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Francis Bacon

Francis Bacon. “ Novum Organum ou Verdadeiras Indicações acerca da Interpretação da Natureza ”. Vida. “[...] a natureza não se vence, se não quando se lhe obedece .”. Nasceu em Londres, 22 de janeiro de 1561 - Faleceu em em 9 de abril de 1626

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Presentation Transcript


  1. Francis Bacon “NovumOrganum ou Verdadeiras Indicações acerca da Interpretação da Natureza”

  2. Vida • “[...] a natureza não se vence, se não quando se lhe obedece.” • Nasceu em Londres, 22 de janeiro de 1561 - Faleceu em em 9 de abril de 1626 • filho mais moço de um alto funcionário público, no reinado da rainha Elizabeth; • Perdeu o pai aos 18; • Estudou Direito e, aos vinte e um anos, foi admitido na Ordem dos Advogados.

  3. VIDA • À idade de vinte e três anos foi eleito para a Câmara dos Comuns; • tornou-se amigo e conselheiro do conde de Essex, um jovem aristocrata popular; • A rainha Elizabeth morreu em 1603, e Bacon tornou-se conselheiro de seu sucessor, o rei Jaime I.

  4. VIDA • Foi constantemente promovido na hierarquia do governo: • 1607 - assistente do procurador-geral • 1613 - procurador-geral • 1618 - lorde chanceler da Inglaterra, posição mais ou menos equivalente em importância à do presidente da Corte Suprema nos Estados Unidos. No mesmo ano, recebeu o título de barão e, em 1621, o de visconde.

  5. VIDA • Na condição de Juiz, Bacon aceitara “presentes” de litigiosos em julgamento; • Bacon confessou e foi sentenciado a certo tempo de prisão na Torre de Londres, alem de ter sido obrigado a pagar pesada multa; • O rei logo o soltou e perdoou-lhe a multa, mas a sua carreira política estava liquidada.

  6. VIDA • Algumas considerações

  7. Obras • A produção intelectual de Bacon foi vasta e variada. De modo geral, pode ser dividida em três partes: jurídica, literária e filosófica.

  8. Obras • Obras jurídicas principais: • TheElementsofthecommonlawesofEngland (Elementos das leis comuns da Inglaterra), Cases oftreason (Casos de traição), TheLearnedreadingof Sir Francis Bacon uponthestatute os uses (Douta leitura do código de costumes por Sir Francis Bacon).

  9. Obras • Obras literárias • Sua obra literária fundamental são os Essays(Ensaios), publicados em 1597, 1612 e 1625 e cujo tema é familiar e prático. Alguns de seus ditos tornaram-se proverbiais e os Essays tornaram-se tão famosos quanto os de Montaigne. Outros opúsculos, no âmbito literário: Coloursofgoodandevil (Estandartes do bem e do mal), De sapientiaveterum (Da sabedoria dos antigos). No âmbito histórico destaca-se Historyof Henry VII (História de Henrique VII) .

  10. Obras Filosóficas • 1) Escritos que faziam parte da Instauratio magna e que foram ou superados ou postos de lado, como: De interpretationenaturae (Da interpretação da natureza), Inquisitio de motu (Pesquisas sobre o movimento), Historia naturalis (História natural), onde tenta aplicar seu método pela primeira vez;

  11. Obras Filosóficas • 2) Escritos relacionados com a Instauratio magna, mas não incluídos em seu plano original. O escrito mais importante é NewAtlantis (Nova Atlântida), onde Bacon apresenta uma concepção do Estado ideal regulado por idéias de caráter científico. Além deste, destacam-se Cogitationes de natura rerum (Reflexões sobre a natureza das coisas) e De fluxuetrefluxu (Das marés);

  12. Obras Filosóficas • 3) Instauratio Magna (A Grande renovação) – grande obra que planejara e que seria em seis partes: • A primeira destinada à revisão do estado atual de nosso conhecimento; • A segunda, à descrição de um novo método de indagação científica

  13. Obras Filosóficas • A terceira: acréscimo de uma coleção de dados empíricos; • A quarta: apresentação de ilustrações do novo método científico em uso; • A quinta: apresentação de algumas conclusões provisórias; • Última parte: síntese de todo o conhecimento obtido por esse novo método.

  14. Obras Filosóficas • Não é surpreendente que esse grandioso esquema – talvez a empreitada mais ambiciosa desde Aristóteles – nunca tenha sido completado. Entretanto, O progresso do conhecimento (1605) e NovumOrganum (Novo Instrumento) (1620) podem ser considerados as duas partes iniciais desse abrangente trabalho.

