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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE OFICINA DE TRABALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE OFICINA DE TRABALHO. ELABORAÇÃO DE PROVAS ESCRITAS QUESTÕES OBJETIVAS Marcia Memére Rio de Janeiro, janeiro de 2013.

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  1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEOFICINA DE TRABALHO ELABORAÇÃO DE PROVAS ESCRITAS QUESTÕES OBJETIVAS Marcia Memére Rio de Janeiro, janeiro de 2013

  2. Sixto Martínez fez o serviço militar num quartel de Sevilha. No meio do pátio desse quartel havia um banquinho. Junto ao banquinho, um soldado montava guarda. Ninguém sabia porque se montava guarda para o banquinho. A guarda era feita porque sim, noite e dia, todas as noites, todos os dias, e de geração em geração os oficiais transmitiam a ordem e os soldados obedeciam. Ninguém nunca questionou, ninguém nunca perguntou. Assim era feito, e sempre tinha sido feito. E assim continuou sendo feito até que alguém, não sei qual general ou coronel, quis conhecer a ordem original. Foi preciso revirar os arquivos a fundo. E depois de muito cavoucar, soube-se. Fazia trinta e um anos, dois meses e quatro dias, que um oficial tinha mandado montar guarda junto ao banquinho, que fora recém-pintado, para que ninguém sentasse na tinta fresca”. Eduardo Galeano

  3. PARA INÍCIO DE CONVERSA... • A avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica. • Os estudos mostram que a avaliação é a prática pedagógica que menos motiva os professores e mais os aborrece. Ao mesmo tempo, para os alunos, a avaliação é a atividade mais temida e menos gratificante.

  4. Elaborar o Planejamento de uma Avaliação é uma atividade intrínseca à ação pedagógica. Embora presente em todas as instituições escolares, não se realiza do mesmo modo e nem com as mesmas finalidades. • A finalidade de cada Planejamento da Avaliação está vinculada ao projeto de Educação no qual se inscreve, orientador de toda prática pedagógica.

  5. O modo e os instrumentos utilizados estão fundamentados em valores, concepções de educação, de sociedade e de sujeito. São essas concepções que regem o fazer pedagógico e que lhe dão sentido. • É preciso, então, pensar primeiro como os educadores pensam a Educação, a sociedade e os sujeitos antes de mudar metodologias, instrumentos e registros de trabalho . Reconstruir práticas pedagógicas sem discutir o significado desse processo é como preparar as malas sem saber o destino da viagem.

  6. Função do Planejamento da AvaliaçãoTornar a ação: • Clara • Precisa • Orgânica • Direcionada • Transformadora • Eficiente • Eficaz

  7. Concepção deavaliação   Concepção de sociedade, homem, conhecimento, processo de conhecimento, produção de conhecimento e educação ____________________________________ Avaliação educacional Procedimentos: adequados e consistentes   Projeto pedagógico AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

  8. MODELOS EDUCACIONAIS E AVALIAÇÃO • Modelos educacionais • (visão de mundo subjacente) •     • Projeto Político Pedagógico: Paradigmas de ensino – Currículo – Avaliação educacional: • ● Perspectiva tradicional ● Perspectiva crítica AVALIAR X MEDIR

  9. FATORES ASSOCIADOS AODESEMPENHO DOS ALUNOS Variáveis (fatores associados) que podem ter relação com o desempenho (aprendizagem) do aluno: ●Condições sócio-econômicas e culturais (aluno) ● Hábitos de leitura e estudo ● Tipos de aprendizagem ● Clima organizacional ● Perfil dos professores ● Proposta pedagógica ● Condições da escola ● Prática docente ● Gestão

  10. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – CONCEPÇÃO Processo, contínuo e sistemático, de descrição e julgamento de mérito e valor, e visa a: ● determinar se os objetivos foram alcançados, ●identificar problemas, propor alternativas de ação e correção de rumos, e ●subsidiar o processo de tomada de decisão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do processo pedagógico.

