1 / 95

Contabilidade Internacional

Contabilidade Internacional. Prof. Esp. Sandro Marcos. Aspectos Introdutórios. Desenvolvimento histórico da Contabilidade Brasil Lei da Reforma Bancária – Lei 4.595/64 / Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Mercado de Capitais – em desenvolvimento

anthea
Download Presentation

Contabilidade Internacional

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos

  2. Aspectos Introdutórios Desenvolvimento histórico da Contabilidade Brasil • Lei da Reforma Bancária – Lei 4.595/64 / Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. • Mercado de Capitais – em desenvolvimento O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

  3. Consequências: • Obrigatoriedade de demonstrações serem auditadas por auditores independentes. • Circular nº 179/72 (Banco Central do Brasil) • Influência da escola norte-americana de contabilidade. Com a Globalização foi necessário conhecer as práticas utilizadas por cada país e convertê-las para um mesmo padrão. Lei nº 11.638/07 Lei nº 6.404/76

  4. Desenvolvimento Econômico do País

  5. Fatos na história da Contabilidade no Brasil • 1993 - O CFC editou a Resolução 750 – Princípios fundamentais de Contabilidade. • 1996 - Proibição de qualquer tipo de indexação nas demonstrações financeiras.

  6. Ambiente Contábil no Brasil • Cursos de Contabilidade em nível Secundário – (Técnicos de Contabilidade) – Vinculação com “bookkeping” (escrituração). • 1946 – Passou a haver cursos de bacharelado em ciências contábeis (nível universitário). • 1972 – “princípios contábeis” – CFC OBS: Entretanto não havia definição dos princípios contábeis.

  7. 1981 – Resolução 530 – Pouco significado trouxe para profissão (contadores e auditores) As demonstrações financeiras estavam ou não de acordo com a legislação ou regulamentação vigente? • 1993 – Resolução 750 – definido 7 (sete) princípios – Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização Monetária, Competência e Prudência.

  8. Educação e contabilidade no Brasil Processo de adaptação. • Técnico de Contabilidade • Entendimento que o Contador é Responsável pela escrituração, e principalmente pelo Imposto de Renda. • Cursos de Mestrados e Doutorados não chegaram a absorver nem 1% dos graduados.

  9. Escola Italiana de Contabilidade • Em 1494 na cidade de Veneza, que Frei LuccaPacioli publica seu livro SummaArithemética, Geometria proportionietpropornalitá– (Obras que registram métodos das Partidas dobradas. • Dentro da Escola Italiana surgiram várias correntes de pensamento contábil, são elas o Contismo, o Personalismo, o Neocontismo, o Controlismo, o Aziendalismo e o Patrimonialismo.

  10. A decadência da Escola Italiana • O excesso de teoria e o fato de muitos autores buscarem provas da contabilidade como ciência deixou a desejar os processos práticos e objetivos, pois a contabilidade deveria acompanhar a evolução das sociedades. • Itália X Brasil – Prevalece a Escola Italiana até meados da Década de 70 ou até a vigência da Lei nº 6404/76.

  11. Empresas no Brasil • Existem basicamente dois grupos: • Sociedade Anônima – Lei nº 6.404/76 • Sociedade por quotas de responsabilidade limitada. • Responsabilidades – S/A Geral: • Publicar Demonstrações Financeiras • Conselho Fiscal • Transparência de seus atos

  12. Sociedades Anônimas de Capital Aberto. Publicar: • Balanço Patrimonial (BP) • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) • Demonstração das origens e aplicações de recursos OBS: Publicar Anualmente e remeter trimestralmente para BV e CVM

  13. Sociedades Anônimas de Capital Fechado. Publicar: • Balanço Patrimonial (BP) • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) • Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados (DLPA) • Demonstração das origens e aplicações de recursos OBS1: Publicar anualmente. OBS2: Somente para companhias com PL superior a R$ 1 milhão.

  14. Sociedades por quotas de responsabilidade limitada. • Não são obrigadas a publicar demonstrações financeiras. • Auditoria no Brasil – (Auditor independente) • Antes – Comprovação de no mínimo 5 (cinco) • anos mediante apresentação de documentos • contábeis auditados. • Depois – Exame de Qualificação técnica - CFC

  15. Discussões • A expressão “princípios contábeis” foi originariamente incluída na resolução CFC 321/72 e Circular 179/72 do Banco Central. Esses órgãos não definiram o que e quais eram os princípios contábeis. Como as empresas de auditoria independente emitiam o parecer sobre a adequação da posição financeira se não havia explicitamente uma definição do que e quais seriam os princípios contábeis?