  15. NovumOrganum - introdução • Sobre o organum e a lógica aristotélica: • Os principais escritos de Aristótoles sobre lógica, foram reunidos pelos seus continuadores após a sua morte, numa obra a que deram o nome de "Organun“ - "Instrumento da Ciência"

  16. NovumOrganum - introdução • Sobre o organum e a lógica aristotélica: • Objetivo eminentemente metodológico. Três fases: • 1. Observação de fenômenos particulares; • 2. Intuição dos princípios gerais (universais) a que os mesmos obedeciam; • 3. Dedução a partir deles das causas dos fenômenos particulares.

  17. NovumOrganum - introdução • Bacon procura romper com os estudos seculares da lógica dedutiva e procurou fundamentar as regras do raciocínio indutivo.

  18. NovumOrganum • Duas partes (Livro I e II). • Aforismos - breves sentenças de índole afirmativa, negativa ou interrogativa que podem contemplar e finalizar um raciocínio ou podem se encadear com outros aforismos derivados ou não. • Livro I - 130 aforismos • Livro II - 52

  19. NovumOrganum • Parábola da construção sem ferramentas • “[...] do mesmo modo que sem vacilação atacaram as empresas do intelecto, com quase apenas as forças nativas da mente, por certo muito pouco se teria alcançado.”

  20. NovumOrganum • “É preciso que se saiba não ser nosso propósito colocar por terra as filosofias ora florescentes ou qualquer outra que se apresente, com mais favor, por ser mais rica e correta que aquelas.”

  21. NovumOrganum • “Que haja, finalmente, dois métodos, um destinado ao cultivo das ciências e outro destinado à descoberta científica.”

  22. NovumOrganum • “Mas aqueles dentre os mortais, mais animados e interessados, não no uso presente das descobertas já feitas, mas em ir mais além; que estejam preocupados, não com a vitória sobre os adversários por meio de argumentos, mas na vitória sobre a natureza, pela ação [...]”

  23. NovumOrganum • “Para efeito de explanação, chamamos à forma ordinária da razão humana voltar-se para o estudo da natureza de antecipações da natureza (por se tratar de intento temerário e prematuro). E à que procede da forma devida, a partir dos fatos, designamos por interpretação da natureza.”

  24. NovumOrganum • “Só há e só pode haver duas vias para a investigação e para a descoberta da verdade.”: • Partir das sensações e das coisas particulares - axiomas mais gerais - axiomas intermediários a partir desses princípios e de sua inamovível verdade. • Recolher os axiomas dos dados dos sentidos e particulares, ascendendo contínua e gradualmente até alcançar, em último lugar, os princípios de máxima generalidade. (Verdadeiro caminho)

  25. NovumOrganum • “Não é pequena a diferença existente entre os ídolos da mente humana e as idéias da mente divina, ou seja, entre opiniões inúteis e as verdadeiras marcas e impressões gravadas por Deus nas criaturas. tais como de fato se encontram.”

  26. NovumOrganum • “De modo algum se pode admitir que os axiomas constituídos pela argumentação valham para a descoberta de novas verdades, pois a profundidade da natureza supera de muito o alcance do argumento.”

  27. NovumOrganum • Os ídolo denunciados por Bacon: A palavra “ídolo” emprega por Bacon dá a idéia de um falso deus ou falsa imagem do conhecimento que também produz e reproduz noções equivocadas da verdade.

  28. NovumOrganum • Os ídolos da tribo - fundados na própria natureza humana, na própria tribo ou espécie humana. É falsa a asserção de que os sentidos do homem são a medida das coisas. O intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas e, dessa forma, as distorce e corrompe.

  29. NovumOrganum • “Os ídolos da caverna são os dos homens enquanto indivíduos. Pois, cada um — além das aberrações próprias da natureza humana em geral tem uma caverna ou uma cova que intercepta e corrompe a luz da natureza [...]”

  30. NovumOrganum • “Há também os ídolos provenientes, de certa forma, do intercurso e da associação recíproca dos indivíduos do gênero humano entre si, a que chamamos de ídolos do foro devido ao comércio e consórcio entre os homens. “

  31. NovumOrganum • Ídolos do teatro: [...] ídolos que imigraram para o espírito dos homens por meio das diversas doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da demonstração.”