  11. ABRANGÊNCIA DA AVALIAÇÃO A avaliação não se restringe a aspectos metodológicos e técnicos. Tem relação com múltiplos fatores de ordem ética, epistemológica, social e política, e envolve: AVALIAÇÃO ESCOLAR Processo de aprendizagem dos alunos AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Desenvolvimento de propostas educacionais AVALIAÇÃO DE SISTEMA Qualidade do ensino: nacional, estadual, municipal e institucional

  12. AVALIAÇÃO: PLANEJAMENTO

  13. AVALIAÇÃO: PLANEJAMENTO

  14. AVALIAÇÃO: PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO DA PROVA – AVALIAÇÃO ESCOLAR

  15. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Técnicas e instrumentos  compatíveis com o nível de ensino e o processo de ensino-aprendizagem Abrangência (não restringir a provas)  Prova escrita Questões discursivas Questões objetivas  Observação  Entrevista  Portfólio  Trabalho escrito (pesquisa bibliográfica, relatório, projeto etc.)  Auto-avaliação

  16. CARACTERÍSTICAS DA PROVA ESCRITA • Qualidade técnica • Fidedignidade • Validade de conteúdo • Exercício significativo e agradável para o aluno • Texto orgânico • Exequibilidade no tempo disponível

  17. CARACTERÍSTICAS DA PROVA ESCRITA • Aspectos formais • Redação: regras de ortografia, gramática e sintaxe da norma padrão • Instruções claras e precisas • Disposição adequada das questões • Apresentação padronizada das questões • Apresentação correta e disposição adequa- da de textos, figuras, gráficos, tabelas, etc. • Legibilidade

  18. CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES Relevância – Diretamente relacionado ao objetivo. Especificidade e propriedade do conteúdo – Conhecimento tratado com precisão técnica e científica. Objetividade – elementos suficientes para responder Originalidade – inédita, não copiada de outras situações. Abordagem interdisciplinar – estabelece relações.

  19. CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES f) Contextualização – dados que conferem sentido ao enunciado de modo pertinente e necessário. Abordagem universal e do cotidiano – emprego de fatos, terminologias e situações de uso indiscutível na área profissional. Transigência quanto às relações étnico-culturais – ausência de afirmações, situações, exemplos e palavras que expressem discriminação/preconceito de gênero, etnia, religião, profissão.

  20. CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES Redação clara e concisa – precisão e vocabulário adequado ao conteúdo. Uso apropriado de tabelas, fómulas, figuras, gráficos, textos, etc. – dar sentido ao enunciado, com referências precisas. k) Nível de dificuldade adequado – grau de complexidade adequado aos objetivos da avaliação e ao desenvolvimento do aluno.

  21. QUESTÕES – CUIDADOS TÉCNICOS GERAIS • As questões das provas devem ser construídas conforme recomendações técnicas gerais – para elaboração de questões – e específicas de cada formato: múltipla escolha ou de resposta construída. • 1. Concepção da questão • Avaliar construção e produção de conhecimento. • Avaliar objetivos e conteúdos trabalhados nas situações de ensino. • Adequar ao nível de ensino, disciplina e período.

  22. QUESTÕES – CUIDADOS TÉCNICOS GERAIS • 2. Construção da questão • Enfocar uma situação-problema ou uma situação a ser analisada. • Foco específico claro: relação entre o problema e a habilidade/objetivo e o conteúdo a serem avaliados. • Ser independente de outra questão. • Utilizar fontes primárias ou bibliografia de referência. • Verificar se uma questão não contém elementos que respondem outra(s). • Explorar textos, figuras, mapa, tabela etc, de modo conveniente, válido, adequado.

  23. QUESTÕES – CUIDADOS TÉCNICOS GERAIS • 3. Redação da questão • Usar linguagem clara e direta. • Usar linguagem apropriada ao nível de ensino. • Adotar termos impessoais. • Pontuar de acordo com as normas. • 4. Enunciado • Deve ser claro e objetivo e estabelecer relação com as opções de resposta. • Deve conter apenas dados ou informações funcionais. • Deve conter todas as informações técnicas necessá- rias: atualizadas, corretas, precisas e indispensáveis.

