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Microeconomia

Microeconomia. Modelo empírico do mercados. Introdução. Introdução. Tendo o indivíduo liberdade de acção, os modelos empíricos (do comportamento) tornam-se limitados na previsão das alterações induzidas por choques exógenos de tipo diferente dos que ocorreram no passado. Introdução.

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Microeconomia

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Presentation Transcript


  1. Microeconomia Modelo empírico do mercados

  2. Introdução

  3. Introdução • Tendo o indivíduo liberdade de acção, os modelos empíricos (do comportamento) tornam-se limitados na previsão das alterações induzidas por choques exógenos de tipo diferente dos que ocorreram no passado.

  4. Introdução • É necessário usar modelos teóricos que sejam suficientemente genéricos e distantes da realidade empírica a ponto de abarcarem novas situações. • Modelos “profundos”

  5. Introdução • Como a realidade económica resulta da agregação das decisões individuais, • Os modelos profundos terão que ter por base teorias quanto à tomada de decisão individual. • Modelos à escala “micro” • Esta argumentação faz parte da critica de Lucas

  6. Robert E. Lucas Júnior (1937-) Prémio Nobel de 1995

  7. Introdução • Os modelos “micro”, sendo construções do intelecto, terão como desvantagem serem apenas hipóteses explicativas, mais ou menos fundamentadas, e não verdades incontestáveis. • Os princípios teóricos não são observáveis

  8. Introdução • No sentido de desenvolvermos a necessidade dos modelos profundos, • Apresentamos em primeiro lugar um modelo empírico do mercado, • Posteriormente, aprofundamos este modelo e estudamos alguns problemas de política.

  9. Objecto da Microeconomia • Objecto. A Microeconomia trata das decisões dos agentes económicos de pequena dimensão (etimologicamente, micro que dizer pequeno). • Além do indivíduo, pode ser a família, a empresa, etc. mas nunca um país.

  10. Objecto da Microeconomia • Os bens e serviços crêem-se homogéneos mesmo que comportem algum grau de agregação • e.g., Maçãs, produtos vegetais frescos.

  11. Objecto da Microeconomia • À escala “micro”, a decisão dos indivíduos quanto à afectação dos recursos escassos (i.e., bens e serviços) tem como principal variável o preço relativo. • Teoria dos preços relativos.

  12. Objecto da Microeconomia • Por oposição, temos a Macroeconomia que trata das questões agregadas ao nível dos países. • Os preços têm muito menor importância.

  13. Limitações da micro-teoria • Limitações. Uma das criticas mais fortes ao uso da escala “micro” é que dois indivíduos idênticos não tomam necessariamente a mesma decisão.

  14. Limitações da micro-teoria • Será o modelo que erra (e.g., por falta de informação)? • Será o individuo que erra (e.g., 30% do comportamento é racional e o restante é aleatório)?

  15. Limitações da micro-teoria • Modelo: apesar de parecerem idênticos, cada indivíduo tem uma história diferente que é desconhecida. • Apenas se a história fosse perfeitamente conhecida é que seria possível uma previsão sem erro.

  16. Limitações da micro-teoria • Indivíduo: a capacidade de cálculo do cérebro é limitada, não resolvendo problemas muito complexos. • O pensamento humano pode ser parcialmente aleatório (tipo Método de Monte Carlo).

  17. Limitações da micro-teoria • Os resultados microeconomicos devem ser interpretados como uma tendências e não podem ser olhados no pormenor. • São importantes porque permitem compreender a economia em novas situações • e.g., quando forem aplicadas novas políticas

  18. Limitações da micro-teoria • Para o gestor, são importantes por estarem ao nível dos preços e das quantidades. • Permite a compreensão da resposta dos mercados à alteração das suas acções.

  19. Ciência positiva • Economia positiva. • Para que haja progresso terá que ser gerado conhecimento novo. • Se nos contentarmos em saber bem o que a geração anterior criou, não podemos aspirar a ter um nível de vida superior.

