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Ética na pesquisa: Sistema CEP-CONEP

Pro Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa Comitê de Ética em Pesquisa. Ética na pesquisa: Sistema CEP-CONEP. Considerando a Constituição Brasileira de 1998. CONSTITUICÃDDE 1988. Código Nürenberg. 196/1996 SISTEMA CEPs. Direitos do Homem. Estatuto do Idoso. Código do Consumidor.

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Ética na pesquisa: Sistema CEP-CONEP

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Presentation Transcript


  1. Pro Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa Comitê de Ética em Pesquisa Ética na pesquisa: Sistema CEP-CONEP

  2. Considerando a Constituição Brasileira de 1998 CONSTITUICÃDDE 1988 Código Nürenberg 196/1996 SISTEMA CEPs Direitos do Homem Estatuto do Idoso Código do Consumidor Declaração de Helsinki Estatuto da criança e Adolescente

  3. Res 196/96 • A presente Resolução fundamenta-se nos principais documentos internacionais que emanaram declarações e diretrizes sobre pesquisas que envolvem seres humanos: • o Código de Nuremberg, • a Declaração dos Direitos do Homem, • a Declaração de Helsinque , • o Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU,1966, aprovado pelo Congresso Nacional Brasileiro em 1992), • as Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos (CIOMS/OMS 1982 e 1993) e as Diretrizes Internacionais para Revisão Ética de Estudos Epidemiológicos (CIOMS, 1991).

  4. Res 196/96 • Cumpre as disposições da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e da Legislação brasileira correlata: • Código de Direitos do Consumidor, • Código Civil e Código Penal, • Estatuto da Criança e do Adolescente, • Lei Orgânica da Saúde 8.080, de 19/09/90 (dispõe sobre as condições de atenção à saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes), • Lei 8.142, de 28/12/90 (participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde), • Decreto 99.438, de 07/08/90 (organização e atribuições do Conselho Nacional de Saúde),

  5. Os fundamentos éticos e bioéticos: • Na Resolução 196/96 • Na Resolução 251/97 • Na Resolução 292/99 • Na Resolução 303/00 • Na Resolução 304/04 • Na Resolução 340/05 • Na Resolução 346/05 • Na Resolução 347/05

  6. O Sistema brasileiro de Ética em Pesquisa • Organização e Composição • Atribuições • Da Comissão Nacional CONEP • Dos Comitês Locais de Ética em Pesquisa (CEPs)

  7. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Comitê 4 Comitês …448 Comitê 1 Comitê 2 Comitê 3

  8. Organização e composição • Formado pelos Comitês de Ética em Pesquisa e pela Comissão Nacional. • Em junho de 2010 eram 592 Comitês em todo o país, os quais têm uma média de onze membros – total de mais de 6 mil pessoas trabalhando em geral voluntariamente ou dedicando parte de seu tempo de trabalho nas instituições;

  9. Organização e composição • A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) é formada por 13 membros efetivos e 13 suplentes sendo: • 6 definidos em sorteio a partir de listas indicativas dos Comitês locais; • 7 indicados pelo Conselho Nacional de Saúde.

  10. Organização e composição • Perfil dos membros da CONEP: • Formação multi e transdisciplinar; • 5 com destacado conhecimento na ética em pesquisa e na saúde; • 8 oriundos de áreas como o direito, teologia, ciências sociais e outras com destaque nacional; • Dentre os 13 efetivos um deve ter conhecimento de gestão em saúde.

  11. Atribuições básicas • Da Comissão Nacional: • Revisar os protocolos de pesquisa já previamente analisados nos CEPs quando se tratar de áreas especiais; • Rever, proibir ou interromper pesquisas contrárias as normas e valores éticos; • Divulgar normas éticas e assessorar orgãos governamentais; • Registrar os CEPs; • Papel educativo e consultivo.

  12. Atribuições básicas • Dos Comitês: • Revisar os protocolos de pesquisa já previamente analisados por relator(es) e dar um parecer sobre a eticidade das pesquisas e redigir um parecer consubstanciado; • Manter a guarda confidencial dos dados; • Receber denúncias pelos sujeitos e tomar providências; • Papel educativo e consultivo.

  13. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Na abordagem de um caso em Ética Aplicada à Pesquisa inúmeros pontos podem ser utilizados, envolvendo aspectos legais, morais e éticos. • Aspectos LegaisQuando da elaboração de um estudo de caso ou parecer sobre um projeto de pesquisa deve ser sempre verificada a sua adequação às leis, normas e diretrizes vigentes. (Resolução 196/96 CNS, lei arouca). Vale ressaltar que inúmeros outros textos legais impõem restrições e estabelecem requisitos mínimos à realização de projetos de pesquisa em áreas específicas.

  14. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Aspectos MoraisOs cientistas têm deveres institucionais, sociais e profissionais. Os deveres institucionais básicos são: a honestidade; a sinceridade; a competência; a aplicação; a lealdade e a discrição. Os deveres sociais são a veracidade, a não-maleficência e a justiça. Por fim, os deveres profissionais são pesquisar adequada e independente, além de buscar aprimorar e promover o respeito à sua profissão .

