160 likes | 369 Views
Humanismo (1434-1527). Idade Média x Renascimento Política, Economia e Sociedade Feudalismo x Mercantilismo Nobreza x Burguesia Cavalaria x Marinha Vida Cultural Religião x Ciência Espiritualismo x Materialismo Teocentrismo x Antropocentrismo. Liberdade intelectual abala teocentrismo:
E N D
Humanismo(1434-1527) • Idade Média x Renascimento • Política, Economia e Sociedade • Feudalismo x Mercantilismo • Nobreza x Burguesia • Cavalaria x Marinha • Vida Cultural • Religião x Ciência • Espiritualismo x Materialismo • Teocentrismo x Antropocentrismo
Liberdade intelectual abala teocentrismo: • Matéria deve ser desprezada; • O reino da matéria é a natureza; • Homem deve lutar contra natureza corpórea; • Humanistas adotam outra visão de mundo: • Natureza como testemunho; • Razão, iniciativa, capacidade de ação sobre a natureza; • E a história, poder de construção de seu próprio destino.
Um mundo em mudança: • Surgimento da Burguesia; • Itália (Séc. XIII); • Desenvolvimento das cidades-estado; • Riqueza: o capital obtido pelo comércio (terra); • Camponeses atraídos pela prosperidade; • Camponeses=pequenos mercadores=burgueses; • O Humanismo alcançou plena maturidade no Renascimento. • A revolução de Johann Gutenberg: A Prensa. • (Por volta de 1450)
1) Na Europa, a Partir do Século XI, o Comércio e As cidades cresceram 4) Essas mudanças inspiraram novos valores, ideias e atitudes 2) A burguesia Se fortaleceu 3) Ocorreu a aliança do rei com a burguesia
O período humanista na Literatura • O Humanismo: • É a fase de transição entre o final da Idade Média e o Renascimento; • Influência de Dante Alighieri e Francesco Petrarca. • (Poetas italianos) • Na Literatura, inicia-se em Portugal quando: • Fernão Lopes é nomeado , em 1434 como guarda-mor da Torre do Tombo (diretor dos arquivos históricos); • E termina em 1527, ocasião em que o escritor português Sá de Miranda chega dá Itália trazendo consigo o decassílabo (“medida nova”).
Três aspectos do Humanismo literário • Na Literatura portuguesa do século XV e início do XVI (período humanista), registram-se três tipos de produção: • A crônica histórica de Fernão Lopes; • A poesia palaciana; (Música X Poema escrito) • O teatro popular de Gil Vicente
Quem foi Fernão Lopes? • Fernão Lopes era um “cronista” e um cronista , naquela época, queria dizer “historiador”. • Em 1418 ou 1434, D. Duarte, rei de Portugal, nomeou-o para “poer em caronica” (colocar em ordem cronológica) “as coisas do reino e do rei que em Portugal existiram”. • Pesquisou, buscou documentos em todos os lugares do país, por isso Fernão Lopes é hoje conhecido como “o pai da História portuguesa”.
Suas crônicas mais importantes • Fernão Lopes é autor das seguintes crônicas (livros de História): • Crônica d’ El-Rei D. Pedro, o cru (cruel ou crudelíssimo); • Crônica d’ El-Rei D. Fernando • Crônica d’ El-rei D. João I O rei português D. Fernando
O estilo de Fernão Lopes • 1.Em suas crônicas, pode-se observar a fusão do estilo literário ao histórico; • 2. Soube conduzir suas crônicas de modo a mostrar o rei, a corte; mas o povo (“arraia-miúda” ) também aparecia em suas crônicas; • 3. Seu estilo literário é saborosamente palpitante e muito vivo, descrevendo os acontecimentos como se estivesse presente; • 4.Usou linguagem simples, coloquial.
O teatro popular de Gil Vicente • Como era o teatro anterior a Gil Vicente? • Antes que Gil Vicente escrevesse sua primeira peça ,em 1502, existia em Portugal um teatro que se reconhece como religioso ou sacro, feito nas igrejas e representado em comemorações muito especiais do calendário católico, na Páscoa ou Natal. • Eram os autos chamados mistérios e milagres feitos pelo clero, histórias de santos e do próprio Cristo. • Representados dentro das igrejas, aos poucos ganhavam a rua como cenário; embora aparentemente, por isso, se tornassem populares tais peças, tinham intenção puramente doutrinária.
Quem era Gil Vicente? • Animador das festas , ourives... tudo se perde no tempo. A única coisa certa sobre ele é que freqüentava a corte. Veja por que: nas indicações que oferece na abertura de sua primeira peça , Gil Vicente conta que, ao entrar no quarto da rainha, no dia 7 de junho de 1502, para saudar o nascimento de D. João III, a rainha-mãe, que se encontrava ao lado da cama rezando, espantada com o que via, saudou-o com as seguintes palavras: “A que vindes, Mestre Gil?”
O que eram os “autos”? • Autos são peças teatrais escritas em versos geralmente redondilhos (maiores e menores) em qualquer tempo; • Sua origem é medieval; • Sob esta designação se encontram todas as peças medievais de caráter religioso principalmente. • O teatro, desde os gregos, era escrito em versos e, ainda em nosso tempo, é possível encontrar autos. • Você deve se lembrar de alguns: • Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, poeta modernista brasileiro; • O auto da compadecida, de Ariano Suassuna.