  32. NovumOrganum • Prejudicam o conhecimento: • Colocar o homem como medida • A bagagem cultural de cada um • Os problemas de comunicação e da argumentação • As idéias postas que circulam no mundo

  33. NovumOrganum • Algumas considerações de Francis Bacon

  34. NovumOrganum • “A melhor demonstração é de longe, a experiência, desde que se atenha rigorosamente ao experimento. Se procuramos aplicá-la a outros fatos tidos por semelhantes, a não ser que se proceda de forma correta e metódica, é falaciosa. Mas o modo de realizar experimentos hoje em uso é cego e estúpido.” (p.30)

  35. NovumOrganum • “[...] de toda essa filosofia dos gregos e todas as ciências particulares dela derivadas, durante o espaço de tantos anos, não há um único experimento de que se possa dizer que tenha contribuído para aliviar e melhorar a condição humana, que seja verdadeiramente aceitável e que se possa atribuir às especulações e às doutrinas da filosofia.” (p.33)

  36. NovumOrganum • “Ainda há outra causa grande e poderosa do pequeno progresso das ciências. E ei-la aqui: não é possível cumprir-se bem uma corrida quando não foi estabelecida e prefixada a meta a ser atingida. A verdadeira e legítima meta das ciências é a de dotar a vida humana de novos inventos e recursos.” (p. 38)

  37. NovumOrganum • Considerar as coisas em particular, e não vê-las em conjunto é um erro. O que em um experimento pode demonstrar apenas uma propriedade de um material, em outro pode alargar aquelas primeiras constatações e levar a outras.

  38. NovumOrganum • “Contudo, bem consideradas as coisas, a filosofia natural, depois da palavra de Deus, é a melhor medicina contra a superstição, e o alimento mais substancioso da fé. Por isso, a filosofia natural é justamente reputada como a mais fiel serva da religião, uma vez que uma (as Escrituras) torna manifesta a vontade de Deus, outra (a filosofia natural) o seu poder.”

  39. NovumOrganum • “Os que se dedicaram às ciências foram ou empíricos ou dogmáticos. Os empíricos, à maneira das formigas, acumulam e usam as provisões; os racionalistas, à maneira das aranhas, de si mesmos extraem o que lhes serve para a teia. A abelha representa a posição intermediária: recolhe a matéria-prima das flores do jardim e do campo e com seus próprios recursos a transforma e digere. Não é diferente o labor da verdadeira filosofia, que se não serve unicamente das forças da mente, nem tampouco se limita ao material fornecido pela história natural ou pelas artes mecânicas, conservado intato na memória. Mas ele deve ser modificado e elaborado pelo intelecto. Por isso muito se deve esperar da aliança estreita e sólida (ainda não levada a cabo) entre essas duas faculdades, a experimental e a racional.”

  40. NovumOrganum • “Deve-se buscar não apenas uma quantidade muito maior de experimentos, como também de gênero diferente dos que até agora nos têm ocupado. Mas é necessário, ainda, introduzir-se um método completamente novo [...]”

  41. NovumOrganum • “Com efeito, a indução que procede por simples enumeração é uma coisa pueril, leva a conclusões precárias, expõe-se ao perigo de uma instância que a contradiga. Em geral, conclui a partir de um número de fatos particulares muito menor que o necessário e que são também os de acesso mais fácil.”

  42. NovumOrganum • Do aforismo XI ao XX enfatiza que o método indutivo deveria ser orientado pelas tábuas da investigação (princípios metodológicos) que funcionariam como critérios essenciais no estudo do objeto ou fenômeno.

  43. NovumOrganum • · Tábua da presença ou afirmação levantamento de todos os casos em que o fenômeno/ problema aparece – desde que apresente as mesmas características;

  44. NovumOrganum • Exemplo: Calor • Instâncias conformes (convenientes) na natureza do calor • 1. Os raios do sol, sobretudo no verão e ao meio-dia. • 2. Os raios do sol refletidos e condensados, como entre • montes ou por muros e sobretudo sobre espelhos. • 3. Meteoros ígneos. • 4. Raios flamejantes.

  45. NovumOrganum • Tábua das ausências ou negação Verificação dos casos em que o fenômeno não ocorre;

  46. NovumOrganum Exemplo: • Instâncias em fenômenos próximos, privados da natureza do calor. Primeira instância negativa oposta à primeira instância afirmativa. • 1. Os raios da lua, das estrelas e dos cometas não trazem calor ao tato, mas, ao contrário, é no plenilúnio que se observam os frios mais rigorosos. Todavia, acredita-se que quando há conjunção entre o sol e as estrelas fixas maiores, ou quando delas está próximo, há aumento do calor solar; é o que ocorre quando o sol está no signo de Leão e nos dias de canícula.

  47. NovumOrganum • Tábua das graduações ou comparações Anotação dos diferentes graus de variação do fenômeno, descobrindo-se as correlações entre as modificações

  48. NovumOrganum • “Depois das tábuas de primeira citação, depois da rejeição ou exclusão e depois da primeira vindima, feita segundo aquelas tábuas, é necessário passar aos outros auxílios do intelecto na interpretação da natureza, bem como à indução verdadeira e perfeita.” (p. 113)

  49. NovumOrganum • Exemplo de instâncias que auxiliam o intelecto

  50. NovumOrganum • Instâncias Solitárias “[...] são aquelas instâncias que apresentam a natureza que se investiga, em coisas que nada têm em comum com outras, a não ser aquela natureza (...)”

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