  16. Diferenças Internacionais Prof. Esp. Sandro Marcos

  17. Diferenças Internacionais “A contabilidade, por ser uma ciência social aplicada, é fortemente influenciada pelo ambiente em que atua. De uma forma geral, valores culturais, tradição histórica, estrutura política, econômica e social acabam refletindo nas práticas contábeis de uma nação e, consequentemente, a evolução das mesmas pode estar vinculada ao nível de desenvolvimento econômico de cada país”. Jorge Katsunami

  18. Linguagem “dos negócios”

  19. A Procura da Contabilidade • Busca de Informações – econômico-financeira • Avaliação de Risco • Performance empresarial Consequência1: A apresentação dos relatórios contábeis passa a ser um instrumento de grande valor para os investidores. Consequência2: Investidores desejam mensurar a conveniência e oportunidade para caracterizar seus negócios.

  20. Fatos Importantes • A importância da Contabilidade Ultrapassou as fronteiras; Consequência – deixou de ter sua utilidade limitada no campo doméstico. (globalização) • Homogênea x Não Homogênea ? Não é Homogênea em termos internacionais. Consequência – Cada país tem suas práticas contábeis próprias, dificultando sua compreensão devido à falta de uniformidade. • Busca de Critérios consentâneos (unanimidade) - é o processo de harmonização contábil internacional.

  21. Classificação dos Sistemas Contábeis • Ambiente em que atua; “O número de tentativas que têm sido feitas para classificar sistemas contábeis nacionais é o mesmo esforço que os biólogos tentam fazer para classificar fauna e flora”. Nobes e Parker • Deve-se registrar um entendimento preliminar de que a contabilidade teve seu início e desenvolvimento na Europa.

  22. De forma geral, a maioria dos autores destaca dois grupos distintos: o modelo Anglo-Saxão e o modelo Continental. • Autores: Nobes – 1993 Belkaoui - 2000

  23. Modelo Anglo-Saxão: Grã-Bretanha (Incluindo Inglaterra, País de Gales, Irlanda e Escócia), Austrália Nova Zelândia, Estados Unidos da América, Canadá, Malásia, Índia, África do Sul e Cingapura. • Modelo Continental: França, Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Espanha, países comunistas (Europa Oriental), países da América do Sul

  24. Característica predominante do modelo Anglo-Saxão • existência de uma profissão contábil forte e atuante; • sólido mercado de capitais, como fonte de captação de recursos; • pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; e • as demonstrações financeiras buscam atender, em primeiro lugar, os investidores.

  25. Característica predominante do modelo Continental • profissão contábil fraca e pouco atuante; • forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis, notadamente a de natureza fiscal; • as demonstrações buscam atender primeiramente os credores e o Governo em vez dos investidores; e • importância de bancos e outras instituições financeiras (inclusive governamentais) em vez de recursos provenientes do mercado de capitais como fonte de captação pelas empresas.

  26. OBS: A classificação de um país como integrante de um dos dois modelos é discutível, como por exemplo o JAPÃO, que segundo alguns autores , segue filosoficamente o modelo anglo-saxão. OBS: Outros países como a Holanda, bem como países escandinavos, têm “luz própria”, não sendo classificáveis em um ou outro grupo.

  27. Classificação de Nobes - 1983 • Contempla apenas países desenvolvidos • Denominados como “MICRO” ou “MACRO”, correspondem, na realidade, à divisão já mencionada de “modelo anglo-saxão” e “modelo continental” • Embora EUA e Grã-Bretanha serem distintas estão mais próximas do que as subclasses da visão Macro. Ex: França – baseia-se em uma estrutura de Plano Geral de Contas. Alemanha e o Japão – baseia-se em Lei Suécia – Controle econômico Governamental

  28. Classificação de Belkaoui - 2000 • Apresenta a classificação dos países baseada em 10 (dez) grupos, adotando quatro elementos de diferenciação: • Estágio de desenvolvimento econômico • Complexidade empresarial • Economia planificada ou de mercado; e • Credibilidade na legislação.

