1 / 34

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. Profa. Ms. Luciana Gomes Almeida de Souza. Introdução. Teoria das Representações Sociais (RS) seria utópica ? Inacabada? Várias críticas de diversos autores... Importância na  Social: Novas formas de entender o que as pessoas fazem e o porque fazem

Download Presentation

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS Profa. Ms. Luciana Gomes Almeida de Souza

  2. Introdução • Teoria das Representações Sociais (RS) seria utópica? Inacabada? • Várias críticas de diversos autores... • Importância na  Social: • Novas formas de entender o que as pessoas fazem e o porque fazem • Nasceu com os estudos de Serge Moscovici (psicólogo social francês nascido em 1928).

  3. Raízes: • Sociologia • Antropologia • Durkheim e Lévi Bruhl (Representação Coletiva) • Teoria da Linguagem de Saussure • Representações Infantis de Piaget • Desenvolvimento Cultural de Vygotsky • Pode se enquadrar no que chamamos de  Social Sociológica pois estuda as manifestações de grupos de indivíduos preponderando sobre o individual;

  4. RS dos grupos populares sobre a Psicanálise • Como indivíduos de camadas populares entendiam a psicanálise, construindo um saber coletivo e particular sobre a teoria que influenciaria praticamente o seu dia-a-dia;

  5. QUEM SERIA FREUD... • O grande solucionador dos problemas? • Louco ? • Pervertido sexual? COMO A SUA TEORIA INTERFERE NA MINHA VIDA ? • Traumas? • Crianças X Sexo? • Inconsciente?

  6. Brasil – início dos estudos na déc 70 coincidindo com a crise da  Social; • 3 níveis • Fenomenológico: obj de pesquisa; • Teórico: definições; • Metateórico: discussões teóricas; • Moscovici (1981): RS são o conjunto de proposições e explicações originada no cotidiano no curso das comunicações interpessoais  mitos e crenças  senso comum;

  7. Denise Jodelet (1989): RS se constituem nas forma de conhecimento socialmente elaboradas e partilhado com visão prática, construindo uma realidade comum; • Guareschi (1996): RS possuem elementos dinâmicos e explicativos, portanto sociais.

  8. Conceitos de rs • Interligação entre cognição, afeto e ação; • SENTIDO SIMBÓLICO • 1. representa objeto; • 2. é imagem e tem capacidade de alterar sensação, percepção e conceito; • 3. simbólico significante; • 4. poder ativo e construtivo; • 5. caráter autônomo e generativo.

  9. Por que estudar rs? • Como um grupo constrói um conjunto de saberes que expressam sua identidade? • Visa descrição de uma realidade; • Poder mobilizador e explicativo; • Por que temos certas práticas comuns; • Envolvimento afetivo, simbólico, mítico, religioso; • Abrange diversos conceitos (atitudes, opiniões e imagens); • Poder explanatóro – aprofunda compreensão do fenômeno; • ELEMENTO SOCIAL OBRIGATÓRIO

  10. Por que criamos rs? • Não familiar  familiar:  angústia pelo desconhecido

  11. Como criamos rs? • Pensamentos • UNIVERSOS REIFICADOS (UR) – ciências, objetividades, teorias abstratas; • UNIVERSOS CONSENSUAIS (UC) – senso comum; • UC: nenhum indivíduo é melhor que o outro! • UR: existem classes papéis e jogos de poder!

  12. Como criamos rs? • O não familiar é difundido muitas vezes pela mídia • Deve passar de UR  UC • 2 processos básicos: • ANCORAGEM • OBJETIVAÇÃO

  13. ancoragem • Encontrar um lugar, classificar o ameaçador; • Quando o objeto é classificado, adquire características desta categoria, sob pena de não ser decodificado; • O que é AIDS? • O que é se gay? • O que é loucura? • Preciso tomar vacina? • O que é deficiência? • Quem precisa de psicólogo?

