. Pode-se organizar ainda, por metodologia utilizada de forma a facilitar o manuseio para utilização quando da redação do trabalho. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  49. 8. Fichamento - É um termo antigo, que nos reporta à utilização de fichas (de cartolina pautada, de 20 x 12 cm) onde se escrevia a informação mais relevante de um trabalho ou um roteiro de aula. Hoje, permanecemos com a utilização do termo, porém, utilizando o computador. O fichamento de cada artigo selecionado é feito para facilitar a manipulação do material que será utilizado na redação final do trabalho visto que consiste na referência bibliográfica e no resumo do trabalho em uma única folha de papel, o que facilita a organização em pastas ou fichários, dispensando o grande volume representado pelos trabalhos completos que foram recolhidos. FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

  50. 9. Análise e interpretação do trabalho - Título é adequado à proposta do estudo? - Proposição do estudo é coerente com o título? - Metodologia está bem delineada e é adequada às propostas do estudo? - O tratamento estatístico (se houver) é esclarecedor e complementa o trabalho? - Discussão do trabalho aborda todas as questões levantadas? - Existe comparação dos dados encontrados com os já existentes na literatura? - Conclusões respondem às indagações da proposição? -Bibliografia de suporte é atual e coerente com o assunto do estudo? FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

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