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Ecomorfologia e alimentação de Characiformes de riachos costeiros da Mata Atlântica

Ecomorfologia e alimentação de Characiformes de riachos costeiros da Mata Atlântica. Tulio Portella & Rosana Mazzoni Lab. Ecologia de Peixes/ Dep. De Ecologia/ IBRAG/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Introdução :.

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Ecomorfologia e alimentação de Characiformes de riachos costeiros da Mata Atlântica

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  1. Ecomorfologia e alimentação de Characiformes de riachos costeiros da Mata Atlântica Tulio Portella & Rosana Mazzoni Lab. Ecologia de Peixes/ Dep. De Ecologia/ IBRAG/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Introdução: De acordo com a teoria de nicho, espécies similares em coexistência em ambientes de recursos limitantes tendem a reduzir seus nichos. A hipótese ecomorfológica sugere que a morfologia é preditora da ecologia trófica e, portanto espécies semelhantes tendem a utilizar os recursos similares mesmo quando em coexistência, o que gera um trade-off em ambientes de recursos limitantes. A fim de testar a relação entre essas hipóteses, analisamos a ecomorfologia e a estratégia alimentar de pares de espécies de Characidae coexistentes em dois sistemas fluviais da Mata Atlântica. Rio Perequê-açú, Paraty, RJ Rio Ubatiba, Maricá, RJ ItensAlóctones Fonte: Portella T. F. S. Fonte: Portella T. F. S. Astyanaxjaneiroensis Hollandicthysmultifasciatus Materiais e Métodos: Foram coletados aproximadamente vinte indivíduos de AstyanaxjaneiroensiseAstyanaxhastatus no Rio Ubatiba, Maricá, RJ e Hollandicthysmultifasciatuse BryconamericusmicrocephalusnoRio Pereque-Açú Paraty, RJ. Utilizamos seis índices morfométricos (Tab. 1), relacionados ao aparelho bucal, tratados em uma Análise de Componentes Principais (ACP) (Fig. 4). Para a análise da estratégia alimentar utilizamos o Índice Alimentar (IAi) (Fig. 1) de cada item consumido, a largura e a sobreposição de nicho (Figs 2, 3) para cada par de espécie coexistente. Itens Autóctones Fonte: Marques P. S. Fonte: Portella T. F. S. Bryconamericusmicrocephalus Astyanaxhastatus Tab. 1 – Índices morfométricos relacionados ao aparato bucal das espécies Fig. 3 – Índice de amplitude de nicho de Shannon-Wiener Resultados: Fig. 1 – Índice Alimentar. Fig. 2 – Índice de sobreposição de nicho simplificado de Morisita. EcologiaTrófica: A análise do IAi mostrou a preferência de A. janeiroensise H. multifasciatuspor itens de origem alóctone, significativamente maiores que os itens autóctones (P ≤ 0,05) predominantemente consumidos por A. hastatuse B. microcephalus(Fig. 5). Observamos que as quatro espécies possuem valores elevados amplitude de nicho segundo Shannon-WienerEvennessMeasure ( 0,65 ≤ H’ ≤ 0,79), e que os dois pares de espécies em coexistência tiveram baixa sobreposição de nicho segundo o Índice de Sobreposição Simplificado de Morisita, Rio Perequê-alçú CH = 0,37 e Rio Ubatiba CH = 0,42 Ecomorfologia: A ACP explicou no primeiro eixo 51,16% da variação agrupando A. janeiroensis e H. multifasciatuspor altos valores de comprimento relativo da cabeça (CRC) e largura relativa da boca (LRB) e A. hastatuse B. microcephalusprincipalmente por altos valores de diâmetro relativo do olho (DRO). Conclusão: Apesar das espécies estudadas possuírem alta plasticidade trófica, observamos ligeiras variações morfológicas que resultam na seleção de itens pelas espécies coexistentes em relação a ecologia trófica, promovendo um caso de segregação alimentar. H. multifasciatuse A. janeiroensisse agrupam por possuírem maiores dimensões do aparelho bucal, o que possibilita a captura de itens alóctones geralmente maiores, enquanto B. microcephaluse A. hastatuspossuem altos valores de DRO o que pode facilitar a busca de itens autóctones geralmente menores. Além disso, esses pares de espécies não coexistentes possuem morfologia do aparelho bucal e estratégia alimentar semelhantes, o que pode ser um indicativo de equivalência ecológica presente em espécies próximas filogeneticamente, porém distantes espacialmente. H. multifasciatus A. janeiroensis B. microcephalus A. hastatus Fig. 4 Analise de componentes principais de seis índices morfométricos das quatro espécies estudadas. Fig. 5 – Gráficos de distribuição da importância alimentar. CNPq 470286/2008 3 FAPERJ E-26/110.225/2010

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