  29. Os 10 (dez) grupos são: • EUA – CANADÁ– HOLANDA – caracteriza-se por desenvolvida atividade industrial, moeda estável e forte orientação para inovações empresarias. Muitas companhias têm sua matriz nesses países; • AUSTRÁLIA E COMUNIDADE BRITÂNICA(EXCETO CANADÁ) – Legislação comercial segue uma linha traçada pelo país-mãe. As atividades empresariais são atualmente desenvolvidas, mas usualmente tradicionais;

  30. ALEMANHA – JAPÃO – são países que tiveram crescimento econômico fantástico após a 2ª Guerra Mundial. Ambos sofreram influências externas (principalmente dos EUA). Estabilidade da moeda e também nos campos social e político; • EUROPA CONTINENTAL (EXCETO ALEMANHA, HOLANDA E PAÍSES ESCANDINAVOS) – há forte apoio governamental na iniciativa privada. A propriedade privada e o lucro não são necessariamente a base da orientação empresarial econômica;

  31. PAÍSES ESCANDINAVOS – são países economicamente desenvolvidos com baixa taxa de crescimento e de atividades empresariais. O governo tem controle sobre a legislação social. Estabilidade no crescimento populacional e os países integrantes apresentam comportamento bastante similar;

  32. ISRAEL – MÉXICO – são países que alcançaram sucesso em termos de rápido crescimento econômico com uma presença significativa do governo nas atividades empresariais; • AMÉRICA DO SUL – são países de economia subdesenvolvida, com problemas na área social e educacional. Atividade agrícola é predominante. Ainda existem países com forte controle militar. A moeda é fraca e a população tende a ser crescente;

  33. ÁFRICA (EXCETO ÁFRICA DO SUL) – a maior parte dos países africanos se encontra ainda em estágio pouco avançado de civilização. Pouca atividade empresarial predominante; • NAÇÕES DESENVOLVIDAS DO ORIENTE MÉDIO – conceitos modernos e ética dos negócios têm origens no Ocidente e frequentemente conflitam com cultura oriental. O desenvolvimento mais rápido se verificou nos países neutros da OPEP; • PAÍSES COMUNISTAS – são países de completo controle do governo central e, portanto, classificáveis separadamente.

  34. Similaridades dos autores • A classificação dos países em 10 grupos, apresentada por Belkaoui, mostra similaridade com o estudo desenvolvido por Nobes, principalmente no que concerne aos países desenvolvidos, ao contemplar nos quatro primeiros grupos os países que já integravam os dois modelos anteriormente citados (Anglo-Saxão e Continental), com uma pequena diferença: a Holanda integrando o mesmo grupo dos EUA e o Canadá

  35. Classificação de Doupnik e Salter - 1993 • Doupnik e Salter aplicaram testes estatístico voltados para análise do nível de evidenciação (disclosure) e dos critérios de mensuração em 50 (cinquenta) países. • O estudo mostrou que a classificação em dois blocos (micro e macro) já citados foi também identificada, dando suporte ao estudo anterior de Nobes.

  36. GRUPOS • MICROGRUPO: Grupo 1: Austrália, Botsuana, Hong Kong, Irlanda, Jamaica, Luxemburgo, Malásia, Namíbia, Holanda, Antilhas Holandesas, Nova Guiné, África do Sul, Singapura, SriLanka, Taiwan, Trinidad e Tobago, Grã Bretanha, Zâmbia e Zimbábue.

  37. MICROGRUPO: Grupo 2: Bermudas, Canadá, Estados Unidos da América e Israel. • MACROGRUPO: Grupo 3: Costa Rica Grupo 4: Argentina, Brasil, Chile e México Grupo 5: Colômbia, Dinamarca, França, Itália, Noruega, Portugal, Espanha. Grupo 6: Finlândia e Suécia

  38. Grupo 7: Bélgica, Libéria, Panamá, Arábia Saudita, Egito, Tailândia e UAE Grupo 8: Alemanha Grupo 9: Japão SIMILARIDADES Os estudos de Doupnik e Salterapresenta similaridades com estudos anteriores, pois um destaque está relacionado a Grã-Bretanha com suas colônias e as fortes influências dos EUA.