  15. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Os cientistas não devem fazer pesquisas que possam causar riscos não justificados às pessoas envolvidas; violar as normas do consentimento informado; converter recursos públicos em benefícios pessoais; prejudicar seriamente o meio ambiente ou conter erros previssíveis ou evitáveis .

  16. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Aspectos ÉticosNa pesquisa em saúde inúmeras situações podem ser caracterizadas como sendo geradoras de dilemas éticos. Os aspectos éticos aplicados à pesquisa em saúde podem ser abordados por quatro diferentes perspectivas: • envolvimento de seres humanos; • uso de animais; • relação com outros pesquisadores e • relação com a sociedade .

  17. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Pesquisa em Seres HumanosQuando seres humanos são utilizados em pesquisas devem ser sempre preservados os princípios bioéticos fundamentais • O respeito ao indivíduo pesquisado se materializa no processo de obtenção do consentimento informado. • A criteriosa avaliação da relação risco/benefício tem como base o princípio da beneficência. • A seleção dos indivíduos a serem pesquisados, por sua vez, deve ter sempre presente o critério da justiça. Desta forma, não devem ser segregados grupos ou pessoas.

  18. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Relação com outros PesquisadoresA relação com outros pesquisadores envolve as questões de autoria e de fraudes, que, algumas vezes, são bastante complexas de serem resolvidas. O estabelecimento da autoria dos trabalhos realizados envolve aspectos relativos a lealdade, honestidade, justiça e autonomia. A fraude ocorre quando a honestidade e a veracidade são deixadas de lado por alguns dos participantes do projeto.

  19. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • Relação com a SociedadeA relação da pesquisa com a sociedade pode ser abordada tanto nos aspectos relativos à: • proteção dos indivíduos (sujeitos da pesquisa, pesquisadores e trabalhadores envolvidos), • à divulgação de resultados e como na avaliação do retorno social da mesma. • A proteção aos indivíduos é o aspecto mais comumente abordado. Todas as pesquisas em saúde devem ser avaliadas, previamente, por CEP que possibilitam salvaguardar os interesses da sociedade como um todo e dos indivíduos em particular.

  20. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • A divulgação dos resultados da pesquisa é uma forma da sociedade poder participar dos benefícios dos conhecimentos gerados. • Uma importante questão é a de verificar se não existe conflito de interesses entre os membros da equipe de pesquisadores. • Outro aspecto importante da divulgação é o que diz respeito à liberação de informações à imprensa leiga antes de que a comunidade científica possa ter tido acesso aos resultados da pesquisa e tempo para criticá-los.

  21. Roteiro para Abordagem de Casos em Ética Aplicada à Pesquisa • O retorno social da pesquisa talvez seja o aspecto que gere maior dificuldade em ser avaliado. Os interesses podem ser imediatos, a médio ou longo prazo, com repercussões restritas a um grupo ou abrangentes ao todo da sociedade. O importante é tentar verificar quais os benefícios que esta pesquisa irá gerar.

  22. Res 196/96 • II - TERMOS E DEFINIÇÕES. A presente Resolução, adota no seu âmbito as seguintes definições: •  II.2 - Pesquisa envolvendo seres humanos - pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais. •  II.8 - Risco da pesquisa - possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente.

  23. Res 196/96 • II - TERMOS E DEFINIÇÕES. A presente Resolução, adota no seu âmbito as seguintes definições: • II.15 - Vulnerabilidade - refere-se a estado de pessoas ou grupos , que por quaisquer razões ou motivos, tenham a sua capacidade de autodeterminação reduzida, sobretudo no que se refere ao consentimento livre e esclarecido. •  II.16 - Incapacidade - Refere-se ao possível sujeito da pesquisa que não tenha capacidade civil para dar o seu consentimento livre e esclarecido, devendo ser assistido ou representado, de acordo com a legislação brasileira vigente.

  24. Res 196/96 •  III - ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS •  As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender às exigências éticas e científicas fundamentais. III.1 - A eticidade da pesquisa implica em: a) consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes ( autonomia). Neste sentido, a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre tratá-lo em sua dignidade, respeitá-lo em sua autonomia e defendê-lo em sua vulnerabilidade;

  25. Res 196/96 •  b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos ( beneficência), comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; •  c) garantia de que danos previsíveis serão evitados ( não maleficência); •  d) relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa e minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária ( justiça e eqüidade).

  26. Res 196/96 • III.2 - Todo procedimento de qualquer natureza envolvendo o ser humano, cuja aceitação não esteja ainda consagrada na literatura científica, será considerado como pesquisa e, portanto, deverá obedecer às diretrizes da presente Resolução. Os procedimentos referidos incluem entre outros, os de natureza instrumental, ambiental, nutricional, educacional, sociológica, econômica, física, psíquica ou biológica, sejam eles farmacológicos, clínicos ou cirúrgicos e de finalidade preventiva, diagnóstica ou terapêutica.