  24. QUESTÕES – CUIDADOS TÉCNICOS GERAIS • EVITAR • Questões optativas • Diferentes tipos de questões (múltipla escolha e resposta construída) numa mesma prova • Enunciados que solicitem respostas pessoais • Termos ou locuções como em geral, usualmente, às vezes, comunmente, todo, completamente, totalmente, geralmente, sempre, nenhum, apenas, absolutamente, somente, nunca etc.

  25. CUIDADOS TÉCNICOS: CONSTRUÇÃO DA QUESTÃO e) Dupla negação. f) Frases idênticas às apresentadas em livros. g) Redução da questão a teste da capacidade de memorização do aluno.

  26. ETAPAS DA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES • Uso de textos para questões • Seleção: objetivos da avaliação e diversidade • Identificação dos objetivos e conteúdos que podem avaliar • Identificação da operação mental que pressupõe o objetivo – Taxonomia de objetivos educacionais • Abrangência do objetivo  mais de uma questão  diferentes níveis de conhecimentos • Análise do conteúdo  objetivo • Definição do tipo de questão: resposta construída ou múltipla escolha (definição do formato)

  27. ETAPAS DA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES Definição da situação-problema ou problema a ser trabalhado na questão Construção da questão • Múltipla escolha: enunciado e alternativas •Resposta construída: enunciado e chave de correção Verificação: questão  objetivo/conteúdo Revisão: •Redação e apresentação da questão • Gabarito (ME) e chave de correção (RC) •Questão: algum tempo após a elaboração

  28. QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

  29. QUESTÕES OBJETIVAS e MÚLTIPLA ESCOLHA

  30. AFIRMAÇÃO INCOMPLETA – ENADE/2209 (Tec. Gestão R.H.) 12No Brasil, o estudo das funções e tarefas de funcionários para desenho e descrição de cargos vem passando por modificações importantes desde a década de 1990. Entre estas, destacam-se a ampliação do espaço ocupacional e a ênfase na entrega esperada. A explicação para essas mudanças considera que    (A) a flexibilidade e o foco em desenvolvimento contínuo são de responsabilidade das pessoas. (B) o desenvolvimento horizontal se torna mais importante do que o crescimento vertical por cargos. (C) as formas de organização do trabalho devem prever condições para o trabalho em equipe. (D) os cargos devem incluir conhecimentos, habilidades e atitudes que conduzam ao aprendizado contínuo.    (E) os cargos precisam permitir ajustes para flexibilizar as funções de acordo com os resultados esperados.

  31. INT / AFIRMAÇÃO INCOMPLETA – ENEM/2012 11 SOBRADINHO O homem chega, já desfaz a natureza Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar. SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado). O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção foi (A) a migração forçada da população ribeirinha. (B) o rebaixamento do nível do lençol freático local. (C) a preservação da memória histórica da região. (D) a ampliação das áreas de clima árido. (E) a redução das áreas de agricultura irrigada.

  32. RESPOSTA MÚLTIPLA – ENADE/2009 (Adm.) • 11Cada uma das teorias administrativas surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. • Sobre as Teorias de Administração, considere as afirmativas a seguir. • I - A Teoria da Burocracia de Weber procurou utilizar métodos quantitativos na busca de soluções para problemas complexos. • II- A Visão Sistêmica da Administração considerou a organização como um sistema fechado, sem necessidade de interação com o ambiente, o qual é estável e previsível. • III- A Escola das Relações Humanas apresentou a existência da organização informal e das necessidades sociais das pessoas na organização. • IV- A Administração Científica de Taylor buscou aumentar a eficiência operacional das empresas por meio da ausência de desperdícios e da divisão do trabalho. • Está correto APENAS o que se afirma em • II e IV. (D) I, III e IV. • III e IV. (E) II, III e IV. • I, II e IV.