  39. Classificação de Saudagaran - 2004 Saudagaran destaca algumas surpresas: • Japão e Alemanha em Grupos separados; • Holanda (usualmente à parte ou junto com EUA), integrando o grupo liderado pela Grã-Bretanha; • Colômbia no mesmo grupo de França, Itália e Espanha; • Bélgica no mesmo grupo da Arábia Saudita • Filipinas (com influência norte-americana) no mesmo grupo de Grã-Bretanha.

  40. PARTICULARIDADES DO BRASIL Forte vinculação da Europa Continental. Características: • Influência Governamental na edição de normas contábeis • Pouca valorização da profissão contábil • Educação na área contábil ainda duvidosa

  41. TEÓRICOS – CONTABILIDADE INTERNACIONAL CAUSAS DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS

  42. Financial Reporting • Vigência da Lei 6.404/76 • Esforços da CVM – adaptação das normas contábeis internacionais • Disseminação do ensino da contabilidade baseada na escola norte-americana • Possível criação de um Comitê de Procedimentos revelam que mudanças podem ocorrer no futuro.

  43. Questionamentos? • É possível comparar e classificar sistemas contábeis distintos de cada um dos países e agrupá-los? Cada país tem sua estrutura econômico-social-cultural Cada país tem sua estrutura empresarial e o mercado (ações ou crédito bancário), multinacional (ou não) etc.

  44. Causas das diferenças internacionais • Início dos estudos sobre Contabilidade Internacional – Linha divisória por volta de 1950 – 1960. Término da Segunda Guerra Mundial. • Cada país tem seu conjunto de leis, regras, filosofias, procedimentos, objetivos.

  45. Walton (2003) apresenta interessante comparação para explicar as causas das diferenças internacionais A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes significados: na Alemanha, tudo é proibido a menos que esteja explicitamente permitido na lei, enquanto que na Inglaterra tudo é permitido a menos que esteja explicitamente proibido na lei. No Irã, por outro lado, tudo é proibido mesmo que esteja permitido na lei enquanto que na Itália tudo é permitido, especialmente se é proibido.

  46. Resolução CFC Nº 1.055/05 Cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC), e dá outras providências. Considerando que a importância crescente da contabilidade levou à tendência mundial de se contar, no processo de emissão de pronunciamentos contábeis, com a participação não só dos Contadores preparados das informações dessa natureza e dos seus Auditores Independentes, mas também com a dos usuários dessas informações, como os profissionais de investimentos e órgãos reguladores, dos que fiscalizam esse processo e dos que pesquisam e estudam, academicamente, a Ciência Contábil;

  47. B. Elliot e J. Elliot (2002) - destacam como razões para diferenças no financial reporting • Característica do sistema legal nacional; • A maneira como as empresas obtêm seus recursos financeiros (se mercado acionário, ou credores bancários); • O relacionamento entre o Fisco e a Contabilidade; • A influência e o status da profissão contábil; • Nível de desenvolvimento da teoria da contabilidade; • Acidentes da história (2ª Guerra Mundial – ocupação de países e sua influência); e • Linguagem (forma de comunicação, onde algumas línguas são comparativamente mais conhecidas que outras).

  48. Saudagaran (2004) preconiza (ACONSELHA) que a contabilidade é produto de uma complexa interação de fatores sociais, econômicos e institucionais de um país. Fatores de Modelação para o desenvolvimento contábil: • O tipo de mercado de capitais; • O tipo de regimes ou critérios de estrutura e apresentação de demonstrações contábeis; • O tipo de empresas; • O tipo de sistema legal; • O nível de exigência; • Status ou amadurecimento da profissão contábil; • Existência de um arcabouço teórico e conceitual; e • Qualidade da educação contábil

  49. Radebaugh e Gray (1993) – Destacam 14 diferentes razões que provocam diferenças internacionais: • Estrutura das empresas; • Fatores internacionais; • Cultura; • Regulamentação da estrutura contábil; • Sistema legal; • Inflação; • Crescimento e desenvolvimento econômico; • Ambiente social; • Nível de atividade empresarial; • Mercado financeiro e de capitais; • Tributação;

  50. Profissão contábil; • Educação e pesquisa na área contábil; e • Sistema político. Belkaoui- identifica 4 elementos responsáveis pela diferenciação • Nível de desenvolvimento econômico • Nível de complexidade da atividade empresarial; • Sistema político (se de controle centralizado ou economia de mercado) vigente no país; e • Sistema legal (se common-law ou code-law) vigente no país.

More Related