  20. Ciência positiva • A imaginação é mais importante que o conhecimento. Porque o conhecimento está limitado ao que sabemos e compreendemos enquanto que a imaginação abarca todo o mundo e tudo o que vier a ser conhecido e compreendido. Albert Einstein (1879-1955)

  21. Ciência positiva • Para que possa haver conhecimento novo, o conhecimento antigo tem que poder ser retomado por qualquer outro homem sem necessidade de o refazer. • Terá que ser utilizado um método objectivo de criação de conhecimento: o método científico. • Terá que ser universal e não pessoal.

  22. Ciência positiva • O método científico é positivo • i) o investigador não emite opinião moral sobre o fenómeno (i.e., se a Natureza está bem ou mal); • ii) o conhecimento é um modelo (matemático) da realidade (e não a realidade); • iii) resultam dos modelos predições que podem ser testadas empiricamente e; • iv) apenas as hipóteses explicativas que estão em acordo com a realidade é que podem ser aceites como válidas (não basta não poder provar que são falsas).

  23. Ciência positiva • Por exemplo, • É um facto que existem OVNIs. • E não se pode provar que não sejam máquinas extraterrestres. • Mas, a sua existência não é uma evidência positiva de que existam extraterrestres.

  24. Ciência positiva • O conhecimento científico serão hipóteses sobre a realidade • vão sendo progressivamente reforçadas e aceites por uma percentagem cada vez maior de pessoas, • ou enfraquecidas e aceites por uma percentagem cada vez menor de pessoas.

  25. Ciência positiva • Por exemplo, • A teoria de evolução das espécies é actualmente uma teoria muito forte e aceite por muitas pessoas. • No entanto, há muitas pessoas que não a aceitam.

  26. Conhecimento normativo • Economia normativa. • Além de haver muito conhecimento não objectivo (e.g., o conhecimento estético, religioso ou filosófico) • o fim último do conhecimento é a tomada de decisão (i.e., a acção).

  27. Conhecimento normativo • A acção obriga a classificar as situações como boas ou más e saber o sentido de evolução que melhora as situações. • e.g., eu dizer que a pobreza tem que ser combatida pressupõe que é uma coisa má. Então, estou a adoptar uma perspectiva normativa: o que fazer para transformar a realidade no sentido que eu penso ser bom.

  28. Exercício • Ex1.1: Que analises têm subjacente uma perspectiva positiva ou normativa? • A) Se a EU liberalizar a politica de vistos para os indivíduos de elevada escolaridade, os países africanos ficam sem médicos; • B) Quando a temperatura desce, o preço das verduras aumenta;

  29. Exercício • C) Os subsídios agrícolas da EU são prejudiciais às economias dos países africanos; • D) O investimento das autarquias deve ser canalizado para os espaços públicos (e.g., jardins e vias de comunicação) em desfavor dos espaços privados (e.g., habitação e estacionamento).

  30. Exercício • R: A) e B) Perspectiva positiva; • C) e D) Perspectiva normativa.

  31. Factos estilizados • Factos estilizados. A Natureza é demasiado complexa para as nossas capacidades de observação e raciocínio • É necessário que decomponhamos (i.e., analisemos) a realidade em algumas variáveis assumidas como independentes e que nos concentremos apenas nas tendências gerais dessas variáveis de estudo.

  32. Factos estilizados • e.g., o salário de uma pessoa depende de muitos factores e condicionantes: • se é homem ou mulher, a sua experiência, o jeito natural, a idade, a altura e peso, etc. • Mas, se nos concentrarmos nas “mais importantes”, observa-se que, em média, existe uma tendência positiva entre o nível de escolaridade e o salário.

  33. Factos estilizados • Denominam-se por factos estilizados. • as “grandes tendência” das variáveis e dos seus relacionamentos. • e.g., quando a temperatura desce, aumentam as vendas de guarda-chuvas e diminuem as de gelados.