  33. INTERPRETAÇÃO / AI– PEDAGOGIA/2011 No processo de leitura dos alunos do Ensino Fundamental, é importante que eles apreendam diversos recursos presentes no texto. O professor deve estar atento ao fato de que os alunos têm muito contato com outras linguagens, além da linguagem verbal. Ao combinar o texto verbal e o não verbal, os alunos devem perceber a função que a linguagem visual representa em alguns gêneros textuais, como as tirinhas, as histórias em quadrinhos e as propagandas. A esse respeito, considere a história em quadrinhos da Mafalda.

  34. INTERPRETAÇÃO / AI– PEDAGOGIA/2011

  35. INTERPRETAÇÃO/AI– PEDAGOGIA/2011 Nessa tirinha, para reforçar a atitude crítica da personagem Mafalda, o leitor deve perceber a (A) expressão facial de Mafalda e as letras maiúsculas no terceiro quadrinho. (B) informação contida no segundo quadrinho e a fisionomia feliz de Mafalda. (C) justificativa de Manolito e o uso do ponto de exclamação no quarto quadrinho. (D) oferta de caramelo e a tentativa de Manolito de justificar seu comportamento. (E) reação de Mafalda ao receber o presente e a resposta dada por Manolito no final.

  36. ASSERÇÃO-RAZÃO– FILOSOFIA/2011 17 Segundo Aristóteles, o conhecimento das causas é superior ao conhecimento dos fatos. PORQUE A ciência para Aristóteles caracteriza-se por ser um saber contemplativo, enquanto a arte é um saber produtivo. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas

  37. RESPOSTA ÚNICA– FILOSOFIA/2011 20 Qual é, segundo Immanuel Kant, o caráter positivo de uma crítica da razão pura? (A) Trazer à luz os limites do uso puro teórico da razão, evitando que se reduza a nada seu uso puro prático. (B) Promover a possibilidade de um conhecimento de caráter científico da moralidade. (C) Estabelecer um método puramente racionalista para as ciências e um método puramente empirista para a moral. (D) Acusar a impossibilidade de uma moral metafisicamente fundada, como pretendiam os filósofos racionalistas que o antecederam. (E) Denunciar a falsa pretensão de universalidade das ciências naturais.

  38. QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA: FORMATO • Composição: enunciado e alternativas de respostas (1 correta  3 distratores) • Estruturação – 2 tipos: • a) O aluno resolve a situação-problema e • identifica a alternativa que contém a • resposta certa. • b) O aluno analisa cada alternativa de acordo • com o enunciado e identifica a correta.

  39. CUIDADOS TÉCNICOS: ENUNCIADO • Deve permitir a antecipação da natureza das alternativas. • • A leitura do enunciado deve possibilitarcompreensão imediata do objetivo da • questão, independente da leitura de todas • as alternativas. • •Não pode conter dupla negação. • 2.Deve ser formulado de maneira positiva. • Evitar empregar termos como EXCETO, NÃO, • INCORRETO e ERRADO.

  40. CUIDADOS TÉCNICOS: ENUNCIADO • Deve incluir termos que seriam repetidos nas alternativas. • Não confundir enunciado com instrução, usando expressões como: • Assinale a alternativa correta, • Qual das alternativas..., • A alternativa que indica... e • outras equivalentes.

  41. CUIDADOS TÉCNICOS: ALTERNATIVAS • Devem apresentar a mesma estrutura. • Devem abordar conteúdos com homogeneidade. • • Mesma categoria, espécie, abrangência etc. • Devem trabalhar conteúdos relevantes. • Devem ter precisão quanto ao conteúdo. • •Não devem provocar controvérsias ou dúvida • por desconsiderar variáveis que o problema • envolve. • •Não pode suscitar dúvida quanto à correção • do gabarito (incluir todas as informações • necessárias.

  42. CUIDADOS TÉCNICOS: ALTERNATIVAS • Devem ser independentes. • Devem ter extensão adequada e equivalente. • • Alternativas longas podem desviar a • atenção do aluno do seu conteúdo real. • Devem manter o paralelismo gramatical. • Devem ser ordenadas segundo um critério. • Devem impedir o acerto por exclusão. • • Distratores plausíveis e bem construídos.