  27. Res 196/96 • III.3 - A pesquisa em qualquer área do conhecimento, envolvendo seres humanos deverá observar as seguintes exigências: • a) ser adequada aos princípios científicos que a justifiquem e com possibilidades concretas de responder a incertezas; •  c) ser realizada somente quando o conhecimento que se pretende obter não possa ser obtido por outro meio; •  d) prevalecer sempre as probabilidade dos benefícios esperados sobre os riscos previsíveis;

  28. Res 196/96 • e) obedecer a metodologia adequada. Se houver necessidade de distribuição aleatória dos sujeitos da pesquisa em grupos experimentais e de controle, assegurar que, a priori, não seja possível estabelecer as vantagens de um procedimento sobre outro através de revisão de literatura, métodos observacionais ou métodos que não envolvam seres humanos; • g) contar com o consentimento livre e esclarecido do sujeito da pesquisa e/ou seu representante legal; • h) contar com os recursos humanos e materiais necessários que garantam o bem-estar do sujeito da pesquisa, devendo ainda haver adequação entre a competência do pesquisador e o projeto proposto;

  29. Res 196/96 • i) prever procedimentos que assegurem a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização, garantindo a não utilização das informações em prejuízo das pessoas e/ou das comunidades, inclusive em termos de auto-estima, de prestígio e/ou econômico-financeiro; • j) ser desenvolvida preferencialmente em indivíduos com autonomia plena. Indivíduos ou grupos vulneráveis não devem ser sujeitos de pesquisa quando a informação desejada possa ser obtida através de sujeitos com plena autonomia, a menos que a investigação possa trazer benefícios diretos aos vulneráveis. Nestes casos, o direito dos indivíduos ou grupos que queiram participar da pesquisa deve ser assegurado, desde que seja garantida a proteção à sua vulnerabilidade e incapacidade legalmente definida;

  30. Res 196/96 •  l) respeitar sempre os valores culturais, sociais, morais, religiosos e éticos, bem como os hábitos e costumes quando as pesquisas envolverem comunidades; •  m) garantir que as pesquisas em comunidades, sempre que possível, traduzir-se-ão em benefícios cujos efeitos continuem a se fazer sentir após sua conclusão. O projeto deve analisar as necessidades de cada um dos membros da comunidade e analisar as diferenças presentes entre eles, explicitando como será assegurado o respeito às mesmas;

  31. Res 196/96 •  p) assegurar aos sujeitos da pesquisa os benefícios resultantes do projeto, seja em termos de retorno social, acesso aos procedimentos, produtos ou agentes da pesquisa; •  q) assegurar aos sujeitos da pesquisa as condições de acompanhamento, tratamento ou de orientação, conforme o caso, nas pesquisas de rastreamento; demonstrar a preponderância de benefícios sobre riscos e custos; • r) assegurar a inexistência de conflito de interesses entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa ou patrocinador do projeto;

  32. Res 196/96 • IV - CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO •  O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. •  IV.1 - Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem acessível

  33. Res 196/96 • IV.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar: • a) em pesquisas envolvendo crianças e adolescentes, portadores de perturbação ou doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição em suas capacidades de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, através dos representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade;

  34. Res 196/96 • V - RISCOS E BENEFÍCIOS •  Considera-se que toda pesquisa envolvendo seres humanos envolve risco. O dano eventual poderá ser imediato ou tardio, comprometendo o indivíduo ou a coletividade. •  V.1 - Não obstante os riscos potenciais, as pesquisas envolvendo seres humanos serão admissíveis quando: • a) oferecerem elevada possibilidade de gerar conhecimento para entender, prevenir ou aliviar um problema que afete o bem-estar dos sujeitos da pesquisa e de outros indivíduos; b) o risco se justifique pela importância do benefício esperado; c) o benefício seja maior, ou no mínimo igual, a outras alternativas já estabelecidas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.

  35. Res 196/96 • VII.14 - Atuação do CEP: • a revisão ética de toda e qualquer proposta de pesquisa envolvendo seres humanos não poderá ser dissociada da sua análise científica. Pesquisa que não se faça acompanhar do respectivo protocolo não deve ser analisada pelo Comitê.

  36. Encaminhamento ao CEP • O protocolo de pesquisa a ser encaminhado ao comitê consiste de vários documentos que não coincidem unicamente com o próprio projeto de pesquisa. • Quais projetos? • Quem é o responsável?

  37. Encaminhamento ao CEP • Inclui entre outros documentos a folha de rosto preenchida no SISNEP, • o projeto, o orçamento detalhado, • o termo de consentimento Livre e esclarecido • o termo de confidencialidade. • Relatório de registro no GAP (Gabinete de Projetos - Folha Projetos na Íntegra). • Cópia digital do PROJETO NA ÍNTEGRA gravado em CD.

  38. Links • www.ufsm.br/cep - pagina do CEP UFSM • conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html - pagina da CONEP • www.bioetica.ufrgs.br – pagina Prof. Goldim • portal2.saude.gov.br/sisnep/logon.cfm – pagina do SISNEP

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