  34. Modelo empírico de mercado

  35. Modelo empírico de mercado • As pessoas necessitam de trocar bens e serviços entre si. • Os indivíduos apreciam o consumo diversificado de bens e serviços. • têm uns b&s em grande quantidade e outros em pequena quantidade • por haver diversidade de clima, de recursos naturais ou resultante da especialização na produção

  36. Modelo empírico de mercado • e.g., as pessoas que vivem à beira-mar têm muitas sardinhas e pouco milho enquanto que as que vivem mais no interior têm muito milho e poucas sardinhas. • Todas as pessoas melhoram se houver a possibilidade de trocar sardinhas por milho.

  37. Modelo empírico de mercado • O preço traduz a razão de troca entre cada par de bens, • e.g., eu troco três kg de milho por cada kg de sardinhas preço da sardinha = 3kg milho/kg • Como vivemos numa economia com moeda, cada bem terá o seu preço monetário. • Cada b&s será vendido/comprado contra uma quantidade de moeda.

  38. Modelo empírico de mercado • No modelo do mercado de um b&s existem • variáveis endógenas: o preço nominal e a quantidade transaccionada • variáveis exógenas: múltiplos parâmetros.

  39. Modelo empírico de mercado • Em termos empíricos, a quantidade transaccionada é um fluxo físico que varia consoante o preço do bem ou serviço. • Também pode ser apenas uma quantidade

  40. Modelo empírico de mercado • Por necessidade empírica, o fluxo é uma média em referência a uma unidade de tempo • Barris de petróleo por dia • Toneladas de carne de vaca por mês • O preço é em unidades monetárias por unidade física do bem ou serviço • Euros por consulta

  41. Modelo empírico de mercado • Se não houvesse alterações nas variáveis exógenas (que traduzem tudo que é exterior ao preço e quantidades), • O mercado estaria sempre igual: • Um determinado preço • Um determinado fluxo e.g., ao preço de 1€/t são transaccionadas 10t/dias de maçãs

  42. Modelo empírico de mercado

  43. Modelo empírico de mercado • Mas as variáveis (que assumimos) exógenas estão em constante alteração, • A temperatura, o vento, a humidade, a hora • Os preços de outros bens e serviços • Os preços das matérias primas • A bolsa, a taxa de câmbio • O meu nível de glicemia no sangue • etc.

  44. Modelo empírico de mercado • O mercado, quanto a preços e quantidades, vai sofrer influência de todas as variáveis exógenas, alterando-se hora a hora as quantidades transaccionadas e os preços

  45. Modelo empírico de mercado

  46. Modelo empírico de mercado • Desta figura não é possível conjectura qualquer regularidade que possa ser aproveitada na explicação da evolução das variáveis endógenas. • Quando ocorrem alterações exógenas • No sentido de descobrir as Leis da Natureza que caracterizam o mercado, teremos que analisar acontecimentos isolados.

  47. Modelo empírico de mercado • Vamos “analisar” o mercado • i.e., parti-lo em três partes – análise parcial • Walras (1834-1910) e, principalmente, Cournot, (1801-77) e Marshall (1842-1924). • Existem agentes económicos • “especializados” em vender • “especializados” em comprar • O mercado vai compatibilizar os dois tipos

  48. Modelo empírico de mercado • Existem alterações exógenas que afectam (mais) a decisão dos compradores e não afectam (tanto) a decisão dos vendedores. • Vejamos primeiro “alterações da procura” • São alterações do padrão de procura induzidos por alterações dos valores das variáveis exógenas ao mercado.

  49. Modelo empírico de mercado • e.g., nos últimos anos, a apetência para consumir milho tem aumentado • na alimentação animal e humana (há + pessoas). • na produção de bio-combustíveis. • As condicionantes da oferta (tecnologia e área disponível) têm-se mantido. • Apresento na figura seguinte a evolução do mercado (preço e quantidade transaccionada) • dados inventados

  50. Modelo empírico de mercado

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