  43. CUIDADOS TÉCNICOS: ALTERNATIVAS • Não devem ser do tipo todas as anteriores, nenhuma das anteriores, todas as respostas acima, nenhuma das respostas acima ouapenas as alternativas (b) e a (d) são corretas, são corretas a (c) e a (e). • Não podem ser mutuamente excludentes. • •Não apresentar o mesmo significado ou signi- • ficados opostos, nem conter umas as outras.

  44. CUIDADOS TÉCNICOS: ALTERNATIVAS Evitar a) Alternativas com resposta parcial • podem penalizar alunos que sabem resolver o problema •nem sempre significam respostas absolutamente erradas b) Alternativas maliciosas ou enganosas • não avaliam a habilidade e o conhecimento pretendidos • podem induzir o aluno ao erro • propiciam várias possibilidades de resposta

  45. DISTRATORES Os distratores são alternativas com aparência de resposta correta, mas inquestionavelmente incorretas em relação ao enunciado, embora seu conteúdo deva ser correto, se considerado independentemente do problema formulado no enunciado. Devem atrair os alunos que não possuem a habilidade requerida na questão ou aqueles que tentam adivinhar (ou “chutar”) a resposta. A questão deve ser corretamente respondida apenas pelos alunos que dominam a habilidade/objetivo que pretende medir.

  46. CUIDADOS TÉCNICOS: DISTRATORES • Os distratores devem ser respostas plausíveis. • Em relação à alternativa correta, têm semelhança quanto à ordem de grandeza ou forma de apresentação, guardam similaridade em relação à situação/ tempo/ local/ elementos. • Favorecem a plausibilidade dos distratores: • Emprego de erros comuns entre os alunos. • Construção tão bem cuidada quanto a do gabarito. • Uso de possíveis soluções errôneas do problema.

  47. CUIDADOS TÉCNICOS: DISTRATORES • Falhas que comprometem a plausibilidade dos distratores: • Erros grosseiros ou absurdos flagrantes. • Inclusão da palavra não na frase, uso do prefixo in, ou outros artifícios similares para tornar as respostas incorretas. • Abordagem de detalhes irrelevantes, conteúdos absurdos ou conhecimentos pontuais. • Evitar a construção de distratores que: • sejam respostas parciais (ex.: etapa da resolução ou parte da resposta completa). • funcionam como “ciladas”, usando termos ambíguos ou capciosos, “pegadinhas” ou armadilhas verbais.

  48. CUIDADOS ESPECÍFICOS: R. MÚLTIPLA • A chave deve ser feita de tal forma que as combina-ções não forneçam pistas da resposta correta; • O enunciado deve conter somente uma ideia central significativa; • O enunciado NÃO pode ser “negativo”; • As afirmações devem ter estrutura simples e curtas; • As afirmações verdadeiras devem ser identificadas pelos alunos que dominam o que é proposto; • As afirmações falsas devem causar dúvida quanto à sua veracidade para os que não dominam o que é proposto; • Os itens NÃO podem conter elementos que favore-çam o acerto por exclusão.

  49. CUIDADOS ESPECÍFICOS: ASSERÇÃO-RAZÃO • As duas proposições devem referir-se ao mesmo conteúdo específico; • As duas proposições devem ser constituídas por frases com sentido completo; • As duas proposições devem ser redigidas de modo que o aluno possa analisá-las independentemente. • Cada uma das duas proposições deve ser absolutamente verdadeira ou sem dúvida falsa; • A relação de causa e consequência pode existir ou não entre as duas proposições; • As alternativas devem ser plausíveis para as questões em que não existe relação de causa e consequência entre as proposições.

  50. CONSIDERAÇÕES FINAIS Uma prova de qualidade, com questões tecnicamente bem elaboradas, é condição necessária, mas não suficiente, para os propósitos da avaliação.       As provas devem avaliar a produção de conhecimento e não a memorização.

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