  14. ancoragem Idéias sobre ter AIDS

  15. ancoragem Idéias sobre ser homossexual

  16. Ancoragem • O que é loucura? • Pesquisa: Louco = Maloqueiro!

  17. Ancoragem: Idéias sobre a Loucura

  18. Ancoragem: Idéias sobre ser herói

  19. Ancoragem

  20. Ser Negro Ser Professora

  21. Ancoragem

  22. Objetivação • Tornar concreto, visível, real; • Aliar um conceito a uma imagem; • Deixar de ser signo e passar a realidade • Deus = Pai •  Padrasto

  23. Objetivação Imagem de Jesus Cristo = salvador = homem bonito nos padrões ideais (loiro, alto, olhos claros, face gentil)

  24. Objetivação Imagens sobre o Demônio / Inferno

  25. Objetivação Imagens de surtos de loucura ou ataques epilépticos

  26. objetivação Imagem da psicoterapia associada à confissão e o psicólogo como padre

  27. “IMAGENS” FEITAS PELO SENSO COMUM OU ATÉ MESMO PELOS PSICÓLOGOS SOBRE OS CONCEITOS TRABALHADOS EM PSICOLOGIA Psicólogo... não adoece, somatiza. Psicólogo não estuda, sublima. Psicólogo não fofoca, transfere. Psicólogo não conversa, pontua. Psicólogo não fala, verbaliza. Psicólogo não transa, libera libido. Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo. Psicólogo não dá vexame, surta. Psicólogo não tem idéias, tem insights. Psicólogo não resolve problemas, fecha gestalts. Psicólogo não pensa nisso, respira nisso. Psicólogo não muda de interesse, muda de figura e fundo. Psicólogo não come, internaliza. Psicólogo não pensa, abstrai. Psicólogo não é gente, é um estado de espírito.

  28. UMA VISÃO COMPORTAMENTAL DAS COISAS: Psicólogo não elogia, reforça; Psicólogo não fica de mal, põe em extinção; Psicólogo não troca as bolas, generaliza; Psicólogo não dá toque, discrimina; Psicólogo não puxa orelha, pune ; Psicólogo não dá exemplo, faz modelação ; Psicólogo não é sincero, é assertivo; Psicólogo não seduz, faz aproximações sucessivas; Psicólogo não surpreende, libera reforço interminente; Psicólogo não finge, faz ensaio comportamental; Psicólogo não sente, emite comportamentos encobertos; Psicólogo não perde medo, dessensibiliza ; Psicólogo não fica a perigo, sofre privação; Psicólogo não é bacana, é reforçador; Psicólogo não muda de vida, opera no ambiente; Psicólogo não pega no pé, libera reforço contínuo; Psicólogo não tem um medo do cacete, tem fobia.

  29. Retomando... rs • Ênfase na dinamicidade e historicidade; • Peso da Tradição; • Amplia a noção de social; • Representações coletivas (Durkheim) – duradouras, culturais  ENDEMIAS • Representações Sociais (Moscovici) – cultura moderna com curto período de vida, modismos  EPIDEMIAS

  30. Conceito de beleza: histórico

  31. Aceita conteúdos contraditórios e conflitantes; • Exemplo: Tecnologia - boa ou ruim? • Ver slides “pedindo pizza em 2015” de Luiz Fernando Veríssimo • Se ideologia for tida como algo estático  RS; • Se ideologia = uso das formas simbólicas para criar ou manter relações de dominação = sentido a serviço de relações desiguais; • RS podem ser ideológicas se reproduzem dominação;

  32. Charge: “o espeto obrigatório” em 1904 ironizava a vacinação coletiva • Idéias conflitantes sobre vacinação, políticas de saúde pública Cartuns da época ilustravam o clima de guerra.

  33. Investigação • Grupos focais – discussão para agrupar dados; • Verificação das RS por contato verbal é o mais utilizado • RS não é teoria pronta! • Trata do conhecimento conhecido e partilhado por pessoas; • Coloca senso comum em categoria científica.

  34. referências • JACQUES, M.G.C. et al. Psicologia Social Contemporânea: livro-texto. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. • SPINK, M.J. (org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2004.

More Related